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História Projeto Apocalipse Z - Uma Boa Notícia



Notas do Autor


Oliver e Sarah começam suas discordâncias e brigas; o menino quer buscar a mãe em Washington e Sarah não. Qual será a atitude de Oliver diante dessa situação?

Capítulo 2 - Uma Boa Notícia


Fanfic / Fanfiction Projeto Apocalipse Z - Uma Boa Notícia

Tinha uma música que combinava muito com Oliver. Sabe qual era? Sympathy for the Devil. O porquê? Bem, no decorrer da história entenderemos um pouco mais dos lados ocultos que todo ser humano tem; ninguém escapa!

Naquela terrível situação em que se encontravam, não era possível que o garoto de olhos azuis se lembrasse mesmo de que tinha uma mãe adotiva e que ela estava indo para Washington fazer sabe-se lá o que. Também, por um instante, não foi possível a mãe lembrar que a filha estava na escola enquanto um apocalipse zumbi acontecia. Alex tinha uma irmã, sim. O nome dela era Emma, era muito parecida com a mãe e naquela hora já sabia que os Estados Unidos estavam sofrendo um ataque de pessoas malucas que saiam mordendo todo mundo! Depois de pegarem o carro e saírem apressados e pisando fundo no acelerador Alex gritou:

- Mãe, a Emma. Ela está na escola!
- Oh, jesuítas! – Ela deu uma freada brusca que os meninos quase voaram. – Precisamos buscá-la.
- Ei. – Começou Oliver. – Não podemos ir para a escola infestada sem alguma coisa pra se defender, estão loucos?
- Talvez ainda não tenha zumbis na escola!
- Mãe, você nunca viu um filme de zumbis?
- Isso não é um filme de zumbi! – Alterou-se Sarah.

Uma mulher sangrando bateu na janela do carro e mais outros vários zumbis se aproximaram e começaram a bater nos vidros. Sarah berrava e Oliver pedia para ela acelerar! Um dos zumbis tinha o braço decepado e os ossos branquíssimos apareciam.

- Acelera! Anda! Vaaaai!

Ela pisou no freio e o carro permaneceu parado. Um morto-vivo mais forte quebro o vidro do carro! Sarah pisou no acelerador e pisou em vários infelizes.

- Isso pode não ser um filme de zumbi, mas certamente são sim zumbis. – falou Alex impaciente.
- O que nós fazemos?
- Meu Deus, vamos a uma loja de armas dona. – Falou Oliver irritadiço.

Eles iam a uma loja de armas e a cada lugar que passavam viam pessoas comendo outras e andando sem rumo de um lado para o outro. Era dia ainda e eles não sabiam o que seria de suas vidas; umas duas vezes Sarah pisou em animais e gente morta no chão, o som de ossos quebrando causava repugnância nela e em Alex. Oliver havia deitado e dormiu.

- Esse garoto é... – Sarah queria perguntar, mas tinha medo de Oliver ouvir. – Ele tem mãe ou pai? Ou eles morreram?
- Mãe. – Censurou Alex. – Ele só tem uma mãe que trabalha no FBI e ela não estava na casa na hora do acontecimento. Só a babá que morreu.
- Minha nossa! – Estava tudo aparentemente calmo. A rua que eles haviam pegado não tinha zumbis. Só mortos. – E ele não liga?
- Meu Deus, mãe. A mãe dele saiu para longe... Ligou e falou com o filho, mas na hora a ligação falhou... Acho... Acho que ela morreu!

Oliver se levantou devagar e falou baixinho:

- Minha mãe disse que ia pra Washington.
- Washington?

Ele mexeu a cabeça positivamente e olhou para o lado. Tinham seis zumbis lerdos andando de um lado para o outro; quando o carro os passou tentaram correr atrás. A perna do zumbi mais desnutrido que estava com uma farda escolar quebrou e ele caiu.

- Eu preciso achar minha mãe! – Alex achou que Oliver ia surtar nessa hora, pois ele começou a balançar a cabeça e puxar os cabelos. – Eu tenho que encontrar ela agora!

Ele abriu a porta do carro e Sarah deu um grito. Alex segurou o braço de Oliver e o puxou, de novo Sarah parou bruscamente! Eles haviam parado em frente a Good Weapons, uma loja de armas.

- Tá tentando se matar? – Reclamou Alex.
- Eu só quero achar minha mãe. Eu preciso!
- A gente, nós dois vamos com você procurar sua mãe! – Continuou Alex.
- Ei Alex! – Sarah parecia chateada. – Desde quando você toma as decisões? A mãe dele está em Washington e nós vamos atrás da sua irmã!
- E depois vamos procurar a mãe do Oliver! – O menino começou a se alterar.
- Com certeza não.

Oliver olhou para Sarah e seus olhos lacrimejaram.

- Oh, Oliver desculpa! É que...
- Desculpa é o caramba! – Gritou Oliver. – Só você pode ficar com seus filhos e eu não posso ficar com a minha mãe.
- Oliver, ela nem é sua mãe. Te adotou, lembra? – Sarah estava parecendo uma nojenta!
- Quem te disse isso? – Oliver olhou friamente para Alexander.
- Desculpa.
- A questão é que precisamos buscar algum lugar para nos esconder depois de pegar a Emma.
- Pois fiquem vocês com suas questões que eu fico com as minhas. – Oliver gritou e saiu do carro. Foi andando em direção a Good Weapons.
- Olha o que você fez! – Gemeu Alex raivoso e saiu do carro também. Sarah gritou para ele entrar novamente, mas ele não deu ouvidos. – Oliver, Oliver. Desculpa Oliver.

O outro entrou na loja e fechou a porta com tudo, quebrando o vidro. Isso certamente atraiu zumbis. Alex correu até o amigo e segurou o braço dele.

- Nós vamos procurar sua mãe. – Os olhos de Oliver o perfuravam de tanta raiva. – A minha mãe às vezes só fala merda. Os olhos de Oliver lacrimejaram e caiu uma lágrima.
- Só quero que me ajude a pegar as armas para irmos atrás da sua irmã. Minha mãe certamente já morreu.
- Oh, Oliver!

Já estava escurecendo e a pouca energia da loja começou a falhar estranhamente. Sarah entrou na loja fazendo barulho e Alex a repreendeu; Oliver quebrou uma vitrine que tinha bolsas dentro e roubou algumas. Jogou umas bolsas em Sarah e pediu para ela colocar armas dentro da bolsa.

- Eu não gosto de pegar armas...
- Você prefere bater nos zumbis com as mãos e morrer ou atirar na cara deles e vencer? – Falou friamente Oliver. – Se quiser morrer vai embora e tenta salvar sua filha. Duvido que consiga!
- Ei Oliver, não fala assim com ela. – Respondeu Alex.

A televisão na parede começou a acender e desligar. Os três olharam atentamente para ela, quando ligou de vez só era chuviscos, depois puderam ver a imagem de uma mulher se formando. Foi ficando cada vez mais nítida e mais e mais; até que apareceu a mulher loira e de aparência severa com olhos verdes. Ela começou a falar:

- Olá a todos que me assistem agora. Certamente vocês têm sorte de ainda estarem vivos! O meu nome é Donna Sacrifice, e eu estou aqui para dar uma notícia confortável a vocês, espectadores: sei que perderam parentes e pessoas queridas nesse grande ataque que está acontecendo aí nos Estados Unidos. Bom, fiquem sabendo que não é só aí, mas em todos os lugares do mundo! – Sarah estremeceu e Alex andou para trás, Oliver continuou imóvel. – Um vírus se formou através de um protozoário chamado Toxoplasma Gondii. – “Meu professor já me falou disso!” – Esse protozoário, capaz de controlar a mente dos ratos, foi mutado, e humanos entraram em contato com ele. O Toxoplasma Gondii agora é capaz de controlar mentes humanas também! Então, se forem mordidos ou até arranhados por pessoas que carregam o novo vírus TG-1 vão apresentar mudanças de comportamento e irão perder completamente o controle de sua mente. – “Jesuítas!” – Começarão a atacar seus iguais e quem for!
- Qual era a notícia reconfortante que ela ia dar mesmo? – Falou Oliver. – Eu ainda não ouvi.
A mulher continuou:
- Mas... – O olhar dela sorriu. – Eu, Donna Sacrifice, tenho um lugar onde todos poderão ficar até uma cura chegar. Faço experimentos para ajudar a chegar na cura deste grande mal causado pelo governo russo. – “Minha nossa! Foram os russos mesmo?” – Eu ofereço abrigo, comida e proteção a todos de todo o mundo, menos os inimigos. Brasileiros, espanhóis, asiáticos, africanos e agora os americanos habitarão Isla El Faro, na Venezuela. Aqui construímos o maior centro de ajuda para todos. Durante 12 dias, tempo suficiente para americanos das mais distantes regiões chegarem ao Píer de Santa Mônica, onde estarão 5 navios, prontos para trazê-los a Isla El Faro. Ouçam minha mensagem e venham!

A tevê desligou. Os três ficaram atônitos!

- Mas não dá pra ir a Washington e voltar e 12 dias dá? – Indagou Oliver.
- Não! – Falou Sarah. – Filho, vamos, já tem navios esperando.
- Você nem sabe se essa notícia é real.
- Certamente é.
- Mãe!
- Alexander Blackburn, me ouça...
- Eu não vou sem o Oliver.
- Que venha o Oliver!
- Não sem minha mãe!

Sarah deu um tapa na própria cara.

- Então vamos embora e deixe esse menino aí.
- Não! – Alex grito muito alto.
- Vá Alex. – Falou o outro quase chorando. – É sua mãe e você.
- Para de besteira – Ele berrava.

Ouviram barulho de passos e algo como rosnados logo atrás deles... Para que gritaria? Mais de 70 zumbis estavam reunidos perto da porta da loja.

- Sabe atirar? – Perguntou Alex a Oliver.

...

...


Notas Finais


Postarei sempre às 21 horas. A história está só começando, o início se dará daqui a um capítulo!


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