História Proteção à Testemunha - (Imagine Kai) - Babá e Advogada de defesa

[...]

- Na verdade, não tem muito o que explicar Kai. – Chanyeol falou e pensei que Kai iria agredir ele ali, por causa da maneira que ele o encarava.

- Não tem mesmo, né Policial Park? – falou bem irônico – Esconder que a S/n é a testemunha do caso e que foi o Amordaçador, realmente, essas coisas não precisam ser ditas ou esclarecidas, está cheio de razão. – continuou irônico.

- Kai, nem teve tempo pra isso, eu só soube que sou a testemunha hoje e nem estou fazendo um barraco desses – falei tentando fazer ele entender.

- S/n, pensei que fosse jornalista e não advogada de defesa. – Jongin revirou os olhos me desafiando com esse comentário.

- Pois é, né? Mudei de profissão. Se quiser que eu te defenda um dia... é só pagar as horas e agendar – pisquei pra ele o provocando mais ainda.

- Vocês já podem parar – Chanyeol falou depois de sentar-se na cadeira ali presente – invés de ficarem implicando um com o outro, feito duas crianças chatas, vocês devem se entender. Kai, trouxe a S/n aqui pra você explicar sobre o programa de proteção à testemunha pra ela, já que está afastado especialmente deste caso, você será o responsável pela segurança e integridade da testemunha, vulgo S/n.

Eu arregalei os olhos e minha boca fez um enorme “O”. Meu olhar se encontrou com o de Kai, que também parecia meio surpreso com a notícia. Não acredito que esse delegado vai ser minha babá, na minha outra encarnação eu não joguei só pedra na cruz, como uns tijolos também. Só pode.

- Não preciso de babá.

- Não é uma babá S/n, tenta cooperar também – Chanyeol olhava em minha direção – só até encontrarmos o serial killer, depois estará livre.

- E você acha que eu quero ficar 24hrs segundo seus passos? A resposta é um não.

Eu o odeio com toda a certeza. Odeio Kim Jongin.

- Mesmo se quisesse meu querido, no meu banheiro você não entra. – cruzei os braços e fiz um bico emburrada – não tem alternativa?

- Olha S/n, Você pode sair do programa quando quiser, o problema é que você será assassinada, o que aconteceu em mais de 90% das vezes. – disparou Kai.

Não disse mais nada de início apenas fiquei com os olhos arregalados, pareciam que iam rasgar.

- Precisava ser tão direto assim, Kai? – resmungou Chanyeol.

- Precisava, parece que ela não quer entender a gravidade do problema. – Jongin falou sério.

- Assassinada? Eu? Tá, tá. Kai, me segue até aonde quiser. – falei pelo desespero no momento, nem percebi que essa minha frase ficou meio que mal interpretada.

- Chanyeol, tá vendo isso né? Depois ela quer falar que eu sou um pervertido e atirado, não sei o quê mais.

Chanyeol segurou o riso nessa hora e nem se pronunciou.

Depois que eles me explicaram como funcionam as coisas, mas não irei mudar meu nome, mas irei ter que mentir tudo sobre meu passado, qualquer informação. Todo cuidado é pouco, principalmente nessa situação que eu me encontro. A única testemunha de um serial killer psicopata perigoso.

Kai era minha sombra, pra onde eu ia ou pensava em ir, lá estava ele. Então, finalmente iria para a minha casa.

- Tchau Chanyeol! – me despedir do policial Park.

- Pra onde a senhorita acha que está indo, e sozinha? – resmungou Kai.

- Talvez para a minha casa? Lugar qual nunca deveria ter saído – rodei os olhos.

- Chanyeol, me deixe a par de tudo, mas tudo sobre o caso. Não me esconda mais nada, estou confiando em você – cerrou levemente os olhos enquanto pegava as suas chaves – já que não posso fazer o mesmo com o tal do Lay. Vamos S/n.

- Pra onde?? – olhei em sua direção perto da porta.

- Para a sua casa – falou como se fosse óbvio – não era pra lá que a senhorita estava indo?

[...]