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História Projeto bebê!-vkook - Beijo


Escrita por: Moon_Angel_

Capítulo 3 - Beijo


Taehyung tinha dedos longos, mas delicados e mesmo com o inchaço eles não perderam a forma.

No momento Jungkook se perguntava por que caralhos achava o Kim tão intrigante, ele estava grávido, tinha uma barriga considerável e comia demais… Não deveria estar atraído por ele, mais estava.

Jungkook segurou o copo de whisky levando a boca, esvaziou em poucos goles. Sentia que precisava de mais que um ou dois copos para se satisfazer, porém, deveria se controlar. Junghyun nunca bebia, além disso se Kook ficasse bêbado, poderia cometer algum erro pavoroso que revelasse quem era. Ou então poderia se aproveitar de Taehyung, que no momento estava todo cheio de dedos e carência para cima de si.

A porta do quarto abriu e uma empregada entrou carregando uma garrafa intacta de whisky.

— Com licença…

Ela disse baixo lançando um olhar tímido para Jungkook, que no momento só podia se concentrar nos peitos da mulher que quase saltavam para fora de sua roupa.

O ruivo nunca morou ali com o irmão, então ele não conhecia os empregados, não dava a mínima para a maioria, mas aquela mulher lhe chamou a atenção e só quando Tae a dispensou gentilmente que Jungkook voltou os olhos para o próprio prato.

— Você tá bem… Amor?

Perguntou para o esposo que alisava a própria barriga.

Tae gemeu dolorido fechando o olhos.

— O bebê está chutando muito hoje… Parece que ele estava com saudades do papai.

Jungkook ficou em silêncio, sem saber o que dizer exatamente. Num momento suas mãos estavam segurando o seu prato e em outro estavam na barriga do loiro.

— Fala com ele Jung…

“Falar?”

E o que poderia dizer: “oi eu não sou seu pai, mas vamos fingir que sou!”

— O-oi… Bebê…

Gaguejou, porém, no minuto seguinte algo acariciou sua palma.

— Sentiu?

Ele sentiu. Foi assombroso.

Retirou a mão rapidamente, sentindo que precisava de ar.

O bebê tinha chutado. Estava mentindo até para a criança nem nascida.

— Eu vou para o inferno. -sussurrou.

— O que?

O loiro perguntou, sem entender.

— Nada amor! Vou levar os pratos!

Pegou sem deixar que Tae falasse qualquer coisa e saiu do quarto.

Assim que chegou ao corredor lembrou-se; Junghyun tinha mania de puxar a orelha sempre que falava. Kook não tinha feito isso nenhuma vez.

Ser seu irmão era mais difícil do que pensava.


☆★☆


Depois que Junghyun saiu Taehyung trocou de roupa, colocando um pijama confortável e em vez de ir para a cama resolveu sentar em uma poltrona estofada perto da lareira, pôs os pés sobre um banco baixo e curvou os dedos. Ao esticá-los, pensou nas mãos que o tocaram com tanta segurança, como se tivessem massageado seus pés milhares de vezes antes, quando, na verdade, ele nunca tinha lhe prestado aquele serviço íntimo e magnífico. Tae imaginou aquelas mãos ásperas deslizando por todo seu corpo. Desejou que as mãos do marido não tornassem a ficar macias antes que eles voltassem a fazer amor.
Ouvindo o clique da porta, olhou na direção da entrada e viu o marido entrar segurando duas taças de vinho entre os dedos de uma das mãos e duas garrafas na outra. Ele parou de repente e o encarou, o olhar percorrendo todo o seu corpo, como se nunca o tivesse visto antes. Talvez fosse o fato de que a gravidez não ficava tão disfarçada naquela blusa de pijama, como quando ficava com roupas mais grossas. 


— Fiquei enorme enquanto você estava longe.


— Não, nada disso. — Com o cotovelo, Jeon fechou a porta, depois se aproximou com o vinho e as taças, que colocou sobre uma mesinha diante do sofá.

Tae viu, então, que eram uma garrafa de tinto e outra de branco. Era a segunda vez que viu Junghyun beber naquela noite… 


— Eu não vou beber amor, vai fazer mal para o bebê.


De repente, Junghyun pareceu incrivelmente envergonhado, como se tivesse esquecido da gravidez.


— Você tem toda razão. Não sei no que eu estava pensando.


— Não há motivo pelo qual você não possa beber.


Ele não perdeu tempo para servir o vinho tinto em uma taça, erguê-la na direção do loiro em um brinde, e tomar um gole enquanto se dirigia à lareira. Jeon fitou o fogo, deu uma rápida olhada para o esposo e se voltou para a lareira, sem saber exatamente para onde olhar.


— Como estão seus pés?


— Muito melhores. 


— Que bom.


De pé, Tae sentiu-se grato pelo inchaço ter desaparecido por completo e poder deslizar na direção do marido sem mancar ou sentir dor. Ele não teve certeza, mas Junghyun pareceu prender a respiração quando se aproximou.


— Você também deveria ficar mais à vontade — o loiro murmurou, tirando a taça daquela mão maravilhosa e colocando-a sobre a cornija da lareira.


Enfiando as mãos pela abertura do paletó desabotoado, Tae as deslizou até os
ombros, abrindo-o mais.


— Você também ficou maior enquanto esteve fora.


— Jungkook me fez visitar cada canto do mundo com ele, acho que fiz muito exercício.


O paletó começou a cair. Tae o pegou antes que chegasse ao chão e o jogou na poltrona mais próxima. Lentamente, ele foi abrindo os botões do colete preto.


— Sua pele está mais escura.


— Eu peguei muito sol.


Tae levantou os olhos para o marido.
— Eu sempre consegui diferenciar você de Jungkook porque ele tinha as respostas na ponta da língua, já você sempre se enrolou mais… -o loiro riu-Sua pele descascou, depois que chegou?


— Não.


Taehyung tirou o colete do ruivo e o jogou sobre o paletó. Baixando os olhos, começou a desfazer o nó da gravata.


— Taehyung, não sei se isso é aconselhável.


— Ficar à vontade? — Ele deu um olhar inquisitivo para o marido.

— Provocar-me.
Uma empolgação sacudiu o Kim. Sim, eles estavam de luto. Sim, Junghyun irradiava tristeza. Mas Tae ainda tinha poder sobre ele. O loiro jogou a gravata de lado e segurou o rosto do marido com as mãos, seus dedos dançando na nuca do ruivo.


— Eu senti tanto a sua falta.


Sussurrou antes de selar os lábios, deixando que Junghyun chupasse o seu inferior enquanto o puxava para si, ele passou o braço ao redor do Kim, colando os corpos e deslizou a língua por entre os lábios do loirinho, encaixando-se, aprofundou o beijo.


Tae quase derreteu de encontro a ele.


Desejo. Urgência. Uma necessidade arrebatadora. Estava tudo ali.

Chupou a língua do Jeon antes de descer com as mãos para apertar o membro ainda adormecido do ruivo.
Um som baixo vibrou através do peito dele e alcançou o coração do Kim que batia descompassado.
O calor entre os dois se intensificou. As mãos do Jeon desceram pelas costas alheias, pelos quadris, segurando a bunda do loiro, puxando-o para mais perto. O pau do ruivo cresceu na mão do loirinho que já tinha se infiltrado dentro da calça e massageava a extensão dura.
Tae desceu os beijos para o pescoço imaculado do marido, beijando e chupando a pele sensível dali.

Já estava duro e pulsando de desejo.
Fazia tanto tempo, tanto. Depois que souberam que estava grávido, Junghyun
insistiu para que resistissem a qualquer intimidade. Ele o tinha beijado, abraçado e acariciado, mas não assim. Não com aquela carência furiosa. Tae não sabia dizer se o desejo que eles estavam dividindo neste momento já tinha sido tão primitivo... como se Junghyun tivesse voltado da viagem incivilizado, necessitando ser domado.

Ele apertou a sua bunda fazendo Taehyung roçar a sua ereção na própria mão que bombeava o falo pulsante do marido. Tae gemeu.

Estava tão gostoso aquele momento. Até uma batida na porta fazer o Jeon recuar como se estivesse fazendo algo que não devia.
Os dois estavam com a respiração ofegante, pesada. Os olhos dele refletiam seu horror.


— Perdoe-me — ele disse, ofegante.


A decepção o atingiu ao ver seu marido se retrair, arrependido pelo que tinha acontecido entre eles.


— Não é necessário. Você é meu marido.


— Mas o bebê. — Ele baixou os olhos para a barriga — Eu fiz mal ao bebê?


— Seu filho é um pouco mais forte do que isso.


Notas Finais


Gente, o Tae é muito tapado mesmo kk tadinho e esse Jungkook se aproveitando da situação......


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