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História Psycho Crazy Love - Saudação


Escrita por: ImAFuckingQueen

Notas do Autor


Gente, VOCÊS SÃO MARAVILHOSOSSSSSSSS! Quantos coments lindos! E esse tanto de favoritos? Oh my hell, vocês são DEMAIS! Os coments do capítulo passado me deram um entusiasmo TÃO GRANDE! So, i'm here with a new chapter! Hihi, boa leitura!

Capítulo 12 - Saudação


   

Eu sai literalmente correndo do restaurante depois da ligação do Dr.Smithson. Eu mal raciocinava o Tyler gritando meu nome, os garçons desviando do furacão Gabriella, das pessoas me olhando torto ou curiosas. Até esqueci minha bolsa em cima da mesma, mas só fui me dar conta já dentro do carro, em plena avenida Uhcer. O engarrafamento estava péssimo, então, peguei uma via alternativa. 

Eu dirigia como se não houvesse amanhã. Só parava em sinais porque, na maioria das vezes, havia carros a minha frente. Eu não entendia como pude ficar tão transtornada com a notícia. Certo, Coringa era perigoso, assassino, psicopata, doentio, insano e outros tantos adjetivos agradáveis dos quis não vou me lembrar. Porém, eu sabia que não era apenas aquilo que estava me incomodando. Eu só não sabia dizer o que exatamente me incomodava tanto a ponto de minhas mãos tremerem ao volante. 

Dei graças quando peguei uma rua pouco movimentada, o que me permitiu pisar fundo no acelerador. Conforme dirigia, passei da rua deserta para uma bem movimentada, percebendo peculiaridades no local. Dentre tantas, identifiquei muitas boates, armazéns e lojas. Era tudo muito brilhante e movimentado. Ah, também haviam alguns homens de ternos caros andando com armas nas mãos. Pistolas, revolveres, submetralhadoras... Tudo na mais perfeita paz, como se fosse permitido. Esses homens andavam em meio a idosos e crianças, que pareciam completamente conformados com a situação. Junto com os homens as vezes andavam mulheres com vestidos de griffe. 

Aquele era Burnside, o bairro hipster de Gotham. Era o bairro onde mais se concentravam mafiosos, criminosos, estelionatários, dentre outros. Era como as favelas do Brasil, onde bandidos andavam tranquilamente com suas armas entre a população. Mas Burnside era requintado, rico e brilhante. 

Onde eu fui parar? My Lord. Onde. Eu. Fui. PARAR? 

Eu nunca havia ido à Burnside, justamente por tal fama. Contudo, além do ''medo'', eu também sentia adrenalina. Uma sensação prazerosa e que me deixou ainda mais desperta. Todas aquelas luzes, pessoas, armas. Aquilo me atraia de certa forma. Tanto que eu encostei meu carro em uma vaga, deixando-o ligado, porém.  Eu queria estacionar definitivamente e visitar alguma daquelas boates. E olha que eu odeio boates...

Sim! Eu odeio boates, não sou uma criminosa. Sou apenas uma psiquiatra e neurologista normal, que se enfiou no beco do crime de Gotham. Eu. Sou. Normal. Mas então, algo me ocorreu. Se Burnside era a ''morada'' do crime de Gotham e Coringa era considerado o Rei de Gotham, príncipe Palhaço do Crime, então... Ele poderia esta em Burnside! Bingo!

CALMA! Gabriella, qual o seu problema? Esse lugar é perigoso! Certo... Vou sair dessa vaga e ir rumo ao Arkham. Bancar a detetive não vai me ajudar em nada. 

E então, visualizei uma boate que me parecia bem animada. A música que tocava lá dava pra ser ouvida de longe e era uma versão feminina de I Started a Joke, do Bee Gees. O grande banner de identificação da boate era em neon e possuía um Curinga* sorridente como simbolo, também em neon. E tudo aquilo me remeteu a um só ser. 

Respirei fundo e sai do carro, caminhando a passos apressados em direção à boate. A adrenalina pulsava em cada veia minha, fazendo-me sentir um prazer e satisfação imensuráveis. E não, eu não fazia ideia do que estava acontecendo comigo. Eu nunca fui assim. 

Cheguei em frente à boate, mas não entrei. Óbvio, eu estava sem dinheiro algum. Havia esquecido minha bolsa. E isso só podia ser um sinal do Universo pra que eu não cometesse nenhuma porra de burrada. Aquele lugar não era meu ambiente, nem nunca seria.

Bufei e caminhei, me afastando da porta de entrada. Parei em frente a um beco iluminado somente por luzes de neon. Uma vermelha e outra azul. Até os becos de Burnside eram limpos. 

E então, um baque metálico me desperta com toda força. A caçamba de lixo fechada agora obtinha um corpo masculino sobre ela. Corri até ele, na esperança de ajudar. Seu corpo estava completamente espatifado contra o tampa de metal da caçamba. Olho para cima e vejo uma janela aberta na boate, extremamente alta. Olho novamente para o homem, que já estava morto. Mesmo completamente horrorizada com a visão, dada as circunstâncias, identifico um cartão branco em sua boca. Curiosa, o puxo e vejo do que se trata.

Uma carta de baralho. Um Curinga. Meu coração gela, assim como todo meu interior. Dou um passo para trás, completamente atordoada e assustada. Aquilo era um sinal de que Coringa estava por perto. Olho novamente a carta e a viro. Em seu verso, com uma letra elegante mas masculina, vejo do que se tratava. 

Uma saudação.

Olá Dra.Quinzelle. Como se sente?

Minha única reação foi deixar a carta cair, sentindo minhas entranhas se apertando dentro de mim. Aquilo se chamava medo e eu estava completamente apavorada.

E então, sinto algo perfurar o meu pescoço. Uma agulha. Imediatamente sinto uma tontura e tombo para trás. Mas não encontrei o chão.Encontrei um corpo sólido e forte, que me envolveu em seus braços. 

A risada de Coringa ecoou por todo o beco.

- Por que tão séria, doutora? 

 


Notas Finais


Curinga*: Sim, é Curinga mesmo. Estou me referido à carta de baralho, que pode ser grafada tanto como CURINGA quanto como Coringa. Nos países de língua inglesa, essa carta se chama Joker*. Mas vocês provavelmente já sabiam disso.


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