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História Project kink - Somos todos normais


Escrita por: NinomiyaYuu

Notas do Autor


Shino e Meguru estavam tentando arranjar um título juntos, já que o Shino queria deixar como "capítulo 06"
Então eu peguei uma frase do Meguru durante a discussão e é isso aí.

capa de alguns dos chibis. Fiz num joguinho de chibi maker. O melhor que já vi!

Capítulo 6 - Somos todos normais


Fanfic / Fanfiction Project kink - Somos todos normais


— Nha... Estou com fome... — Fico murmurando deitado no chão.
A única coisa que comi desde que meus pais saíram de casa, foi uma barrinha de cereais que estava em cima da mesa. Ontem eles passaram o dia aqui mas já foram embora hoje de manhã. Quem realmente mora aqui sou eu, meu gêmeo Meguru e nossa irmã mais velha Kyouko. Eu não entendo porque eles só voltam de vezes quando, mas vivem passeando por aí. 
Cadê o Meguru para fazer o almoço? Já passa de meio-dia e meu irmão ainda não voltou para fazer o almoço. Ser um estudante do ensino médio que não consegue nem fritar um ovo sozinho é um saco. Me sinto um inútil... Inútil de barriga vazia...
Estou com tanta fome que esqueci de me apresentar. Meu nome é Shino Sakaki e tenho dezesseis anos. Meguru é meu irmão gêmeo dez minutos mais velho, mas eu sou dois centímetros mais alto que ele. Acho que sou mais magro que ele também... Dizem que falta pouco para eu sumir, já que também estou um pouco mais branco porque não costumo sair de casa. 
Não muito depois, eu escuto a campainha tocar. Meu irmão esqueceu a chave? Não acho muito provável, toda a responsabilidade que eu não tenho, foi para ele. Infelizmente não é nenhum dos meus irmãos.
— Olá, Shinocchi. Faz um tempo que não saímos para passear. 
A pessoa à porta se chama Tamaki Kondo. Esse cara é o irmão mais novo de uma ex namorada do meu irmão mais velho. Seus olhos são vermelhos e tem cabelo preto bem liso. Ele deve ter por volta de 1.65 metro de altura e é dois anos mai velho. Há três anos, ele inferniza minha vida e diz que gosta de mim. Não que eu não goste dele, muito pelo contrário... Mas nesse sentido... Er, digo... Talvez eu... Eu não sei... Tenho um pouco de medo.
— O-o que você quer? — Eu pergunto.
— Não precisa ter medo, só vim ver como você está.
— E pra que essa coleira? — Eu olho para sua mão direita, com a qual ele está segurando uma coleira de cachorro branca.
— É para treinar meu cachorro. Para que mais seria?
Como ele mora aqui perto, vem com frequência me ver. Sempre que estamos sozinhos, ele faz alguma coisa estranha comigo. Eu não sei se gosto, apenas o obedeço, senão é pior para mim. E o "cachorro" a que ele se refere, acho que sou eu. Por causa desse fetiche, eu acabei pegando o hábito de deitar no chão. É mais fresco e até melhor que o sofá.
— Não vai me convidar para entrar? 
Eu o deixo entrar e vamos para a sala. Antes que eu me deite no chão, ele me puxa para o sofá e me prende com suas pernas. Com a coleira colocada, ele me solta. Acho que a minha barriga está roncando... E meu rosto corando.
— Venha, vou fazer algo pra você comer. — Tamaki me puxa pela coleira.
Eu fico sentado no chão até ele terminar de cozinhar. O Tamaki é um ótimo cozinheiro, isso eu não posso negar. Hoje ele fez um bife, um pouco de brócolis e arroz. Depois ele coloca em um prato fundo e deixa no chão para que eu coma. Enquanto isso, ele vai lavando a louça e arrumando tudo o que precisou para cozinhar. Não é tão ruim quanto parece, aprendi a fazer o mínimo de sujeira possível quando como desse jeito.
Depois que eu termino de comer, ele me dá água em um outro pote e então me puxa até o quarto. Como estamos em casa, ele me faz andar como um cachorro, de quatro. 
— Você podia me apresentar como seu namorado, assim como o seu irmão fez com o namorado dele. — Tamaki reclama.
— Nós estamos namorado? — Eu me sento no chão do quarto.
— Eu já disse que te amo e já transamos várias vezes. Você ainda pergunta?
— Mas você nunca me... Pediu em namoro de verdade.
— Claro, eu que mando. Cães só obedecem. — Ele dá uma pausa. — Vamos brincar um pouco.
Tamaki abre o zíper da própria calça e me puxa pela coleira. Isso dói um pouco de qualquer forma, mas ele não faz com violência. Não entendo por que ele me escolheu para querer fazer essas coisas, mas eu seguro seu pênis com as duas mãos e o chupo como sempre. Outra coisa que ele gosta é de gozar dentro da minha garganta. Não entendo isso, mas o sémen dele é até gostoso... Esse é o meu prêmio por ter comido meu almoço direito.
Fazer isso é até bom, no fundo eu sei que se o Tamaki não estivesse sempre aqui, eu me sentiria meio só. Meus três irmãos namoram, ninguém mais tem tempo para cozinhar para mim.
— Já está bom. Agora se se comportar, mais tarde eu faço um lanche para nós.
Dito isso, ele se deita na minha cama e faz menção para que eu me deite ao seu lado. O corpo dele consegue ser musculoso e magro ao mesmo tempo. É gostoso ficar abraçado a ele...
Dormi mesmo, nem que tenha sido por alguns minutos. Eu olho o relógio, uma e dez da tarde, não deu nem uma hora. Acordei porque minha bexiga está super cheia... Não consigo soltar essa coleira do meu pescoço. Nem acordar o Tamaki, não consigo. Ele apenas vira de lado e me abraça. Não vou conseguir segurar por muito mais tempo...
— Oh, acordou, Shinocchi? — Tamaki finalmente abra os olhos.
— Banheiro... — Eu falo tremendo, sentado na cama.
— Oque? Eu não ouvi.
— E-eu preciso ir mijar.
— Ok, então vamos tirar essa calça. — Ele mesmo a tira para mim.
Andando como um cachorro, eu sou guiado até a cozinha, na frente da porta que dá para o quintal dos fundos. Lá há bastante grama e não há como ninguém nos ver. Mas antes de chegar ao lado de fora, Tamaki para e se agacha próximo a mim. Ele passa o dedo pela minha glande. Isso me fez quase perder o controle da bexiga.
— Ngh... Não faz isso... — Eu falo, me contorcendo.
— Eu queria te fazer segurar mais um pouco, mas... — Ele vê que um pouco de urina escapou e pingou no chão.
— Cheguei! — É a voz do Meguru.
Ele tinha que chegar logo agora? Tamaki me puxa para um canto da cozinha e cobre minha boca. Eu preciso sair daqui agora, não consigo mais segurar. Essa pressão dentro de mim... Minha urina já está saindo, sinto as gotas e escorrendo pela perna.
— Shino! Cadê você? 
Meu irmão está me procurando. Desse jeito ele vai nos ver, e eu estou sem roupa, sentado no colo do Tamaki.
— O que é esse pingo aqui?— Ele vê a gota de urina que acabei soltando agora pouco e logo me vê. — S-shino?!
— Mmh..!
Eu fico tão assustado quando ele me vê que perco o controle do meu corpo. Minha urina sai descontroladamente, molhando todo o chão da cozinha. Isso é vergonhoso... Há mais de dez anos o Meguru não me vê molhar calças... E acabei de mijar no chão, na frente dele.
— E-eu... Vou limpar... — Eu acho que estou chorando, mas não posso evitar.
— Nada disso, você vai lá tomar banho e eu e o Kondo arrumamos isso aqui.
Viram? Meu irmão é bem mais responsável. Embora às vezes faça as coisas e depois fique refletindo sobre o que fez sem entender porque. Vou tomar banho, mas estou preocupado com o que o Tamaki pode falar para ele enquanto não estou lá.
Meu banho é de água fria. Me faz sentir um pouco mais... Vivo. Na verdade não sei porque gosto de banho frio, mas estou mal com o que aconteceu.
Pode parecer estranho eu gostar de ser dominado pelo Tamaki, na verdade nem eu entendo. Mas ele tem um lado muito amável embora não pareça. Acho que estou bem com essa nossa relação...
— E por que ele nunca me disse nada?! — Eu escuto a voz do Meguru gritando.
Me seco rapidamente e visto as roupas que já havia separado. Vou até a cozinha ver como estão as coisas.
— P-posso ajudar em alguma coisa? 
— Não se preocupe, Shino. Já está tudo limpo. — Meu irmão coloca a mão na minha cabeça e se dirige à sala sala. —Venha, precisamos conversar.
Às vezes eu acho que seria melhor se eu fosse um cão de verdade. Eu não me sentiria tão mal de não saber cozinhar, poderia ficar atoa o dia todo e ainda teria o quintal todo como banheiro o tempo todo.
Eu me sento no sofá. — É... Meguru, m-me desculpa mesmo... — Ainda não tenho coragem de olhar para ele.
— Ok, não precisa ficar mal por causa disso. Vamos deixar de lado, já vi urina demais para um fim de semana. — Não sei o que ele quis dizer com isso, mas tudo bem. — O que eu quero saber é por que você não me disse que estava namorando!
O Meguru bravo é assustador e ao mesmo tempo fofo. — Mas... Eu nem sabia que estávamos namorando. O Tamaki falou...
— Que intimidade é essa?! Você nunca o chamou pelo primeiro nome na minha frente e hoje eu te encontro nu, sentado no colo dele?! — Meu irmão está quase chorando ou é só impressão? — Eu achei que fossemos melhores amigos, maninho... Sempre contamos tudo um para o outro.
Eu nem sei o que falar. — E-eu... Me desculpe...
Tamaki aproveita o breve silêncio para falar. — Foi mal, Meguru-kun. Eu sempre estive aqui incomodando o Shino porque o amo. Mas nunca pensei muito no que ele sente por mim. Sei que ele queria falar sobre isso com você, mas tinha medo de que você visse como eu o trato por causa do meu fetiche. Acho que ele pensou que você sentiria alguma repulsa.
— Shino... — Meu irmão pula em mim e me abraça bem forte, deixando suas lágrimas rolarem. — Me desculpa! Por um instante, achei que você não confiava mais em mim! Pode ter certeza que nunca vou te abandonar, sejam quais forem as circunstâncias. O Kondo me contou sobre isso, pode acreditar que existem fetiches tão estranhos quanto o dele. Por isso, não se preocupe.
Eu posso ser meio lerdo, mas algo me diz que o namorado do Meguru, o Jun-niisan deve ter um fetiche terrível. Mas eu não ligo de ser tratado como um cachorro... Ao menos pelo Tamaki... Isso quer dizer que eu gosto dele?
— Mas então... Você me deixa namorar o Shino? — Tamaki corta o nosso momento "gêmeos".
— Hm... — Meguru suspira. — Melhor que um desconhecido... mas eu não tenho autoridade para dizer sim ou não, se o Shino está feliz assim, eu também estou. Em todo caso, vocês deviam conversar com a Kyouko-nee-san e os nossos pais. Sigam o meu exemplo e do Jun. Hehe 
— É verdade. A que horas meu sogro e minha sogra queridos voltam para casa? — Tamaki já está colocando a coleira no meu pescoço denovo.
— Eles voltam daqui a dois meses, e acho que eu vou voltar para a casa do Jun. — Meu irmão já vai se levantando do sofá.
— Ei, você volta para a janta? — Eu pergunto antes que ele vá embora.
— Acho que sim, mas não me esperem. 
Meguru fecha a porta da frente. E agora somos apenas eu e o Tamaki denovo... Eu o olho com um pouco de medo.
— A-a minha irmã volta às seis...
— ... — Ele me encara sério. — Ótimo. Teremos bastante tempo juntos até lá.
-------------- Dois minutos em algum lugar -------------
— Woaaa... Cansei de fazer isso...
— Shino, você correu muito com a história! — Meguru.
— M-me desculpa, mas, ah... e-eu não sei fazer isso.
— Ok... Foi mal, não posso reclamar... Fui eu que empurrei esse negocio pra você... Pode devolver se quiser... — Meguru.
— Hey hey! Escutei meus irmãozinhos falando de algo interessante!
— Akira-oni?! — Shino e Meguru juntos.
— "Oni" não, "Onii-san"! Seus moleques! — Akira.
— Meguru, acho que fiz algo errado. Mesmo eu tendo narrado todo o capítulo, meu nome quando eu falo não é substituído por "eu"... — Shino.
— Nao sei porque, mas eu continuo tendo poder por aqui. Embora meu nome apareça também. — Meguru.
— Ei, moleques! Vocês não me ouviram?! — Akira.
— Er... O que você tá fazendo por aqui? Não devia estar em Yokohama? — Meguru.
— Ué, não foi você quem disse que aqui qualquer um pode aparecer do nada? — Akira.
— Waaaa, v-você esteve vendo esse tempo todo?! — Meguru.
— ... Tsc...! Me deixem ver isso! ... ... ... ... Shino, ele nem te f**** nesse capítulo! Que ***** é essa?! — Akira.
— A-a desculpa, Oni... Digo, aniki. — Shino.
— É melhor você ir pra cima desse cara e ****** com ele, depois ****...
— Tá, já chega Akira-oni. Volte pra casa para reclamar com o Shino. — Meguru.
— Está bem, volto em dois dias com uma surpresa!
— Ahn?! — Shino e Meguru.
 


Notas Finais


Nota: é a primeira vez que crio a maior parte das personagens antes de criar a história em si.

Tem muita coisa que eu esqueci de falar... Mas não lembro tudo.
Espero estar conseguindo fazer essa diferença de personalidade entre os garotos, qualquer coisa, digam-me, por favor.
Bjs e até o próximo capítulo.


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