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História Psycho Crazy Love - Pássaros e Gaiolas.


Escrita por: ImAFuckingQueen

Notas do Autor


LEMBRAM-SE QUE O CORINGA DISSE QUE CONHECIA ELA ANTES? NO BRASIL? ENTÃÃÃO MONAMURS HAUAHUAHAUAHUAHA

Capítulo 14 - Pássaros e Gaiolas.


 

Abri os olhos e fui tomada por uma forte dor de cabeça. Sabe aquelas pontadas bem no cérebro, seguindo de uma sensação quente insuportável? Pois então. Era pior que isso. Estava completamente confusa. Eu quase podia ver o embaralhado de meus neurônios, dando duro para tentar se estabilizar, tentar achar alguma conexão com a realidade. 

E confusão era estampada em minha visão embaçada, nos meus gemidos confusos. Eu não sabia quem eu era, onde eu estava, porque eu estava daquele jeito. Eu só queria que a dor parasse. Queria arrancar meu cérebro se possível.  Meu coração também batia forte, mas eu estava confusa demais pra estar ansiosa. Meu cérebro não estava conseguindo processar nenhuma emoção ou sentimento. O coração martelava por um fato físico, como quando levamos um choque. 

Choque. Aquela palavra desencadeou uma única emoção em mim: desespero. Eu não sabia porque estava desesperada, mas eu estava. 

Comecei a recobrar noção de espaço quando eu comecei a me mover. Ainda deitada. Parecia que alguém empurrava uma maca e eu era a paciente deitada. Nenhuma memória chegou, mas eu abri os olhos e consigui processar o presente. Eu realmente estava numa maca, que era empurrada por um corredor de cimento com as paredes acidentas e cheias de infiltrações. O cheiro de mofo penetrou minhas narinas, fazendo-me sentir uma vontade enorme de espirrar. Mas isso não aconteceu. Meu cérebro estava lento até para isso. 

E então, levanto meu olhar para cima, a procura da identificação de quem empurrava minha maca. 

Cabelos verdes, pele branca, olhos cinzentos, boca vermelha, tatuagens pretas. 

Coringa.

A imagem dele lançou memórias confusas em minha mente. Todas as imagens e ''gifs'' estavam distorcidos e com uma cor meia atenuada. 

Uma revelava Mrs.J segurando dois bastões em suas mãos. 

Outra, revelava uma faca sendo passada por toda a extensão da minha perna. 

Outra, revelava tapas e socos sendo desferidos em meu rosto por alguém.

Mas nada daquilo me revelava alguma coisa. Apenas me fazia lembrar da dor, mas eu já não era capaz de senti-la. 

- Onde estamos indo? - perguntei, sentindo meus dentes doerem por algum motivo. 

Não obtive resposta. E minha cabeça doía demais para que eu averiguasse a expressão do Senhor C. 

A maca foi empurrada por mais algum tempo, até que para em frente a uma grande porta de metal. Coringa vai até ela e a empurra, puxando a maca pelo lado contrário da cabeceira. Ele a puxa sem nenhum cuidado e depois a solta, fazendo com que batesse de frente com grades. O impacto me joga no chão. 

Gemo e me encolho no cimento. Agora a dor podia ser sentida. Todas as dores multiplicadas pela dor do impacto ao chão. 

E então, sou levantada pelos braços com brutalidade. Mrs. J não me olha nos olhos em nenhum momento enquanto me arrasta e me joga dentro de uma gaiola, trancando-a com cadeado. 

Lembro-me de algo. 

Eu não olho nos olhos da vítima porque a vida realmente não significa nada para mim. As pessoas são insignificantes. E a frase foi dita pela voz do Coringa. 

Num impulso, vou até a grande e seguro as barras com as mãos. 

- O que vai fazer? - indago, sentindo meu coração palpitar. Meu cérebro estava voltando a funcionar. 

Coringa simplesmente me olha. Um olhar frio, duro, que queria dizer a simples mensagem: não ligo pro que está acontecendo. 

Memórias. Elas voltam. Com tanta força que caio para trás. 

O eletrochoque, as torturas, a conversa com ele, as palavras... Tudo volta confuso, mas se acerta em questão de segundos...

E então, um negrume total. 

Abri os olhos novamente e não vi ninguém no local. Eu... Havia apagado. Por segundos ou horas quem sabe. Provavelmente um efeito colateral do eletrochoque sem nenhum cuidado e sem nenhuma necessidade. Meus dentes ainda doíam, minhas cabeça parecia que ia explodir (ou implodir, o que vier primeiro). Eu não conseguia processar muitas informações de uma vez, a atividade cerebral estava lenta. As emoções e sentimentos estavam confusos. Tudo isso era efeito colateral dos choques que tomei. 

E novamente: Negro. Nada. Vazio. Inconsciência. 

Quando volto a ver cores e meu cérebro volta a ativa, observo o lugar. Era uma sala e nessa sala havia uma cela. Que mais parecia uma gaiola. Não era nada limpo e nem bonito. As paredes eram de um cimento marrom cheio de infiltrações e mofos. Havia baratas em alguns pontos do chão. As barras da cela estavam completamente enferrujadas. Do lado esquerdo da cela, havia um chuveiro, uma privada e uma pia de porcelana que antes fora branca, mas agora estava completamente amarelada e empoeirada. O único colchão da cela estava mofado e parecia molhado. 

Percebo então um espelho com a ponta quebrada, acima da pia. Levanto-me desajeitada pela confusão cerebral e pela dor física, indo de encontro até o espelho. 

Dou um grito assim que vejo meu reflexo. Eu estava horrível. Minha pele estava pálida e cheia de arranhões. Um corte profundo marcava minha bochecha. Abaixo de meus olhos, olheiras pretas e vermelhas, como se eu estivesse resfriada. Meus olhos também estavam vermelhos como se eu não dormisse a dias. Ou como se eu tivesse me drogado. No caso, fui drogada. Todos aqueles remédios na veia... Em cada uma de minhas têmporas, havia as queimaduras do eletrochoque. Toco-as com cuidado, berrando de dor em seguida. 

Minha pele estava pálida, meus lábios rachados e meu rosto estava mais magro que o comum. Como se eu tivesse ficado vários dias sem comer, o que de fato, havia acontecido. 

Aonde eu fui parar? Eu... Era extremamente vaidosa! Nunca chegaria a esse ponto. Nunca. Ele... Ele está fazendo comigo tudo que eu sempre lutei para que não acontecesse. Eu sempre lutei para que tivesse dignidade, ao menos. E aquele lugar... Não era digno nem mesmo para ele, que era um assassino a sangue frio, quem dirá a mim, que dedico a minha vida para ajuda outras. Ou dedicava... 

Afastei-me do espelho, cambaleante.

Meu cérebro apagou novamente. 

Acordei no chão, estirada. Provavelmente cai depois que meu cérebro apagou. Quanto tempo eu havia ficado desacordada? Minutos? Horas? Semanas? Não havia como saber. 

E então, percebi no chão da cela, próximo ao portão, uma muda de roupa, toalha e um pote redondo e branco de isopor. Engatinhei até ele e o abri. Era comida e com uma aparência muito boa. Devoro em minutos cada grãozinho e cada pedacinho, pegando a roupa em seguida. Usei o chuveiro gelado para tirar todas as impurezas do meu corpo e coloquei a nova roupa. Dessa vez, calça e blusa de moletom cinza. Ótimo. Aquele lugar era frio. 

Sequei-me  e coloquei o moletom, sentindo-me um pouco mais... Leve. Capaz de pensar melhor. 

La la la, Harley! 

Olhei para os lados, o que foi tolice. Eu estava sozinha naquele lugar!

Adoro seu nome! Harley soa tão tão bem! 

- Quem é? - gritei alto, procurando qualquer tipo se som ou gravador. 

Harley Quinn. Foi seu daddy quem escolheu? Ou sua mãe? Hahahahahah.

- Quem está ai? - exijo novamente, afastando-me para o fundo da cela.

Harley! Harley! Harls? Adoro seu nome. Me lembra... Harlequin! Hahahaha sabe aquele bobinho da corte? Aquele que ocupa o tempo vago de grandes espetáculos? Aquele que distrai? O assistente. O ajudante. Nunca o foco principal. O passatempo. O brinquedo. 

- ONDE. VOCÊ. ESTÁ? - berrei, soluçando, encolhendo-me contra a parede. 

NA SUA CABEÇA! gritou e gargalhou. 

Desci até o chão, ainda escorada na parede e trouxe as pernas junto ao peito, tentando de forma inútil me proteger. Deus... Eu não podia estar enlouquecendo. Não podia. Não podia, não podia, não podia, não podia... 

As lágrimas pareciam ácido escorrendo pelas minhas bochechas. Aquela realidade me atingia a cada segundo como um trem desgovernado. Eu estava perdida. Não havia salvação pra minha alma. Uma vez na mão do diabo, não havia mais como escapar E eu estava nas mãos de um demônio mil vezes pior que o próprio Satanás. Seu nome começava com Co e terminava com Ringa. Eu já estava morta. Meu atestado de óbito já havia sido redigido. 

E o pior: todo aquele sofrimento estava sendo causado pelo Coringa. Entretanto, eu simplesmente não conseguia sentir raiva dele, muito menos ódio ou algo do tipo. O fascínio que eu tinha por ele continuava. Só que agora, eu era a cobaia para o show que sempre fui fascinada. Eu só não sabia se eu era a piada ou se apenas fazia com que o Coringa risse. Sem dúvidas, o riso dele era o espetáculo. 

De repente, a grande porta se abre, revelando o Joker. Ele estava usando uma camisa social verde e calça social preta. Um terno cinza cobria seus braços. Era pra ser um look interessante, entretanto, todo o tecido estava banhado por sangue. Até mesmo as luvas roxas que ele usava. 

Seu sorriso era psicótico em minha direção, seu olhar era insano e seus gestos, completamente controlados. Ele era um psicopata que gostava do controle, mas um louco que amava a insanidade. Essa mistura me deixava completamente maravilhada. Uma mistura completamente inusitada. E brilhante. 

Coringa puxou uma cadeira de metal branca e se sentou próximo as grandes da cela. Continuei encolhida contra a parede. 

- Não vai falar comigo, princesa? - ele indagou, tombando a cabeça para o lado. Nenhum fio de seus cabelos verdes completamente arrumados se deslocou. 

Depois de alguns segundos, finalmente cedi e engatinhei até próximo das barras. 

- Você está machucado? - sussurrei baixinho. 

- Esse sangue não é meu. - ele sorriu largamente. 

Meu cérebro repuxou, reconhecendo a frase. Não fora dita pelo Coringa, mas... Ao mesmo tempo parecia ter sido dita por ele. Isso acontecia várias vezes nas consultas, mas eu nunca dera atenção. Agora, de repente, aquilo passou a ter algum significado obscuro. 

- Eu... Me lembro... - comecei completamente confusa. 

- Se lembra...? - ele me incentivou, mas eu havia perdido  toda a linha de raciocínio. 

- Não sei. - desisti, batendo a testa contra uma barra e olhando para ele. 

Seu olhar não revelava nada, a não ser a psicose, loucura e o controle. Como sempre. Seu sorriso continuava ali, porém. 

- Vamos dar um fim nisso. - ele disse e meu coração gelou. Ele gargalhou, vendo minha expressão. - Calma! Eu já disse que não vou te matar. Sou um cara de palavra.

- Por que não me mata de uma vez? - indaguei, sentindo meu estômago revirar. 

- Se eu te matar... Todo o trabalho que tive por 9 anos será perdido. 

- O que...

- Você realmente não me reconhece? - ele perguntou. 

- Não. 

Coringa suspira, se recostando na cadeira. 

- Direto ao ponto então. - ele diz e eu apenas o encaro confusa. - Se lembra do Lucas Schumacher? Seu melhor amigo naquela escola ridícula de freiras ridículas? Vocês foram namoradinhos por um tempo, até que ele desapareceu e você simplesmente começou a fazer faculdade, o esquecendo completamente. 

- Eu não o esqueci!  - digo um tanto quanto histérica. - Eu nunca deixei de ama-lo, embora sentir isso só me prejudicasse. Eu o enterrei, mas podia ouvir seu coração batendo.

- Tem uma pá? - Joker riu. - Depois você o enterra de volta. Não precisará mais daquela casca que era o Lucas. Precisará apenas do que ele sempre foi de verdade. 

Encarei a face leitosa de Coringa, com aquele sorriso psicopata. Dessa vez, seus olhos expressavam. Raiva, libertação. Havia um brilho de alegria naquelas orbes. Psicopatas não sentem nada. Entretanto, Coringa nunca foi convencional. Na psiquiatria havia três grupos: perversão (psicopatas, sociopatas), psicose ( a conhecida loucura) e neurose ( depressão, por exemplo). Uma pessoa que ocupa a neurose, não pode ocupar a psicose. Uma pessoa que ocupa a psicose, não pode ocupar a perversão e assim por diante. Tecnicamente, Coringa devia fazer parte só do grupo dos perversos. Mas não. Ele também integrava a psicose, a insanidade, a loucura. Ele era um novo tipo de... Mente. Por isso era tão fascinante. Ele podia não sentir nada e ao mesmo tempo sentir tudo, mesmo que esse tudo seja apenas maldade. 

E isso me deixava completamente confusa. Eu nunca sabia a qual grupo ele se encaixava no momento. Ele era um mistério. 

- Eu não entendo... 

- Claro que não. - ele revirou os olhos. E aquele gesto me lembrou algo. - Sabia que sou brasileiro? Sabia que meu nome começa com L? Sabia que eu morava em Curitiba?

Meu cérebro demorou, mas processou. Tudo que ele fazia e que me lembrava algo, a cor dos olhos, as frases que ele dizia...

- Meu Deus...

Ele gargalhou. 

- Todo vilão tem uma origem, não? Por que você acha que Lucas sumiu por tanto tempo? Por que ele já sabia que ele próprio era uma farsa. Que ele atrapalhava algo verdadeiro que queria aparecer. Ele foi embora, se formou, mas não queria se transformar... Nisso. - ele apontou para si próprio. - O Batiota frustrou seus planos, MAS ao mesmo tempo, lhe fez um favor. Se o Lucas não tivesse caído naquele tanque químico... Coringa nunca seria tão livre. Sempre haveria os resquícios do pó do que um dia foi a casca ''Lucas'' enchendo o saco. 

- Não pode ser...

- Você sabe que pode. - ele sorriu. - Sabe, se eu não tivesse lhe presenteado com os eletrochoques, você nunca se daria conta. 

- Eu odeio você. - cuspi as palavras com raiva. 

- Não era você quem disse que ''Nunca deixou de amar o Lucas''? - ele perguntou, sorrindo irônico. 

- Eu amo... Amava... O Lucas! Não você. - digo com nojo.

Um falso nojo. Eu não tinha tanta certeza das minhas palavras. Não depois das informações anteriores. 

- Puxa. Coringa sempre esteve ali, mas era ofuscado pela casca ridícula de Lucas. Lucas sumiu e eu apareci completamente! - ele riu. - Foi a melhor coisa que aconteceu. 

Neguei com a cabeça, sentindo as lágrimas escorrerem de meus olhos. 

- Sabe. - Joker disse, assumindo um tom seco. - Eu estive de olho em você por 9 anos à fio. Eu tinha Três Obsessões Principais. Exterminar com o Lucas de vez, amadurecer o Coringa e ter você novamente. As duas primeiras coisas o Batman resolveu pra mim. Mas a terceira... Eu tive que estudar bastante. Descobri que você estava trabalhando no Arkham, permiti que Batman me capturasse e me jogasse lá. Se você fosse minha psiquiatra de primeira, bom. Se não, eu faria com que você fosse usando o que eu sabia sobre você a seu favor e ao meu também. Você foi a titular. Nas consultas, eu te encaminhava ao caminho que eu queria. Jogava informações em sua mente, fazendo com que seu fascínio sobre mim fosse quase obsessivo. - ele sorriu largamente com a informação. - Depois fugi, sabendo que quando você descobrisse, ficaria louca. Usei sua loucura como seu ponto fraco, te sequestrei, te torturei e agora você está aqui. Comigo. E não vai sair mais de perto de mim. 

- Você é donte! - eu berro me afastando das barras. 

- Eu sou sim. E gosto disso.  - ele diz, de repente sério. - Mas eu sempre fui, Harley. Sempre. E me deixa extremamente magoado. - ele se levanta, chutando a cadeira para longe. - E irritado o fato de você ter amado algo que não era real. - ele se agarra as barras. - Venha aqui. - permaneço estática. - Venha aqui agora. - ele rosna e eu faço o que ele mandou. 

Sua mão esquerda voa até meu pescoço e me puxa junto a grade. Bato o rosto nas barras e gemo de dor. 

- Doeu? - Coringa indaga com um sorriso sedento. - Que bom. Espero que doa mais. - ele me afasta e me puxa novamente, fazendo com que eu bata o corpo todo contra as barras de ferro. 

- Eu fui sua obsessão? - indago. - E é assim que você faz? Me mantendo em condições sub-humanas? 

- Ahn... Sim! - ele me lança um sorriso típico de ''sou um serial killer''. - Mas você só está ai há... Três semanas. Nem é tanto. 

TRÊS SEMANAS? Eu sabia que aqueles apagões tinham me deixando inconsciente por muito tempo. 

- Eu odeio você. - chorei. Sim, deixei que as lágrimas caíssem. 

- Você sabe que não odeia. - ele sorri. 

- Pra você tudo é um jogo, não é?

- Sim. - ele assente. - Esses nove anos foram de pura obsessão, posse. Não amor. Óbvio que não. No jogo não pode ter amor. 

- Por que faz tanta questão de que eu ''continue'' te amando? - rebati. 

- Por que eu sou um psicopata narcisista. É ótimo saber que os sentimentos que você tinha por mim são tão intensos ao ponto de permanecerem. Mas eu não gostaria de senti-los. Fico com a posse. Tem mais a ver comigo. Seca, controladora e nada legal. 

E ele pareceu completamente sincero e tranquilo ao dizer aquilo. E eu não duvidava. Loucos geralmente não amam, só sentem posse ou obsessão. E psicopatas realmente não amam. 

E então, ele bate minha cabeça com ainda mais força contra a grande. Perco o equilibrio e em seguida, a consciência. 

 

 


Notas Finais


Oi?
Oi?
Tchaaaaau
hahahahahahahahaha bem loka


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