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História Psicopata - With you


Escrita por: laudrauhl

Notas do Autor


Oi gente!! Finalmente voltei com mais um capítulo novo. Boa leitura!
Agradeço à KahDewetrian (american edits) por ter feito esse bc.
Notas finais.

Capítulo 6 - With you


Fanfic / Fanfiction Psicopata - With you

Jenna’s Point Of View

Abril de 2000

Meu coração batia acelerado. Ao meu lado, Michael pegava suas coisas, colocando-as em uma mochila. Eu andava de um lado para o outro, pensando se aquilo daria certo. Ele pedia para que eu me acalmasse, não poderíamos fazer barulho.

▬ Você está pronta? – ele sorriu para mim, segurando minha mão. Eu assenti. – Preciso repassar o plano ou está tudo bem?

▬ Não é preciso repassar. Estou um pouco nervosa.

▬ Vai dar tudo certo, Jenna. – ele me beijou.

Andamos juntos até a recepção. Só havia um segurança na porta, então eu me separei de Michael e fui até ele. Cheguei chorando, dizendo que uma das minhas colegas estava tentando se matar. Ele perguntou aonde ela estava e eu disse um número de quarto qualquer. O segurança saiu correndo e Michael foi direto para o computador desligar as câmeras.

Passamos rapidamente pela porta e estávamos livres. Tinha sido extremamente fácil, principalmente pelo fato de que eles não colocavam muitos seguranças, para não nos sentirmos em uma prisão.

Corremos rapidamente pelas ruas, até termos nos afastado o suficiente. Era uma noite de sexta-feira, por isso as ruas estavam cheias. Andávamos de mãos dadas e meu coração batia rápido. Entramos na parte periférica da cidade e Michael me guiou até uma das casas. Bateu na porta e uma mulher velha e gorda a abriu.

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ela o puxou para um abraço apertado. Falou para ele que sentia a sua falta e perguntou o que ele fazia ali. Ele disse que nós precisávamos de um lugar para ficar, e assim ela se deu conta da minha presença. Abraçou-me e beijou minha bochecha, falando para que entrássemos.

Sentamo-nos no sofá e a mulher, que agora eu sabia que se chamava Judy e era tia de Michael, disse que precisaria ir ao mercado comprar coisas para que comêssemos. Logo, ficamos sozinhos e ele pegou um dos cigarros que estava em cima da mesa. Perguntei se ele realmente iria fumar aquilo e ele disse que sim, pois sua tia não se importava.

Brown deu alguns tragos no cigarro e depois passou-o para mim. Eu neguei com a cabeça, mas ele insistiu. Segurei o cigarro e coloquei-o em minha boca, sem saber o que fazer em seguida. Ele me explicou que eu deveria puxar, e assim o fiz, mas isso deu início a uma crise de tosses. Eu definitivamente não tinha gostado daquilo.

Pattie’s Point Of View

Acordei cedo na manhã de sábado com meu telefone tocando. Fui correndo atender, mas quando cheguei já havia parado de tocar. Decidi então preparar o café, mas fui surpreendida quando o telefone voltou a tocar. Meio nervosa, atendi-o e aguardei que falassem.

▬ Bom dia. – disse uma voz feminina e jovem. – Aqui é da casa de reabilitação e eu gostaria de falar com os pais de Jenna Evans.

▬ É a mãe dela.

▬ Gostaria de estar ligando por outro motivo, mas não tenho uma notícia muito boa para te dar. Sua filha fugiu ontem à noite.

▬ Como assim? – gritei. – Que merda de segurança é essa que vocês têm nesse lugar?

▬ Nós sentimos muito, Srta. Pattie. Pelo que sabemos, ela despistou o segurança e fugiu junto com outro garoto, chamado Michael Brown. Já informamos a família do rapaz, mas ninguém o viu.

Completamente preocupada e irritada, desliguei o telefone sem dizer mais nada. Fui correndo para o quarto e acordei Jeremy, falando para que trocasse de roupa e acordasse Justin. Peguei a primeira roupa que vi em meu guarda-roupa, desesperada para ir atrás de Jenna.

Jenna’s Point Of View

Judy não havia feito muitas perguntas. Ela sabia que havíamos fugido, mas estava decidida a não contar isso para ninguém, pois ela já havia passado pelo mesmo. Entregou-nos uma carteira de cigarro, que eu havia deixado toda para Michael, já que não havia gostado nada daquilo. Ela também preparara o almoço, que estava delicioso e eu repeti várias vezes.

Tudo estava indo bem até que escutamos batidas na porta. Judy foi correndo atender e deu de cara com a mãe de Michael, que estava bêbada e furiosa. Ela foi andando até ele e apertou seu pescoço com as duas mãos.

▬ Você, seu desgraçadozinho de merda! – ela cuspiu na cara dele. – Sabia que estaria aqui, junto com a vagabunda da sua tia. Você se acha muito esperto, não é moleque? Achou que iria enganar a todos. Mas você não me engana. E quem é esse projeto de puta? – ela olhou para mim.

▬ Não ouse falar dessa maneira com as pessoas, ou eu vou te matar. – falei, fazendo-a olhar para mim e soltar o pescoço de Michael.

▬ Você acha que é quem? Você não é porra nenhuma, um completo pedaço de merda.

Peguei um dos vasos e joguei-o bem próximo a ela, que acabou se afastando, mas pegou uma das facas que estavam em cima da mesa. Olhei para Michael e ele dizia para que eu corresse. Eu não queria desistir assim, mas ela estava com uma faca e eu não tinha nada para me defender.

Abri a porta da casa e saí correndo pelas ruas. Só parei quando percebi que ela já não estava mais atrás de mim. Porém, mesmo durante o dia, aquilo era muito perigoso. Agora que eu estava sem Michael, sentia-me desprotegida. Os homens se aproximavam, assediando-me e ameaçando me abusar. Corri daquilo tudo e entrei em um beco, onde havia um telefone fixo. Juntei toda a minha coragem e liguei para Pattie.

[...]

Eles chegaram alguns minutos depois e eu entrei no carro em silêncio. Fomos o caminho todo sem falar nada e quando chegamos em casa, sentei-me no sofá, esperando que eles fossem levar Justin para cima e virem conversar comigo.

▬ Você pode me explicar o que foi isso? – disse Jeremy, irritado.

▬ Eu não aguentava mais aquele lugar, aquelas pessoas. Tudo que eu queria era sair daquela prisão. Vocês não podem me obrigar a ficar lá.

▬ Claro que podemos, Jenna! – Pattie falou. – Se é algo para seu bem, nós podemos lhe obrigar a ficar. Mas não se preocupe, você não vai voltar para lá. – murmurei um "ainda bem" e ela logo me interrompeu. – Vai para uma escola militar, em Los Angeles. Você vai morar lá e só vai poder sair quando estiver bem. Não quero ouvir nenhuma palavra, nenhuma reclamação, você escolheu isso.

▬ Você não pode me separar do Michael. Ele é o amor da minha vida! – gritei.

▬ Não existe amor aos dez anos de idade, Jenna.

[...]

Na semana seguinte, acordei cedo e desci para tomar café da manhã. Pattie já estava acordada e eu me sentei ao seu lado sem falar nada. Hoje era o dia da viagem para Los Angeles, ela iria me acompanhar até lá. Logo, Jeremy desceu com as minhas coisas e as colocou no carro. Buscou Justin e nós fomos em silêncio até o aeroporto.

Quando chegamos, eles se despediram de nós duas e nós fomos embarcar. Eu não sabia o que esperar daquele lugar, estava nervosa e não queria estar ali. Quando o avião decolou, fiquei imaginando o que seria de mim em Los Angeles. 


Notas Finais


Bom, espero que tenham gostado. Tenho uma novidade para vocês: no próximo capítulo tem POV do Justin. E eles já vão estar mais velhos. Quem sabe já não role o reencontro, hein? Hmm. Então é isso gente, até mais. Façam fichas para a minha nova fanfic. Beijos ♥
Cronograma: https://docs.google.com/spreadsheets/d/14W69a27Bx-KODNY_U2K8qVzb8HMqcSntqaqjG1nnsI8/edit#gid=0
Woman's Nightmare: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-womans-nightmare--interativa-5426871


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