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História Próximo andar: se apaixonar - Capítulo 3 - De nada


Escrita por: Akihiko-chan

Notas do Autor


Oi, oi! Aqui estou eu.

Não vou falar muito, porque eu não estou bem. Fui diagnosticada com esquizofrenia faz uma semana e isso está me deixando muito nervosa, por isso não estou tendo tempo para escrever. Espero que entendam.

Boa leitura!

Capítulo 3 - Capítulo 3 - De nada


- Finalmente em casa! - digo ao entrar no apartamento. Tiro minhas sapatilhas e jogo para um canto qualquer e solto meus cabelos.

Eu estou tão cansada. Foi uma longa manhã estudando muito medicina. Aprendi muitas coisas interessantes, também recebi um trabalho gigante para fazer, o qual está me dando dor de cabeça.

Posso amar muito estudar, mas que é complicado, isso é. Kanae sempre me disse que medicina é uma das coisas mais difíceis de aprender, muitos anos estudando para finalmente poder ser médica.

Passar em medicina foi muito difícil, eu estudei tantos anos para isso na melhor escola que pude. Em vez de pedir para minha irmã pagar a faculdade, já que temos condições, eu decidi prestar vestibular para testar meus conhecimentos e no fim, eu consegui passar em primeiro. Isso foi motivo de muito orgulho na família.

Ando até a cozinha e pego os ingredientes para preparar uma macarronada. Estou morrendo de fome. Enquanto preparo, escuto a voz dos vizinhos.

- Para de entrar no meu quarto, Isao! Seu chato! - Caramba, essa menina grita de mais. Será que ela não sabe falar normalmente, não? Céus, ela é rica, devia ser mais refinada.

Quando já terminei a comida, me sento para comer. Resolvi fazer uma macarronada com almôndegas. Para beber, pego um suco de laranja.

Ainda escuto algumas vozes, o que me deixa preocupada. Parece que eles estão se matando lá dentro. Eles não têm babá não? Um menino da idade do Isao não pode ficar sob os cuidados da irmã, que mais parece uma doida.

Quando escuto o barulho de algo quebrando, largo a comida e corro para o apartamento ao lado. Bato na porta várias vezes, mas ninguém atende, então viro o trinco e percebo que está aberta. Com a porra aberta, posso ver o Isao em cima do sofá com uma vassoura na mão e uma garota de longos cabelos negros segurando um rodo.

- Eu vou te matar, Isao!

- Socorro!

- Parem com isso! - grito, chamando a atenção dos dois. - Vocês são irmãos, não podem brigar assim!

- Quem é você? - a garota pergunta.

- Shinobu, me salva! - corre até mim segurando a vassoura. - Ela quer me matar!

- E vou matar! Sai da frente, garota! - vem na nossa direção segurando o rodo. Pego a vassoura do Isao e fico em posição de defesa. - O que você pensa que está fazendo?

- Se você pensa que vou te deixar machucar uma criança, está muito enganada. - dou um passo a frente, ela recua.

- Acha que tenho medo? Vem pra cima! - nessa hora, faço um movimento e o cabo da vassoura e ele para em menos de meio centímetro de distância da garganta dela.

- Eu treinei por anos todo tipo de luta, até as com espadas. Sei manuseiar todo tipo de arma. Vai mesmo querer encarar? - respira pesado, parecendo assustada.

- Wow! Shinobu, você é incrível! - dá pulos de alegria.

- Obrigada. - recolho a minha "arma" - Então, querem me dizer qual o motivo da briga? - deixo a vassoura encostada na parede e cruzo os braços.

- Eu não preciso dar satisfação pra você. - diz emburrada. - Some da minha casa logo.

- Eu não vou deixar vocês dois sozinhos, ainda mais com você querendo assassinar o seu irmão menor. - toco a cabeça do garoto. - Que horas o pai de vocês chega?

- Depois das sete.

- Isso quando ele não erra o caminho de propósito e para na casa de alguma vadia. - cuspe as palavras.

- Bem, acho que posso ficar de olho em vocês por enquanto. Seu nome é Sayuri, certo? - assente. - É um belo nome.

- É, eu sei. Se você quer ficar aqui, fique, mas não encha o saco e cuide desse pivete chato. - anda até outro cômodo da casa, a cozinha. Os apartamentos são iguais em espaço, então sei me localizar por aqui. Dou um grito de surpresa quando vejo a bagunça na cozinha deles.

- Passou um furacão por aqui?

- Não. A Sayuri que não sabe cozinhar mesmo. - dá risada.

- Quem geralmente faz o almoço de vocês? - pergunto já começando a organizar tudo.

- A cozinheira, mas ela não veio hoje. - bufa. - Eu ia pedir comida, mas o pai tomou o meu cartão de crédito.

- Claro, você sai gastando sem pensar. - recebe um tapa nas costas da irmã. - Ai, Sayuri!

- Pare de bater nele. Você não iria gostar que alguém com o dobro do seu tamanho ficasse te batendo. - termino de limpar a mesa. Procuro ingredientes para fazer algo para eles comerem. Achei frango e farinha de rosca, então dá para fazer um bom frango a milanesa.

- Por que você está fazendo comida pra gente? - Sayuri pergunta. - Por acaso está tentando nos conquistar antes de partir para cima do nosso pai?

- Não, claro que não. O pai de vocês me parece bem mais velho do que eu, então nunca poderia acontecer algo.

- Quantos anos você tem, Shinobu? - sobe na banqueta. Isao está sorrindo enquanto me vê preparar a comida.

- Dezenove.

- Você poderia ser filha do nosso pai. - diz rindo. - Você é só uma jovem irritante.

- Olha quem fala. - dou uma risadinha da cara de raiva dela. - Quantos anos você tem, Sayuri?

- Não te interessa.

- Ela tem quinze!

- Para de falar por mim, Isao! Seu chato!

- Bobona!

- Vocês não conseguem ficar sem brigar?! - bato a mão na mesa, o que faz eles se calarem. - Conversem como pessoas normais, não como duas crianças.

- Mas o Isao é criança.

- E você é uma adolescente, devia ser mais boazinha. Vocês nunca tiveram aula de etiquetas? Ou sei lá, seus pais não ensinaram?

- Minha mãe está pouco se fodendo para mim. - bufa.

- A minha mora no exterior.

- Vocês são de mães diferentes?

- Aham.

- Ah, entendi. A comida está pronta. - coloco tudo que preparei na mesa. Isao tenta pegar o prato, Mas o paro antes. - Lavem as mãos.

- Tá bom. - o menino corre até a pia para lavar as mãos. Sayuri fica me olhando irritada, então com o olhar convenço ela a ir lavar as mãos. - Agora podemos comer?

- Agradeçam pela comida primeiro.

- Como assim?

Junto as mãos na frente do rosto e digo:

- Itadakimasu. Falem isso antes de comer, devemos sempre agradecer por todo alimento que temos.

- Você parece uma velha falando. Eu não vou dizer isso. - tenta pegar a comida, mas eu não deixo. - Para de ser chata! - enche o copo de suco e o deixa de lado.

- Agradeça primeiro, pirralha. - consigo ver bem uma veia saltar da testa dela. - Vamos, fale.

- Vá a merda! - nisso ela joga o copo de suco na minha cara. Olho com tanta raiva para ela, que se encolhe na hora.

- Acho que seu pai iria odiar saber que você fez isso. - pego um guardanapo para me limpar. - Mas eu não vou dizer nada, contanto que você pare de frescura e agradeça pela comida.

- Mas…

- Itadakimasu! - Isao diz e começa a comer. Sayuri o olha com cara de fome.

- Diga e poderá comer o quanto quiser.

- Você é o demônio. - dou risada. - Itadakimasu. - e finalmente deixo ela comer.

O dia se passa tranquilamente, Sayuri fica trancada no quarto, enquanto eu fico vendo o Isao brincar. Quando a porta da entrada é aberta, Sayuri sai correndo na direção do homem de terno.

- Pai! - segura o braço dele.

- Sayuri? Shinobu? O que faz aqui? - dou um aceno rápido para ele.

- Essa doida invadiu a nossa casa e tentou me matar com uma vassoura! - começo a rir. - Para de se fazer de desentendida!

- Tomioka-san, cuidei dos seus filhos porque eles estavam quase se matando. Também preparei o jantar e se me der licença, tenho que ir para casa estudar.

- O que…

- De nada! - jogo um beijo no ar.


Notas Finais


Link do capítulo no wattpad:
https://my.w.tt/TL5cbC38M8


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