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História Psycho Crazy Love - Um capanguinha foi ao chããão


Escrita por: ImAFuckingQueen

Notas do Autor


RECOMENDO VOCÊS ASSISTIREM O CAP OUVINDO FLUORESCENT ADOLESCENT, DO ARCTIC. Não, o capítulo não tem nada a ver com a música, mas eu escrevi ouvindo e acho que seria lecal ;3 Na verdade, a música tem a ver sim com o Joker, até com a Harley, isso se esquecermos o clip (HAHAHAHAHAH).
Anyway, bjinhos :3

Capítulo 17 - Um capanguinha foi ao chããão


Oh, that boy's a slag
The best you ever had
The best you ever had
Is just a memory and those dreams
Weren't as daft as they seem
Not as daft as they seem
My love, when you dreamed them up

- Fluorescent Adolescent, Arctic Monkeys. 

Pov Joker. 

Se eu gosto de Indie Rock? Mas quem não? Melhor coisa, ainda mais Arctic, ainda mais quando tudo que você quer é sair um pouco da realidade. Obviamente as letras do Arctic, seja de qual maravilhoso album for, não condiziam nada com minha real situação de vida.

Nas letras tudo é amor (correspondido ou não) paixão e até um pouco de depressão. Já na minha vida? Há. Ausência de tudo isso, mais sangue, mais assassinato e tretas. Ah, doces confusões.

Depois de jogar minha Harley em minha cama no meu quarto que ficava obviamente na minha enorme mansão. Ah, sim. Eu tenho direito a luxo, não? Dou tanto duro... Matando gente e trazendo o caos! Há! Fui até o escritório e sentei-me à mesa, liguei o som que tocava Fluorescent Adolescent, do Arctic. Eu não me lembrava com exatidão da minha adolescência, apenas das partes que envolviam Gabriella... Ou Harley. 

Sorri. Harley era um belo nome. Muito criativo e condizente. Ninguém nunca vai inventar um nome tão bom. Ao menos não com a origem. Harlequin. Ou Arlequim. Quem diria? 

AHÁ! AI ESTÁ VOCÊ MRS. J! Pensando nela de novo? Ora homem, aquiete-se. Espere que ela acorde para matar sua curiosidade. Você passará tanto tempo com ela que até vai se cansar. 

Será? Um criador poderia se cansar de sua própria criação? 

- HACK! - berrei o nome do meu ''secretário'', ou como eu gostava de chamar ''serviçal premium''. 

Hack logo apareceu com seu terno e celular em punhos. Com toda certeza estava tratando de negócios. Ele era meu braço direito, simplesmente porque era competente e eficiente. E como era muita coisa, Hack também tinha sua própria serviçal premium, Anne. Anne me prestava alguns serviços de vez em quando. Entretanto, não vou precisar mais, certo? Tenho meu próprio brinquedo agora. E ele se chama Arlequina! Belo nome, belo nome. 

- Sim, senhor. - ele disse. 

- Negociou com os... Chilenos? -eram chilenos? Ou cubanos? 

- Quanto a isso senhor, eles não gostaram muito da ideia de fazer negócios com um americano, muito menos sendo de Gotham. Disseram que queriam conversar com o chefe ara a cara.

Há! Esses babacas iam enfartar quando vissem quem era o chefe. E eu nem era americano. Era brasileiro, mas porque fui lembrar disso? Não gosto de lembrar disso. Gosto de pensar que nunca sai dos EUA. ENTRETANTO, isso poderia ser um meio de persuadir aquele idiotas. 

- Imaginei. - falei, soando entediado. - Pode ir, Hack. Diga à Marise que não irei jantar hoje. 

- E a...

- Ela provavelmente só acorda amanhã. - lancei-lhe um sorriso sinistro. Hack tinha compostura, mas o medinho era percebido nos olhinhos. Gargalhei. - Saia daqui. 

Hack curvou a cabeça e saiu, fechando a porta atrás de si. 

Hum... Que tédio. 

Peguei o celular e chequei a agenda. Nada de importante pra essa noite, nem pra madrugada. Chequei as mensagens e chamadas. Apenas algumas completamente descartáveis. Maroni, Falconi... Damn it. O que esses velhos caquéticos queriam comigo? Até a Fish. FISH! FISH MOONEY! A ridícula da Fish. Credo em cruz. 

Chequei meus aplicativos de música. Depois chequei minhas fotos. A maioria eram de armas que me mandavam por email para que eu comprasse ou das vítimas que matei. Até porque, recordar é viver! Haha. 

Droga. Ainda no tédio. 

Pensei por um segundo em acordar aquela vadia no tapa e transar com ela. MAS, um banho químico pode doer. Eu sabia muito bem disso. Não que eu esteja me importando com o bem estar dela. Não estava. Sou um psicopata, não tenho empatia. Não mesmo. 

Levantei-me da cadeira e sai do escritório, indo em direção à cozinha, onde meus capangas mais próximos, as empregadas, a cozinheira e Marise (chefe das empregadas), comiam, rindo alegremente. À minha presença, todos eles formaram suas posturas e se levantaram, fazendo uma leve reverência com a cabeça. Aquilo era bom demais. 

Pensei por um momento em torturar e matar um daqueles capangas só por diversão. Mas eles moravam aqui, na Mansão, no ''corredor dos capangas'', no andar de cima também. Eles moravam aqui por dois motivos: eram os mais próximos de mim em termos de trabalho e também os mais eficientes e competentes. Os outros capangas moravam em um galpão à 1\KM daqui. Eram mais... Descartáveis. 

- Qual seu nome mesmo? - indaguei para um dos meus capangas. Ele era negro, alto e mal encarado. 

- North. - respondeu. 

Gargalhei. Quem raios se chama ''Norte?''. Será que foi ele que deu um ''norte'' pra vida da mãe dele? Coringa. Que bosta Coringa. 

- Busque um capanga do balcão e traga pra cá. - mandei e ele logo assentiu. 

- Qual deles?

Revirei os olhos. Meus deuses do Olimpo. 

- Eu disse um capanga. Logo, qualquer um. Se eu tivesse dito o capanga, eu falaria um nome em seguida. - expliquei o mais didaticamente possível. Vai que ele tinha retardo mental e eu não sabia? Não queria ser injusto, longe de mim. 

- Eu entendi da primeira vez. - ele respondeu com aquela cara mal encarada.  

O ar ficou tenso. Os outros praticamente pararam de respirar. Marise apensar balançou a cabeça, como se não acreditasse o quão burro Norte conseguiu ser. Em apenas 5 minutos! Ganhou do Charada. Ok, o Charada é inteligente até, mas eu não suporto aquele comediante horrível que parecia ser de TV aberta. 

Ninguém me respondia. Ninguém. Eu mandava, eles abaixavam a cabeça e faziam. 

- Você é retardado? - indaguei, rindo secamente. 

Saco minha arma dourada já recarregada. Onde eu atiro primeiro? Na perna, nas bolas, no core ou talvez na cabeça? Não, na cabeça seria muito rápido. Vamos causar um pouco de dor. 

- Dê quatro passos pra frente, soldado. - digo e ele não se move. 

Um dos capangas empurra ele pra frente, sussurrando um ''Quer morrer cara?'' Mas ele já está morto, meu caro capanguinha. 

North deu os quatro passos e estancou, engolindo em seco, mas continuando com aquela cara ridícula de autossuficiência. Só que meu caro, ninguém aqui é autossuficiente. Todos aqui precisam de mim. Todos. Afinal, do que seria a corte sem o Rei? Do que seriam os vassalos sem o suserano? 

- Se ajoelhe. - ordenei. Ele não o fez. 

Dei um tiro em seu joelho, que fez com que ele se ajoelhasse obrigatoriamente. Ele urrou de dor e tentou estancar o sangue com a mão. Dei um tiro em seu pulso e outro em sua coxa. Ele caiu em posição fetal, agonizando. 

UM CAPANGUINHA FOI AO CHÃO, UM CAPANGUINHA FOI AO CHÃO! UM MORCEGUINHO FOI AO CHÃO... Não, Não estamos falando do Batman, senhor C, estamos falando do capanguinha. 

Olhei para os outros, que encaravam chocados o colega. Sorri. Essa sensação de controlar massas através do medo era uma coisa maravilhosa. 

- Alguém mais quer dar uma de espertinho? - indaguei. 

Sempre que havia esses que se 'rebelavam'', acabavam atraindo os outros. E eles tinham que saber quem é que mandava. 

- Tentem ser corajosos como nosso guerreiro aqui tentou ser e vão ver uma coisa maravilhosa. - falei. - Não se esqueçam que eu vou sempre estar três passos a frente de vocês, com armas apontadas pra cabeça de vocês anos luz antes de vocês pensarem em arma. Não se esqueçam que eu sou o rei desse lugar. Ninguém, ninguém é maior que eu. 

Só pude ver os olhos dos capangas brilhando em admiração. Eles me veneravam, era óbvio. Eu era o anarquismo que eles tanto procuravam. Eu era o modelo de liberdade que sociedade nenhum jamais poderia dar a eles. 

As empregadas mantinham os olhos assustados longe da minha vista. Já Marise, me olhava com o respeito de sempre. 

Sorri pra'aquela velha ruiva. Trabalha comigo a algum tempo, completamente fiel e obediente, como tinha que ser. 

- Limpem a sujeira. - eu disse e as empregadas começaram a se levantar. - Vocês não, damas. Os cavalos fazem o serviço. - instrui. - Vejam bem a cor do sangue do amigo de vocês. 

- Ele não era nosso amigo. - falou o... Lee. Esse devia ser o nome. 

Atirei na cabeça dele. Meus Deuses! Nunca vão aprender?

Me retirei da cozinha com um enorme sorriso no rosto. Eu quase podia sentir o gosto metálico do sangue de North em minha boca. 

 

 

 


Notas Finais


perceberam Maroni e Falconi existindo ao mesmo tempo que o Joker? HIHIHIHI esse meu Universo tá ótimo :v DC ME CONTRATA GATAN


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