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História Prometa (não) Se Apaixonar - Jungkook - Alfa Invasor de Quartos


Escrita por: Winter_Moon e Jeon_Misoo99

Notas do Autor


Olha quem apareceu com mais um capítulo para vocês!!! Espero que gostem ❤️❤️

Capítulo 2 - Alfa Invasor de Quartos


Fanfic / Fanfiction Prometa (não) Se Apaixonar - Jungkook - Alfa Invasor de Quartos

"[...]

Certamente não iria dormir ali. Vou dormir no quarto da Momo hoje, não tenho paciência para aguentar esse cara.

 

JK: — Bom.... Isso será o que veremos – disse novamente o Alfa esbanjando um sorriso desafiador em seus lábios, enquanto acompanhava-me com o olhar ir em direção a porta e sair."

 

 

 

***

 

 

Carregando uma carranca emburrada em minha face eu andava de forma firme por aquele corredor que, nem o frio extremo daquela madrugada, foi capaz de fazer que a minha feição sofresse alguma alteração nem por um segundo sequer.

Arr! [N/T: Rosnar humano semelhante ao de um lobo, comum entre os da raça ABO]  Ele era muito convencido. Mal chegou a me conhecer, já vem me colocando apelidos, logo esse apelido... E, como se já não bastasse, como assim? Fazer eu prometer aquilo.

Tem que ser muito idiota mesmo.

É óbvio que isso nunca iria acontecer, muito menos com ELE! A última coisa que eu iria fazer seria me apaixonar por um ALFA!

 Chegando em frente ao quarto de Momo  encontro a porta – despreocupadamente – entreaberta,  empurro vagarosamente a mesma para ter acesso total. Com cautela olho para dentro do cômodo me deparando com Momo e Taehyung juntos, em uma brincadeira boba de namorados.

Não queria ser um empecilho e atrapalhar o momento do casal. Silenciosamente me movia, retrogradando, para não ser pega mas, parecendo perceber minha presença, minha melhor amiga veio saltitante até mim me puxando para dentro insistindo para que eu ficasse e passasse a noite ali.

Sem muitas escolhas – tendo os motivos que me levaram até aqui gritando em minha mente, acabei aceitando.

M: — Vamos ver algum filme? –  Sugeriu alegremente enquanto vinha da cozinha com um monte de pipoca em um pote gordinho.

TH: — Vamos! – O mais velho se pronunciou animado com a ideia. — Quero um de terror. 

M: — Ah não amor.... Não gosto de terror, depois eu fico morrendo de medo e não consigo dormir, você sabe muito bem disso! – A loira carregou sua voz de forma manhosa após ouvir a proposta de gênero do garoto que estava sentado ao meu lado.

Assim que ela terminou sua fala este levantou-se indo em sua direção, ela apenas o acompanhava com o olhar sem modificar sua expressão, ainda com o pote de pipoca em mãos. 

TH: — Anww, essa minha bebê, é tão medrosa. É claro que eu vou estar aqui para te proteger – disse o garoto rindo do bico feito por manha de sua namorada, falando de uma forma engraçada, enquanto abraçava a mesma.

 Eu até achava fofo o tipo de casal que eram, ficava feliz por Taehyung amar e cuidar de minha melhor amiga e vice-versa, porém, é um saco essa tocha que eles me faziam segurar, porque não dava para chamar apenas de vela. Se eu corresse por ai perto deles, até pensariam que era época de Olimpíadas na ABO Prison.

Depois de algum tempo eu já estava quase vomitando com aquela cena melosa em minha frente. Entretanto, eu preferia aguentar isso à aguentar o abusado daquele Alfa invasor de quartos. Poderia até ser legal a ideia de ver um filme com meus amigos. Ao menos, até agora parecia a melhor opção.

 Taetae deu um último selinho em sua namorada, a soltando para que se sentasse ao meu lado e ele se dirigiu ao aparelho televisivo colocando em algum filme do gênero escolhido por nós, após eu e Momo ceder ao Aegyo[N/T: ação ou gesto fofo, geralmente usado para convencer alguém].

Não queria muito assistir, sabia que depois ia ficar morrendo de medo. Em um triângulo amoroso estreado por: eu, minhas paranoias e ambientes escuros. 

Sei que chega até a ser engraçado, pessoas como nós, termos medos assim quando muitos têm capacidade de fazerem coisas incríveis, entretanto, tínhamos os mesmos sentimentos e sensações de seres humanos comuns. Bem, talvez alguns mais intensos e instintos mais apurados, mas, acho que deu para entender que ainda sim, somos humanos, talvez apenas com uma pitadinha de diferenças. 

 Estando nós no único sofá do cômodo, separado do local aonde se encontravam as camas apenas por uma parede. Taehyung estava encostado em um dos braços do sofá, com um de seus braços em volta dos ombros de Momo – que quando levava um susto o abraçava forte, ela no meio e eu – a isolada – no outro braço do sofá, segurando umas das grandes, felpudas e marrons almofadas do sofá, aonde constantemente escondia meu rosto pelos sustos que levava.

Eu certamente não era a pessoa mais corajosa do mundo. 

Passada cerca de uma hora, o pode de pipoca teve a percepção de Tae ao perceber que este estivera vazio.

TH: — Momo, pega mais pipoca lá para nós, essa aqui já acabou – o garoto estendia e balançava o pote de pipoca em nossa direção sem tirar os olhos da tela.

Eu: — Pode deixar que eu pego – prontamente me estiquei até a mão estendida. Peguei o pote antes de Momo e me levantei rapidamente em um único impulso indo em direção a cozinha. Pelo menos, teria um momento longe daquele grude todo. 

 Foi só eu chegar perto da cozinha para ver de relance eles se pegando, após Momo levar mais um susto fazendo Taetae rir desligando a TV.

Lembrei que havia esquecido de perguntar aonde ficava o pacotinho de pipoca. Mas, ao parar no balcão da cozinha americana, pude ver de relance ele cochichar algo ao ouvido de Momo, fazendo a mesma apenas respondê-lo com um sorriso malicioso de volta fazendo os dois levantarem e se dirigirem em direção ao quarto.

Eu: — Ah não...

Larguei tudo em cima do balcão e sai de fininho pela porta. Sinceramente, acredito que nenhum Alfa invasor de quartos seja pior que presenciar tal coisa, já que estava evidente o que aconteceria a seguir.

 

(...)

 

 No caminho de volta para meu quarto, passei por aquele corredor repleto de portas, iluminado apenas pela luz da lua que entrava pelas janelas dos corredores.

Meu corpo de alterar em pequenos tremores, vez ou outra, por lembrar do filme que acabara de ver. Entretanto, o maior terror que me passava na mente era outro: engolir meu orgulho e poder dormir em minha confortável, terna e acolhedora cama. Era a coisa que eu mais desejava naquele momento.

Eu cruzava os dedos  e enquanto ia rezando para que aquele Alfa invasor de quartos já tenha adormecido e, já esteja em um estágio do sono de quase morto, se bem que morto não me parecia uma má ideia, mas de preferência em sua própria cama.

Meu orgulho gritava e minha garganta se apertava, não queria que ele me pegasse voltando escondida para o quarto, não logo após o meu plano de me ver livre da presença dele não ter funcionado, ainda mais por ele ter falhado tão ridiculamente. Acho que não teria porte para encará-lo, não agora.

 Cheguei a porta de meu quarto respirando fundo, incontáveis vezes, até que pude sentir meu corpo se encher de determinação e eu criar coragem suficiente para abrir a porta à minha frente. 

 Eu: — Ufa, ao menos destravada ele deixou – constatei por mim mesma após tentar abrir a porta vendo que ela não tinha a trava habitual de sua trava de segurança.

 De forma lenta girei a maçaneta para concluir que destravasse de seu fecho. Abrindo lentamente a porta coloquei cuidadosamente uma pequena parte de minha cabeça para dentro do comodo silencioso apenas com o objetivo de ter uma boa visão do ambiente e, ainda sim, manter a minha presença oculta. 

Queria poder constatar a movimentação dentro do cômodo nitidamente, mas, sem deixar minha presença evidente. Com um de meus olhos rondando o local pude ver o moreno, de horas atrás, em sua cama deitado de costas para a porta enquanto estava coberto por seu longo edredom azul acinzentado. 

Eu: — Ótimo! Deve estar dormindo – sussurrei para mim mesma animada, prendendo o sorriso vitorioso e ao mesmo tempo aliviado que me queira entregar.

Constatei novamente de forma, ainda sim. cuidadosa o silêncio e a movimentação sonolenta do Alfa, entrei por completo no quarto indo em passos de ninja até minha cama. Porém, quando puxei meu edredom pronta para me deitar e ir dormir...

JK: — Olha só quem voltou?!

 MERDA! Foi o que pensei após dar um pequeno pulinho pelo susto, do qual, a voz repetida do garoto me deu.

JK: — Não conseguiu ficar longe de mim? – Falou novamente fazendo virar-me por completo em sua direção.

Já percebendo que havia sido pega no flagra, alivie minha postura soltando de forma cansada o ar preso em meus pulmões, enquanto revirava os olhos por ver seu sorrisinho invicto e sínico.

Aí, esse sorrisinho que ele dá, mesmo parecendo fofo, dá muita raiva. Vontade de esbofetar essa carinha. 

Eu: —  Afs, você é muito convencido, sabia  – o informei.

Puxei meu edredom em um só movimento, talvez mais brusco do que pretendia. Me deitei e me cobri com a rapidez de alguém que teve seu orgulho quebrado e que não queria lidar com a consequência que possuía aproximadamente 1,80.

JK: — Só falo verdades. 

Dando de ombro ele sentasse em sua cama talvez esperando que aquele momento dê mais audiência para o seu showzinho.

 Porém, foi a última coisa que ouvi. Ao virar-me de costas para ele, eu não tinha mais saco para nada, então acabei por me entregar ao mundo dos sonhos e permiti que o sono tomasse conta de meu corpo.

 

(...)

 

 Quando o sol deu seus primeiros indícios no céu iluminando o quarto através de uma pequena fresta da fina cortina do quarto, na qual, cobria sutilmente minha janela no lado direito do quarto – aonde eu me encontrava, a claridade fez com que eu despertasse de meu sono profundo causando a sensação de que, as horas de sono que tive não parecessem mais do que meros minutos.

 Levantei preguiçosamente logo começando minha rotina perpetua.

Sai do quarto mais relaxada após um banho quentinho, agora estando trajada com minhas roupas especificas para treino. Segui em direção ao refeitório, pegando apenas uma fruta como café da manhã e, então, fui treinar.

 Amava isso, era algo que me exigia concentração e foco. Então, sempre acabara por me fazer esquecer de tudo que não estivesse ali. Era muito bom. Sempre me trazia uma certa paz.

 Passei algumas horas sem me dar conta do tempo, ocupando minha mente apenas com aquilo sem me importar com qualquer coisa, tendo foco total no que fazia.

Em um certo momento fui interrompida por um comunicado do diretor. Ele pedia, brevemente, que eu fosse até sua sala.

Eu: — Tava' bom demais para ser verdade – resmunguei para mim mesma enquanto guardava os equipamentos usados.

 A última vez que me chamou em sua sala, me fez sair de lá as pressas e extremamente irritada. Espero ao menos que dessa vez, seja algo de meu interesse e que recompense a dor de cabeça causada. 

 

(...)

 

Segui o mesmo caminho que ligava os corredores as grandes e chamativas portas do refeitório daquela Ala, aonde poderia pegar um atalho mais rápido. Passei direto pelo corredor em frente ao refeitório – o mesmo de ontem – e depois pelo auditório principal, para assim, ter acesso a mesma escadaria que levasse a sala do diretor. Era um pouco cansativo andar tudo aquilo, mas depois de tanto tempo morando aqui eu acabei me acostumado. 

Bati algumas vezes a grande porta, bem conhecida por todos aqui. Estranhei um pouco pois, desta vez, a encontrei revelando uma fresta despreocupadamente receptiva. Mas, o que mais me causava estranheza era seu, totalmente inusitado, clima silencioso, diferente de quando estive aqui das última vezes chegando a dar um certo calafrio. 

 Depois de alguns segundo, parecendo perceber minha presença ali, eu pude ouvi um singelo: "Entra" que, me dera a permissão que eu aguardava para adentrar o local.

Entrei encontrando o homem de cabelos grisalhos e roupas sócias em pé perto de sua mesa. Olhei na mesma direção que ele tendo a visão de um Jungkook emburrado encostado na parede próxima da velha lareira fazendo com que eu estranhasse a sua presença ali.

DM: — Senhorita Sasaki Yuri?! Fico feliz que tenha vindo. Chamei-a aqui novamente, hoje, porque preciso de outro favor seu. Da primeira vez que conversamos sobre ele... – o senhor me cumprimentou de forma amigável e veio em minha direção, em seguida, apontando de forma sutil para o rapaz que permanecia quieto. — Não consegui concluir antes o que pretendia dizer-lhe. Jungkook teve um problema semelhante ao seu. Tendo em vista que também demorou para poder descobrir qual era, definitivamente, sua dominação... Poder. – Ele fez uma pausa, puxando sutilmente o ar para seus pulmões. Parecia um pouco ansioso, o que ele queria que eu fizesse? — Sendo assim, acredito que seria mais proveitoso caso ele lhe ajudasse a descobrir os seus também. Em troca, a senhorita pudera engajar-se para ajudá-lo a aprender algumas lutas. Ensinando-lhe o manuseio do arco e flecha e também a manusear espadas.

Eu: — Eu por acaso tenho outra opção? – Perguntei de forma rude por já está cansada de ter aquele Alfa invasor de quartos apoderando-se do meu local de descanso, e agora, tê-lo em meu local de paz. Mas, admito que de fato, queria que a pergunta tivesse uma resposta divergente.

JK: — Acho melhor você aceitar –  o Alfa tomou a palavra se desencostando da parede me olhando de forma séria. — Dessa forma, um ajuda o outro e você descobre logo seu poder – concluiu aliviando a postura aguardando minha resposta.

Eu: — Resumindo, não tenho outra escolha?! Okay. Tudo bem, Senhor Min, irei cumprir com sua proposta – respondi dando me por vencida. Afinal, o segredo do meu poder era algo que vinha me atormentar há um bom tempo, se essa seria a única maneira de enfim tê-lo, aceitaria qualquer coisa.

Curvei-me em sinal de respeito ao diretor, em seguida sinalizando com a cabeça para que o moreno me seguisse. Sem dizer mais nada sai da sala sendo seguida por Jungkook logo atrás de mim, estranhamente calado. Fui em direção ao quarto que agora dividíamos. Precisava conversar com ele.

Eu: — Olha! Já vou lhe informando, eu treino todos os dias. Se quer mesmo aprender vai ter que se dedicar, porque se tem algo que eu não brinco é com meus treinos. Então, amanhã ás 8 horas da manhã, pois hoje, já encerrei meu horário de treino, me encontre na Arena C. Sem atrasos! Nem um minuto a mais nem a menos, ok? – Disse de forma seria a ele após adentrarmos o quarto já estipulando o horário do qual ele deveria aparecer. Se ele queria treinar, então era isso que iriamos fazer.

JK: — Você é muito mandona, sabia? Mas... Okay! Se essas são suas condições, me esforçarei para ser pontual e fazer um bom trabalho – disse o mais alto de começo com os braços cruzados, mas, em seguida fazendo uma pose de soldado engraçada. — Bem, sendo assim também irei fazer meu comunicado a você. Hoje, um dos coordenadores da A.B.O Prison, levou-me para conhecer melhor o local e me apresentou todas as arenas de treinos e para que cada uma serve. O motivo para eu está te dizendo isso, é pelo fato de que, depois de ter tido uma longa conversa com o diretor lhe informando sobre eu ter tido tal dificuldade para descobrir meus poderes e depois pode-los desenvolver, ele teve aquela ideia que sugeriu. Enfim, eu pude juntar tudo formando um plano básico para lhe ajudar. Então, amanhã depois de nosso treino, decidi que iremos para a Arena A. Vamos começar por lá. Cada dia iremos para uma arena diferente até achar a que possa trazer seu poder para fora – concluiu. Ele estufava seu peito parecendo satisfeito com o plano que havia montado em sua mente. Já eu, apenas assenti com a cabeça.

 É, até que não parecia um plano ruim para um recém-chegado, mesmo vivendo aqui a um bom tempo, tenho que ser sincera ao dizer que não visitei todas as arenas. Até porque, depois que encontrei a Arena C, não tive muita curiosidade em conhecer outras.

Bem, em relação as arenas, o básico que posso dizer é: cada arena tem o preparo necessário para desenvolver cada categoria de poder. A Arena A geralmente é para pessoas com o poder de controlar a natureza ou elementos naturais. A Arena B é para aqueles que podem fazer campos de força, ler mentes... coisas assim, mais para área do intelecto. A Arena C para lutas com armamentos e capacitação física, local aonde eu treinava normalmente, mesmo não tendo uma habilidade de luta/física especial, da qual poderia dizer que seria como uma forma acentuada de poder. E, assim por diante. Tendo cada uma, uma estrutura e porte para cada tipo de poder diferenciado, entre essas separações estão: composição natural, mental e físico. Quando ali descoberto, pode ser desenvolvido de diferentes formas com as preparações que cada Arena disponibiliza.

Eu: — Por mim tudo bem.

(...)

 

Passei o resto do dia escrevendo e ouvindo música em meu quarto. 

Ah! Não disse que escrevia, né? Pois bem, desde que fui mandada para cá gostava de escrever cartas, a mão mesmo. Elas nunca seriam mandadas para ninguém, nem se quer tinham destinatário. Apenas, escrevia por escrever, eu só queria desabafar, colocar para fora de alguma forma coisas que preenchiam minha mente. Escrevia para talvez passar o tempo liberando pensamentos de forma livre no papel, talvez, como uma espécie de diário, mas, que eu preferia fazer como cartas e não em um caderninho como o convencional. 

Eu estava sentada em minha escrivaninha que era próxima a minha cama, de costas para a porta do quarto, com meus fones de ouvidos tocando melodias suaves alheia a qualquer coisa no mundo. 

JK: —  O que você tanto escreve? – A voz masculina se fez presente de repente me dando um pequeno susto após tirar meus fones.

Eu: — Não te interessa – bufei, já estressada, pegando meus fones de suas mãos após ter sido interrompida de um momento de concentração.

Minha ação em resposta ao ato do Alfa o fez curvar suas sobrancelhas, provavelmente surpreso pela minha resposta fria, em seguida pude ouvir uma uma risada anasalada vir do mais alto.

JK: — Você não acha que se eu não estivesse interesse, não teria perguntado? – Disse ele rindo novamente de forma irônica enquanto sentava-se em minha cama para ficar em uma altura próxima a minha.

 Afs! Até nesse momento ele não podia me deixa em paz. Tinha que ser um Alfa invasor de quartos mesmo. E, pelo visto agora, também era invasor de momentos íntimos.

Eu: — É só uma forma de falar. Você é irritante sabia? – Disse informando-lhe dos meus pensamentos sobre si virando-me novamente para o papel que antes tomava minha atenção.

JK: — Hm. Obrigado pelo elogio. – Soltou novamente ao meu lado.

Que cara debochado.

De repente, notei que ele se aproximava mais quase que conseguindo ler o que o papel portava, movimentou-se puxando uma cadeira para ficar exatamente ao meu lado. Quando menos esperei, ele chegou mais perto trazendo o calor de sua presença inoportuna colocando de forma despreocupada sua mão em meu ombro tentando ler o que estava escrito. Eu, por puro reflexo, quando me dei conta já havia batido nele e o empurrado para longe. 

Talvez eu fosse um pouco exagerada, admito, mas eu não queria que ninguém soubesse o que continha ali.

JK: — AI! Qual é o seu problema? Por que toda vez que tento me aproximar você faz algo do tipo, é só pelo fato de eu ser um Alfa, não é? É... Eu percebi hoje. Na hora do almoço, e em outros momentos, você sempre sai correndo quando um Alfa se aproxima, parece que só o nosso simples cheiro te desagrada de imediato – murmurou irritado.

Parado em meio ao quarto ele se mantera com sua mão em seu rosto sob a bochecha atingida. Enquanto eu? Bem, apenas o observava apreensiva pelo meu próprio ato.

E sim, eu tinha muitas coisas contra Alfas...

Sem dizer nada e, um pouco envergonhada, apenas peguei tudo que estava em uso por mim, dando as costas para o Alfa me retirando apressadamente do quarto.

 Eu realmente não queria responde-lo, isso não era do interesse dele e muito menos era algo do qual ele precisava saber.

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Comentem o que acharam isso ajuda muito ❤️❤️
Capítulo revisado e betado por: @Jeon_MiSoo99


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