História Professor particular (Kim SeokJin) -oneshot - O ato

Eu sentia como se meu coração estivesse sendo esmagado aos poucos, a cada momento que eu lembrava da cena do meu pai com aquela mulher. No fim das contas isso poderia explicar muita coisa, a relutância da minha mãe em falar do assunto, o sumiço dele e a pior mudança de humor da minha mãe. Mas será que ela sabia? Me sinto péssima só em pensar que tenho que contar para ela. Afundo mais minha cabeça no peito de Jin inspirando seu cheiro gostoso.

—Não sei exatamente o que aconteceu Julie, mas fique calma. —Ele fala manso continuando seu carinho na minha cabeça.

—Estou me sentindo péssima. —Enxugo minhas lágrimas saindo do seu peito.

Odeio me sentir vulnerável e demonstrar isso na frente das pessoas. Não sei se foi um baque muito grande, mas não consegui ter outra reação a não ser desabar. Eu queria conquistar meu professor gostoso, mas é como se minhas chances agora tivessem ido embora. Como um homem desse vai querer algo com um garota problemática, vulnerável e chorona como eu?

—Não chore. —Ele junta as sobrancelhas o que faz seus óculos caírem um pouco. Nem minha tristeza fez passar despercebido como ele ficou ainda mais sexy.

—Não queria chorar na sua frente, que droga! —Digo frustrada.

—Está tudo bem, a ideia de vir aqui foi minha, se lembra? 

—Péssima ideia por sinal. —Me olho no espelho notando meu nariz vermelho e meu rosto já inchado.

—Eu só queria ajudar. —Seu tom chama minha atenção.

—Eu sei Jin, desculpa. Meu pai é um idiota. 

—Não vou nem ficar chateado por me chamar assim. —Ele sorri lindamente.

—Acho que já posso, não é? Você já me viu chorar, já me buscou na escola. Já é quase um pai. —O zoo vendo o maior fechar a expressão.

—“Pai”? 

—Não exatamente.. —Dou risada. —...Sou toda errada mas incesto não é comigo. —Me aproximo do loiro.

—Por que está dizendo isso? —Nosso rosto fica a centímetros.

—Seria errado desejar meu pai, e eu te desejo tanto Kim Seokjin. —Sussurro contra sua pele.

Ele fecha os olhos por um instante e uma de suas mãos aperta o volante.

—Não faz isso comigo. —Seus olhos estão em chamas quando ele volta a abri-los.

—Isso o que? —O provoco. Me aproximo mais sentando no seu colo com uma perna de cada lado do seu corpo.

—Julie... —Seus olhos não conseguem se manter nos meus.

—Vai dizer que não me deseja professor? —Sussurro na sua orelha. —Já te peguei algumas vezes secando minhas coxas, minha bunda quando me abaixei no meu quarto. —Finalizo moderno seu lóbulo.

Aos pouquinhos sua respiração acelera e sinto seu pau ficando duro embaixo de mim.

—Sabe onde estamos? —Ele ainda tenta manter a sanidade.

—Seus vidros são escuros e estão erguidos. 

—O que está fazendo comigo garota. —Ele olha nos meus olhos, suplicando.

—Eu quero tanto te beijar. —Falo manhosa começando a rebolar no seu colo.

—Aqui não. —Pisco várias vezes quando ele me dá um selinho e me tira do seu colo, me colocando novamente no banco do passageiro.

—Vamos a um motel? —Pergunto curiosa quando ele dá partida.

—Já foi em um? —Ele me olha de soslaio.

—Não. —Confesso com uma risadinha.

—Imaginei que não fosse desse tipo, você é uma garota tão delicada. —Ele me dá um sorriso fofo.

Sinto uma sensação diferente e juro que não é minha bucetinha que contrai a cada vez que olho sua ereção marcada na calça. É como se algo estivesse voando no meu estômago, sinto o coração mais “quentinho”.

—Você mora aqui? —Olho para o prédio onde ele estacionou.

—Sim. —Ele desliga o carro tirando o cinto de segurança.

—Jin, você tem esposa? —Seria importante saber, não é?

—O que pensa que sou? —Ele me olha bravo, mas depois suaviza a expressão apertando minha mão.

—Desculpa, não achei que um homem gostoso como você seria solteiro. —Saio do carro e ele entrelaça sua mão na minha.

—Você é solteira. —Ele me olha sorrindo e sela minha mão.

Entramos no prédio indo direto para o elevador. Jin aperta para o 10° andar e em segundos as portas se abrem. Andamos até a porta 739, ele tira a chave do bolso e a destranca logo em seguida.

O lugar é bem organizado, limpo e neutro. Tem móveis modernos e a casa tem um perfume muito gostoso. Ouço um miado e vou em direção ao bichinho de pelos brancos.

—Você tem um gato? —Pergunto óbvia me agachando para passar a mão no bichinho estirado no tapete felpudo da sala.

—É uma gata, ela chama Amy. —O loiro fecha a porta e deixa as chaves na mesinha da entrada.

—Ela é tão fofa! —Continuo fazendo carinho na gatinha.

—Quer comer ou beber alguma coisa? 

—Tem bebida alcoólica? Preciso encher a cara. —Me levanto indo atrás de Jin que entra na cozinha. É tudo tão organizado e limpo para um homem.

—Você mora sozinho? 

—Sim, por que? —Ele abre as portas dos armários de cima.

—Está tudo tão organizado para um homem que mora sozinho. —Observo cada canto.

—Gosto de organização. —Ele sorri.

—Ya! Vinho! —Dito animada vendo a garrafa de tinto.

—Você não vai beber isso. —Ele ergue mais o braço me fazendo soltar a garrafa.

—Mas eu quero! —Faço bico.

—Esse biquinho lindo não vai me convencer. Até onde sei você ainda não tem dezoito anos. —Ele guarda a garrafa e fecha às portas.

—Faço mês que vem. —Dou de ombros.

—Mas ainda não fez. Quer suco ou coca? Devo ter alguma na geladeira. —O loiro abre a geladeira. —Aqui. —Me estende a lata.

—Obrigado. —Digo ainda chateada por ele não me deixar beber.

Abro a latinha e dou alguns goles, imaginando ser uma bebida cheia de álcool que poderia me fazer esquecer algumas coisas.

—Vai me contar o que viu no escritório do seu pai? 

—Não quero falar sobre isso. —Largo a lata e me aproximo do maior. O deixo encurralado entre mim e o armário.

—Eu posso ser preso, sabia? —Ele me encara sobre os óculos.

—Está sendo com meu consentimento, então não. —Fico na ponta dos pés e dou beijinhos no seu pescoço cheiroso e branquinho.

—O que estou fazendo? —Ele sussurra mais para si mesmo.

—Vai Jin. Vamos nos preocupar com as consequências depois. —Sigo com meus beijos até o canto de sua boca.

—Você não tem noção do quanto estou tentando resistir. —Sua voz sai em um fio.

—Dá para notar. —Passo minha mão por cima da sua ereção.

—Quer saber? Foda-se! —Ele grunhi atacando meus lábios.

Nos beijamos de forma tão selvagem e excitante. Seus lábios grossos chupam os meus de forma deliciosa. Sua língua molhada brinca com a minha enquanto sua mão desce pelas minhas costas parando na minha bunda, e a outra puxa meu cabelo para mais perto de si. Fico bamba com a força que Jin coloca ao apertar minha bunda fazendo sua ereção tocar minha barriga, tão duro. 

—Você é tão linda Julie, mas sei que deve saber disso. —Ele me vira, me deixando na posição que ele estava antes.

Jin me coloca sobre a bancada do armário e desce seus beijos selvagens para meu pescoço. Ele chupa, morde, sobe para minha orelha e morde meu lóbulo. Arfo ainda mais quando suas mãos apertam meus seios enquanto sua boca volta para a minha me beijando com desejo e volúpia. O loiro segura na barra da minha camiseta e a sobe puxando meu lábio entre os dentes, gemo de dor. Ergo os braços para que ele tire o uniforme escolar. Seus lábios voltam ao meu pescoço enquanto ele desabotoa meu sutiã o jogando no mesmo lugar que minha blusa. Jin me dá um selinho singelo antes de começar a sugar meu seio enquanto aperta o outro com brutalidade. O vê-lo de baixo chupando meus seios enquanto se saboreia me olhando com aqueles óculos redondos, foi uma das cenas mais excitantes. 

—Abre as pernas, gatinha. —Ele fala de forma tão carinhosa, diferente dos seus toques.

Abro minhas pernas e o loiro sobe minha saia e afasta minha calcinha. Logo ele está sugando meu clitóris enquanto aperta minha cintura me levando a loucura. Gemo em total êxtase puxando seus fios loiros. Esse cara tem muita experiência! Reviro os olhos sentindo que poderia enlouquecer de prazer a qualquer momento. Na primeira —e última vez —que transei o garoto mal me chupou e não pareceu fazer com tanto gosto. Jin realiza com maestria e sua carinha quase expressa mais tesão do que a minha.

—Ji-Jin! —Grito puxando seus fios enquanto entro no paraíso nunca conhecido por mim.

—Você é perfeita. —Ele se levanta selando meus lábios.

—Você é melhor do que eu imaginava. —Dito ainda mole pelo orgasmo.

—Mas ainda nem começamos. —Ele ri safado.

Nos beijamos novamente de forma mais lenta e ainda mais excitante. Passo minha mão por sua ereção e abro sua calça jeans com sua ajuda. Jin desce sua cueca e pega minha mão colocando sobre ele. Solto seus lábios para admirar seu pau com a glande inchada e úmido. Minha boca saliva, começo a mexê-lo para cima e para baixo.

—É tão grande. —Dou um leve aperto.

—Não fala assim Ju. —Ele grunhi e seu pau pulsa na minha mão.

—Me deixa te chupar. —O olho, vejo Jin me olhar de uma forma tão sombria e tão excitante ao mesmo tempo.

—Não temos tanto tempo. Vem comigo. —Ele me desce da banca e pega na minha mão.

Andamos até seu quarto —que conclui ser quando entramos, era a cara dele— e me sentei na sua cama.

—Você não é virgem, não é? —Ele me olha preocupado.

—Não... mas só fiz isso com um cara. —Admito.

—Tudo bem, é só relaxar. —Olho para seu pau e a última coisa que me passa pela cabeça é “relaxar”. 

Jin pega algo na gaveta e vem até mim. Ele retira o resto das roupas e joga no chão. Cobre seu membro com a camisinha rosa e caminha na minha direção. Seus dedos deslizam suavemente pelas minhas coxas enquanto seus lábios beijam os meus com vontade. Vou me deitando na cama até tê-lo totalmente por cima de mim. Aos poucos ele retira meu tênis, minha saia e por fim minha calcinha.

—Fica relaxada, está bem? —Ele sela minha testa e eu concordo com a cabeça.

Seu dedo indicador começa a me masturbar me fazendo abrir cada vez mais as pernas, querendo ainda mais contato. Jin me dá vários selinhos antes de tomar meus lábios para outro beijo mais avassalador. 

—Me fode logo. —Peço quando seus dedos quase me fazem gozar, eu precisava dele dentro de mim.

Aos poucos ele entra em mim e eu relaxo com a ajuda dos seus lábios que me distraem da dor. Eu era parcialmente virgem de uma certa forma. Seu quadril aumenta o vai e vem dentro de mim e meus gemidos também. Cravo minhas unhas nas costas largas e olho dentro dos olhos do maior. Jin começa a me foder de verdade, com força e rapidez.

—Está me esmagando. —Ele sussurra ofegante.—Você está acabando comigo Julie. —Sua frase dita rouca seguida de gemidos na minha orelha, me fez visitar o paraíso novamente. 

Fico estática por segundos enquanto Jin não para seus movimentos me fazendo ter ainda mais segundos de prazer. Volto a mim, beijando seus lábios vermelhos como se minha vida dependesse disso. Ele para cansado deitando por cima de mim sem deixar seu peso todo. O abraço com força para que ele jamais saia de perto de mim.

[...]

—Fiz um lanche para você. —Jin entra no seu quarto com um prato e um copo.

—Você é tão fofo. —Admito deixando o secador de lado.

Tomei um delicioso banho com ele e fiquei no quarto para secar meu cabelo, Jin fez questão, afirmando que eu poderia pegar um resfriado se não o fizesse.

—Não demore, precisamos ir. —Ele sela minha testa.

Como o sanduíche de peito de peru e bebo da coca geladinha. Amy chega miando e eu dou um pedaço do sanduíche escondido para ela. 

—Vai ser um segredinho nosso. —A peluda mia para mim.

Termino de comer e levo a louça para a cozinha. Deixo tudo na pia e vou até o loiro que olha para a grande janela de vidro da sala.

—O que está fazendo? —Abraço sua cintura por trás.

—Admirando a paisagem. —Ele massageia minhas mãos. —Terminou de comer?

—Sim. —Digo desanimada.

—O que foi? Estava ruim? —Ele solta do meu abraço e me olha.

—Não é isso, você é um ótimo cozinheiro. Só não queria voltar para casa. 

—Mas é sua casa Julie, qual o problema? —Sua mão pousa sobre minha bochecha.

—Minha mãe, meu pai. Não aguento mais. —Uma lágrima escapa sem minha permissão.

—Ei, não chore. Estou aqui com você. —Ele me puxa para um abraço e eu não recuo em abraçá-lo.