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História Psicose - Décimo Sexto


Escrita por: Tayh-chan

Capítulo 16 - Décimo Sexto


Fanfic / Fanfiction Psicose - Décimo Sexto

 

Psicose - Final

Décimo sexto

Assim como o médico havia dito, Baekhyun dormia boa parte do tempo, sentia bastante sede, pouca fome, e tinha febre em algumas ocasiões. Chanyeol sempre o visitava depois da escola e ficava até a noite, quando sua mãe lhe buscava. Ela sabia sobre a doença do amigo do filho, e sempre fazia o que estava ao seu alcance para ajudar, que no momento era apenas buscar o filho na casa do seu antigo psiquiatra.

A relação de Chanyeol e Junmyeon acabou se tornando íntima, e já era impossível separar o lado pessoal do profissional. Por isso Junmyeon recomendou outro profissional que pudesse cuidar de Chanyeol naquele momento tão delicado.

— Por que não me acordou? — indagou Baekhyun, abrindo os olhos lentamente, e encontrando seu namorado deitado na cama ao seu lado.

— Eu já ia acordar — murmurou, buscando a mão de Baekhyun embaixo das cobertas.

Baekhyun observou a face serena do namorado e sorriu. Estava se sentindo tão cansado, que não tinha muito ânimo para fazer algo além de dormir.

— Vem ver a lua comigo lá fora? — convidou.

— Estou tão cansado — confessou. Ao ver a cara triste do namorado, completou: — Mas se você me levar no colo eu posso mudar de ideia.

Aquilo não era nada. Levantou-se rapidamente, foi até o guarda-roupa e pegou algumas roupas de frio, ajudou o namorado a se sentar e começou a vesti-lo. Um moletom, uma jaqueta, cachecol e gorro.

— É quase verão — pontoou, sentindo calor com todas aquelas roupas.

— É noite, está frio lá fora. Não quero que fique mais doente.

Baekhyun estava tão magro, que foi pego no colo sem nenhuma dificuldade. Foi carregado até o pátio, onde havia duas cadeiras reclináveis sobre a grama, e ao redor havia caixas de presentes embrulhadas.

Após ser colocado no chão, ele andou até uma das cadeiras e sentou-se. Chanyeol voltou para dentro de casa, e voltou segurando uma manta. Realmente fazia frio naquela noite, nem dava para acreditar que o verão estava tão perto. Não queria acreditar que a primavera estava acabando.

— O que são todas essas coisas? — indagou, olhando para as caixas e embrulhos. Tinha uma que era realmente muito grande.

— Hum... Natal, dia dos namorados, aniversário... Essas coisas. Você disse que queria trocar presentes. — Deu de ombros. — Não se preocupe, também tem presentes que você vai me dar ai.

— Não é justo te dar presentes que você mesmo comprou — contestou manhosamente.

— Eu vou gostar de todos, pode apostar.

— Claro que vai.

Quase todos os presentes que Chanyeol “ganhou” de Baekhyun, eram doces, como chocolates e balas. Baekhyun nem soube como ainda se surpreendeu com tal fato. De Chanyeol ganhou doces também, e fones de ouvido novos, assim como um pequeno som leitor de CD. No final restavam dois presentes, um deles era o que Baekhyun estava mais ansioso, por ser o maior.

— Presente de casamento — anunciou, levantou o dedo e sorrindo.

Baekhyun corou, mas ficou um pouco decepcionado ao descobrir que o maior dos presentes era para dar a Chanyeol, e uma caixinha pequena era o seu.

— Obrigado — disse antes de abrir seu presente. — Eu não coloquei isso na lista, mas obrigado. Por esses momentos, obrigado.

Chanyeol levou a mão até a bochecha do namorado, encarando seus olhos e fazendo uma leve carícia. Beijou seus lábios e se afastou, pedindo que abrisse logo o seu presente. Baekhyun o fez sem dificuldade, era um CD, nele estava escrito “ChanBaek (Radiohead - Creep)".

— O que é isso?

— Nossa música, na lista você pediu que eu encontrasse uma música para nós. Eu demorei um pouco, mas eu encontrei.

Baekhyun sorriu com as bochechas levemente avermelhadas, olhou para o lado onde estava o seu som, no entanto não tinha onde conectar a tomada ali fora.

— Vamos subir? Eu quero ouvir.

— Me entregue o seu presente primeiro.

— Ah.

Baekhyun tinha ficado tão tocado que até mesmo esqueceu-se de entregar a enorme caixa, da qual estava tão curioso, para Chanyeol. Entregou com um pouco de dificuldade por ser tão pesado, e quando este desembrulhou, revelou ser um violão.

— Eu vou tocar a nossa música para você.

— Não sabia que podia tocar.

— Eu tocava quando criança. Passei a madrugada acordado tentando tirar essa música.

Baekhyun sorriu. Vendo o outro colocar seu violão no colo e posicionar os dedos na corda para formar a primeira nota.

 

When you were here before

Quando você esteve aqui antes

Couldn't look you in the eye

Nem pude te olhar nos olhos

You're just like an angel

Você é como um anjo

Your skin makes me cry

Sua pele me faz chorar

 

Chanyeol foi pra casa, ele chorou no colo da sua mãe, pois não achou que pudesse suportar a dor. Baekhyun estava morrendo bem na frente dos seus olhos e não havia nada que pudesse fazer.  

You float like a feather

Você flutua como pluma

In a beautiful world

Num mundo perfeito

I wish I was special

Eu queria ser especial

You're so very special

Você é tão especial

Baekhyun ouviu mais algumas vezes a música naquela noite, mas a voz de Chanyeol fazia falta. Era tão melhor com ele cantando. Não queria que ele fosse embora, queria aproveitar mais daqueles momentos.

Levantou-se meio cambaleante da cama, mas nem conseguiu chegar até o banheiro. Sua calça começou a molhar-se de urina, e Baekhyun caiu no chão sem forças, chorando alto.

Suho apareceu na porta no mesmo instante, e Baekhyun gritou para que não se aproximasse. Não queria ser visto naquele estado.

— Não! Por favor, não. N-não c-chegue perto — pediu envergonhado, soluçando.

— Eu só vou te ajudar — explicou-se, ignorando as súplicas do amigo e seguindo até ele. Levantou-o do chão, e levou-o até o banheiro para se banhar.

Baekhyun ficou em silêncio durante o banho, o olhar distante como se não estivesse realmente presente. No fundo da sua mente ele agradecia por Chanyeol não ter visto aquela cena.

 

But I'm a creep, I'm a weirdo

Mas eu sou uma aberração, um esquisito

What the hell am I doing here?

Que diabos eu estou fazendo aqui

I don't belong here

Este não é o meu lugar

 

Chanyeol observava Sehun na ponta da cama, enquanto estava do lado oposto, com o violão no colo, dedilhando os acordes de Creep.

— Até quando vai ficar tocando essa música chata? Eu não posso mais ouvir.

— Saia, então.

— Você é muito grosso comigo! — Sehun exclamou, como uma criança.

Chanyeol bufou.

— Não faça drama. Eu não sinto pena de você.

— Por que não? — Sehun indagou sério.

— Por que eu estaria sentindo pena de mim mesmo.

O garoto permaneceu em silêncio, como se esperasse uma continuação. Chanyeol continuou.

— Você é algo que eu criei, eu já posso lidar com isso. Você pode ser o meu amigo se quiser, mas tem que se controlar.

Sehun sorriu de lado.

— É... Você está chegando lá — comentou, ficando em silêncio enquanto o maior ali continuava tocando sua música de amor.

 

I don't care if it hurts

Não me importa se vai doer

I wanna have control

Eu quero ter o controle

I want a perfect body

Eu quero um corpo perfeito

I want a perfect soul

Eu quero uma alma perfeita

 

Chanyeol saiu correndo do carro da sua mãe, entrou na casa de Suho e subiu as escadas de dois em dois degraus. Parou na porta, ofegante, observando seu namorado. Ele estava lá, com um sorriso fraco no rosto.

Não entendia o motivo de ele ter ligado no meio da noite, sendo que tinha passado o dia todo com ele.

— Eu só queria você aqui — explicou-se, a voz mais fraca que o normal.

Chanyeol amoleceu a expressão, os olhos quase marejados não deixaram nenhuma lágrima cair. Foi em direção ao seu amado, deitando-se na cama ao seu lado.

— Durma comigo hoje — pediu.

— Claro.

Baekhyun sorriu e fechou os olhos.

— Eu queria fazer amor.

Chanyeol fechou os olhos também, sentindo seu coração doer, sabia que Baekhyun não tinha condições para tal ato. Respirou fundo e se aproximou até sua testa tocar a dele.

— Eu tive um sonho bom. Eu quase nunca tenho sonhos bons, mas essa noite eu tive um sonho bom. — Chanyeol começou. Baekhyun ficou em silêncio. — Eu sonhei que nós ficávamos juntos por muitos e muitos anos, que eu te dava um anel com os nossos nomes gravados. Eu vi a gente numa casa bonita no campo, com muitos cachorros.

— Nós vamos — interrompeu com a voz baixa.

— O quê?

Chanyeol se ajeitou mais confortavelmente, e Baekhyun afundou a cabeça em seu ombro, o que fez com que sua voz fraca saísse abafada.

— Nós vamos ter uma casa no campo, vamos ter cachorros, você vai me dar um anel com os nossos nomes gravados... Vamos ficar juntos por muitos e muitos anos.

— Você promete? — indagou com a voz tremula.

— Ah, por tudo que há de mais sagrado, eu prometo.

Chanyeol aproveitou que Baekhyun não podia ver sua face e permitiu que algumas lágrimas caíssem. Baekhyun não estava realmente ali, estava drogado por causa da morfina, muito sonolento, sem saber identificar o que era realidade e o que era sonho.

 

I want you to notice

Quero que você perceba

When I'm not around

Quando eu não estou por perto

You're so very special

Você é tão especial

I wish I was special

Eu queria ser especial

 

— Essa noite está sendo longa — Baekhyun comentou quando conseguiu acordar e perceber que não havia claridade nenhuma no quarto. — Eu quero ficar acordado, mas não consigo.

— Tudo bem, meu amor. Volte a descansar, eu não vou sair daqui. Prometo.

Então Baekhyun voltou a dormir.

 

But I'm a creep, I'm a weirdo

Mas eu sou uma aberração, um esquisito

What the hell am I doing here?

Que diabos eu estou fazendo aqui?

I don't belong here

Este não é o meu lugar

 

— Eu te amo.

— O quê? Não consigo te ouvir.

Baekhyun então se afastou do seu ombro, e também dos seus braços, para que assim pudesse ver a face do seu namorado. O sol começava a nascer e o brilho invadia o quarto. Eles deram as mãos, e Baekhyun tentou sorrir.

— Eu amo você — repetiu.

Chanyeol abriu a boca para dizer o mesmo, mas o outro continuou.

— Eu te amo, eu te amo. Eu te amo te amo te amo — disse ligeiro, e depois lentamente. — Eu te amo, te amo... eu te amo.

Os olhos de Chanyeol começaram a se encher de lágrimas, e o aperto da mão de Baekhyun na sua foi enfraquecendo.

— Eu te amo... Eu te amo. – dizia, tentando ao máximo ficar acordado para não desviar os olhos dos de Chanyeol. — Eu te amo... Eu...

— Está bem. Poupe um pouco de energia, por favor — pediu, contendo um soluço.

— Não! Eu... Eu não poderei dizer depois, então eu tenho que dizer por uma vida toda. Deixe-me dizer que te amo o suficiente por uma vida toda.

Chanyeol assentiu em lágrimas. Baekhyun continuou até sua voz sair fraca demais e o sono quase o vencer.

— Continuarei por você, apenas fique em silêncio, está bem?

Baekhyun assentiu, deixando que lágrimas cristalinas escorressem por seu rosto liso. Ele parecia um anjo. Parecia um anjo injustiçado, que seria arrancado dos braços do seu amor.

— Eu te amo, eu te amo... – Chanyeol começou. — Para sempre. Eu amo você. Eu amo você para sempre. Para todo sempre eu amarei você.

— É bom ouvir isso — declarou, sorrindo de olhos fechados. — Continua.

— Claro — sussurrou.

— Me faça eterno.

— Eu farei.

— Diga que me ama — sussurrou, suando, com febre, aproximando-se o máximo que pôde de Chanyeol e roçando seus lábios nos dele.

— Eu amo você. — A voz saiu com som de choro, e um soluço foi contido no final da frase.

— Se despeça, Chanyeol.

— O quê?

Era como se Baekhyun soubesse de algo que Chanyeol não sabia. Ora, mas quem naquele quarto não sabia o que estava acontecendo?

Ele começou a chorar.

— Não chore e se despeça — pediu Baekhyun. — Chore depois, mas não por muito tempo.

—Não me faça fazer isso — pediu penoso.

— Só diga que me ama então.

— Está bem.

Chanyeol disse que o amava até ser vencido pelo sono.

 

Whatever makes you happy

O que você quiser para te fazer feliz

Whatever you want

O que você quiser

You're so very special

Você é tão especial

I wish I was special

Eu queria ser especial

 

Chanyeol acordou ao lado do seu namorado naquela manhã, observou a face angelical, tão branca, mas com uma expressão tão calma. Não via tal relaxamento no rosto de Baekhyun há dias. Sorriu, passando a mão entre os fios castanhos com delicadeza.

Decidiu que faria um café da manhã especial para quando o menor acordasse, por isso foi à cozinha. Colocou suco de laranja num copo, e numa bandeja: torradas, biscoitos de chocolate, e dois pãezinhos com manteiga.

Subiu com a bandeja nas mãos, deixando-a na cama ao lado deste e ficou observando o pequeno, reunindo coragem para acordá-lo.

— Baek... Eu trouxe café da manhã para você.

Certamente foi baixo, pois Baekhyun nem se moveu.

“Tão dorminhoco” — pensou.

— Baekhyun! Eu vou comer tudo sozinho — avisou pegando uma torrada e mordendo a mesma.

Desde que havia começado a dormir ali, Baekhyun já tinha feito diversas brincadeiras de fingir que estava dormindo, depois ele apenas acordava dando um susto em Chanyeol, que não teria coragem de brigar.

Agora Chanyeol só estava esperando, esperando que ele acordasse e lhe assustasse. Mas claro, não tinha chamado alto, e nem tocado no menor. Deveria tocá-lo.

— Baek... — tocou dessa vez, cutucando no ombro.

Imóvel.

O ar fugiu dos seus pulmões por um segundo. Olhou para o outro lado do quarto, Sehun estava lá, Sehun estava triste, cabisbaixo.

Olhou para o namorado outra vez. Começou a tremer.

— Baekhyun! Baekhyun! Acorda! — implorou, sacudindo o corpo inanimado. – Acorda agora... Eu trouxe seu café...

Seus olhos se encheram de lágrimas.

— Você precisa comer. Você não pode partir com fome, acorda... Só um pouco, acorda.

Mas Baekhyun já estava morto. Baekhyun não acordaria.

E Chanyeol sabia disso, soube pelo seu pulso, soube pelo peito silencioso. Ele soube porque Baekhyun jamais brincaria assim por tanto tempo.

Ele soube até pelo olhar triste de Sehun.

De repente não conseguiu chorar, era como se tivesse encontrado um botão dentro de si, pressionado e desligado suas emoções. Ele usou ambas as mãos para pegar a mão gelada de Baekhyun, e então caiu ajoelhado no chão.

Onde estava o oxigênio daquele quarto? Por que estava tão difícil de respirar?

Olhou para Sehun calado no canto do quarto, e outra vez para Baekhyun. Ele era real, mas agora estava morto.

— Ninguém deveria morrer tão jovem — disse uma voz conhecida. Chanyeol olhou para trás e encontrou Junmyeon apoiado no adorno da porta. — Meu Deus, ele... ele era só um garoto.

Junmyeon começou a chorar. Nesse momento Chanyeol sentiu o gosto salgado das lágrimas. 

SEIS MESES DEPOIS

Quem buscou Chanyeol foi Junmyeon, seu antigo psiquiatra, e não a mãe como ele estava esperando.

— Não imaginei que te encontraria — falou. Não o via desde a morte de Baekhyun. Passou seis meses na clínica tentando se recuperar, tomando remédios, vivendo uma realidade diferente.

— Eu pedi permissão para sua mãe. Queria que viesse comigo até um lugar — pediu, se aproximando com as mãos nos bolsos da calça social.

— Eu não quero visitar o túmulo — respondeu firme, imaginando que Suho sabia sobre o que estava falando. Esperando que este compreendesse.

— Não é pra lá que nós vamos, eu te garanto.

Meio desconfiado, Chanyeol foi com ele até o carro, e de lá eles foram em silêncio até o centro da cidade. Desceu num estacionamento e seguiu o mais velho, entrando em um prédio, e subindo de elevador até o terceiro andar. Lá entraram numa sala onde acontecia uma exposição de arte. Havia telas penduradas por todo o canto nas paredes.

Chanyeol conhecia aqueles traços.

— Ele pediu para mim. Foi seu último desejo.

Não estava na lista, uma exposição não estava na lista que tinha recebido. Não seria capaz de fazer aquilo tão bem quanto Suho, de qualquer maneira. Caminhou, tocando de leve as molduras douradas, observando os traços bem feitos, conseguindo extrair dali o que o menor queria dizer.

Imaginou o que ele estava pensando quando pintou cada tela, podia ver amor, fúria, gentileza, tristeza, felicidade, tudo misturado a cada traço. Baekhyun era especial, ele tinha um talento único. Ele pintava com toda a sua alma.

Uma tela lhe chamou atenção, ela não estava tão bem feita quanto às outras, e Chanyeol imaginou que a mesma pudesse ter sido feito nos últimos dias de vida do namorado, só confirmou isso quando conseguiu analisar toda a pintura.

Duas silhuetas totalmente negras sentadas, observando a lua cheia e brilhante. Chanyeol quase pôde ouvir alguma música saindo da tela, mas eram apenas lembranças.

No próximo quadro tinha um texto em letras de forma bem trabalhadas, Chanyeol teve que se aproximar, pois as letras eram miúdas.

 

A vida é feita de momentos, de sonhos, de esperança...

E também de amor.

Para que o homem vive se não para amar e ser amado?

Há o nascimento e então a morte.

No meio disso é que tudo acontece.

Eu não poderia ter sido mais feliz.

Obrigado por corresponder meus sentimentos.

Obrigado por ter feito tudo valer a pena.

Obrigado por ter ficado ao meu lado até o fim.

O que você fez mudou toda a minha história.

Espero viver para sempre no seu coração.

 

Obrigado por me amar e por me tornar infinito.

Eu te amei de corpo e alma.

Byun Baekhyun.

 

Chanyeol sorriu, o sentimento de saudade fazia seu peito apertar. Ao mesmo tempo, algo sossegou dentro de si, como se uma paz fosse instalada dentro do seu coração. Sorriu, pois prometeu uma vez e era pra sempre. Baekhyun ainda existia dentro de si. Baekhyun sempre seria uma lembrança boa.

— O que houve? — Suho indagou, ao perceber o sorriso sutil nos lábios do mais alto.

— Nada. Vou ver as outras telas — avisou, se afastando.

Suho parou para observar rapidamente a tela que Chanyeol estava olhando anteriormente, mas, ao contrário dele, o psiquiatra não viu nenhum texto.

*FIM*

 

 

 


Notas Finais


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