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História Projeto S.U.G.A - Capitulo 13


Escrita por: oliverSan e hyusucks

Notas do Autor


HAJIMA HAJI HAJI HAJI HAJIMA
heeeeeeloo meu povo!! prepara que o dia é de textão!
mano eu to insana com esse capitulo na moral, but vou escrever algo aqui imrpotante só para não deixar em branco.

No cap anterior eu agradeci pelos 50 favs e depois de algumas horinhas o numero caiu para 48.
Ficar chateada eu fiquei, but a life é assim então não me abalei mais PORQUE o importante é eu sonhar que emocionei pelo menos boa parte das nossas leitoras então agradeço as novas moças (os) que estão conosco e espero que gostem.
moça que nos deu a dica da capa, eu quero beijar você! Muito obrigada pela sugestão e espero que goste da capa também. Eu não consegui pegar o seu nome no momento q escrevi isso mas saiba que eu lembrode ti assim como as meninas que estão conosco até agora!!
Ai, ontem eu acabei vendo un negocio que sinceramente doeu minha vista mais do que me deixou com raiva então só um lembrente nas notas finais

Capítulo 14 - Capitulo 13


Fanfic / Fanfiction Projeto S.U.G.A - Capitulo 13

Eu estava a ponto de entrar em desespero.

Quer dizer, eu não estava morrendo nem nada do tipo, mas era essa a sensação que parecia. O show seria amanhã e eu estava completamente avoada!

Eu não iria conseguir dormir, não conseguia escolher uma roupa, nem ouvir as músicas direito estava conseguindo!

Dentro de algumas horas eu iria ficar cara a cara com Mark Tuan.

Eu conheceria meu ultimate.

O Got7 estaria na minha frente e eu não conseguia pensar em nada.

Tantas horas lendo fanfic ou planejando esse encontro, para na hora “H” eu ficar com cara de tacho.

Que lindo.

— Vamos lá, Bang Minah... Relaxe! – murmurei para mim mesma, abrindo o guarda-roupas e retirando de lá tudo o que não fosse preto. Depois de pegar três cabides, eu percebi a situação precária em que me encontrava. Tinha que parar de recusar os convites de Hyeri para ir fazer compras, definitivamente. 

Decidi por fim procurar no guarda-roupas de Yura. Afinal, para o que serviam as irmãs, se não compartilhar as coisas de vez em quando? Usávamos o mesmo número, então isso não seria problema.

Corri pelo corredor, invadindo o quarto de minha irmã.

— O que você quer? – olhei rapidamente para sua pessoa que se encontrava deitada na cama, lendo um livro. Achei um tanto estranho já que ela nunca tinha tempo de ler, ou sequer pegava em um livro.

— Vim pedir uma roupa emprestada. – abri as portas do seu closet, procurando algo que me agradasse - O que está fazendo em casa com essa cara de bunda?

Yura fechou o livro e sentou-se na cama, olhando para o nada com uma expressão sombria.

Seu rosto que sempre possuía um sorriso zombeteiro nos lábios agora estava meio abatido. Mordi o lábio, começando a me preocupar.

— Briguei com o Chen. – disse simplesmente, antes de mudar de assunto e sorrindo levemente, vindo em minha direção - Você quer se produzir toda pro seu bias, não é? 

— Meio que sim... Eu estou ansiosa na verdade. – sorri sem graça, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, observando-a começar a mexer naquele espaço que eu invejava de leve. Desde que entrou naquele curso, ela sempre inventava alguma moda dentro do próprio quarto. – Quer conversar sobre... o que aconteceu?

— Não. – respondeu e eu fitei-a em silêncio. As vezes eu tinha raiva da mania dela de guardar tudo para si, mas o que eu podia fazer? Exatamente, nada - Por que não usa suas roupas casuais? Geralmente as garotas sempre se produzem demais para chamar a atenção, chega até ser ridículo. Se você for de forma casual, quem sabe ele não repara mais?

— Você acha? – questionei, mordendo o canto do lábio, pouco receosa.

Ela me olhou com cara de tédio e eu fiz um beicinho, emburrada. 

— Claro que sim, pirralha. Quem é que vai reparar em roupa quando ver essa sua cara de pevertida!?

Empurrei-a levemente com o ombro e ri de forma sarcástica, mas sem discordar, já que não era cem por cento mentira. As vezes eu sentia medo de mim mesma, vai entender o por quê.

— Obrigada pela ideia, já sei o que vestir! – por algum motivo avulso, fiz uma pequena reverência e acenei para minha irmã, saindo do quarto da mesma.

Eu usaria um short e alguma blusa do Mark, mas sem nada na frente para manter a descrição e tentar ser o mais normal possível.

— Certo, vá tentar gastar essa energia toda, só não ligue o som muito alto! - exclamou ela para que eu ouvisse no corredor. 

Entrei no meu quarto e comecei a procurar pelas roupas.

Talvez eu devesse dançar ou cantar um pouco para me cansar o suficiente para conseguir dormir. É, eu faria isso.


 

[...]


 

— Como assim eu só tenho direito a uma pessoa no fanmeeting!? – exclamei arregalando os olhos, entrando em desespero. Baek riu enquanto ajeitava o boné.

— Você que está doida para ver os caras. Eu espero aqui sem problemas.

— Mas Baek... – tentei argumentar, mordendo a parte interna da bochecha – Olha como essas garotas são estranhas! Você acha que vai estar seguro aqui? E se sassaengs vierem te incomodar!? E se eu arrumar briga!?

— Se acalme, eu estou preparado para qualquer questionário, minha cara. - disse ele tranquilamente, apertando meu nariz de leve- Ou você acha que eu viria a um show sem conhecer os artistas?

Baek me olhava de maneira divertida, completamente seguro e eu não tive escolha a não ser acabar me rendendo.

— Não sai daqui, okay? – falei, abraçando-o rapidamente, vendo-o sentar no meio fio da calçada fazendo um sinal de paz em minha direção.

Peguei minha mochila, indo para a entrada do local onde seria realizado o fanmeeting. Algumas garotas me encaravam com certo deboche, todas arrumadas demais como previsto, o que fez com que eu me sentisse um tanto desconfortável. 

Espera, o que era aquilo? Eu não seria intimidada por um bando de garotinhas do fundamental! Ergui a cabeça, ficando com a minha expressão clássica de "mexa comigo e eu te mato".

Assim que cheguei aonde os seguranças estavam revistando as sortudas, um nervosismo tomou conta de mim. Mordi o lábio, tentando não gritar de emoção. Depois daquela porta, eu encontraria as pessoas mais incríveis que eu já tinha visto. Minhas inspirações, meus ídolos. 

Meu futuro marido estaria ali.

— Moça. – olhei para o segurança que me encarava de um jeito engraçado após terminar de revistar minha mochila – Você irá dar tudo isso a eles?

— Quase tudo. – disse e sorri, deixando com que minha felicidade saísse por completo.

Era a hora.

As pessoas conversavam lá dentro, enquanto algumas fãs soltavam gritinhos de vez em quando. Segui a pequena fila, observando a reação das meninas. 

Muitas davam arquinhos com orelhas, ursos de pelúcias e até DVD’s. Suspirei, ajeitando minha franja que começara a cair em meus olhos e andando em direção as mesas. 

O primeiro que vi foi JB.

Ele sorriu assim que me aproximei. Sorri acenando freneticamente, fazendo-o rir. Abri a bolsa para pegar o meu caderno e o primeiro envelope.

— Oppa, sua voz é muito linda! - falei docemente, tentando expressar o que eu sentia sem parecer uma retardada - Você é um fofo e eu quero ser como você quando eu crescer! 

— Wow, obrigada! - disse ele exibindo seu sorriso perfeito e maneando a cabeça -  Você já é! Se eu for bonito como você, eu realmente vou ficar feliz. 

Deus, me leva. Senti meu rosto esquentar, então mordi as bochechas para não soltar um palavrão. Entreguei o envelope para ele que o recebeu com curiosidade.

— Você pode me dar um autógrafo? – perguntei e JB parou alguns segundos olhando para o envelope, e logo em seguida para o caderno em minhas mãos.

Estendi o caderno para que ele assinasse primeiro.

— Onde eu assino?

Pisquei algumas vezes, observando aquele homem lindo na minha frente antes de responder.

— Primeira página.

Assim que ele abriu o caderno soltou uma exclamação de surpresa, chamando a atenção de Youngjae que estava mais ao lado. Ele olhou para mim antes de voltar sua atenção ao caderno.

— Você que desenhou!? Incrível! - falou ele com um riso empolgado.

Jaebum assinou entregando-me o caderno de volta. Esperei que ele abrisse o envelope, revelando o desenho que eu havia feito dele.

Eu não sabia o que dar para eles que sempre recebiam diversos presentes inusitados, então acabei fazendo um desenho realista de cada um para impactar e também dar um toque pessoal. 

Eu só esperava que desse certo.

— Omo! Youngjae, olha como eu estou lindo! Waw, muito obrigada! Eu vou emoldurar ele, sério! Obrigado!

Antes que eu respondesse o segurança tocou meus ombros pedindo que eu seguisse adiante. Fiz um hi-five com Jaebum antes de ir para a frente de Youngjae.

— Onde eu assino!? - perguntou afoito, dando-me um leve susto - Eu vou ganhar um desenho também!?

— Oh Deus, eu vou morrer antes de sair daqui. – sussurrei tirando os envelopes da bolsa. Como eu havia feito uma cor para cada um, encontrei o do rapaz rapidamente.

Eu tinha feito um desenho dele rindo vestido um kigurumi. Sua risada ao vê-lo fez com que eu sorrisse também. Sério, eu iria ter um orgasmo só com aquela risada. Ele virou rapidamente para o Jackson que estava ao seu lado.

— Hyung! Olha o desenho que ela fez para mim! O do JB Hyung é muito bom também! Você fez para todos nós?

Confirmei com a cabeça e ppós isso os outros membros olharam para Youngjae que ria alegremente. 

Céus, que momento mágico!

— Aigo, que fofa! Muito obrigada! Espera! Hyung, tira uma foto com ela rápido! – Ele me olhou estendendo a mão. Olhei ao redor esperando alguém da produção autorizar. – Rápido, Minah!

— Como você sabe o meu nome!? – arregalei os olhos, entregando o aparelho rapidamente.

— Você assinou o desenho! – riu Youngjae, entregando o meu telefone para uma staff que estava acompanhando.-  Sorria!

Tiramos a foto e eu me despedi do meu amado Youngjae. 

Assim que cheguei a Jackson, ele sorriu levantando a mão. Fiz um hi-five com ele antes de falar o que a Hyeri havia pedido.

— Jackson-oppa você é incrível, sua voz é maravilhosa e eu só não te tenho como bias porque minha amiga me ameaçou de morte. – disse sinceramente e o rapaz olhou-me um tanto assustado antes de eu rir – Foi graças a ela que eu consegui estar aqui, então eu queria pedir para você dar um autografo para ela.

Entreguei o CD de Hyeri enquanto pegava uma caixa que continha o presente que ela mandara para Jackson.

— Ela gravou um vídeo bem rápido dizendo o que sente por você, prometo que não vai demorar.

— Sem problemas - sorriu ele enquanto eu dava play no vídeo e aumentava o volume o suficiente para que ele conseguisse ouvir.

Logo uma Hyeri sorridente em cima de sua cama apareceu na tela do meu celular.

"Jackson-oppa, espero do fundo do coração que você tenha conseguido assistir a esse vídeo. Eu queria dizer que te admiro muito, tanto como ídolo quanto como pessoa, você é o melhor bias que eu poderia ter! Dentro dessa caixa tem uma blusa estampada com uma frase que significa muito pra mim e me lembra você, e também um pequeno livro para que você escreva seus raps. Eu amo você, adeus!"

Ao final do vídeo, Jackson tinha um sorriso bobo estampado nos lábios.

— Diga a ela que eu adorei o vídeo e agraço pelo presente. E claro, que a amo também! - riu ele.

— Pode deixar!

 Eu tive os mesmos ataques e fiz o mesmo processo de entregar presente, sorrir, elogiar e assinar o meu scketch.

Até chegar ao meu ultimate.

Mark me olhou animado, esperando receber o caderno ou o envelope... Creio eu, porque não consegui fazer nada. 

Eu simplesmente fiquei parada no lugar, o encarando sem piscar uma vez se quer. Ele percebeu que eu estava completamente estática na sua frente, então se remexeu na cadeira e soltou um pigarro, ficando com uma expressão meio sem-graça.

—M-mark...do céu. – gaguejei, virando de costas tentando respirar e voltar a minha sanidade mental – Calma... Calma....

Ouvi sua risada gostosa atrás de mim, provavelmente por não saber o que fazer e eu me virei imediatamente.

—Mark de Deus! Eu amo tanto você! Sua voz, seu rap, o jeito que você sorri, tudo! Nossa, eu vou morrer! Você é meu ultimate e eu não sei nem o que falar! - falei tudo de uma só vez, sem ter a chance de respirar e lembrando-me finalmente do que eu precisava - Espera! Seu presente!

Abri a mochila pegando a caixa retangular e estregando a ele. Eu havia a embrulhado com uma bandana vermelha e Mark sorriu já desamarrando.

— Eu não sabia o que te dar já que da ultima vez eu enviei te enviei um moletom, mas já deve ter muito presente assim, né? Então eu fiz um caderno personalizado com trinta desenhos seus e com um espaço para você compor se quiser e....Ai meu Deus não vai dar tempo!

Olhei desesperada para o segurança que já estava ficando irritado com a confusão que eu estava causando.

— Oh, muito obrigada! Eu realmente amei! - falou Mark abrindo um largo sorriso, mas eu conseguia ver que não era um simples sorriso que ele dava para as fãs e sim um sorriso genuíno e contente, fazendo com que eu quase gemesse de empolgação – De verdade, obrigaod. Você vai querer uma foto ou algo assim, certo? 

Arregalei os olhos, me lembrando do principal, tirando da minha mochila o último item.

Meu pôster em tamanho real de Mark Tuan.


 

[...]


 

— BAEK! – corri em sua direção com um sorriso tão grande quanto o do Coringa.

Ele pulou de susto com meu grito junto com algumas pessoas que estavam próximas.

— Meu Deus, garota! O que aconteceu!?

— FOI INCRÍVEL! O JB, O YOUNGJAE, DEPOIS O JACKSON, AI O JR... – eu estava pulando enquanto segurava seus ombros, fazendo com que ele balançasse também, sem saber o que falar primeiro.

Meu Deus, era o melhor dia da minha vida!

— Calma, garota! Para de pular e fala feito gente! - disse ele, segurando meus braços firmemente e eu parei de pular.

Assim que eu me acalmei comecei a narrar os fatos rapidamente, sem pular nenhum fato. Quando comecei a falar do Mark, minha empolgação e felicidade tinham voltado.

— Ele disse que estava honrado por eu ter feito os desenhos dele e colocado num caderno especial, ai quando ele viu o pôster ele ficou muito surpreso! O Youngjae ficou bravo, mas era só bricadeira, então o Mark assinou bem grande lá! ESPERA! Ele tava com um boné parecido com o meu, então ele riu e assinou o meu boné também! 

Baek me encarava com um sorriso nos lábios, controlando-se para não rir, provavelmente achando graça da minha afobação. 

— E cadê o seu boné?

— Eu guardei, né, meu filho! Se eu saísse com ele na cabeça eu estaria careca! Eu vou guardar aquilo numa sala com alarme, sensor de movimento e...

— Hey garota! - ouvi uma voz feminina e me virei na direção da mesma.

Duas meninas aproximaram de nós com um olhar nada amigável. Baek parou de rir olhando-as também.

— Tá falando comigo? – indaguei no mesmo tom, erguendo uma das sobrancelhas.

— Eu tô sim! - retorquiu ela, apontando o dedo em meu peito - Você realmente é uma coisa sabia!? O que você entregou para os meninos?

Encarei-a, sem saber o que responder. Outras garotas iam se aproximando para ver o que estava acontecendo.

— Te interessa? – retruquei afastando o dedo dela de perto, começando a ficar incomodada com tanta atenção desnecessária.

— Escuta aqui, garota...

— Escuta você, garota do fundamental! – elevei a voz, já sabendo aonde ela queria chegar.

Eu sentia um ódio profundo por garotas possessivas que ficavam intimidando as outras fãs dos grupos. Se ela achava que eu aceitaria gente folgada e escrota, ela estava mais do que enganada.

—Ei Minah!  – virei-me para Baek, perguntando-me por que raios ele estava se metendo – Você acabou de ser liberada, se lembra do que o ajusshi disse?

Franzi o cenho em uma expressão confusa, sem entender aonde ele queria chegar.

— Se você brigar de novo, ele não vai te livrar de ir em cana!

Arregalei os olhos, desacreditada no que tinha acabado de ouvir. Esse garoto perdeu o juízo? Voltei a atenção para as garotas que tinham aparecido, agora um tanto assustadas depois das palavras de Baek.

Eu ainda estava abalada com o encontro com meu Mark, então não pensei direito antes de responder.

— Ah, mas elas que começaram!


 

[...]

 

— Eu não aguento mais balançar isso, Minah! - reclamou Baek - Para de ficar cantando e segura isso! – vire-me olhando-o fazendo um biquinho irritado enquanto pegava o lightstick de sua mão.

— Desulpa Baekkie, eu me empolguei.

 Eu não tinha ideia de como aquelas garotas conseguiam ficar balançando isso o show inteiro, mas Baek e eu não tínhamos tanta força no braço para imita-las.

— Tudo bem, é normal você estar animada.

— E você não?

Uma luz do palco se acendeu rapidamente me dando uma visão do garoto ficando vermelho. Baek havia cantado quase todas as musicas da setlist, o que só aumentava minha desconfiança de que ele ouvia Got7 sim!

Eu ia dizer mais alguma coisa quando a batida de Fly começou a tocar. Me virei surtando, pronta para começar a cantar.

Céus, eu tinha esperado tanto para ouvir aquela música ao vivo!

No meio da música, Baek passou o braço pelos meus ombros, cantando junto comigo. Fechei os olhos e encostei a cabeça em seu ombro, apreciando a voz do meu ultimate que começava a cantar.


 

 [...]


 

Havia sido o melhor show da minha vida.

Eu nunca havia sentido tanta felicidade em acompanhar um dos meus artistas preferidos com uma companhia maravilhosa. Baek cantou comigo todas as músicas, apertou minha mão em cada pausa e a cada momento que Mark se dirigia para o lado do palco onde eu estava relativamente próxima.

No meio de "Playground" eu já estava me descabelando, chorando feito uma criança e em nenhum momento ele havia rido de mim, na verdade acho que ele chorou um pouco também.

Eu guardaria todas essas lembranças comigo para sempre. Sem sombra de dúvidas eu teria que agradecer eternamente meus melhores amigos por proporcionarem algo tão mágico para mim.

— Tenho que admitir, foi um show muito bom. - riu Baek enquanto saíamos para fora da arena, colocando as mãos nos bolsos de sua calça.

— Ah, foi maravilhoso! Eu não tenho palavras para dizer o que foi esse show, então vou ficar quieta. - falei passando a mão em meus cabelos, rindo alegremente.

Eu me sentia viva, agitada e mais do que bem-disposta. Era certeza de que não conseguiria dormir quando chegasse em casa.

Caminhamos pela rua até o ponto de ônibus mais próximo cantando algumas músicas do Got7, claramente ainda em clima de show.

— Você está com pressa de ir pra casa? - perguntou o garoto, olhando para a avenida que o ônibus viria e depois voltando-se para mim.

— Nem um pouco. - disse sinceramente.

Um sorriso divertido formou-se nos lábios de Baekhyun enquanto ele dava um pequeno passo para trás.

— Então... - começou e esperei que ele terminasse sua fala, porém o garoto saiu correndo, deixando-me completamente confusa naquele ponto.

— Espera ai.. BAEK! - gritei tentando fazer com que ele voltasse, porém ele apenas gargalhou mais alto, dando um pulo no ar e continuou correndo.

Fiquei olhando-o incrédula, sem entender o porque de ter me abandonado, até que bufei e forcei minhas pernas a correr atrás do meu amigo idiota.

Parecíamos dois bestas correndo pela calçada enquanto os carros passavam rapidamente pela rua ao nosso lado. Ainda estava tentando entender o que Baek queria com aquilo e ficando levemente irritada, quando percebi que ele estava apenas mostrando uma forma de extravasarmos a energia que ainda tínhamos por conta do show.

Um sorriso foi surgindo em meu rosto e eu acelerei ainda mais o passo. A sensação do vento batendo em meus cabelos e o som da risada de Baek eram maravilhosos.

Eu me sentia mais do que viva.

Livre. Realizada.

Consegui chegar perto o suficiente do garoto para que eu pudesse pular em suas costas.

 — Te peguei!

Ele segurou minhas pernas com firmeza e conseguiu se manter de pé, parando de correr e apenas andando calmamente.

— Foi divertido, não é? - sorriu ele, olhando-me de esguelha por cima do ombro.

— Foi. - admiti antes de dar um leve tapa em sua cabeça - Mas da próxima vez não saia correndo feito um doente!

Baek gargalhou novamente e continuou a andar.

Chegamos a uma rua um tanto movimentada onde havia um pequeno muro. Bati levemente meu pé na coxa de Baek indicando que queria descer e quando ele me colocou no chão, subi em cima do muro, ficando novamente em pé. Ele riu e ergueu a mão em minha direção, que não hesitei em segurar. Caminhei em cima do muro com o garoto logo abaixo de mim, sentindo-me em um dorama. Era engraçado.

A noite estava sendo maravilhosa e eu sabia que nada no mundo poderia estragá-la. Eu estava com um dos meus melhores amigos, tinha acabado de viver um dos momentos mais incríveis da minha existência e estava estupidamente feliz. O que poderia dar errado?

Virei-me de frente para Baekhyun e fiz sinal para que se afastasse para que eu descesse, porém ele continuou parado. Revirei os olhos e dei um pequeno pulo para voltar ao chão, sentindo as mãos do meu amigo me segurando com firmeza e ao mesmo tempo suavidade, impedindo-me de cair de mal jeito.

Sorri em agradecimento e apoei minhas mãos em seus ombros para recuperar o equilíbrio, levatando o olhar até o do garoto.

Baek me fitava com ternura, afagando minhas costas com a ponta dos dedos.

Uma sensação estranha tomou conta de mim, uma mistura de conforto com vergonha, então tratei logo de desviar o olhar. Empurrei levemente seus ombros na inteção de me afastar, mas meu amigo continuou mantendo-me próximo a si para meu desespero interno.

 — Eu sei que provavelmente você vai me bater depois, mas... - sussurrou, tocando minha bochecha carinhosamente - Por favor, eu preciso fazer isso.

Eu sabia o que ele queria e o que iria fazer. Eu sabia que precisava fugir imediatamente. O que me assustava é que eu não estava pensando em impedi-lo. Por algum motivo eu iria deixar.

Baekhyun acariciou minhas bochechas esperando alguma reação negativa que não veio. Mordi o lábio tentando pensar nos prós e contras do que eu estava prestes a fazer.

Mas por que no momento parecia tão... certo? Assenti desistindo de pensar de forma racional e Baek diminuiu o espaço que nos separava, selando nossos lábios.

A principio não passou de um enconstar de lábios, foi uma sensação boa.... Mas era só. Acabamos aprofunando um pouco o  beijo e cacete, ele beijava bem! Mas eu não conseguia sentir as borboletas no meu estômago ou aquele calor que eu imaginava que iria sentir com uma pessoa que eu gostasse.

Porque eu gostava de Baek. Porém, não na mesma intensidade que Yoongi. Não ao ponto de  ficar dividida entre os dois, e ainda sim eu fui cruel o suficiente para iludir o meu amigo.

Que merda de pessoa eu sou?

— Minah – sussurrou quando finalizamos o beijo.

Meu coração começou a doer. Eu era um monstro.

  — Oi – tentei sorrir para não preocupa-lo.

Céus, por que eu me sentia tão mal? Ele não estava achando que eu iria bater nele por uma coisa que eu havia deixado, certo?

Olhei ao redor e me afastei alguns passos, tentando dar espaço para o garoto. A entrada do metrô estava movimentada, o que não era surpresa já que a região era sempre cheia independente do horário.

Baek me fitou sério, fazendo-me estremecer. O ar brincalhão que sempre exalava de sua pessoa estava ausente, o deixando ainda mais bonito. Eu comecei a ficar cada vez mais nervosa conforme o clima pesava.

Baek havia feito muito por mim. Desde o curso técnico, meus problemas com Yoongi. Ele sempre esteve comigo e eu me pergunto o por que dele não ter surgido em minha vida antes. 

Eu sei que eu tinha a mania de me apegar as pessoas facilmente, apenas com pouco tempo de convivência, mas com ele... Foi mais rápido ainda.

Eu não podia perdê-lo.

— Olha, eu sei que eu não devo forçar mais do que já forcei, e acredite eu estou quase desistindo... Mas eu acho que isso tem que acabar de uma vez por todas. – as palavras foram ditas rapidamente, ele levou as mãos até o bolso da calça e suspirou. – Se eu não falar agora, acho as coisas irão ficar piores.

— Baekkie, você tá me assustando. O que foi?

— Eu gosto de você Minah. Na verdade eu posso até dizer que eu te amo. Desde que começamos a fazer os trabalhos, desde que começamos a andar juntos... Cada palavra, cada gesto seu fazia com que eu me encantasse cada vez mais por você. – minhas bochechas começaram a arder e minhas mãos tremiam – Mas eu percebi também que o amor que eu sinto por você vai além disso. É um amor fraternal ou algo assim, não sei explicar. O que eu quero dizer é que eu não espero que você retribua. Eu só quero que você saiba o quão especial você é para mim.

— Baek...

— Eu sei que você gosta de alguém, e também sei que você é carinhosa com os seus amigos independente do sexo, mas ainda sim eu me permiti me apaixonar por você. Porque eu me sentia amado, pela primeira vez na vida eu me senti importante para alguém, de uma forma que nem os meus pais conseguiram fazer que eu sentisse. Se eu estou feliz agora, se eu me amo agora...É só por sua causa, por você ter entrado na minha vida.

Desviei minha atenção para um ponto qualquer na pracinha. Meus olhos lacrimejavam, mas eu me recusava a chorar.

Me sentia péssima, a culpa apertava meu peito de um jeito agoniante. Eu não aguentaria o fardo de fazer um amigo sofrer, eu sabia como é a dor de não ser correspondido e fazer o Baek passar por isso, ainda mais por uma pessoa insensível como eu...

Ele não merecia isso.

— Ei! – sua voz saiu calma e doce. As lágrimas escorriam por minha face e eu já não podia mais controlá-las – Eu não falei isso por querer que você me corresponda. Eu falei porque quero que você se declare para o Yoongi, que tente ser feliz! Você é a garota mais incrível e apaixonante que eu já conheci. Se ele não perceber isso, eu esfrego a cara dele no asfalto!

— Me perdoa! - implorei com a voz embargada, olhando-o tristemente - Eu não queria  ter te feito passar por isso, Baek, você não merece gostar de alguém horrível como eu...

Ele colocou a mão sobre minha boca, ficando sério novamente.

— Você ouviu o que eu disse? Se eu gosto de você, foi porque eu quis! Você não me iludiu, Minah, eu te observava e sabia que esse era o seu jeitinho, e foi com ele que você meu deu forças para continuar vivendo, para ter esperanças.

O fitei sem conseguir processar suas palavras. Baek estava sereno e sincero, como eu sempre esperei que ele fosse. Assenti quando percebi que ele esperava que eu o respondesse.

— Baek, eu queria tanto...Céus você é tão fofo, tão incrível e...

— Eu sei – sorriu convencido dando de ombros e eu lancei-lhe um divertido olhar incrédulo, tentando aliviar o peso que eu sentia dentro de mim mesma – Mas enfim, eu só peço que você não se afaste de mim. Sua amizade é muito importante e eu não quero perder você. Mesmo quando você namorar com o leite azedo.

Ri brevemente, enxugando as lágrimas com as costas da mão.

— Eu não vou namorar com ele. – respondi baixinho, lembrando-me do quão provável era essa opção. 

— Não vai porque é acomodada. - resmungou ele - Você devia era me ter como exemplo e se declarar para ele! É melhor se arrepender de algo que fez do que algo que não fez. Certo?

Revirei os olhos e ri novamente.

— Esta parecendo a Hyeri.


 

[...]


 

— Tem certeza que quer ir sozinha?

— Tenho sim. Baek eu quero te agradecer pela noite incrível que eu tive hoje. – olhei para baixo tentando não deixar o clima pesado. Eu sentia uma aflição tão grande.

Ele estava tranquilo, como se não tivesse acontecido nada, como se eu não o tivesse rejeitado. E isso me preocupava. Como ele havia dito, eu era seu suporte. E eu o faria sofrer. Não queria que ele sofresse, e não sabia se era melhor me afasar ou continuar junto a ele o apoiando. De qualquer forma, era inevitável o sofrimento.

— Hei, você esta se martirizando. – levantei o olhar rapidamente, sem perceber eu estava chorando. – Minah, eu não falei isso pra induzir a nada. Eu quero que você aja como sempre agiu. Você é minha melhor amiga. 

Ri sem humor, sentindo-me sem graça. Ele suspirou limpando meu rosto.

— Não quero ver você chorando por minha causa de novo, ok? Senão, eu vou ficar te abraçando até você ficar com raiva de mim. Quer que isso aconteça!? Ou eu posso me isolar e você vai ficar com tanto remorso que...

O interrompi, colocando a mão na sua boca.

— Okay, eu entendi. Hajima, hajima – ele sorriu cantando junto comigo. Fitei-o mais uma vez tentando acreditar que estava tudo bem.

Eu não sabia o que fazer.

— Oh, seu ônibus chegou. – Ele esticou o braço antes de se virar completamente para mim. – Eu vou passar no dojo da minha mãe, não ache que eu vou me matar por ai, okay?

— Baek – murmurei em um tom de censura. Ele sorriu, me abraçando em seguida.

— É assim que eu gosto. Grossa feito um touro.

Entrei no ônibus e assim que paguei minha passagem, ele tornou a andar. Acenei para o garoto que me respondeu mais animado do que deveria. Quando o perdi de vista, me permiti ir para o fundo do ônibus pensar em tudo o que tinha acontecido.

Depois de vinte minutos ouvindo todas as musicas americanas que eu tinha, senti meu celular vibrar anunciando que eu havia recebido uma mensagem.

Sorri imaginando meu pai desesperado com o horário, mas me surpreendi ao ver que não era ele que me procurava, mas sim Suga.

“Onde você está?” 

Franzi as sobrancelhas, confusa. Olhei para o relógio no aparelho e suspirei antes de responder. 

 Era quase meia noite, então o ônibus estava vazio. Comecei a digitar a mensagem, mas acabei desistindo e discando o número de Yoongi.  

— Suga, aconteceu um...  

— Onde você está!? – falou secamente ao atender a chamada, aumentando ainda mais minha suposição de que algo estava errado.  

Respirei fundo e olhei para a avenida que passava rapidamente pela janela, procurando responder sem ficar irritada também. 

— Eu estou no ônibus, indo pra casa. 

— Vai demorar muito? – sua voz saiu baixa, porém ainda com indícios de raiva. 

— Não. – respondi esperando que ele continuasse seu questionário, mas para minha surpresa ele simplesmente desligou o telefone. 

Bufei, desacreditada. Era só o que me faltava! 

A atitude de Suga não estava ajudando em meus planos de confissão, mas eu não iria deixar nada me abalar, não naquela noite.  

 Procurei por alguma playlist mais pesada em meu celular antes de fechar os olhos para me entregar completamente aos meus pensamentos. 

 

[...] 

 

Assim que desci do ônibus tratei de enviar uma mensagem para Baek avisando que eu havia chegado em casa com segurança. A rua era bem iluminada, então não havia motivo para me sentir desprotegida.  

Procurei a chave de casa na bolsa, sorrindo feito boba ao me lembrar da expressão alegre e satisfeita do meu ultimate ao receber meu presente. Esperava do fundo do coração que ele o guardasse, seria mais do que gratificante. 

— Minah – me sobressaltei e levei uma das mãos ao peito ao encontrar Yoongi sentado nos degraus da escada.  

Dei um pequeno sorriso, já esquecendo sua atitude rude no telefone até encontrar seu olhar duro e sério. Tinha até pensado em fazer uma piada, mas pelo visto Suga não estava para brincadeira.  

Seja lá qual fosse o motivo.  

— Por que esta aqui fora? - indaguei.  

— Você veio sozinha?  

Revirei os olhos internamente e ignorei sua pergunta, passando pelo mesmo e abrindo a porta. 

 Definitivamente tinha alguma coisa de errado com ele e aparentemente o motivo era sério. A única coisa que me vinha a mente era que ele tinha sido repreendido pelos pais de novo. 

Esperei que o mesmo entrasse para trancar a porta atrás de mim. Seguimos para a sala, olhei ao redor procurando pelos meus pais ou por Yura, eles já deviam estar em casa.  

Como tudo estava no mais completo silêncio, resolvi conversar no meu quarto para dar mais privacidade ao garoto. Subimos as escadas entrando no cômodo e eu fechei a porta cuidadosamente.  

— O que foi? – perguntei, sentando-me na cama e ele virou para mim surpreso, com um sorriso sarcástico nos lábios.  

Esperei que ele se sentasse ao meu lado, o que não aconteceu.  

— O que foi? - ironizou Suga, passando a mão pelos cabelos -  Como assim o que foi!? Você foi no show com aquele garoto e ainda me pergunta o que foi!?!?  

O encarei um tanto perplexa, tentando entender o que raios ele estava perguntando.  

Era o que!? 

— Você bebeu!? – questionei só para garantir que ele não estava alterado, o que apenas o deixou mais irritado – Tá, calma! Ele foi comigo porque os meninos estavam ocupados, inclusive você. 

— Ah, claro! Faz todo o sentido! - seu tom sarcástico estava começando a me irritar e eu apenas apertei o lençol da cama entre meus dedos -  E por que você chegou só agora!? O show não era para ter terminado há quatro horas atrás!? 

Meus lábios se curvaram em um sorriso desacreditado e eu mordi o canto da boca.  

Ok, vamos jogar o jogo de Suga.  

— Hm, é da sua conta? – retruquei, me levantando um tanto nervosa – Eu sai pra comer. Qual foi, Yoongi? 

Ele bufou nervoso, pegando o celular.  

Eu estava mais perdida que cego em tiroteio.O garoto veio na minha casa meia noite só para me cobrar explicações que nem meus pais haviam pedido!? 

— Isso aqui "que foi". – ele entregou o aparelho em minhas mãos sem nenhum pingo de delicadeza.  

Na tela havia uma foto minha com Baekhyun me abraçando pelos ombros em um pedaço do show. 

— Você está nervoso porque eu abracei meu amigo no show do meu grupo preferido? Sério? Tem noção do quanto isso não tem cabimento!? - joguei seu celular de volta com a mesma força, fazendo ele se assustar. Min Yoongi tinha definitivamente conseguido me tirar do sério - Eu não sei se você se esqueceu mas eu costumo abraçar TODOS os meus amigos! Não interessa se eles tem bolas ou não! Agora será que dá pra você me falar logo a merda que tá te deixando estressadinho ou vai continuar implicando comigo!? 

— Puta que pariu, Minah! – rosnou ele passando as mãos no rosto e ficando de costas para mim. 

Respirei fundo, buscando me acalmar e não perder ainda mais a paciência com Yoongi.  

Tentei recapitular a situação. 

Baek havia se declarado para mim de uma maneira extremamente adorável, e eu havia me sentido super culpada. Voltei para casa sozinha depois de insistir para que ele não desviasse seu caminho por minha causa, só para eu poder pensar no que deveria fazer a respeito da minha vida. Então eu cheguei em casa, encontrei  um Yoongi totalmente irritado me esperando para então, me encher de perguntas sobre um show que ele não pode ir por causa de um evento da família dele. 

E agora, estávamos discutindo por uma coisa que nem era para ser motivo de tanta acusação.  

— Eu só estou cansada. - suspirei, passando a mão em meus cabelos -  Yoongi, se você... Se aconteceu alguma coisa com você, vamos conversar, okay? Eu não estou com um pingo de vontade de discutir com você essa hora da noite. 

— O que aconteceu? Esse garoto está afim de você, Minah! - bradou ele - E sabe o que me irrita!? É que ele fica se jogando para cima de você, tocando em você cheio de segundas intenções e você não faz nada! Você vai deixar qualquer um ficar pegando em você!? 

Ah, só podia ser brincadeira. Okay, foda-se o controle!  

— Você é idiota?! – meu tom de voz se elevou e ele arregalou os olhos – Segundas intenções? Ah, me poupe, Suga! Não é você que vivia me pedindo para não generalizar!? Por que tá fazendo isso então?! Eu sei muito bem quando alguém está com segundas intenções Yoongi, e Baek já deixou bem claro que não vai fazer nada que eu não... 

Fechei a boca quando percebi que ia acabar falando demais. Ele não precisava saber do que aconteceu.  

Yoongi que estava com a cabeça meio baixa olhando para o lado, virou-se completamente em minha direção, seu rosto começando a ficar vermelho. 

Mark do céu. Por que estávamos discutindo feito um casal? 

— Deixou claro o que? - indagou rispidamente, dando um passo em minha direção.  

— Nada. O que eu quero dizer é que ele não é maldoso como você pensa. 

A raiva, culpa e a decepção pulsavam dentro de mim.  

Céus, por que Yoongi insistia em sempre brigar por nada?  

Desviei meu olhar para suas mãos fechadas em punho que tremiam sem parar, subindo lentamente até o rosto do garoto e encontrando suas orbes castanhas que brilhavam em fúria, chateação e algo que eu não conseguia distinguir. 

Arrastei um dos meus pés um pouco para trás, meio receosa. 

Diante de mim, estava um Yoongi que eu nunca tinha visto.  

Este era insano. Quase a beira da loucura.  

E a esta altura da discussão que havia surgido por nada, eu não duvidava que no meio dessa crise ele pudesse fazer alguma coisa contra mim. 

Suga avançou em minha direção e por reflexo, ergui um dos braços em frente ao rosto num instinto de proteção. Ele segurou meu braço com um pouco de força, mas não o suficiente para me machucar e me puxou bruscamente contra si, fazendo com que eu encontrasse seus olhar intimidador. 

Engoli em seco, temerosa e me preparei para me afastar, porém sua atitude foi mais rápida.  

E meu mundo parou.  

No segundo seguinte, os lábios quentes de Min Yoongi estavam pressionados aos meus. 

Arregalei os olhos, atordoada demais para reagir a princípio, mas logo relaxei quando senti seus lábios se moverem e sua mão apertar minha cintura. A raiva ainda pulsava em minhas veias, mas as milhares de borboletas em meu estômago se agitaram e o sentimento que eu sempre guardei passou a ser dominante. Fechei meus olhos e levei minhas mãos até as madeixas loiras do garoto, entrelaçando meus dedos nas mesmas. 

Era diferente. Ao beijar Baek eu havia gostado, quer dizer, foi uma sensação boa, mas não chegava aos pés da sensação de beijar Suga. 

O frio na barriga, a sensação de êxtase  eram incríveis. Nem se eu beijasse todos os caras americanos que eu encontrasse por ai, nem se eu ganhasse a melhor câmera profissional que meus pais pudessem me dar... Nada me deixaria tão completa, tão... 

Meu Mark, é assim que os drogados se sentem? 

Sua boca era macia e quente, do jeito que eu imaginava. Não era um beijo calmo, era quase desesperado, como se Suga quisesse descontar tudo que estava sentindo com aquele ato. Já que era assim, eu faria o mesmo.  

Sua língua pediu passagem para que pudesse aprofundar o beijo e eu cedi. As mãos dele seguravam minha cintura de forma possessiva, pressionando nossos corpos fazendo com que sentíssemos o calor um do outro. Nossas línguas travavam uma batalha intensa e afoita.  

Afastei levemente meus lábios dos de Yoongi para respirar quando o ar me faltou, porém ele não deu tempo e logo voltou ao beijo. Puxei seus cabelos entre meus dedos, em êxtase com a sensação.  

Não era romântico como eu pensei que seria, era intenso, violento e cheio de desejo. Mas era mais do que bom. E o melhor disso, era porque era Suga.  

O meu Suga.  

Ele me empurrou contra a parede do quarto, sugando avidamente meu lábio inferior e eu contive um gemido involuntário que quase escapou de minha garganta. Céus, o que eu estava fazendo?  

Uma de suas mãos deslizou de minha cintura para minha coxa desnuda e um choque elétrico percorreu meu corpo ao sentir seus dedos contra minha pele. Ele fez o mesmo com a outra mão, puxando-me para cima fazendo com que eu enlaçasse seu quadril com as pernas.  

Os toques possessivos e rudes me levavam a loucura.  

Eu tinha que parar com aquilo.  

Eu estava perdendo completamente a sanidade com apenas um beijo de Yoongi, e meus pais poderiam chegar a qualquer momento. 

Eu tinha que parar. Precisava.  

Mas eu não queria.  

Mordi levemente o lábio inferior de Yoongi e o puxei entre meus dentes, ouvindo o garoto arfar e apertar os dedos em minhas coxas. Ele beijou-me novamente, dessa vez mais lentamente e finalizou o mesmo com um demorado selinho. Sua respiração ofegante fundia-se com a minha quando ele encostou nossas testas uma na outra.  

— Você é minha. - sussurrou com a voz rouca, tocando meu lábio inferior com o polegar - Só minha. 

Suga me colocou no chão  e sem dizer mais nada, saiu do meu quarto, deixando-me completamente ofegante e perdida.  

Olhei para a porta que ele havia fechado, processando o que havia acabado de acontecer e . Uma dose de adrenalina surgiu em minhas veias fazendo com que eu automaticamente corresse atrás dele. 

Mas não para beija-lo novamente e dizer tudo que estava entalado em minha garganta. 

Era para enforcar esse babaca mesmo!  

Filho da puta.  

— MIN YOONGI! – gritei, descendo as escadas completamente elouquecida.  

Quem esse idiota achava que eu era?  

“Sua”? 

Sua o quê? Sua amiga? Distração? Amante? 

Como ele tinha a audácia de me beijar daquele jeito e simplesmente ir embora como se não tivesse acontecido nada!? 

Assim que pisei na entrada da casa, minhas mãos voaram a sapateira onde eu deixava alguns sapatos para andar no quintal. Peguei a primeira coisa que eu senti, atirando em direção as suas costas, porém a porta se fechou com força e o sapato acabou atingindo a mesma.  

— QUE MERDA É ESSA!? – exclamou Yura, olhando-me assustada. Sua blusa estava até a metade da barriga, uma mão estava apoiada na porta dando-a equilíbrio enquanto a outra segurava uma calça de moletom maior que ela. 

— EU VOU MATAR ESSE BASTARDO! SAI DA FRENTE! – puxei seu braço com força fazendo com que ela quase caísse.  

Tentei pegar na maçaneta para ir atrás de Yoongi, quando um braço forte me ergueu do chão, deixando que Yura passasse a chave na porta.  

— Alguém vai me dizer QUE GRITARIA É ESSA? –  bradou meu pai e eu olhei pra cima, apavorada e me recompondo aos poucos do meu ataque de fúria. 

Merda, merda, merda!  

— Vocês estavam em casa? – perguntei engolindo em seco, olhando para Yura que assentiu.  

Logo passos foram ouvidos e minha mãe surgiu, caminhando em nossa direção rapidamente e segurando uma de minhas mãos.  

— Minah, o que está acontecendo!? O Suga estava aqui!? 

Oh, merda!

 

 

 

 


Notas Finais


WHAT A DAY TO BE #TEAMSUGA. SIM, TEVE BEIJO DOS DOIS PQ É ASSIM QUE NOIS TRABALHA!
confesso que chorei com a declaração do Baek, foi uma forma muito bonita dele demonstrar seu amor por ela (Unnie, sua quenga). Porém, ele sabe o coração da Minah tem dono. E um dono bem possessivo, né? NUM SEI DE MAIS NADA. E AQUI VAI UM SPOILER QUE NEM É SPOILER: OS PAIS DA MINAH FORAM INSPIRADOS NOS PERSONAGENS PRINCIPAIS DE NOBLE, MY LOVE. MELHOR DORAMA DA VIDA. BEIJOS DE LUZ, ATE A PROXIMA.

AGR É DA TIA OLIVER PQ ELA TA REVOLTADA SIM!
Esse história é uma ideia minha junto com a Hyeri. E eu me esforço muito para escrever e plotar essa joça então vamos maneirar aqui nas ideias okay? esse site é pequeno então vamos evitar o barraco não plagiando as amiguinhas oka? Eu sou uma pessoa muito de buenas e sério, se inspirar é normal e tals mas se eu sonhar que tá rolando um plagio mesmo...saiba amiguinha que eu vou descer meu nivel ao extremo e te infernizar até meus dedo cair.
agora voltando para o cap
nho nho nhooooo eu to tão coisada com isso gente vocês não tem noção!
Nós pedimos desculpa por ter enrolado nas saliencia mas iremos compensar muito isso oka? eu tenho tanta cena fofa projetada em slide na minha cabeça que nossa senhora eu rpecisaria de uns sete projetos para realisa-las heheheh
Agradeço novamente aos 52 favortis, sério eu fico feliz, não por numero pq eu leio fanfics com a 10^3 de favoritos a mais...então é so um meio de eu saber que meu esforço agradou alguem ou que eu consegui tocar o coração de alguem da forma queautoras incriveis tocaram o meu.
sem mais e desculpa os desabafo pq eu to de tpm.


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