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História Psycho (Jung Wooyoung - Ateez) - 0.4: After All, What is my Problem?


Escrita por: WriterFoxx

Notas do Autor


Eu literalmente SUMI, porém voltei e pretendo atualizar essa história com muito mais frequência.

[Capítulo revisado no dia 20/04/2021, às 03:06 hrs]

Capítulo 4 - 0.4: After All, What is my Problem?


Capítulo 4 - Afinal, Qual é o Meu Problema?        


Naquele dia, Nayeon acordou mais disposta do que antes.

Na verdade, em sua cabeça, nada fazia diferença. Ficar remoendo ou se escondendo por aquilo não ia adiantar de nada, afinal. Então se levantou, tomou um banho demorado e se agasalhou bem, já que o tempo havia mudado drasticamente. Foi para o trabalho caminhando, e enquanto andava, teve a mesma sensação do dia anterior.

A sensação de estar sendo perseguida. Observada.

— Yeon! Está melhor? — Mingi perguntou para Nayeon, que fechou a porta da loja e colocou seu agasalho atrás do balcão.

— Estou sim!

— Que bom. Ficar aqui o dia inteiro sem você é um saco. — murmurou, e ela riu.

— Eu imagino.

— Mas então… Caramba! O que aconteceu com seu pescoço? — perguntou, chegando perto da garota, fazendo ela dar passos para trás.

— Nada demais, foi... um creme.

— Um creme deixou seu pescoço vermelho e marcado desse jeito?

— Sim. Me deu alergia. — falou, e Mingi assentiu, ainda desconfiado.

— Tudo bem, então. Vamos, me ajude com as prateleiras.

Ela assentiu, o ajudando a colocar tudo em ordem. E depois de deixar tudo pronto, abriram a loja.

— Sabe, que tal sairmos esse final de semana? — Mingi perguntou, animado.

— Eu não sei… — Nayeon murmurou.

— Falou isso nas últimas 6 vezes que te chamei, Nayeon.

— Não gosto de sair, Mingi.

— Você nunca nem saiu, como pode não gostar?

— Não gostando.

— Isso pode mudar facilmente! Você vai comigo, e nós vamos nos divertir muito, me ouviu?

— É sério, Mingi. Eu não quero.

— Fique quieta, você não tem escolha.

Ela o olhou, arqueando uma sobrancelha, mas acabou concordando.

— Ótimo! Te pego na sexta, às 20:00.

— Hm, tudo bem.

Quando acabou o serviço, às 18:35, a garota voltou para casa, como sempre andando e vendo a pouca movimentação na rua.

E quando menos percebeu, sua mente vagou novamente para o momento em que aquele homem a encurralou no beco. Afinal, por que ele fez aquilo?

Sentiu um certo medo quando passou perto do local em que ele a agarrou, mas a partir dali, começou a andar mais rápido. Mesmo que em sua cabeça não adiantaria nada. Afinal, se ele aparecesse de novo, a alcançaria, com certeza.

Quando chegou em casa, tirou o agasalho e se jogou no sofá.

"Qual é o meu problema, afinal?"

Nayeon se perguntava, todos os dias, como uma vida poderia ser tão patética e horrível quanto a dela?

Claro que a mesma sabia que sim, pessoas por aí estavam em situações muito piores que a sua. Mas por que?

Por que sua mãe teve que morrer?

Por que seu pai teve que ser tão bruto e nascer do jeito que nasceu?

Por que ela teve que conviver com um psicopata por toda a sua infância para começar a ter medo de tudo e todos quando crescesse?

E, com todas essas perguntas vagando por sua cabeça, ela fechou seus olhos, sentindo uma lágrima quente descer por sua bochecha, e depois adormeceu, sem suas respostas. Como sempre.

[...]        

A semana passou num piscar de olhos.

Passou tão rápido que, para Nayeon, tudo o que aconteceu foram borrões.

Nesse momento, ela vestia uma calça jeans e um moletom cinza. Não sabia para onde Mingi pretendia ir, mas não iria se arrumar caso fossem apenas sair pra beber.

Quando saiu do prédio, viu o carro de seu amigo estacionado em frente a calçada, e andou até lá, abrindo a porta e entrando.

— Ok, você vai me dizer que não te dei tempo o suficiente para se arrumar e eu vou dizer: Tudo bem! Pode subir e demorar o tempo que for preciso a partir de.. Agora!

Nayeon o olhou, sorriu e arqueou uma sobrancelha.

— Para onde vamos? — perguntou, colocando o cinto.

— Meu Deus, você não disse. Não disse… — Mingi sussurrou, fechando os olhos por um momento. — Estamos indo para uma festa, Nayeon!

— Ah, sério? Poxa, esqueci de pegar meu fone. — murmurou, olhando pela janela. — O que tá esperando? Pisa aí…

— Nayeon! Como você quer ir pra uma festa de moletom e calça jeans?

— O que tem de errado com as minhas roupas?

— Tudo, talvez.

— Oh... você não gosta da minha roupa. Ok. — falou, olhando para ele, e sorriu, nem um pouco afetada. — Então eu não vou.

Mingi a olhou, esperando que ela desse risada, mas não o fez. Nayeon tirou seu cinto e abriu a porta do carro, saindo.

— Nayeon! — ele gritou, saindo e indo atrás da amiga, que já estava na porta do prédio. — O que pensa que está fazendo?

— Defendendo meu estilo.

— O quê? Olha, eu não disse que é feio, até porque eu também uso, só tô falando que pra ocasião não é muito bom.

— Quem vê alguém vai ficar reparando na minha roupa, Mingi. São um bando de gente bêbada! Vão estar mais interessados em achar um quarto para transar do que no meu moletom e calça jeans.

— Senhor… — falou, passando as mãos pelo cabelo. — Tudo bem, tanto faz, vamos.

Nayeon riu e foi até o carro, entrando.

Ela poderia até estar tentando esconder, mas estava animada para a tal festa. Afinal, era a segunda festa que ia em toda sua vida. Quando adolescente nunca teve vontade nem oportunidade para ir em alguma, mas assim que Mingi a chamou para ir em uma que ele iria dar, ela aceitou, porém não foi nada de mais. Apenas baderna e incômodo, ao seu ver.

— Chegamos!

Nayeon olhou ao redor, vendo o grande jardim da frente lotado de pessoas.

— Vamos. — Mingi a puxou, enquanto ela se "defendia" das pessoas que batiam em seu ombro por todo o caminho até a porta da frente.

Assim que os dois entraram, foram recebidos por uma música alta, e por uma multidão de pessoas dançando e se divertindo. A ideia de diversão para Nayeon com certeza era bem diferente, mas não disse nada, já que estava lá para aproveitar.

Ou tentar.

Depois de passarem por várias pessoas, e Mingi cumprimentar alguns conhecidos, eles foram parar na cozinha, onde Nayeon viu seu amigo pegar duas cervejas na geladeira e esticar uma em sua direção.

A garota a pegou e bebeu, afinal, ficar ali apenas bebendo não lhe parecia uma má idéia. Isso é, até Mingi arrastá-la para uma pista de dança improvisada que as pessoas haviam feito no meio da sala de estar.

— Não! Eu não vou dançar!

— Ah, você vai sim. Sou um ótimo amigo e por isso quero tirar você dessa sua bolha.

Nayeon o olhou e riu, incrédula.

— Dessa minha… Bolha?

— Exato. Agora dança, gata. Sei que você tem um ótimo gingado com esse seu quadril.

Ela não iria dançar. De jeito nenhum entraria no meio daquela multidão de pessoas suadas e com os hormônios à flor da pele.

Nayeon conseguiu sair de perto de Mingi facilmente, já que seu amigo estava distraído demais se esfregando numa garota. E depois de chegar – mesmo que com certa dificuldade – até o jardim de trás, se sentou num banco suspenso que havia em um cantinho mais quieto da casa e ficou bebendo sua cerveja.

Pensou que poderia ficar lá a festa toda, quieta e distante de todos. Porém, seus planos foram arruinados quando um rapaz de cabelos escuros sentou-se ao seu lado.

— Parece que nos encontramos novamente, nervosinha.


Notas Finais


Até o próximoo <3


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