1. Spirit Fanfics >
  2. Prometa (não) Se Apaixonar - Jungkook >
  3. Dois Alfas, A Dor e A Esperança: Pt. III

História Prometa (não) Se Apaixonar - Jungkook - Dois Alfas, A Dor e A Esperança: Pt. III


Escrita por: Winter_Moon e Jeon_Misoo99

Notas do Autor


Oii gente!!! Voltei 🙃
Desculpa esse pequeno atraso viu! Maas esta aqui o capítulo!

Se quiserem uma dica... respirem fundo antes de ler ele viu!

Boa leitura 😘

Capítulo 15 - Dois Alfas, A Dor e A Esperança: Pt. III


Fanfic / Fanfiction Prometa (não) Se Apaixonar - Jungkook - Dois Alfas, A Dor e A Esperança: Pt. III

“De repente ela parou sob o meio dos seios de Yuri aonde se localizava seu coração abrindo seus olhos espantada. 

 

Dr. Lee: — Meu Deus, ela foi envenenada com um feitiço!”

 

 

***

 

Todos de repente portavam um ar com um misto de surpresa e medo em suas expressões, não sabíamos que tipo de veneno esse feitiço tinha, não sabíamos seu efeito e muito menos quem foi o causador. A tensão ali era evidente. 

Dra. L: — Eu vou precisar levá-la para o hospital da área leste, no qual, tem uma preparação melhor para tratá-la, há alguns exames que também preciso fazer. – Disse enquanto começava os preparativos para se locomover, em seguida chamando os enfermeiros que levariam Yuri. 

Momo se mantinha calada até agora, em um estado cabisbaixo e melancólico por tal notícia, ela realmente estava preocupada com sua amiga. Ela passou entre nós até chegar à vista da médica. 

M: — Nós podemos ir ao menos na ambulância junto a ela? – Perguntou aparentemente preocupada com a locomoção repentina de sua amiga. 

Mas, antes que ela tivesse sua resposta, nossa atenção foi atraída para a porta, tendo ali agora Jimin-hyung em estado ofegante. 

JM: — Eu... É... Cheguei. – Seu estado ofegante deixava aparente que também tinha vindo correndo até aqui. — Consegui adiar o resultado do nosso time por um dia com o Diretor Min. 

Ele inspirou fundo e soltou o ar se recompondo do esforço anterior, arrumando sua postura, adentrando devidamente na sala com uma expressão de preocupação ao ver Yuri naquele estado na maca. 

TH: — Fico aliviado, mesmo que a essa altura, eu já não me importasse mais com isso, apenas espero que Yuri se recupere devidamente. 

JM: — O Diretor Min deixou que passássemos um tempo com Yuri, como ele sabe o quão importante é essa competição para ela, disse que ela não irá ser desclassificada. Disse também que, se ela se recuperar antes do fim do Torneio Anual poderá continuar participando. – Ele disse esbanjando um sorriso satisfeito. Todos ali sabíamos o quão importante o Torneio anual é para Yuri, ela se dedicou tanto, seria uma injustiça desclassificá-la assim. 

Dra. L: — Pois bem, na ambulância apenas poderiam ir duas ou três pessoas. – A doutora Lee rompeu nossa conversa voltando ao assunto anterior. — Precisamos ser rápidos. 

Eu: — Eu vou. – Eu não poderia deixar minha querida Yuri, não nesse estado, queria estar ao seu lado a todo momento. 

Vi Momo sorrir para Sana e depois levantar sua mão em voluntarismo, em seguida Jimin-hyung também levantou sua mão. Tae e Sana conformados decidiram ir logo na frente para que chegássemos aos mesmo tempo. 

A Doutora Lee e os enfermeiros levaram Yuri na maca até a ambulância tendo nós três ao seu lado. Eu peguei a mão de Yuri e não a soltei em momento nenhum, mesmo que ela não tivesse consciente, queria passar a ela a segurança que eu pudesse e que eu jamais a deixaria. 

(...)

 

 M: — Minha Yurinnie[N/T: Na cultura coreana “nnie/ie” são prefixos adotados ao nome por alguém próximo. É como uma forma de apelido carinhoso. ]... Espero que se recupere bem, ela já sofreu tanto que a ver assim é de cortar o coração. – A garota em nosso meio cortou a atmosfera silenciosa enquanto fazia um carinho singelo no rosto de sua amiga.

Agora estávamos eu, Momo e Jimin-hyung dentro da ambulância ao lado de Yuri nos dirigindo para o Hospital do Leste, próximo a Arena B. Segundo o hyung, ele era em um local um tanto que isolado, porém, tinha os tratamentos mais apropriados para os casos como o de Yuri, lá ela certamente ficaria curada. 

JM: — Ela tem sido tão forte até agora, mesmo tendo em vista tudo que já passou. Essa dor deve ter sido realmente terrível para ela, Yuri é alguém muito resistente a dor, ter algo que a derrube tão facilmente... deve ser algo realmente forte. – O ômega dizia cabisbaixo olhando para suas mãos sob suas coxas, enquanto balançava sua perna inquieto. Todos ali estávamos apreensivos, era perceptível em todas as nossas ações. 

M: — Sim. Minnie você lembra de tudo que ela passou, certo? Arr, eu não queria estar em uma ambulância novamente com ela assim. – Momo olhou para Jimin já tendo seus olhos marejados deixando que as lágrimas moldassem o contorno de seu rosto. 

Jimin-hyung apenas se contentou em confirmar com a cabeça. Ele continuou com seu olhar perdido em meio ao piso, ora alternando para Yuri que tinha uma máscara de oxigênio em sua face, na maca à nossa frente. 

M: — Jungkook.... Eu fico muito feliz que a Yuri agora tenha alguém como você ao lado dela. – Ela olhava sorridente para minha mão entrelaçada a de Yuri. Eu fazia questão em continuar mantendo-a ali. — É tão incrível saber que você tem aquela ligação especial, a len- – De repente ela parou sua fala ao ver minha feição perdida. Do que ela falava? — Ixi, pela sua cara Yuri ainda não te contou sobre a lenda... Yuri teimosa.

Eu: — Lenda? – Antes que eu pudesse obter minha resposta às portas de trás se abriram revelando os paramédicos responsáveis pelo nosso transporte. Agora, tirando Yuri dali com toda uma agilidade. 

 

(...)

 

Nesse momento, eu me encontrava em estado de choque. Eu sentia um aperto horrível no peito, eu apenas me continha em ficar ali, parado, olhando para aquele corredor branco, aonde levavam Yuri em sua maca até sumir ao virar o corredor. 

Não sei quanto tempo fiquei ali daquele jeito. Não sei dizer se foram segundos ou longos minutos, eu havia perdido totalmente a noção de tempo. A única coisa que eu poderia sentir eram minhas lágrimas, elas escorriam incessantemente por meu rosto até chegarem ao chão. Eu nunca fui muito de chorar, principalmente em frente aos outros, mas, naquele momento, eu estava devastado, eu estava sentindo uma dor insuportável em meu peito. 

Depois de alguém tempo senti o hyung tocar meu ombro dizendo para que eu me sentasse, já que estava em meio ao salão do hospital, alheio a toda a movimentação de pessoas a minha volta. 

Fomos até a sala de espera próximo onde Yuri estava. Todos os meus amigos estavam lá, em um estado que eu jamais desejaria os encontrar. Sana estava em uma cadeira Isolada aos demais, enquanto chorava de forma solitária, Jimin-hyung andava em círculos evidentemente apreensivo e inquieto, Momo deixava lágrimas silenciosas caírem olhando fixamente para o corredor aonde o hyung disse terem levado Yuri, ela parecia ansiosa para obter qualquer notícia reagindo a qualquer movimentação ali.

Soltei o ar de forma melancólica por não suportar mais isso, decidi me sentar ao lado do hyung. Ele parecia tão inquieto quanto – ou até mais que –  Jimin-hyung, ele levantava e andava em círculos, logo volta a se sentar, repetindo isso novamente algumas vezes. 

Eu me contentava em apenas olhar o teto tentando me acalmar. Aquele aperto em meu peito só aumentava cada vez mais, eu não poderia perder a Yuri, não mesmo. Abaixei-me colocando meus braços sobre meus joelhos e apoiei minha cabeça neles, sentindo aquele aperto se tornar mais intenso e se misturar ao sentimento de incapacidade, não me contive e deixei que as lágrimas viessem à tona novamente. 

(...)

 

Depois de longos minutos – que mais pareceram uma eternidade – uma enfermeira veio até nós, Momo que estava com o seu olhar ainda fixo na direção em que ela vinha, ao perceber que ele vinha até nós, praticamente pulou na moça assustando-a.

E. X: — Vocês são os acompanhantes da senhoria …vejamos, Sasaki Yuri? – Após Momo se afastar ela começou a ler em sua prancheta, direcionando em seguida seu olhar em nossa direção, à espera da nossa confirmação. 

Eu: — Somos sim, como ela está? É.… enfermeira... Park Jihyo. – Ao ouvir o nome que tanto vinha ressoando em minha mente levantei-me imediatamente, confirmando sua pergunta. Os outros ali também se levantaram, confirmando com a cabeça, enquanto eu perguntava esperançoso por notícias.  

E. PJ: — Fizemos alguns exames nela e estamos tentando estabiliza-la, não se preocupe estamos fazendo o possível. – Após, sua informação eu petrifiquei no lugar. Todo esse tempo e ainda estão tentando estabiliza-la? — Vou precisar coletar algumas informações, me expliquem o que aconteceu. — O hyung que estava mais atrás veio até meu lado e começou a lhe dizer o que aconteceu quando eu não estava presente.  

TH: — Assim que acabou a competição fomos todos para o meu quarto, ela até então estava normal. Enquanto discutíamos sobre as pistas ela começou a ficar meio inquieta. Percebendo seu incômodo aparente, perguntei várias vezes se estava se sentindo bem, ela sempre dizia que sim. De repente ela começou a suar muito, ela levantou com a mão em seu peito, disse que ia ao banheiro lavar o rosto e voltou parecendo normal. Ela repetiu isso algumas vezes. Em algum momento ela pareceu sentir dificuldades para se levantar e sustentar seu corpo, mas, sempre teimava dizendo estar bem. Eu já estava ficando bem preocupado com ela, porém, ela não permitia que fizéssemos nada. Repentinamente em meio a todos, ela caiu no chão reclamado sentir uma dor intensa em seu peito. – Ele contava apreensivo fazendo algumas pausas para puxar o ar com força, parecendo ter dificuldades ao lembrar. — Nós tentamos ajudá-la, porém, toda vez que encostávamos nela, ela gritava mais. Não sabíamos mais o que fazer, estávamos assustados e com medo de que ela sofresse mais. Até que em um momento ela desmaiou. 

E. PJ: — Hmm... Dor no peito. – Após o hyung terminar seu relato ela fez algumas anotações e voltou a no olhar. — Não aconteceu mais nada de estranho além disso? 

Eu: — Bem... – Agora foi minha vez de tomar a palavra lhe contando o que aconteceu na Floresta Desconhecida, do momento em que ouvimos o arbusto se mover até o em que ela se levantou parecendo aliviar-se da dor. 

E. PJ: — Hmm... entendi. Obrigada pelas informações, voltarei assim que souber mais sobre a situação dela. – Terminou suas anotações e despediu-se singelamente, ela voltou pelo mesmo corredor que veio sumindo de nossa percepção visual. 

Me sentindo em completo caos, decidi me afastar dos demais. Sentei-me em alguns bancos mais longe podendo ainda os ver a alguns metros. Aquela sala de espera era tão enormemente agoniante que parecia me sufocar. Meu peito se apertava de forma dolorosa. As dúvidas daquele momento me assombravam, ficar sem notícias suas e de seu estado era a pior sensação de todas. Os segundos ali se assemelhavam a horas piorando a minha preocupação e anseio. 

Eu sentia tanto a sua falta e saber que ela estava em uma situação dessas fazia o sentimento de saudade se misturar de forma sufocante ao de medo, eu não queria perdê-la, estávamos tão felizes há pouco...

 De repente minha atenção é roubada após ouvir uma voz. Era ela. A voz da minha linda e doce Yuri, estava ali presente mesmo que fraquinho. Levantei-me abruptamente olhando ao redor assustando pensando que estava delirando. Só então, pude perceber que eram seus pensamentos. Meu coração se acelerou de tal forma que parecia querer parar a qualquer momento.

 

 

“Kookie... Eu sou muito grata a você, obrigada por ter estado ao meu lado... “

 

 

My baby.... Por que aquilo me parecia uma despedida... NÃO! ELA NÃO PODE... desistir. Cai sentando-me novamente deixando que as lágrimas viessem de forma afoita molhando por completo o meu rosto.  

Eu: — Não Yuri... por favor não me deixe. Por favor... VOCÊ TEM QUE LUTAR! – Tomado pelo medo gritei sozinho em meio aquele corredor dando um soco no banco metálico ao meu lado, a força que usei foi tanta que fez com que ele se repartir ao meio. Eu estava desesperado. 

 

 

 

 

— Akira Pov’s —

 

Hoje era o primeiro dia da competição. Ah.... Eu estava muito animado, depois de tanto tempo naquela espelunca eu finalmente poderia lutar novamente. Como o Alfa maravilhoso que sou decidi parar de suspense e ir até minha Ômega, tadinha, deve ter se sentido tão sozinha sem mim. Se não fosse o desgraçado daquele Alfa, Arr! Como era o nome dele mesmo... Taehyung... Arr! Se não fosse ele, ela teria se tornado minha naquele dia. Mas, não tem problema, todos eles me pagarão logo, por enquanto tenho que me concentrar na minha Ômega. Ah Yuri.... Você se tornou tão diferente desde que eu saí daqui, como ela se atreve a apontar sua adaga em minha direção...

Ah, Yuri! Você parece ter se esquecido de tudo que lhe ensinei. Perdeu a noção de como tratar o seu Alfa. Eu farei questão de lembrá-la! Se não ficou claro antes de como deveria tratar a mim, eu logo irei pô-la em seu lugar de ômega, ela deve servir o seu Alfa. Preciso ensinar uma lição para Yuri. 

 

(...)

 

 

No dia em que voltei, tive a sorte de esbarrar com uma preciosidade. Ela era muito bonita, à primeira vista você poderia jurar que ela era uma menina doce e inocente. Porém ela mostrou uma personalidade da qual eu me agradei muito, ela dizia que sempre conseguia o que queria quando queria. Dizia também estar totalmente a minha disposição e me ajudaria a recuperar meinha ômega. Ela era muito poderosa, dominava feitiços muito fortes e que poucos se quer tinham conhecimento, seria de grande ajuda.

 Depois de algum tempo conversando com ela, ela me contou todo o motivo de seu interesse. Pelo visto a ômega desejava muito o Alfinha estupido que vivia ao lado de minha Yuri. Ela disse que queria o tal de Jungkook, mas, infelizmente minha querida Yuri não permitia. Ah, Yuri, não seja egoísta. Você já tem o seu Alfa. Aparentemente ele deu alguns foras nela e disse estar com minha Yuri. Saber disso fez meu sangue ferver. Vadia, você é só minha. 

A ômega a minha frente dizia de forma irritadiça que sempre foi a mais cobiçada por todos os Alfas – realmente ela era muito linda e tentadora. Ela estava determinada em ter o Alfinha custe o que custasse e isso me agradou muito. Tínhamos desejos semelhantes, parece que eu fiz uma ótima amiga não é mesmo?! 

 

(...)

 

Eu: — Então, o que planeja fazer? – Puxei a cadeira em sua frente olhando fixamente para ela, esperando ansioso por sua proposta. 

IU: — Eu tenho a capacidade de deixar o meu corpo totalmente imperceptível, me tornando invisível. Vou segui-la e quando a encontrar distraída, no melhor momento lhe lanço um de meus “feticinhos especiais”. Ela não irá resistir por muito tempo. Eu trabalhei por algum tempo no hospital e pesquisava escondida na biblioteca de “curas” feitiços antigo. – Sua feição se fez sombria enquanto falava, soltando pequenos sorrisos e fazendo aspas com seus dedos, ao terminar ela soltou uma gargalhada carregada por toda a maldade que ela tinha. 

Eu: — Ótimo! Mas, não a mate, lembre-se de nosso combinado. – Eu quero que ela sofra por ter se tornado tão ousada, mas, não fará sentido se ela morrer pois a quero para mim. Quem sabe sofrendo um pouco ela fique mais calma. — Ela é minha Ômega, se você a matar eu acabo com você. – Pensando em tal hipótese segurei em seu pescoço deixando evidente que não estava brincando, ela poderia enganar a todos, mas não a mim.

IU: — Se você seguir com o plano ela não morrerá. Mas... não acho que ela seja tão forte para aguentar, então, você precisa ser rápido. – Retirou minhas mãos de si recompondo sua postura. — Esse feitiço irá fazê-la sofrer muito, porém, é exatamente o que deseja. Ela só poderá ser salva por uma marca, seja ela temporária ou definitiva, desde que seja feita por um Alfa com um grande poder para neutralizar por completo o feitiço, este também tem de ter uma boa relação com ela, talvez já tendo a marcado temporariamente antes. Como você disse ter feito. – Ela explicava-me sorrateira deixando transparecer seu agrado em saber que traria alguma dor a Yuri, eu até poderia sentir algo em relação a isso, mas, Yuri merece. 

Eu: — Oh, isso me parece maravilhoso. Eu andei vigiando eles, o pobre daquele Alfinha é um fracassado. Não restará ninguém além de mim para marca-la. Minha doce Yuri ira implorar para que eu a marque. Depois você pega o fracassado para você. – Eu já poderia formular toda a cena em minha mente sorrindo vitorioso, não restaria nada a eles a não ser implorarem a mim. Qual Alfa seria mais poderoso que eu? Nenhum, é claro.  

Nos olhamos cúmplices e sorrimos um para o outro. Já podia sentir minha Yuri novamente em meus braços e todos aqueles pulguentos que ela chama de amigos longe de nós. Eu certamente não deixaria que eles nos atrapalhassem novamente. 

 

(...)

 

Depois que acabou a primeira prova fui imediatamente para o local no qual havia combinado de encontrar IU, ela disse para que eu a esperasse ali, assim que cumprisse com o combinado ela viria diretamente a mim, relatar todo o ocorrido. 

Após alguns minutos esperando um pouco impaciente ali, vi um vulto adentrar rapidamente o local me deixando surpreso. Mas, de repente pude ver IU sorrindo largo a minha frente. Hmm, então parece que trouxe boas notícias. 

IU: — Saiu tudo conforme o planejado, ela sentiu os primeiros sintomas e o Jungkook ficou desesperado. Tadinho. – Começou relatando, se divertindo com o ocorrido. — Ela estará logo logo na emergência, talvez a levem para a espelunca do Hospital do leste mas, eu me garanto com meus feitiços de envenenamento. – Concluiu se gabando de si. 

Eu: — Oh, muito bem. Pobre Alfinha, tão insignificante... – Ah... Como eu estava satisfeito. A garota ficou de repente séria e fez menção de voltar a falar limpando sua garganta 

IU: — Pois bem, agora é com você, já fiz minha parte. Talvez ela aguente por alguns dias, mas, se ela morrer não será mais minha culpa. Certamente farão alguns exames nela e verão que você já a marcou temporariamente então, logo irão lhe chamar. 

Em meio a nossa conversa pude ter a percepção de um cheiro estranho em direção a porta. Arr, não acredito que além de insignificante o Alfinha também gosta de bisbilhotar. Antes que eu pudesse agradecer devidamente a bela ômega, ela foi em direção a porta até o Alfa que tanto desejava. Soltei uma risada anasalada por ver o quão cega ela estava e também me dirigi a saída do local. Pobre Alfinha logo perderá Yuri para mim. Você será novamente minha Sasaki Yuri. 

 

(...)

 

— Jungkook Pov’s —

 

Após um longo período de tempo esperando naquela sala sufocante – que chegava a enlouquecer. A Doutora Lee Sunmi apareceu no corredor que sempre roubava nossa atenção. Eu me levantei imediatamente esperançoso pelas notícias que ela nos teria para dar. 

Dra. L: — Fizemos o possível, o feitiço jogado na paciente é de uma característica rara e é extremamente forte, mas, felizmente, conseguimos estabiliza-la. Sinto lhe informar também que, não podemos estimar o tempo no qual ele permanecerá estável. – Parecendo um pouco cansada fez uma pausa recuperando seu fôlego e voltando a falar. — Faremos mais exames e estudaremos melhor sua situação para encontrar a cura o mais rápido possível. 

JM: — Já que estabilizaram o feitiço, podemos vê-la? – O ômega levantou de seu local aonde ouvia tudo atentamente agora fazendo a pergunta em que todos ali desejávamos a resposta. 

Dra. L: — Sim, porém o veneno consumiu muito de sua vitalidade e ela está mais frágil que antes, então tomem cuidado. – Sem dizer mais nada se virou em direção ao corredor no qual levaram Yuri, nós apenas nos contentamos em segui-la silenciosamente. 

Passamos por vários quartos com uma série de números em centenas. A médica parou em frente ao com a numeração 409, ela nos informou em seguida que este era o quarto no qual Yuri agora estava. Dizendo que apenas um poderia entrar um por vez naquele momento, como estava à frente me dirigi a maçaneta sem pensar duas vezes. Eu respirei fundo enquanto apertava meus olhos tentando capturar toda a coragem e sanidade para poder ver Yuri novamente. 

Girei lentamente a maçaneta abrindo de uma vez só a porta, vaguei os olhos pelo local a sua procura parando os na cama hospitalar em meio ao cômodo.

 Adentrei lentamente a área bem refrigerada olhando fixamente para a cama. Quando meus olhos poderiam ver nitidamente Yuri ali, foi como um grande impacto em meu peito. Ela permanecia desacordada envolta por vários fios que se ligavam em seu corpo e aos aparelhos ao seu lado, seus olhos estavam fechados tendo a máscara de oxigênio tampando por quase completamente o seu rosto. Ela estava muito pálida, seus lindos lábios rosados agora estavam esbranquiçados e ressecados, em seus olhos se moldavam grandes olheiras. Me aproximei mais pegando sua mão me assustando do quão gelada e trêmula está estava. Olhei para o marcador de batimentos cardíacos vendo que este sinalizar lentamente a quão fraca ela estava. Você lutou tanto Yuri, você é realmente uma mulher forte. Retirei alguns fios de sua testa deixando um selar melancólico e triste ali. 

 

Sentei-me a cadeira ao lado de sua cama, sem soltar sua mão um segundo sequer. Me contentei em fazer carinhos em sua face, mas, não pude segurar novamente as lágrimas que dessa vez me atingiram novamente com força, eu não poderia negar, seu estado me deixava em pedaços...

Eu queria passar minha força a ela, mas, eu estava devastado e não poderia mais me controlar. Eu tinha tanto medo de perder a mulher que amava, sim.... Eu a amava. Naquele momento eu soube que jamais poderia amar uma mulher como eu amei e amo ela. Vários flashes de momentos que passamos juntos e felizes me atingiam como flechas em brasas fazendo meu peito queimar. Eu chorei até apagar ali.

 


Notas Finais


Bom gente... é isso!
Estou com o coração partido com o estado da Yuri 💔 Comentem o que acharam! Amo ler os comentários de vocês!!

Bom até quarta 😘😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...