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História PROPHECY, DMalfoy. - Obrigada.


Escrita por: malefoy

Notas do Autor


esse é, provavelmente, o capítulo mais curto que eu já escrevi, mas é apenas para esclarecer o capítulo anterior e outras pequenas coisas. espero que gostem e não surtem, rs <3

Capítulo 9 - Obrigada.


Fanfic / Fanfiction PROPHECY, DMalfoy. - Obrigada.

【drαcσ】


Lembro-me de suas duras palavras: “Faça a garota vir para nosso lado”. Se era uma missão, eu não fazia idéia, mas soava como uma. Já havia mais de um mês que voltei a Hogwarts e não consegui pensar em nada para isso.

Era injusto? Era, já que Maxy me odiava e nunca aceitaria ir para o Lado Negro, mas eu precisava ter êxito nessa "missão".

Durante o jantar, eu olhava para ela numa tentativa inútil de lembrar de algo que pudesse me ajudar. Notei que ela parecia triste, não comia e não conversava.

Precisava voltar a Sala Precisa para terminar minha outra missão. Porém, ao ouvir choramingos no sexto andar, revirei os olhos. Provavelmente deve ser algum aluno do primeiro ano que se assustou com Filch. Eu conhecia a voz, porém não lembrava de quem era; e estava difícil, já que a pessoa não falava quase nada. Tomado pela curiosidade, segui em direção do som.

Ao chegar perto de uma parede, notei uma figura encolhida no canto, enquanto abraçava as pernas e tinha a cabeça apoiada nos joelhos. Ainda analisando, reconheci pelos cabelos ruivos bagunçados.

— Maxy? — chamei.

A ruiva demorou um tempo considerável, mas me olhou com seus olhos vermelhos e inchados. Seu nariz também estava com a vermelhidão, que se espalhava pelas bochechas. Senti algo estranho, como se tivessem me dado um soco no estômago.

— O que foi, Draco? — perguntou-me num fiapo de voz. Me aproximei, sentando-me ao seu lado.

— O que... O que aconteceu? — minhas palavras teve efeito contrário, pois vi seus olhos se encherem novamente de lágrimas.

— Eu sinto falta dela, de Eleonor. E eu a vi hoje.

Boom, as lágrimas caíram. Novamente a sensação estranha voltou, mas agora, era como um aperto no coração. Ela estava ali, tão frágil e sensível, a única coisa que eu queria fazer era lhe abraçar. E eu abracei..

— Por que não eu? Por que logo minha irmã, Draco?  Eu era a mais velha, devia protegê-la. Mas não, eu fracassei. Como sempre.

Senti minha camisa ficar molhada ao decorrer que Maxy chorava. Eu não sabia o que falar, nada parecia bom o suficiente para a acalmá-la. A apertei mais em meus braços, afagando seus cabelos.

— Vai ficar tudo bem, Maxy. Eu estou aqui com você. Pra sempre, lembra? — sussurrei. — Sua irmã não iria gostar que você fosse no lugar dela, porque ela se culparia como você está fazendo agora. Mas não foi sua culpa, meu amor. Não foi culpa de ninguém além daqueles Comensais. — as palavras saiam com um gosto amargo da minha boca.

Ela suspirou, apoiando a cabeça em meu peito, me deixando embriagado com aquele cheiro que só ela tinha. Seu tom estava mais baixo quando falou: — Eu sei, mas eu falhei, Draco. Se eu fosse naquela maldita viagem, provavelmente ela estaria aqui agora.

— Sim, mas você poderia não estar aqui. Ou pior, nenhuma das duas poderiam. — suspirei. Pensar numa vida sem Maxy era impossível, e dóia. — Eu sei como Elle foi importante para você, ela também foi para mim. Mas por favor, não fala uma bobagem dessas.

A ruiva me olhou, não chorava mais, porém, seus olhos ainda permaneciam vermelhos. Passei o polegar por sua bochecha, limpando uma lágrima solitária que escorreu, logo após, beijei sua testa e a mesma fechou os olhos. Longos minutos se passaram; não queria falar pois as palavras pareciam ter sumida da minha boca.

— Obrigada. — murmurou.

— Pelo quê?

— Por estar aqui comigo. Você, mesmo que sem querer, me achou. — respirou fundo, continuando. — Você está no sexto andar, provavelmente estava indo fazer algo mas parou e agora está aqui comigo. Então, obrigada, Draco.

— Não precisa agradecer.

— Preciso sim. Mesmo sendo um babaca na maioria das vezes, você me ajudou sempre que eu precisei.

— Eu prometi, não foi? Tem promessas que eu não posso e nem vou quebrar. — senti seus braços se apertarem em minha envolta. — Mas não conte isso pra ninguém!

Sua risada foi ouvida, me fazendo sorri. Talvez eu tivesse uma chance...

— Você é um idiota.



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