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História Professionnel - Jikook, Kookmin - Trente-deuxième


Escrita por: Lover_Jeikei_ e soopjm

Notas do Autor


Oi, pessoinhas! Como vocês estão?

➡️➡️➡️ LEIAM AS NOTAS FINAIS⬅️⬅️⬅️

Ignorem os erros, ótima leitura. 💜

Capítulo 32 - Trente-deuxième


Se em algum momento uma má pessoa tentar mudar, ou você acredita, ou você teme.


— Do que você está falando? — Namjoon enrugou a testa. Joong achava que era quem para querer algo? — Você não está em posição de querer nada, Park.


— Mas eles precisam, Namjoon, não é questão de escolha. Não sou eu quem quero isso, no fundo eu acho essa ideia tão estúpida quanto todos vocês. — Namjoon ficou mais confuso ainda com a afirmação de Joong. 


O mais novo, de vinte e sete anos, arrastou a poltrona até essa estar próxima a cama de Joong. Se sentou ali com as pernas cruzadas, estava interessado naquele assunto. Era algo, de fato, curioso.


— Me explique. — ditou simplista. 


— Explicar o que? — droga, esse velho estupido só podia estar brincando. Agora tudo que Kim o pedisse, precisaria de uma explicação? Iria querer um desenho também?


— Se você quer tanto assim que meu amigo e seu filho namorem, me dê o motivo disso. — cruzou os braços. Estava lutando para acreditar nas palavras de Joong, e se este não lhe desse bastante informações, tudo dificultaria ainda mais. — Eu consigo notar que você não quer isso, até porque há algumas semanas atrás odiava o fato de saber que Jungkook e Jimin estavam transando. 


— Eles o quê? — Joong olhou rapidamente para Namjoon, sem de fato mover o corpo. Até porque não conseguia, estava imobilizado. — Não, eu não estava bravo por.. isso. Eu nem..


— Ah você sabia, sabia muito bem! — Namjoon o interrompeu. — Você sabia que ambos estavam tendo algo, e com isso tentou os separar. Planejou um assalto, que na verdade não seria um assalto já que Jungkook não seria roubado. Mas contratou pessoas para o assustarem, contanto, alguém foi mais rápido e foi atrás de seu filho. Pessoas foram atrás do seu ponto fraco, e é por aí que tudo começa, Joong, você queria ferrar com a vida de alguém, e tudo voltou para você. — Namjoon sorriu com cinismo. Lembrava da cara de Jimin, o menor estava assustado no dia, mas o analisou bem. Só não diria isso a Joong, o velhote com certeza o mataria. — Lamento te informar, mas Jeon Jungkook transa com seu filho. E, bem, seu garotinho de vinte anos de idade tem uma vida cujo ele pode aproveitar com quem quiser, sendo ou não romanticamente. — Namjoon gostava daquilo. Gostava da impotência de Joong, da forma ríspida que falava com o homem que estava no hospital. Gostava porque jurava ver Park ainda mais bravo.


— É, eu sabia. — deu de ombros, admitindo. — De que isso adianta? Ambos tendo algo agora será de bom agrado para nós.


— Hum, é interessante. — Namjoon murmurou, juntando peças em sua mente e formando um perfeito quebra cabeça. A vantagem é que gostava e era bom em jogos. — Então você não queria que ambos tivessem uma relação, e assim, do nada, quer que ambos namorem. Admito, estou surpreso. Ou você amadureceu com quarenta e nove anos de idade, ou você está desesperado. — Kim sorriu pequeno, negando com a cabeça pelo silêncio do mais velho. — Vou chutar na segunda opção. Mas porque você estaria desesperado? Será que alguém está ameaçando Jimin, e você o quer seguro com Jungkook? 


— Você é bom em juntar pistas, Namjoon.


— E você é bom ficando calado, Park, mas agora, neste momento, eu preciso que você fale e não fique soltando migalhas achando que vou catar cada uma até te entender. — se exaltou por poucos segundos, fazendo Joong soltar uma gargalhada falhada. — Eu não sei porque ainda insisto.


— É bom que perca a paciência. — pronto, o velhote pirou. Namjoon tinha pensamentos bem cruéis, contudo ficou quieto. — Alguém está me ameaçando, na verdade.


— E o que lhe ameaçar tem haver com Jungkook? — foi direto. Afinal Jimin não o importava, o seu real motivo para estar ali era seu amigo. — Seus inimigos querem ir atrás do meu amigo, agora?


— Não, não é isso. — Park negou, iria dizer a verdade. — Alguém começou a me ameaçar há algum tempo, contanto não eram acusações sérias, ou então ameaças que foram acatadas.


— Não foram acatadas até eles te espancarem na sua própria empresa, não é? — Joong virou o rosto, parte do corpo única que conseguia mover. Observou atentamente Namjoon, estava desconfiado.


— E você sabe disso como, Kim?


— Eu estava lá. — pouco se importou, tendo uma feição de tanto faz no rosto. — Não me olhe assim, Joong, você merecia apanhar, e também, eu não iria te ajudar. Minha dignidade dependia disso.


— E sua dignidade é mais importante do que violência contra alguém?


— Quando a violência é com você, sim, minha dignidade vale bastante. — Joong suspirou, pensando em como continuar.


— Ok. — piscou algumas vezes, desviando a atenção de Namjoon para uma parede qualquer. — As acusações não eram certeiras, como eu já disse. Eram banais, eu tinha quase total e plena certeza que não eram de fato realísticas, afinal ameaçar é diferente de fazer. Mas piorou, as ameaças pioraram, tudo mudou.


— Porque envolveram Jimin no meio, certo? — Joong outra vez o olhou com aquela cara, com aqueles olhos que pareciam o julgar enquanto estava desconfiado. — Eu sou bom em suposições, 'tá legal?! — bufou.


— Você está certo, envolveram meu filho nisso. Novamente eu tive o pensamento de que seriam apenas coisas bobas, mas, após a empresa, após utilizarem agressão, eu comecei a me preocupar. Jungkook viu minha boca sangrando em uma das vezes, na última para ser exato, mas você sabe que não foi o único lugar e o único dia. — respirou fundo, era um assunto delicado. — Eu tentei dar meu jeito de resolver aquilo, pensei ter resolvido, na verdade.


— Você os ameaçou e eles ficaram quietos. — Namjoon sequer perguntou, apenas afirmou. Joong assentiu, concordando. — Quando alguém te ameaça, Joong, você pode pedir algo que se relaciona a ajuda. Você já ouviu falar, seu velho estúpido? — Joong sorriu mínimo. Namjoon bravo era uma graça, deveria admitir.


— Eu sei disso, mas não podia envolver ninguém nisso. Já haviam pessoas demais envolvidas.


— Seu filho sequer havia sido envolvido no meio, Joong, eles apenas te ameaçaram com isso porque sabiam que você iria revidar. Sabiam que você perderia o controle, ou então a estabilidade. — era fácil desvendar pessoas assim, era bem simples, na verdade. — Por que eles te ameaçam?


— Jackson Wang. — Joong falou aleatoriamente, como se algo acendesse na mente de Namjoon e lhe desse todas as informações.


— Aquele empresário bonitão? Sei quem é. — Kim disse, lembrando do rosto do rapaz pouco mais novo que si. — Era ele o chefinho que te ameaçava? Que garoto burro, puta merda, ele vai literalmente foder com toda a reputação dele.


— Você não deve se envolver nisso.


— E quem é você para querer mandar em mim? — parecia uma criança, sabia disso. Mas ninguém mandava nele, literalmente ninguém. A não ser Seok-Jin, ah, aquele homem o tinha de quatro para si. — Não sou seu filho, Joong, não sou aquele garoto burro que ainda tenta fazer um velho idiota bem, sendo que este só pensa em si mesmo. — falou rispidamente. — E também não sou Jungkook. Outro garoto idiota que só sabe pensar nos outros, deve ter pego ainda mais burrice agora que está com Jimin. Afinal está querendo te ajudar, justamente você.


— Talvez ele tenha apenas sido inteligente e aceitado a proposta do namoro, Namjoon.


— Você fala como se um namoro fosse algo banal, Joong, isso é estúpido. Se ambos namorarem, eles vão namorar porque gostam ou amam um ao outro. Vão namorar porque a companhia alheia é a melhor que tem, e vão namorar porque essa possibilidade, é a melhor para ambos. Ninguém vai ficar junto por dinheiro algum, porque dinheiro algum compra atração e amor. — Kim o deu um sermão. — E eu sei que você sabe disso. Ninguém lhe pagou para você se casar e ter um filho, então você entende, e sabe muito bem que isso é errado.


— Eu tenho motivos para isso.


— Não importa se tem motivos, Joong, porra, custava chamá-los para conversar e explicar os motivos? Tais esses que você ainda não me disse, inclusive?


— Jimin tem uma imagem errada sobre mim. Ele acha que tudo para mim envolve dinheiro, Namjoon, então pense um pouco, você acha que ele ficaria com Jungkook sabendo que o pai, supostamente queria isso apenas por dinheiro? Porque eu tenho certeza que tudo que eu falasse seria completamente inútil, nenhum dos dois entenderiam e para eles, seria mais complicado ainda ficarem juntos. Afinal quem iria querer namorar com alguém, sabendo que seu pai ou chefe lucraria com isso? — explicou seu ponto de vista, deixando Namjoon curioso em alguns fatos. Fazia sentido, isso era o pior.


— Mas você de fato só liga para lucros, Jimin não está errado. Então porque seria um "ponto de vista errado"?


— Porque não é assim, Kim, as coisas não são assim. Eu não quero dinheiro apenas por querer, ou então para guardar no banco e me gabar por tantos zeros que contém no final após um seis. — específico, Namjoon pensou. 


— Explique, te darei um voto de confiança.


— Na época em que Nina morreu, minha esposa, eu não estava em uma condição financeira tão boa. Os tratamentos eram caros, os remédios então? Piores ainda! Os médicos eram bons mas não suficientes, porque querendo ou não, era um caso grave. — pigarreou, hesitando em continuar. — Eu tinha sim uma boa estadia financeira, contanto, não suficiente. Para ela se curar mais rápido e ter os devidos cuidados necessários, ela deveria ir para o Japão, sua cidade natal, e fazer o tratamento lá. Contanto não foi possível por conta de que a empresa não estava em seu melhor momento. Eu gostaria de ter tido um bom dinheiro para poder ter salvado-a, e mesmo tendo economias, ela me proibiu em mexê-las pois era para Jimin.. naquele ano ele completava dezoito anos e combinamos que aquela quantia era para ele, apenas para ele. Eu concordei e ela se foi. — seu peito doeu.


— Eu sinto muito. — falou baixo, não querendo buscar informações no assunto. Podia ver no olhar de Joong que aquele assunto o afetava.


— Não sinta, eu não mereço isso. — piscou lentamente. — Após ela falecer, eu busquei por novas oportunidades. A empresa subiu outra vez, comecei a ganhar dinheiro suficiente para guardar e ter de sobra, contanto nunca parece suficiente. Tem um vazio dentro de mim, Namjoon, e eu não consigo preenchê-lo. Não consigo porque não tinha condições financeiras de salvá-la.


— A culpa não é sua. — Namjoon disse um pouco relutante. — E você não deveria focar tanto em dinheiro, independente de seus pensamentos.


— Eu preciso ter boas condições para qualquer situação, Kim, qualquer coisa que ocorrer, eu preciso conseguir pagar por isso. Eu já perdi minha esposa, não posso perder meu filho também.


— Nem tudo se envolve a dinheiro, Park. — Kim não iria dar sermão, não podia fazer isso. — Você vai perder o Jimin se continuar assim, e não tem dinheiro que compre o amor de um filho.


— Eu lamento..


— Não se lamente, não vai mudar em nada. — chacoalhou os ombros, mexendo nas próprias mãos. — Apenas pare de ter os pensamentos apenas focados em bens lucrativos. Você pode sim se preocupar em sempre ter o suficiente, mas não exagere, ganhe dinheiro vivendo, não se mate tentando ganhá-lo. Nem tudo gira em volta de dinheiro.


— Eu vou lembrar disso, Kim. — Joong sorriu pequeno.


— Voltando ao detalhe de Jimin e Jungkook. — limpou a garganta, tossindo falsamente. Queria sair do assunto motivacional. — Por que ambos precisam ficar juntos? Supostamente eu já sei, sou bom em ligar pontos. — Joong ficou pensativo. — Por que Jackson quer ficar com Jimin? 


— Você me assusta com essas coisas. — Joong admitiu, fazendo Namjoon soltar um curto riso. — Jackson gosta de jogos baixos, Namjoon. Ele quis me atingir e utilizou Jimin para isso. Falou que, caso a empresa rasgasse o contrato, Jimin seria dele.


— E então você achou que se caso você empurrasse Jimin para Jungkook, Jackson desistiria dessa ideia pois Jimin estaria supostamente namorando? — Namjoon franziu o cenho, observando Joong concordar com a cabeça. — Você está um pouco errado, Joong. Bem pouco.


— Estou confuso com tudo isso.


— Eu entendo. — nunca pensou que diria isso, mas disse, e se repreendeu no instante seguinte. — Vou dizer o que eu acho com as experiências que tenho. Jackson vai sim atrás de Jimin, mas ele primeiro vai lhe atingir mais, ele vai continuar na tentativas de homicídio pois, se você não percebeu, foram pessoas a comando dele que fizeram isso. Tenho quase certeza que sim.


— Por que acha isso?


— Porque primeiro, o homem cujo dirigia usava capuz, máscara e ainda por cima, estava com os vidros fechados. Quem em sã consciência sai todo escondido apenas para dar uma volta, ainda por cima em um caminhão? — Joong concordou, aquilo de fato fazia sentido. — Segundo, o caminhão estava sem placa. Andar sem placa em uma faixa é completamente perigoso, afinal se alguém te pegar, além de uma multa, você pode se foder se o veículo foi roubado. O que possivelmente era, afinal sem placa, sem rostos e ainda por cima provocando um acidente? Isso não é coincidência. Foi armado, muito bem planejado, na verdade. — Joong estava surpreso. Namjoon era bom naquilo.


— Você é esperto.


— Eu sei disso. — convencido, Joong pensou. — Voltando. Se Jackson tentou te matar uma vez, ele vai tentar de novo, mas não se preocupe, ele não vai de fato te matar. Ele só faz isso por conta da.. empresa? — estava confuso. Joong ainda não havia explicado o por quê. Precisava de mais informações para alimentar sua imaginação.


— Jackson fez sua primeira ameaça após eu fechar o contrato com a empresa deles. — Joong começou. — Continuou ameaçando após eu dizer a todos que foi ele quem rasgou o contrato, porque no meu ponto de vista, se eu falasse aquilo as coisas melhorariam. Mas não, ele apenas achou um absurdo envolvê-lo nisso. Jackson é alguém intenso e certo, tudo para ele é resolvido da maneira certa, e se eu não sou mais útil para ele, basicamente ele me descarta.


— Tudo bem..?


— Eu não aceitei ser descartado. Sim, rasguei o contrato, mas ainda tinham benefícios por trás disso. Se eu rasgasse o contrato, ele me disse que me pagaria uma quantia de dinheiro. — Namjoon suspirou, afinal essa obsessão por dinheiro deveria ser intensa mesmo. — Quando não pagou, eu resolvi mandar pessoas atrás dele. Não para o bater ou ameaçar, na verdade eu queria saber o porquê dele não retornar nas ligações ou coisas assim, sendo que nosso acordo era ele me pagar em dinheiro a quebra de contratos. — olhou para Namjoon. — E então ele começou a se fazer de louco e revidar, começando por ameaças cujo eu disse que levaria para a polícia. Eu disse que tinha provas de que ele era um criminoso, e isso, acredito que tenha sido o ápice. — finalizou.


— Por que eu sinto que você não está me contando a verdade? — Joong enrugou a testa. — Porque você não está me contando a verdade. — assentiu algumas vezes. — Me conte tudo, Joong, cada detalhe, só assim eu poderei te ajudar.


— Eu contratei Jackson para ir atrás de Jungkook. — soltou em disparada, o que fez Namjoon negar com a cabeça. Não estava surpreso, na verdade. — Tudo começou nesse ponto. Eu o contratei após descobrir de seu histórico violento, e logo de início Jackson aceitou a proposta, sabendo que eu o pagaria bem. 


— Você é tão burro.. — falou baixo.


— Quando eu disse não querer mais nada, acho que menos de uma semana depois, Jackson me ligou pedindo o dinheiro. Nós discutimos porque ele não havia feito o trabalho, então por qual motivo eu o daria dinheiro de algo que ele não fez? — Namjoon respirou fundo, porra, Joong era tão hipócrita. — Ele ameaçou levar as provas de que eu iria tentar agredir Jungkook para a polícia, e no desespero eu disse que iria rasgar o contrato caso ele fizesse isso. Nossa rixa começou nesse ponto, no ponto onde ele tinha provas de que eu iria praticar um crime, e eu tinha a empresa dele nas mãos. A empresa Wang estava perdendo totalmente sua visibilidade, e caso minha empresa tirasse a parceria, tudo pioraria para seu lado. 


— Entendi o ponto inicial. Então ele começou a juntar provas de coisas sobre você, e você sobre ele apenas para ambos ameaçarem um ao outro. No fim de tudo quem fosse menos podre iria sair como vítima, e o outro se foderia. — Namjoon juntou os pontos. — E ele ficou sem provas. Ficou sem coisas enquanto você o tinha na palma das mãos, não é? Por isso ele começou a te agredir, ele queria provas, queria que você revidasse para ele te entregar.


— Você é estranhamente bom em adivinhações. — Namjoon sorriu sem mostrar os dentes, estava agradecendo de forma quieta. — Enquanto ele tentava me persuadir a ter provas de que eu agredi alguém em minha própria empresa, eu conseguia o deixar ainda mais puto não revidando. Então, alguns momentos antes do acidente, ele envolveu Jimin.


— O que ele disse sobre seu filho?


— Que se a minha empresa não fosse dele, ele teria Jimin para ele. — Namjoon abriu a boca, estava surpreso. Jackson era bom em manipulação. — Ele aumentou o caso, Kim, ele não queria só a parceria, ele queria a empresa. Eu neguei, porque se eu desse a empresa de mão beijada para ele, obviamente ele começaria a ter fama e me entregaria de qualquer forma. Então eu tive que pensar mais alto.


— E no que você pensou mais alto, outra vez eles te agrediram. Foi nesse dia que Jungkook e Jimin viram os hematomas, não é? — Joong confirmou. — Eles seriam mais espertos se continuassem batendo apenas em locais cobertos pelas roupas.


— Foi nesse dia o acidente também. — Namjoon sabia disso. — Após a ameaça sobre Jimin, veio a agressão e então eu fui para casa. Eu contaria a Jimin sobre minha doença, contanto acabamos brigando e ele saiu, não sei ao certo para onde.


— Jungkook. Ele foi até Jungkook. — Namjoon o cortou apenas para esfregar em sua cara que seu filho era livre e tinha ido até o mais velho.


— Tudo bem. — fechou os olhos, logo os abrindo outra vez. — Quando o acidente ocorreu, eu lembro apenas de partes. Eu sei que estava indo atrás de Jimin, porque recebi uma mensagem de Jackson. Ele disse que se eu não encontrasse logo o Jimin, ele o pegaria.


— Por isso você atravessou a faixa naquele desespero? — Joong assentiu, concordando outra vez. — Eu não sei se acho isso certo, mas devo te dizer que eu estava te seguindo naquele dia. Vi a agressão por estar seguindo você, e vi o acidente pelo mesmo motivo. Achei que você iria me atacar, então tive que me prevenir.


— Eu entendo, está tudo bem. Se não fosse por isso, eu estaria morto. — soltou um riso sem graça. — Eu só lembro de correr para ir buscar meu carro que estava lavando do outro lado da faixa. E quando eu corri para atravessar, tudo ficou escuro. Consegui ver você, consegui vê-lo chamando a ambulância e parando seu carro de forma atravessada na rua para ninguém passar por cima de mim. Consegui vê-lo parando o trânsito enquanto algumas pessoas te xingavam até ver o que acontecia.


— Eu senti que deveria te proteger. — admitiu. — E eu estava certo, me arrependeria se não tivesse feito isso.


— Obrigado. — Joong agradeceu mais uma vez.


— Não agradeça. — não se importava. — Enfim, agora sim eu tenho motivos e informações suficientes. Isso é bom, posso começar com..


— Tem mais. — Namjoon focou sua atenção no outro, abrindo ainda mais os olhos. Aquilo parecia uma novela mexicana sem fim.


— Eu não tenho certeza, mas no dia em que acordei, um pouco antes de Jungkook vir aqui e eu pedi-lo para namorar com Jimin, Jackson veio aqui. 


— Nenhum médico viu?


— Talvez, eu não arrisquei em perguntar. — foi sincero. — Ele falou que encontrou Jimin na rua, e que ele era uma gracinha com os cabelos loiros daquela forma. Ele disse que Jimin passou o número para ele, e que ambos tiveram uma conversa bem agradável. — Namjoon revirou os olhos, aquilo era obviamente uma mentira de Wang. — Jackson sabia o número de Jimin, isso me intrigou. Ele foi embora e eu pedi para que chamassem Jeon..


— Foi por isso que você pediu para ambos namorarem por dinheiro? Porque Jackson supostamente mentiu sobre ter se encontrado com Jimin?


— Eu não sei se é mentira, Namjoon.


— Mas eu sei. — estava convicto. — Jimin não está saindo com mais ninguém além de Jungkook. E naquele dia, inclusive, ambos estavam juntos com um amigo meu e de Jeon. Yoongi, o nome, ele inclusive já ficou com seu filho também, está notando o quão soltinho Jimin é?


— Namjoon.. — o repreendeu, aquele não era um momento para esfregar na sua cara essas coisas.


— Desculpa, é inevitável. — deu de ombros, continuando. — Mas só para você saber, os três ficaram juntos o tempo inteiro, Jackson sequer teve tempo de conseguir ter o número de Jimin. — Namjoon deu a certeza. — E é fácil pegar o número do baixinho, seu celular está em casa, não é? 


— Provavelmente sim.


— Jackson possivelmente mentiu para seus empregados e entrou lá, pegando o número de Jimin em seu próprio celular. — era uma boa alternativa. — Posso descobrir isso para você, se isso te conforta.


— Se for possível você fazer isso, eu agradeço. E se te ajuda de alguma forma, tem câmeras na minha casa.


— Wang possivelmente apagou as filmagens, mas não se preocupe, eu consigo resgatá-las. — informou, fazendo Joong sorrir por poucos segundos.


— Obrigado por isso. Por enquanto eu apenas irei te agradecer, afinal como já percebemos, estou na cama de um hospital sem conseguir me mover. — soltou um riso, acompanhando Namjoon em tal ato.


— Não envolva dinheiro nisso, eu faço essas coisas pelo bem das pessoas, não por dinheiro.


— E como consegue vencer na vida sem receber por seus trabalhos? — questionou confuso.


— Eu roubo bancos. — brincou, observando atentamente quando Joong arregalou os olhos. — Estou brincando, idiota. — e riu, riu baixinho e fraco, mas riu.


— Você trabalha em quê?


— Sou advogado. — Joong arqueou uma sobrancelha, achando estranho. Um advogado que infringia a lei?


— É sério?


— Óbvio que não, pare de acreditar nas coisas que digo. — riu outra vez. Joong revirou os olhos, achando aquilo uma idiotice. Não gostava de ser enganado. — Falando sério agora, eu trabalho com um amigo. Ele é dançarino, e eu o ajudo nisso. Sou seu ajudante, secretário pessoal, câmera man para suas apresentações onlines, diretor e estou construindo uma empresa para contratá-lo. Por enquanto sou seu ajudante, logo mais serei seu chefe e irei o tornar um ídolo.


— Você só tem amigos famosos?


— É, todos se deram bem na vida. — ditou simplista. — Você já deve ter ouvido falar. Ele se chama Lee Taemin.


— Está brincando? — Joong franziu o cenho. — Taemin? Um moreno alto, olhos castanhos, vinte e três anos e..


— É, esse mesmo. — Namjoon desconfiou. — Como você o conhece?


[...]


— Eu te chamei para caminhar para de fato caminharmos, largue o celular. — Jimin praguejou ao lado de Jungkook. Ambos haviam acabado de sair de casa, estavam lado a lado caminhando pelas calçadas.


Jungkook riu pela cara emburrada do menor, achando aquilo uma graça. Já Jimin, apenas queria enforcá-lo.


— Tudo bem, babe, não mexerei no celular, então. — o guardou no bolso, puxando a mão do pequeno e a segurando enquanto caminhavam. Jimin sorriu internamente, tentando não demonstrar que havia ficado com o coração derretido com o ato. — Mas você não estava tão emburrado ontem enquanto eu te abraçava para dormir. — olhou para o lado, observando Jimin corar.


— Eu só não percebi, até porque eu estava dormindo. — mentiu. 


— Então você reclamaria se acordasse e soubesse que estávamos dormindo de conchinha? — Jungkook franziu o cenho, Jimin era péssimo com mentiras. — Porque eu jurava que em algum momento você acordou e reclamou que eu havia me virado para o outro lado. 


— Jungkook..


— Hum?


— Cale a boca. — sorriu falsamente, fazendo Jungkook rir.


— Tudo bem, prometo dormir de conchinha com você outra vez sem te soltar, babe. Faço carinho nos seus cabelos até você pegar no sono, assim como fiz na noite anterior. — comentou, fazendo Jimin sorrir. Jungkook o tentava provocar, mas na verdade seu coração apenas se aquecia.


— Isso significa que você vai dormir comigo outra vez?


— Se possível em todas as outras noites também. — Droga, droga, droga. Jimin corou outra vez. O que aquilo significava? 


— Jungkook, eu acho que.. — o celular tocou, fazendo-o travar nas palavras e se travar. Iria se arrepender de dizer tais coisas, iria se arrepender plenamente de dizer aquilo.


Sua mente embrulhou e ele apenas ficou observando Jungkook. O maior estranhou a pausa e o celular tocando, então apenas virou o rosto e olhou para Jimin.


— Não vai atender? — questionou, sorrindo para o baixinho e o tirando do pequeno transe. — Depois você me fala, atenda antes que caia a ligação.

 

Jimin assentiu um pouco nervoso, pegando o celular e o atendendo meio confuso. Por sorte fora interrompido, Deus realmente o amava muito.


— Alô? — proferiu mais baixo, continuando a caminhar.


— Oi, bebê, como você está? — Jimin sorriu abertamente com a voz do outro lado da linha. Fazia um tempo desde que não falava com tal pessoa.


— Jinnie! — falou com animação, sorrindo de orelha a orelha. — Estou com saudades de você, quando você vai vir me ver? — piscou algumas vezes. — Estou bem, você está? Tudo certo? Não aconteceu nada?


— Calma, menino! — riu com a animação alheia. — Vem na minha casa hoje, bebê, quero te ver.


— Quem é Jinnie? — Jungkook questionou baixo para Jimin, vendo-o umedecer os lábios e encostar o celular no peito.


— Meu amigo, Gguk. Kim Seok-Jin. — disse e sorriu, fazendo Jungkook parar de caminhar com as palavras. Jin conhecia Jimin? 


Jimin voltou a falar com seu amigo, sorrindo enquanto ria e falava sobre o quão estava ansioso para ver o mais velho.


Merda!


E com o celular no bolso, desligado por pedido de Jimin, Jungkook acabou nem percebendo as mensagens estranhas de Namjoon.


|Mensagens|


Namjoon: Jungkook!

Namjoon: Pelo amor de Deus, Jungkook, me atende, porra! Tem celular para bonito?

Namjoon: Jeon Jungkook, caralho! Você precisa me atender, é sério, agora, tipo, literalmente agora. É urgente, seu pirralho burro!

Namjoon: Tudo bem, vou manter a calma. Quando você ver essas merdas, dê um jeito e tire o Jimin da Coreia. O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, está entendendo? O TIRE DA CORÉIA!


[...]


Notas Finais


⚠️ As pessoas cujo estão no grupo já sabem, mas alguns (a maioria) não tem nem ideia do que se passa em minha vida. Pois então, amores, amanhã irei viajar, portanto não conseguirei atualizar a fanfic no fim de semana inteiro. Eu não faço idéia qual dia na semana que vem será possível postar capítulo, então não esperem que eu surja na segunda, ou então terça. Tudo bem? Eu não poderei escrever até voltar, e quando voltar, demorarei a escrever para descansar. Eu suponho que de quarta feira não passe, mas não prometo nada. Pretendo atualizar no máximo até quinta da semana que vem, certo? Me desculpem avisar de última hora, eu amo vocês e me desculpem não poder suprir com as espectativas em atualizar conforme o cronograma. ⚠️

Para quem pergunta, a fanfic terá trinta e quatro capítulos. Então aproveitem, bebês, aproveitem a reta-final. E até quinta, então, vocês me esperarão??

Se vocês leram até aqui, deixem um "☝🏻" nos comentários. Preciso saber se vocês leram, até porque é importante.

Amo vocês e me desculpem qualquer coisa. Até mais! 💜


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