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História Psycho Love. - Alice.


Escrita por: shadesofselena

Capítulo 21 - Alice.


Fanfic / Fanfiction Psycho Love. - Alice.

 

Justin Bieber Point Of View.


 

2 Semanas depois.


 

 Eu havia acabado de chegar em meu apartamento, quando Selena saiu correndo do quarto, completamente sorridente, e veio ao meu encontro.

 Ela chacoalhou em minha frente um par de ingressos, o qual eu tive que pegar em minhas próprias mãos para ver do que se tratava.

– O que é isso? - perguntei, quando terminei de ler. – Ingressos pro show do Fall Out Boy?

– Sim. - confirmou ela, ainda sorrindo. – Não é o máximo?

– Você comprou isso? - perguntei, entregando-a de volta os ingressos. Ela reprimiu os lábios e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha.

– Bem… Na verdade não. Os ingressos são muito concorridos e não consegui comprar online. Maxwell foi até o ponto de vendar e comprou pra mim.

 Olhei para o canto da sala, onde Maxwell estava parado, com as mãos no bolso, parecendo meio constrangido por Selena contar o que ele havia feito.

– Maxwell? - chamei-o, vendo ele dar de ombros.

– Ela me implorou. - justificou ele. – Ficava pedindo sem parar. Até chorou.

– Mas é claro que eu chorei! São os Fall Out Boy! - exasperou-se ela, que continuava com um grande sorriso nos lábios. Voltou a olhar para mim. – Quero que você vá comigo. Podemos ir?

 Eu olhei novamente para o ingresso. O lugar que aconteceria o show não parecia dos melhores. E sinceramente, Fall Out Boy? Provavelmente não era o tipo de música que eu ouviria. Sei que estava tentando levar a sério esse lance de amizade com a Selena, mas isso não era o tipo de lugar que eu iria com um amigo. E o show poderia ser terrível.

– Ah, definitivamente não é a sua praia e vai ser ruim igual você está pensando. - disse ela, batendo os ingressos na minha testa e rindo. – Talvez até pior. - continuou ela. – O bar é pequeno para uma banda tão grande e vai estar super lotado. Americanos suados e bêbados em todo lugar. Mas eu quero que você vá mesmo assim.

– Confesso que você não está me convencendo.

– Você pode ficar bêbado para ter que aturar o show. Mas aposto cem dólares que você vai se divertir muito e vai querer me recompensar depois.

 Do jeito que ela ainda sorria, eu iria me sentir um completo idiota em recusar. Seriam o quê? Duas, três horas de show? Eu poderia aguentar, por mais que soasse horrível. E bem, estaria com Selena. O que mais eu poderia pedir?

– Tudo bem, eu vou. - suspiro, vendo-a morder os lábios de tanta animação. – Por acaso eu vou conhecer alguma música?

– É bom que conheça. E se não conhecer, logo vai. É a minha banda favorita. - Talvez se eu ouvisse músicas dessa banda ela me diria muito sobre Selena. Ainda estávamos naquele pequeno processo de tentarmos conhecer mais um sobre o outro. – Vou me arrumar para irmos. - finalizou ela, então correu de volta para o seu quarto.

 Eu olhei para Maxwell, que tentava esconder um sorrisinho.

– Isso é tudo culpa sua. - disse, fingindo estar bravo. Mas a animação de Selena não me permitia ficar assim. Secretamente, estava até ansioso.

 Maxwell riu de mim e disse:

– Se eu tivesse uma mulher como ela do meu lado, não recusaria nem o pior dos shows.

 É verdade. Selena conseguia manipular as pessoas só com a sua personalidade e carisma, por mais que não percebesse.

 Fui para o meu quarto e também comecei a me arrumar para o show.


 

(…)


 

 Estávamos bem perto do palco. Os instrumentos da banda já estavam posicionados ali, e a plateia de um pouco mais de uma centena de pessoas gritava loucamente:

– Fall Out Boy! Fall Out Boy! Fall Out Boy!

 Meus ouvidos sangravam só por isso.

 As pessoas já estavam com bebidas em mãos e provavelmente meio “altas” antes mesmo do show começar. Eu e Selena estávamos na grade, quase sendo esmagados pelas pessoas dali. Eu deveria estar ao lado dela, mas o invés disso, me coloquei atrás de si, e deixei que meus braços ficassem ao lado de seu corpo em um instinto protetor. Ela pareceu não ligar. Estava ansiosa demais para que sua banda aparecesse e começasse a tocar.

 Uma garrafinha de Rum estava em uma de minhas mãos. Comecei a beber quando a tal banda apareceu e fez com que os gritos dos fãs ficassem mais altos e eufóricos. Por um instante, quis dar meia volta e ir embora. Essa definitivamente não era mesmo a minha praia.

 Mas então eles começaram a tocar. Os gritos dos fãs diminuíram e eles começaram a cantar em melodia, balançando seus corpos para lá e para cá.

 Reparei em Selena e percebi que ela também cantava. Seus olhos brilhavam enquanto ela olhava para o palco, e seu grande sorriso ainda estava em seus lábios. Ela estava tão linda e radiante que meu peito se apertou. Deixei essa cena gravada em minha memória. O modo como seus lábios avermelhados cantavam a melodia; os seus longos cílios se fechavam para que ela sentisse a música; o peito subindo e descendo pela emoção; as mãos fechadas delicadamente contra a grade que nos separava do palco; suas bochechas corando levemente. Merda. Ela era a mulher mais perfeita que eu já vi em toda a minha vida. Simplesmente não parecia real. Parecia uma ilusão.

 Mas ela estava aqui. Em minha frente. Comigo.

 Bebi uma dose do meu Rum, enquanto tentava acalmar as batidas do meu coração. Fall Out Boy cantou várias músicas, e de fato eu conhecia uma ou outra, mas não era nem de longe como Selena. Ela conhecia todas e não esquecia nem sequer um verso. E confesso, gostei de ouvir aquela banda. Achei que seria péssimo, mas me enganei. A energia, o ritmo das músicas, a letra… Tudo era bom demais. Não me lembrava de ter ido em um show que eu tivesse gostado tanto.

 Quando a banda fez uma pausa para conversar com o público e se abastecerem, eu me inclinei até o ouvido de Selena e sussurrei:

– Então, qual é o seu favorito?

 Era um outro passo para conhecê-la melhor. Ela se arrepiou, mas sorriu, e apontou para o homem que tocava baixo.

– Aquele ali.

– E qual o nome dele? - perguntei.

– Peter Lewis Kingston Wentz III. - ela disse nome completo, e eu ri. – Ou só Pete Wentz, se você preferir. Mas também gosto muito do vocalista principal, o Patrick Stump.

– Legal.

 Selena se virou para mim e beijou a minha bochecha.

– Obrigada por vir. - ela sorriu.

– Na verdade, você estava certa. Não foi ruim. Eu gostei.

– Mesmo? - ela pareceu animada com a minha revelação.

– Mesmo. - confirmei, rindo.

– Da próxima vez podemos ir ao show da sua banda favorita.

– Ah… Eu não tenho nenhuma. Mas posso marcar alguma outra programação com você. - eu pisco, e ela solta uma risadinha. Ela abre a boca para dizer algo, mas a banda volta a tocar e seus olhos ficam vidrados de volta na apresentação.

 Intercalo entre observar a banda e observá-la. Selena continuava radiante.


 

(…)


 

 Estava de madrugada. Estávamos naquele viaduto em que Selena costumava vir sozinha na época em que eu a conheci. Parei meu carro lá, e sentamos sobre o capô. Selena olhava para a grade do viaduto.

– Se lembra quando eu fiquei de pé ali, e você quase surtou? - perguntou ela, se virando para mim.

 E eu lembrava. Selena fazia coisas insanas, e da primeira vez que eu a vi de pé na grade do viaduto, achei que ela iria cair. Ela não tinha medo da morte. Mas ela se equilibrou bem, e depois de muita insistência minha, desceu.

– Você tinha cada ideia. - murmurei, desviando o olhar daquela grade. Lembrar daquilo fazia o meu estômago revirar.

 Selena riu.

– É… Poderia fazer de novo, mas agora tenho realmente medo de acabar caindo. - ela suspirou e olhou para o céu escuro acima de nós. Depois de alguns segundos, voltou a olhar para o viaduto. – Eu ainda gosto daqui, apesar do tempo que passou desde a última vez que vim.

 Selena costumava vir aqui quando queria ficar sozinha. Era fácil encontrá-la. Ela sempre se sentava na grade do viaduto, ficava fumando, ou simplesmente olhando para o nada enquanto pensava sobre sua vida. Já presenciei isso antes.

– Você encontrou esse lugar sozinha? - pergunto, olhando-a.

 Ela encolhe os ombros e nega com a cabeça.

– Não. Peter quem me mostrou o lugar.

– Peter? - pergunto confuso. Me lembrava de uma única vez que ela citou esse nome.

 

“– Quem você já machucou?

– Tirando todas as vítimas que eu matei e nem sei o nome? - ergueu seus olhos para mim e reprimiu os lábios. – Machuquei meus pais... Peter...

– Peter? - O simples nome de um cara foi o suficiente para que eu me interessasse mais no assunto. – Quem é Peter?

– Meu ex. - responde ela.

– E o que aconteceu com ele?”

 

– Já falei dele uma vez. - continuou ela.

– Na verdade, você só citou o nome e disse que era o seu ex namorado. Então fora esse Peter que te mostrou o lugar? - perguntei, vendo-a assentir. – Me fale mais sobre ele. Quanto tempo vocês ficaram juntos?

 Selena pareceu desconfortável por um momento.

– Hum… Namoramos durante alguns anos, antes de ele morrer.

– Como ele morreu?

 Selena engoliu em seco, e suas mãos começaram a tremer. Ela as fechou em punhos enquanto abaixa o seu rosto. Me aproximei dela e peguei em uma de suas mãos. Seus lábios também tremiam quando ela virou o rosto para me olhar.

– Eu o matei. - respondeu ela, em um sussurro. Abri minha boca para dizer alguma coisa, mas acabei ficando em silêncio. – Ele era bom para mim no início. Ele cuidava de mim e me amava. Mas, no final, ele… Ele sabia de toda a merda em que eu estava vivendo e queria me ajudar a sair dessa… - Lágrimas começaram a cair de seus olhos e eu me senti mal por esta tocando nesse assunto.

– Shh… Está tudo bem. Você não precisa falar. - disse, tocando em seu rosto com delicadeza.

– Ele me transformou nessa coisa horrível que eu sou hoje. Ele fez a minha cabeça. Eu o amava, não percebi que o que eu estaria prestes a fazer era errado. - continuou ela, ignorando-me. – Eu deixei que o ódio pelo meu pai me consumisse, como ele pediu. Deixei de ser uma garota frágil, como ele pediu. Deixei de chorar e de demonstrar fraqueza, como ele pediu. Então em uma noite, eu me virei contra papai e o matei. Como ele pediu. - Eu a abracei e a aninhei contra o meu peito quando o seu choro se intensificou. – E depois disso tudo, eu continuei amando Peter. Ele percebeu que eu estava me quebrando, enlouquecendo aos poucos. Ele não me ajudou. Ele só piorou as coisas. Me fez matar pessoas para ele. Continuou criando e alimentando aquele monstro dentro de mim, até eu me tornar completamente destrutiva. - ela soluçou, e eu acariciei suas costas e seu cabelo, tentando silenciosamente dizer a ela que eu não me importava. Que estava tudo bem. – Eu não podia aguentar mais. Eu tinha muito sangue em minhas mãos. Disse a ele que pararia, e ele surtou. Ele não me deixaria ir embora. Então tive que matá-lo. Eu tive que matá-lo…

– Não é sua culpa. - digo, após alguns segundos de silêncio, esperando o seu choro diminuir. – Você fez o que tinha que fazer. Não é sua culpa, doce. Ele mereceu.

– Ele era a única pessoa que me amaria com todos os meus defeitos. E eu o matei.

 Com sutileza, a afastei um pouco de mim e fitei seriamente os seus olhos avermelhados.

 Não queria que ela pensasse que Peter era o único que poderia amá-la. Isso era a maior besteira que ela já poderia ter dito. Eu estava aqui, praticamente obcecado e possesso por ela. Querendo-a a todos os momentos. Ela não enxergava isso?

– Eu não me importo com os seus defeitos, Selena. Não me importo com o número de pessoas que já matou, ou com quem você fez sofrer no processo. Você foi induzida e isso acabou te estragando. Não é sua culpa. - disse, e levei seu cabelo para trás, tendo uma melhor visão de seu rosto. – Eu estou aqui e não irei para lugar algum. Não importa o que aconteça, eu continuarei aqui.

 Selena se aproximou mais de mim e me abraçou firmemente. Eu retribui, passando meus braços por suas costas, sentindo o seu corpo quente e delicado colado ao meu.

– Obrigada. Eu queria não poder precisar de você tanto assim, mas eu preciso. - admite ela em um sussurro, ao pé do meu ouvido.

 Eu aperto-a mais contra o meu corpo, e sorrio fracamente, porque eu sinto o mesmo.


 

Selena Gomez Point Of View


 

5 Semanas depois.


 

 Estava na minha décima sétima semana de gravidez. Em outras palavras, no início do quinto mês de gestação. Os hormônios não me ajudavam a ter paciência em nada, mas eu tentava manter a calmar e não descontar todas as pequenas frustrações em Justin. Ele me ajudava muito e quase não saia do meu lado, – a não ser quando tinha que “trabalhar” –. Maxwell ás vezes ficava comigo me fazendo companhia, quando Justin saia. E ás vezes ele acompanhava Justin.

 Quando isso acontecia, eu costumava ficar frustrada. Ficar sozinha grávida em um apartamento enorme não era legal. Então Maxwell começou a trazer o seu filho para ficar comigo. Eu não tinha nenhuma experiência com crianças, e de longe as achava muito petulantes e irritantes. Mas o filho de Maxwell mudou esse meu conceito.

 Ele era um garotinho adorável. Claro que muitas vezes poderia ser persistente, mas eu aprendi a gostar dele. O filho de Maxwell se chamava Erick. Ele tinha cerca de onze anos, adorava jogar videogame e assistir desenhos de super heróis.

 Eu estava deitada no sofá da sala e Erick estava sentado no tapete, enquanto assistíamos a um filme qualquer de invasão alienígena. Erick gostava. A vasilha de pipoca estava literalmente em cima de minha barriga, servindo de apoio. Finalmente descobri uma utilidade para todo aquele volume.

 Erick fez um som de vômito quando uma das alienígenas do filme pariu um bebê.

– Isso é tão nojento! - resmungou ele, e se virou para olhar para a minha barriga. – Também vai ser nojento assim quando você tiver o seu?

– Claro que nã… - comecei a dizer, mas então me toquei que na verdade, nem era tão diferente assim do filme. – Ok, vai ser bastante nojento sim.

– Pelo menos ele não vai ser um bebê alien. - diz Erick, analisando a minha barriga. – Espera, ele pode me ouvir?

 Ri do seu comentário e neguei com a cabeça, enquanto comia um pouco de pipoca.

– Não, não pode. E na verdade, é uma menina, se quer saber. - disse.

 Estremeci quando senti uma movimentação atrás de mim. Justin havia acabado de chegar e sua voz soou logo em seguida:

– Você já sabe o sexo do bebê?

 Eu olhei para cima, encarando-o.

– Humm, sim.

– Como você sabe? - perguntou ele, sentando-se no sofá ao lado do meu.

– Dedução? - quis fingir, mas Justin abriu um sorriso enorme.

– Você foi no hospital para saber. - acusou ele.

– Eu perguntei no último ultrassom. - dei de ombros como se não fosse importante, mas o sorriso de Justin não saiu de seus lábios. – Vou dizer para o assistente social para tratar da adoção, e precisava descobrir o sexo antes. - expliquei, para que ele não ficasse tão esperançoso ou feliz com algo que não aconteceria.

 Ainda mantinha a mesma opinião de sempre. Teria o bebê, mas não ficaria com ele. O daria para que alguma família o adotasse. Ponto final.

– Uma menina! - Justin me ignorou, e se aproximou de mim. – Já pensou no nome?

 Balancei a cabeça.

– Não, vou deixar que os pais adotivos escolham. - respondi.

 Erick também se aproximou de mim.

– Posso ver a sua barriga? - perguntou ele, timidamente.

– Pode, tanto faz. - disse, e tirei o balde de pipoca de cima de mim. Levantei minha blusa para que ele visse. Erick sorriu, e Justin tocou em minha barriga.

 Foi quando ela começou a mexer. Mas mexeu como uma pulsação de um peito que subia e descia rapidamente. Já havia lido sobre isso, e me surpreendi quando sabia a resposta:

– Ela está com soluços. - disse.

 Justin riu, e alisou a minha barriga delicadamente. Erick fez uma careta.

– Ainda acho meio nojento. Mesmo ela estando dentro de você e não fora. - Então ele voltou a se sentar no tapete e a prestar atenção no filme.

 Justin ainda olhava admirado para a minha barriga, e eu me senti estranha por isso. Ele não dizia, mas no fundo eu sabia o quanto ele alimentava esperanças de que no fim eu fosse ceder e de que poderíamos criá-la.

 Mas não iriamos. Então eu suspiro e volto a cobrir minha barriga, cansada de suas admirações. Justin beija minha testa antes de se retirar da sala.

 Penso em voltar a colocar o balde de pipoca em minha barriga, mas a bebê ainda soluça. Suspiro, e coloco o balde ao meu lado.


 

 (…)


 

 Quando estou sozinha em meu quarto tarde da noite, tento dormir, mas não consigo. Minha barriga ainda meche. A bebê continua a soluçar.

 Eu ligo o abajur e me ajeito na cama e levanto a minha blusa o suficiente para que eu tenha visão da minha barriga.

– Ei, bebê? Você está me ouvindo? - sussurro, enquanto passo uma de minhas mãos por minha barriga. Ela continua a soluçar. – Tente prender a respiração. Assim.

 Prendo minha respiração devagar por poucos segundos. Em seguida, minha barriga para de se mexer. Eu acabo sorrindo, inevitavelmente.

– Muito bem, Alice… - Quando me dou conta do que falei, eu suspiro, ainda passando minha mão por minha barriga. – Talvez o seu nome não seja esse, está bem?

 A cama afunda ao meu lado. Quase me assusto, até ver que era Justin.

– Eu gostei de Alice. - diz ele, deitando-se. Volto a cobrir a minha barriga e passo o cobertor por meu corpo.

– É. Eu também gosto. - digo, virando o meu pescoço para olhá-lo. Ele sorri para mim. – Justin…

– Eu sei. - ele me interrompe. – Não ter esperanças e esse tipo de coisa. Não se preocupe. Estou tentando me manter sensato. Mas, sabe, ela poderia ser uma grande fã de Fall Out Boy.

 É inevitável que eu não sorria pelo seu comentário.

– Ou ela poderia puxar o pai e não ser fã de nada. - digo, fazendo uma leve careta. – Ainda não posso acreditar que você não tenha uma banda favorita.

– Talvez Fall Out Boy possa ser a minha banda favorita. Mas não gosto do Pete.

– Por que não? Eu amo ele!

– Exatamente por esse motivo. - diz Justin, o que me faz rir. – Tudo bem. Achamos uma coisa que ela poderia se comparar a você. E quanto a mim?

– Bom, ela vai ter um ótimo gosto para escolher amigos. Talvez ela também tenha um amigo cego, que seja super carismático e bonito.

 Justin reprime os lábios.

– Sem amigos bonitos. Vou matar todos eles.

 Eu solto uma gargalhada.

– Você não pode matar todos os amigos bonitos da nossa filha.

 Silêncio.

 E mais silêncio.

 Tanto Justin quanto eu ficamos repentinamente em choque. Eu disse “nossa filha” pela primeira vez. Ele abriu a boca para dizer algo, mas eu o olhei de um modo que o fez fechar a boca logo em seguida.

– Eu simplesmente soltei, não foi intencional. - tento justificar, antes que ele volte mais uma vez com as esperanças tolas. Era a primeira vez que conversamos sobre a bebê e eu acabei falando demais. – Vamos esquecer isso e dormir, certo?

 Ele não me responde. Apenas deposita mais um beijo em minha testa e dorme.

 Eu fico alguns minutos em silêncio, acordada, apenas pensando como tudo seria diferente se eu fosse uma pessoa emocionalmente estável e realmente pudesse criar Alice.

 


 "Nunca responda quando você estiver nervoso,

 Nunca faça uma promessa quando você estiver feliz,

Nunca tome uma decisão quando você estiver triste".


Notas Finais


Fall Out Boy é, na verdade, a minha banda favorita. Então tive que colocar ajshajs e quem não conheça, sugiro que ouça as músicas. Adoro <3
Estou gostando da amizade de Jelena por enquanto, mas sei o quanto vocês querem que eles fiquem juntos logo. Então, hum, me digam o que fazer e eu tentarei atender aos seus pedidos.
Espero que estejam gostando! Irei continuar logo, amores.
Amo vocês ❤


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