História Psycho - Era ele

Primeiro fomos na biblioteca, e não conseguimos quase nada só o ano que o sanatório foi aberto e a época que ele fechou 1874 até 1993. Vemos em vários sites e também nada que a gente já não sabia o verdadeiro nome dele era Atenas asylum lunatic.

- Tem só uma pessoa que pode dar as informações que queremos - se entre olhamos, já sabia de quem Alyce está falando. Fomos até o café e vejo o Thomas sentado em uma mesa mexendo em seu celular.

- Oi - falo me aproximando, ele se levanta dando beijinhos em mim e na Alyce.- Alyce, Thomas essa é a minha irmã - eles se apresentam e eu espero impaciente.

- Ele falou que já me daria a resposta do emprego, mas que seria só na hora da minha saída...

- Tudo bem, estou aqui por outra coisa - eu o Interrompo e ele me olha já imaginando o assunto, e dou um sorriso para ele.

- Nem pense nisso - ele cruza os braços. Ficamos mais de meia hora para convence-lo a mostrar as coisas que ele tinha, até que se cansou e falou para nós estarmos aqui até a hora da saída dele, concordamos. Eu e a Alyce fez um toque de campeãs e esperamos até as 6 que era a sua hora de saída.

Ele sai sério e nos dá carona até sua casa sem falar nada. Chegando lá ele nos oferece algo para nós beber mas não aceitamos.

- Vamos direto ao assunto lindo - Alyce o lembra do modo dela, ele bufa e fala que já voltava, depois de uns dez minutos de espera ele apareceu com uma enorme caixa e colocou-a no chão chão.

- Está aí, mas não está todas as respostas já estou avisando - ele não gosta mesmo de tocar no assunto sanatório.

- Obrigada Thomas - o agradeço e a Alyce faz o mesmo.

- Só estou fazendo isso porque sei que vocês não me deixariam em paz.

- Que bom que você sabe - Alyce quando quer ser grossa ela consegue, dou um pequeno beliscão na região de suas costelas que solta um pequeno 'ai'. Thomas senta entro nos e abre a caixa, ele tira muitos papéis de dentro que fico até perdida.

- Vamos lá - Alyce fala e começa a ler, também pego um e o Thomas também, olho pra ele que sorri.

Pego nas mãos documentos de alguns pacientes, mas um em todos eles me chamou mais atenção. Começo a ler e minha garganta vira um nó.

Harry Styles (1875-1881)
Idade: 17 anos
Altura: 1,78

Entrou no Atenas com 17 anos e morreu aos seus 23 anos com uma crise de tuberculose.

Casos psiquiátricos:

*Transtornos de personalidade múltipla
*Terror noturno
*Esquizofrenia
*Transtorno esquizotípico
* E com a causa de sua morte a tuberculose.

Personalidade.

*Agressivo. (Grau Max.)

Altura:

Dia 13 de maio de 1875

Styles chegou gritando e agredindo nossos guardas, para acalma-lo injetamos uma dose de 4,5 m/l de calmante ele dormiu na mesma hora.

Dia 19 de setembro de 1875

Colocamos ele para trabalhar na lavoura, ele espancou um paciente e foi para solitária, nesse mesmo dia ele teve o seu primeiro castigo. Ficou três dia sem comer ou beber alguma coisa.

Folheio as folhas para ver as experiências mais importantes.

Dia 01 de Janeiro de 1876

Harry vai para lobotomia as nove da manhã, prendemos ele com corrente em uma maca, também prendendo sua cabeça, colocando uma agulha de 7 centímetros dentro de seu olho e entrando no seu cérebro. Ele gemia de dor, mas um pouco depois desmaiou.

Dia 17 de outubro de 1878

Aniversário do Styles, resolvemos dar um presente para ele.
A uma da tarde ele foi para a cadeira elétrica, colocamos a 'coroa' elétrica e panos em cima de sua cabeça, como era o aniversário dele colocamos em um choque de 120 volts, ficou dez minutos na cadeira, quando o tiramos ele ainda estava muito agitado e se batendo, o mestre então resolveu que precisava de mais, e deixou ele no sol por mais de 3 horas, sem água e comida, depois solitária.

Dia 01 de março de 1879

Harry tentou fugir, ele estava tendo um ataque esquizofrênico, levamos ele para o choque que ficou por mais de uma hora aumentando e diminuindo 120/220, em meia hora ele desmaiou.

Dia 27 de fevereiro de 1880

A experiência não estava dando certo, e Harry só estava a piorar.
Ele foi para a lobotomia diária agulha de 10 centímetros, ele foi o único que aguentou essa lobotomia, o chef tinha certeza que ele era especial. Depois da lobotomia ele foi para o banho fervendo e logo em seguida tacamos gelo em cima dele.

Dia 14 de maio de 1880.

Styles matou a 20° dentro do sanatório, a experiência estava dando certo, ele já não tinha mais alma.

Dia 23 de dezembro de 1880

A experiência deu certo, Harry já era um monstro sem alma, que matava pessoas.

Dia 08 de Janeiro de 1881

Harry teve outro crise e mais castigo veio por vim, estava casa vez pior.

Dia 22 de junho de 1881

Harry ficou doente, com a crise de tuberculose que está tendo na região o afeto.
     
Dia 30 de junho de 1881

Harry veio a falecer, com tuberculose.

    H.A

Meu rosto está coberto de lágrimas, que pinga na folha de papel, como existe pessoas que podem fazer tal maldade com um menino de 17 anos, escapa um soluço da minha garganta e o Thomas e a Alyce me encara.

- O que aconteceu Lex- Alyce vem em minha direção, e eu limpo as lágrimas deixando a folha cair no chão.

- Lex - Thomas se aproxima perto de mim e passa as mãos em meus cabelos.

- Como alguém pode ser tão mal, em fazer essas coisas com pessoas que precisam de ajuda e não de sofrimento - volto a chorar novamente e o Thomas me abraça, escuro um grito da Alyce e pergunto oque aconteceu, ela está mais pálida que o papel que está em suas mãos.

- Esse homem da foto - ela mostra a foto que está colada no documento, ela começa a tremer.

- O que tem ele Alyce - Thomas pergunta, e me retiro do seu abraço.

- Eu já... Já vi ele - ela diz gaguejando.

- Como você viu, quando ele morreu você nem estava nascida - o Thomas me encara e volta a atenção pra Alyce.

- Aonde Você viu o Styles? - o encaro, do jeito que falou o sobrenome do menino parece até conhece-lo - Eu vi o sobrenome dele na folha - ele mexe os ombros.

- Em casa - eu a olho - Ele estava com roupas totalmente pretas - começo a me lembrar da noite anterior e meu corpo começa a se arrepiar - e estava de botas, os olhos estava totalmente pretas e se não sou louca vi assas, era ele TENHO CERTEZA - ela começa a andar de um lado para o outro - NUNCA MAIS ENTRO DENTRO DAQUELA CASA - vejo lágrimas escorrendo em seus olhos e o Thomas parece não acreditar no que está ouvindo, por que está mais branco que a Alyce. - Lex agora você não lembra dele nos seus pesadelos - a atenção vem toda em mim e só nego com a cabeça.

- Pesadelos? - Thomas pergunta - Como são seus pesadelos - reviro os olhos. E começo a contar como eles são, as frases que os 'demônios' falam, e como a coisa é.

- Alyce já falei, a assombração que eu vejo nos sonhos não usava botas. - falo pegando outro papel para eu ler.

- Lex eu trabalho em uma cafeteria, mas sou formado em psicologia - eu olha para o Thomas e depois para Alyce.

- Não sou louca! - fico brava, por que todos acham que eu tenho problemas mentais.

- Não é isso, você lembra o lugar que você sempre acordava no sonho? - ele sim está precisando de um psicólogo.

- Sempre em um lugar diferente, mas é o mesmo, entre e saio de salas, parece um hospital, mas não é - começo a pensar e a minha ficha cai, olho para os dois que estão me encarando - Um hospital psiquiátrico.