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História Psycho - Capítulo 31


Escrita por: SpeakYourself

Capítulo 33 - Capítulo 31


~•~•~•~•~•~•~•~


     Jimin estava perplexo na frente da porta. Coçando a nuca bem desconfortavelmente, ele sorriu fraco para o mais velho


— Vai me deixar entrar na sua casa ou...?


— Oh, não é a minha casa! – Jimin logo respondeu — É... É uma longa história, mas eu- oh – Percebeu Jin coçar a nuca, como se tivesse pressa. — pode entrar sim.


     Jimin deu passagem para o mais velho, vendo-o entrar e olhar pelo local. Sem dizer uma palavra, ele se sentou em um dos sofás e Jimin o seguiu, sentando no outro sofá, o que ficava na frente do qual o Jin estava sentado.


— Ok, você pode sentar... – ele disse baixinho, como se desse permissão para Seokjin fazer algo que ele já tinha feito.


     Seokjin olhava fixamente para Jimin, como se procurasse sinais de arrependimento ou raiva. Surpreendentemente, encontrou tristeza.


— Estou esperando suas justificativas. – ele começou, olhando atentamente para Jimin, que abaixou a cabeça. — Eu ainda não tiro da minha cabeça a visão de Taehyung mancando quando chegou na minha casa, com a mão na barriga, chamando o seu nome e chorando. Sinceramente, por quê? – ele disse, indo despejar mais coisa no mais novo quando viu fungar.


— E-Eu... – ele disse baixinho, Jin desarmando uma das suas defesas ao ver o mais novo ter a fala falhada e baixa. — E-Eu também não sei como deixei isso acontecer... – Jin cerrou os olhos. — Eu não esperava que chegasse nesse nível, eu não quer-


— Não queria mas se juntou a eles. – Jin interrompeu, mais duas defesas sendo armadas contra Jimin. É, ele não veio lá para ficar olhando para Jimin como Taehyung. Ele veio tirar satisfação. — Por quê? Eu entendo que Taehyung não alguém bom, mas você eu achava que era!


— E eu sou, eu-


— Quem é bom não machuca os outros, Jimin! Nem mesmo a pior pessoa do mundo!


— E eu não o machuquei! – Jimin levantou a cabeça, olhando para Jin, na sua frente, que mostrava uma expressão quase brava. — Eu me machuquei por ele!


— Sério? Eu não vejo marca alguma de tiro!


— Taehyung teve uma marca apenas, e foi no físico. Eu tenho milhares, no psicológico. – Jimin respondeu, abaixando a cabeça de novo, pensando no que dizer. Jin balançou a cabeça em negação, infelizmente concordando com Jimin. Ele entendia o que o mais novo estava sentindo e a confusão que ele estava passando. — eu nunca convivi com alguém assim... – ele começou, mexendo nos dedos da mão, atraindo a atenção de Jin para lá, para os dedinhos pequenos do mais novo. — E-Eu... Eu sempre convivi com gente que precisava da minha ajuda, que queria, que eu entendia e saberia ajudar... Taehyung é o total oposto disso. Eu não sei como agir com ele, o que fazer... E-Eu não sei-


— Então, um jeito fácil de acabar com o problema de não ter um paciente que você entenda é acabar com ele? – Jin disse, atraindo o olhar de Jimin, este que não estava nada contente.


— O quê?! Não, claro que não!


— Então por que você se juntou com pessoas que queriam acabar com ele??


— Eles não querem isso, eles-


— Ah, não querem?! – Jin se levantou, sua voz um pouco mais alterada. — Jimin, um dos seus parceiros ATIROU no Taehyung, ele FERIU o meu irmão! Pelo amor de Deus, o que você está fazendo?!


— Eles me disseram que não iriam machucar ele! Eu confiei neles!


— Você confiou em um cara que usa um distintivo podre de sangue e ainda fala em justiça, caralho?!


— Eu não sabia que ele iria fazer isso! – Jimin se levantou também, mesmo que isso não mudasse a diferença de altura entre ele e Jin. — Eles me disseram que não iriam machucar o Taehyung, eu pedi que me certificassem disso!


— E você foi enganado, porque olha a bosta!


— Eu sei, eu sei! Eu senti! – ele disse, colocando a mão no peito. — Você acha que não me doeu? Você acha que eu não fiz nada para impedir?!


— Sinceramente? – Jin se aproximou do mais novo, olhando em seus olhos. — nao, não acho. Eu não acho que você tenha feito algo para impedir, nada me mostra isso.


     Jimin não estava acreditando nisso. Ele sabia da verdade, Taehyung sabia... Por que estava tudo dando errado com a única pessoa que realmente entendia os sentimentos dele?


— Sabe essa casa? Não é minha, é do Taemin. E ele foi embora desde que eu cheguei, eu não sei onde ele está e o que está pensando, mas eu sei que a culpa é minha. Sabe por que essa casa está vazia? Porque Jungkook saiu, eu disse o que eu sentia pelo Taehyung, isso já não prova nada?


— Eu não estava aqui para ver, não espere que eu seja um adivinho. – Jin disse sério, duas defesas desarmadas.


— Pois é, foi o que aconteceu. E se Taehyung não te contou, eu caí em cima do Yoongi, impedindo que o tiro acertasse Taehyung em cheio.


— caiu?


— eu me joguei, na verdade, mas do que importa? Você não liga.


— Na real? Quer um prêmio por fazer o que eu esperava, no mínimo? – Seokjin se afastou levemente.


— Porra, por que você está agindo assim comigo? – Jimin disse, dessa vez falando mais alto. — Eu entendo que você está com raiva de mim, mas você não está entendendo que eu não planejei nada disso?!


— E o que você planejava, uh?


— Algo que não fosse isso! – ele disse, voltando a se sentar no sofá. — Eu planejava pegarmos Taehyung e o colocarmos em outra clínica psiquiatra, sem passagens na polícia ou qualquer machucado... Eu queria e QUERO o bem do Taehyung, você sabe... Ou pelo menos sabia. – ele disse, coçando a nuca. — Me traíram... E eu não soube como reagir. E-Eu... Eu sinto falta do Tae.


     Seokjin apenas andou rapidamente até a porta de entrada. Sem cerimônias, abriu a porta. Ele não queria mais ouvir Jimin e suas justificativas, estava pensativo, mas a raiva ainda permanecia. Jimin levantou a cabeça, se tocando que ficaria sozinho novamente. Segurou as lágrimas, não se permitindo chorar.


     Antes de uma das gotas doces cair de seus olhos, Seokjin bateu na porta.


— Você vai ficar ai, se lamentando pela saudade, ou vai vir comigo e vai resolver essa porra com quem realmente precisa de explicação?


~•~•~•~•~•~•~•~


     Jimin entrou na casa, já mexendo a cabeça para todos os lados, procurando o maluco psicopata que invadia seus pensamentos todos os dias dessa maldita semana que não se viram. Jimin ainda não entendia como tinha se submetido a isso, alguém como ele, um psicólogo... Ele próprio não tinha mais controle de nada.


     Jin bateu no ombro de Jimin, o fazendo olhar para si.


— Sobe, ele está no quarto.


     Antes dele subir, Seokjin segurou seu pulso.


— Não pense que eu fiquei totalmente convencido com o que você me disse... Mas ainda assim, me convenceu. – ele olhava fixamente para Jimin e dizia baixo, como se a informação fosse penetrar só em seus ouvidos. — Ainda assim, eu sei que vai ser mais fácil convencer o Taehyung... Aquela porra está apaixonada por você e você sabe disso. Só espero que saiba os perigos que você corre.


— Eu sei...


— talvez não saiba o bastante, mas eu estarei aqui para te proteger quando acontecer bosta, porque vai. – ele disse, apertando o pulso de Jimin. — SE você continuar protegendo o Taehyung.


— eu não vou cair em uma mentira de novo, eu prometo, eu-


— eu espero. E... Por favor, não suje meu lençol.


— espera, por quê está me falando isso?


— Qual é, eu sei como Taehyung é animado quanto ao sexo, meu lençol já foi trocado mais de 100 vezes e eu não tô aguentando mais limpar.


— Ok, ok, sem informações a mais. – ele disse, rindo de leve.


— Não me faça me arrepender disso, Jimin... Por favor.


     Park andou pela escada, subindo e indo até o quarto que Seokjin o mostrou. Com um certo medo, ele se lembrava das palavras do Jin e, tomando coragem, abriu a porta.


     Ao entrar, se deparou com Taehyung deitado na cama, com uma mão na barriga e outra... Segurando um livro?!


     Jimin até parou na porta quando viu um livro na mão de Taehyung. Ele estava tão imerso ao que estava lendo que nem reparou que Jimin entrou no quarto. Na verdade, reparou, só estava esperando o momento certo para falar algo. Com o cabelo jogado para o lado, quase ondulado e a boca vermelha, como se ele estivesse a mordendo antes, ele se pôs a falar:


— “As mãos se tocavam brevemente, enquanto os dois amantes se beijavam e os quadris nus e quentes trabalhavam ansiosamente pelo prazer dos dois. O clima estava aquente, assim como as línguas se tocando e o calor de ambos os corpos.” — ele leu, atraindo a atenção de Jimin, que estava na sua frente, em pé. — Bela hora de chegar, uh? Confesso que já estava ficando excitado e ter que resolver meu problema sozinho seria muita injustiça.


— Oi para você também, Tae. – Jimin disse, arrancando um sorriso grande do moreno. — Estou desapontado com você, não adianta querer nada agora.


— Eu posso saber porque? – ele perguntou, deixando o livro de lado.


— Você não veio me buscar em nenhum desses dias, muito menos me visitar. Já tinha pensado que tinha desistido de mim.


— Oh, eu não pude ir. Meio impossibilitado. – ele respondeu, apontando para sua própria barriga, onde tinha um grande curativo e que, claramente, já estava ficando melhor, porém precisa de cuidados ainda. Jimin se aproximou da cama e sentou ao lado das pernas de Taehyung, colocando a mão direita no machucado e se se inclinando perto do quadril de Taehyung. Seu cotovelo poderia, facilmente, encostar no membro de Taehyung, mas ele não focava nisso agora.


— Pelo menos já está ficando melhor. – ele disse baixinho, ainda deixando Taehyung ouvir.


— Vem cá. – Kim pediu, Jimin obedecendo prontamente. — está aprendendo a me obedecer finalmente, uh?


— É a saudade.


— estava com saudade? – ele questionou, vendo Jimin olhar sua boca e concordar fracamente com a cabeça. — tenho que te deixar com saudade mais vezes então, gosto de você obediente.


— Não faça isso. Não mais. – Jimin disse, ainda olhando para a boca de Taehyung. 


— Talvez. Mas chega de papo, me beija.


     Os dois se beijaram intensamente, matando a saudade do contato dos lábios. Jimin apreciava cada canto dos lábios de Taehyung enquanto esse explorava sua boca com fervor. Vendo que as coisas estavam esquentando, tentou parar, mas nem mesmo seu próprio corpo queria isso, então Jimin desistiu.


     Taehyung dobrou uma das pernas e, pegando impulso, virou o corpo e colocou contra o de Jimin, as pernas ficando como uma tesoura, os quadris colados. Apesar disso ter doido sua barriga, Kim apenas soltou um pequeno ruído. Jimin tentou parar o beijo, mas Taehyung segurou em sua nuca e continuou. Depois de alguns segundos, parou por falta de ar.

— O que você pensa que está fazendo?


— Não estou fazendo nada, praga. – ele respondeu, colocando a mão no quadril de Jimin. 


— Ah, está sim, eu tô sacando onde- – foi interrompido quando Taehyung movimentou o próprio quadril e roçou ambos os membros por cima da calça, causando uma pressão gostosa nos dois. — Taehyung.


— Uh? – ele respondeu, ainda fazendo movimentos contínuos. Estava gostoso e ele não queria parar.


— Você está machucado, para. – Jimin pediu, tentando colocar a mão no quadril de Taehyung e o fazer parar, mas recebeu um xingo em resposta. — não seja imprudente. 


— E você não seja louco de me interromper. – Taehyung respondeu, olhando nos olhos de Jimin. Ele esperava causar medo e o fazer realmente parar, mas a reação foi contrária. Jimin sorriu e moveu o próprio quadril para frente, apertando com força ambos os membros. Taehyung vacilou o olhar, piscando devagar pelo contato repentino e prazeroso.


— ah, Tae... Eu já me tornei louco quando me envolvi com você.




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