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História Prometo Amar-te - Meetings not so happy


Escrita por: Anasilva351

Notas do Autor


Novo capitulo e surpresa:....1º APARIÇÃO DO ANJO DO JUSTIN *----* (que não vai ser tão anjo assim na fic muahahah)
Leiam e comentem princesas okay?okay
Elogios , sugestões aceito tudo então não tenham medo de falar comigo que eu não mordo :))


ps. O GATINHO DO JUSTIN ESTÁ NA IMAGEM DE CAP. (POR FAVOR NÃO LAMBAM OS VOSSOS COMPUTADORES AO VEREM A IMAGEM DO JUSTIN LINDO. OBRIGADO :3 )

Capítulo 4 - Meetings not so happy


Fanfic / Fanfiction Prometo Amar-te - Meetings not so happy

-Janie eu espero que você já tenha acordado.
Gemo para mim mesma e rolo para o outro lado puxando as cobertas me aconchegando no calor da minha cama de casal.
Cinco minutos. Era tudo o que eu pedia. Só mais cinco minutos. Eles não fariam mal a ninguém.
-Janie ?! - Ouvi a voz do meu pai me chamando lá embaixo novamente.
-Eu estou acordada -. Gritei de volta e voltei a rolar desta vez para fora da minha cama um pouco contrariada. Não era costume meu adormecer ou ter dificuldades em me levantar mas algo insistia em perturbar a minha mente. No entanto não sabia bem o quê; se o facto de estar numa cidade e numa casa nova, o facto de mudar-me para uma escola onde teria de encarar e conviver com rapazes todos os santos dias do Senhor ou então o sonho estranho que tivera e que a mim me soava como uma espécie de presságio indecifrável.
Caminhei devagar, ainda meia a dormir até à casa de banho que pelo seu tamanho quase se igualava ao meu roupeiro, onde lavei o rosto com água quente, isto porque está uma pouco de frio para lavá-la com água gelada, afinal estamos no Canadá.
Depois de colocar a minha velha sweatter marrom e as calças largonas peguei nas minhas coisas que já estavam preparadas na mochila repousada na cadeira da secretária e desci para a cozinha, retirando o café da máquina, colocando-o em um copo e tomei um gole olhando para a parede branca a minha frente.
-Bom dia para si também senhorita.- meu pai disse enquanto entrava na cozinha com o jornal debaixo do braço.
-Bom dia. Já tomaste o café? –perguntei e  e ele assentiu com a cabeça . -Será que podias-me dar uma boleia para a escola? É que já estou um pouco atrasada...
- Pois é, atrasadíssima. Não é costume teu adormecer. Passou-se alguma coisa que eu deva saber?- Ele pergunta metade fechar o jornal e olhando para o seu relógio de pulso.
- Não é só porque tudo é novidade. Hei-de me habituar.
- Espero que sim. Bem, eu acho que é melhor irmos agora então.
Ele fechou o seu jornal e deixou-o em cima da mesa retirando-se, enquanto eu terminei o café da manhã e peguei minhas coisas para ir .
Quando entro no carro observo a nossa "nova" casa mais uma vez, antes de eu começar a ler o meu amado livro, cada detalhe daquela enorme construção que me assombrava os pensamentos e fazia eu me questionar se alguma vez me iria conseguir adaptar a toda a esta situação.Abri o livro, ajeitei-me no banco da viatura e comecei a folhear a história que este continua. 
Desta vez eu estava lendo "The Notebook" de Nicholas Sparks e lia, ou melhor relia, umas das partes mais lindas do livro :
" Noah : " Quer dançar comigo? "
Allie : " Claro. Agora?"
Noah : " Mmm Hmm "
Allie : " Você não deveria dançar na rua. "
Noah : " Nós deveriamos dançar na rua. "
Allie : " Sim, mas não temos nenhuma música . "
Noah : " Bem, vamos fazer algum ... Bum bum bum bum bum bum ... "
Allie : "Você é um péssimo cantor. "
Noah : "Eu sei . "
Allie : " E eu gosto dessa música . "
É impossível eu contar as vezes que li este livro. Bem provavelmente lio tantas vezes quantas lia ' A Bíblia' .Cada página, cada letra, até o cheiro característico dele ficou gravado  na minha memória. No entanto cada vez que eu o leio, no final deste acabo-o sempre da mesma forma: a chorar.  
Provavelmente a razão de eu amar tanto este livro é porque me foi dado pela minha mãe. Eu sinto que cada vez que o abro ela está comigo , me abraçando por trás e cantando aquela canção.A que ela sempre cantava.
- Chegamos . Pronta para o primeiro dia de aulas?
Olhei lá para fora e voltei a olhar para meu pai sorrindo:
-Claro.
-Não te esqueças do que falamos. Cuidado com tudo e todos que te abordam e leva Deus sempre contigo. Ah já agora, queres que te venha buscar  mais tarde?
- Não obrigada, eu posso ir sozinha. Adeus .
- Ei não te estás a esquecer de alguma coisa? - perguntou num tom ironico antes de eu sair do carro.
-Hum oh desculpe- . Beijei sua bochecha e acenei um adeus.
Então virei-me, encarando o edifício que se erguia na minha frente e inspirei profundamente.

Acalma-te. Tu vais conseguir dar-te bem com todos. Acalma-te.

Comecei a andar, um pouco incerta dos meus passos e tentando não olhar muito ao meu redor.
Afinal de contas eu era a garota nova que veio no meio do semestre e por isso é natural que todos ficassem curiosos sobre mim .

Basta manter a calma Janie . Tudo vai ficar bem . Fé em Deus.

E então eu fiz a pior coisa que eu poderia fazer e que, sem saber, futuramente eu viria a me arrepender.
Eu olhei para ele, para aqueles seus olhos castanhos cor de mel .
Ele tinha um brinco negro em cada orelha e pelo menos dois piercings no rosto (um nos lábios e outro na sobrancelha) e mais dois na orelha esquerda. Embora ele tivesse muitas tatuagens estas cobriam sua pele bronzeada (não natural para este clima) lindamente, escondendo-se algumas por detrás da sua camisola preta que tinha escrito 'Guns n' Roses', um casaco de couro preto sobre o ombro esquerdo segurado pela mão de onde as veias sobressaiam e formavam um caminho de entrelaçados. A sua outra mão segurava um cigarro aceso enquanto uma menina loira com roupa de cheerleader mexia no seu cabelo.

Não fiques nervosa, ele é apenas um rapaz. Vais ver muitos deles. É só ignorar como o pai disse.

Oh Deus, ele olhou na minha direção. Alguém foi contra mim me mandando ao chão.

-Veja por onde anda idiota!!

Olhei para cima a e vi um rapaz alto passando por mim (também ele com um estilo punk), sem sequer se importar com o facto de me ter empurrado e indo em direção ao rapaz que estava com a cheerleader.
Afinal ele não estava olhando para mim.
Levantei-me, sacudindo a poeira dos meus joelhos e sentindo um bocadinho de ardor. Deve ter ficado um arranhão. -Constatei para mim própria.
Continuei o meu caminho e assim que comecei a me aproximar mais perto do lugar onde eles estavam podia ouvir sua conversa e seus amigos rindo .Até que desta vez todos olharam para mim ao contrario de que eu não me atrevo a olhar para eles de volta.

- Hey fofinha. Interessada em algum? -um dos rapazes perguntou , enquanto o resto do grupo começou a rir- Ei Stacey não era uma boa ideia ela juntar-se à claque? Por cair como você ela já sabe.

- Mas que piada Chaz. - ela riu com todos - Olha direito para ela parece uma daquelas atrizes dos filmes da sua avó.

Eles riram novamente. Risos. Risos. E mais risos .. Eles estão me gozando.

-Bom dia . - Eu disse sem me importar que eles tivessem falando mal de mim, afinal a quem me batia numa face eu deveria entregar a outra, e o menino que captou minha atenção à pouquinho parou de fumar olhando surpreso para mim. Bem, todo mundo me olhou surpreso.

- Ainda por aqui pequeno insecto ? - Stacey (acho que foi assim que o rapaz a chamou) perguntou olhando-me de baixo para cima com cara de nojo, como se eu me tratasse mesmo de um insecto.

- Vocês sabem onde é a aula da turma 12A?

- Sim, mas ...

-Vamos pessoal. Chega de conversa - o rapaz tatuado e olhos cor de mel ordenou rudemente antes que ela pudesse terminar .

- Mas Justin ...

- VAMOS! - repetiu, levantou-se, esmagou o cigarro com o pé e virou-se para mim. - Descubra por si mesma e não incomode os outros.

Ele agarrou meu livro retirando-o bruscamente dos meus braços e foi embora com ele.

- Ei devolve-mo. - barafustei mas ele nem sequer se designou a olhar-me

-Que mau - Um dos caras disse rindo.

Os três rapazes e duas meninas que estavam com Justin seguiram atrás dele como se ele fosse o pastor e eles as ovelhas do rebanho enquanto fiquei lá sem nenhuma reação .
O que fiz eu de errado para receber estas boas-vindas ? 
Depois de dez minutos de voltas e buscas finalmente descobri onde era a sala de aula.

-Desculpe o atraso.

- Oh hey , você deve ser a nova aluna. Meu nome é Eliza Gordon e sou a sua professora de matemática. Qual o seu nome querida? - Perguntou ela muito sorridente e simpática, enquanto todos os alunos na sala de aula me encaravam, alguns curiosos outros nem tanto . Bem, eu acho que deveria me acostumar a ser observada o tempo todo.

- Janie Shields.

- Ok . Então, turma por favor recebam a Janie e sejam bons para ela.

- Somos todos bons cachorrinhos. -uma voz no fundo disse e todos começaram a rir .

- Que engraçadinhos. Então Janie podes te sentar ao lado do Chaz Somers . Ali mesmo. - ela apontou para o rapaz que ainda há bocadinho estava com Justin e que fizera parte da minha calorosa comitiva de boas-vindas. Ele era alto, com um piercing na boca e cabelo azul um pouco encaracolado ... Espera, cabelo azul? Eu não tinha notado isso.
E... ele estava acenando para mim . Agora percebo porque o pai não me queria perto de rapazes. Eles têm tanto de estranhos como têm de mal educados.

- Professora ela não se pode sentar ao lado de Chaz - Uma rapariga rápido antes de me dar tempo sequer de sentar-me no lugar que me fora atribuído .

-Porque ela cheira mal e tem piolhos.- Stacey disse e todos fizeram uma cara de nojo analisando-me na expetactiva de confirmar as palavras desta.

Agarrei com força meus livros tentando conter as lágrimas.Eu não poderia chorar. Não no primeiro dia.

- Stacey por favor poupe-nos dos seus comentários. E não quero vê-la a atormentar os colegas novos. - repreendeu -  Você está certa Amy.-a professora falou retornando à rapariga que disse que eu não poderia me sentar ao lado de Chaz.-Valerie é que é ao lado de Chaz .Por falar nisso ela está a faltar outra vez? - Eliza perguntou e ninguém respondeu.

-Quem se importa com ela ...- Justin disse seco a alguns riram do seu comentário.

-Bem parece que você só tem um lugar disponivel então .

Toda a classe voltou-se para trás, dirigindo-o o olhar para o meu novo companheiro de carteira, bem no final da sala.
E adivinha quem era?
Enquanto eu caminhava para o meu lugar as minhas mãos suavam fazendo com que os livros escorregassem e os tivesse que agarrar mais firmemente, eu não conseguia controlar minha respiração e, a cada passo que eu dava, mais próxima estava de si e dos seus olhos que se fixavam na minha pessoa.

- Então, vamos começar a aula.

Todo mundo começou logo a falar para o lado enquanto eu e Justin ficámos completamente em silêncio. Eu podia ver que ele estava tão desconfortável quanto eu. Ou então era só eu..Devo dizer alguma coisa ?

- Ei . Sou a Janie - . Eu disse educadamente esperando que ele não me responde-se rude como o fizera lá fora. Na verdade, ponderei se deveria falar com ele porque afinal, ele era um rapaz, mas era também o meu colega de mesa e se não falássemos as coisas poderiam complicar.

- Eu sei.

-Você é o Justin..? -esperei pela sua resposta e ele olhou-me de lado voltando depois a cabeça para a frente e cruzando os braços

-Bieber.

-Bieber ok.Sou a sua nova colega de turma.

-Acho que isso já deu para entender.

-Que idade tens?

Bufou: -19.

-Oh és dois anos mais velho. Falhaste algum ano na escola?

-Não, eu simplesmente decidi ignorar o meu décimo oitavo aniversário.

-Q-Quant...

-Páre de me fazer perguntas miúda. Jesus, costumas ser assim tão barulhenta e irritante?- ele resmungou batendo o punho na mesa e me encarando, fazendo-me encolher assustada.

-Eu… eu só queria te conhecer melhor. Porque vamos ser colegas de mesa então eu pensei que...

-Não pensou nada e eu não quero! Eu não quero que você me conheça, e não quero saber de você e da sua vida tristonha, perfeitinha e idiota e especialmente, eu não ando nem quero falar com nerds como você. Deu para entender?! Agora fica longe de mim.

Ele puxou a cadeira para o canto da mesa ficando o mais longe que podia de mim. Eu decidi prestar atenção à aula já que a minha primeira tentativa de fazer amigos não funcionou lá muito bem. Depois de tirar tudo da minha bolsa eu não vi o meu livro.
Oh não! Estava com o Bieber. Espiei para o lado com a intenção de lhe pedir o meu livro de volta e ele estava ... dormindo?
Ele é definitivamente um rapaz estranho.
E rude.
E agressivo.
E ... estranho.



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