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História Puppet - Okay, I'm fine


Escrita por: Moomsen

Notas do Autor


Olá amoras, trouxe mais um capitulo para vocês, espero que gostem e estou ansiosa para saber o que acharam.
Peço desculpas pelos erros de português, é que na real é tudo um teste <3
Vejo vocês nas notas finais.

atos sobre a fanfic para vocês conseguirem se situar e não se perder.
As idades dos personagens e suas histórias foram alteradas.
Justin tá naquela fase de quando lançou boyfriend. Onde ele está passando por uma pequena mudança.
Se tiverem mais de quatro comentários eu vou postar o próximo em seguida. Se não o próximo capitulo será postado dentro de quatro dias (É eu gosto do número 4), vou postar sempre sem falta, mas pode acontecer de atrasar.
Cada capítulo será narrado por um personagem diferente, então sempre fiquem ligados nos banners que eles vão dizer quem está narrando <3

Link Playlist do Capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=R38q_C4NApE&list=PLau6aZAxZ_Kotdy5XWI2hFdVU3q9DGG4V

Capítulo 3 - Okay, I'm fine


Fanfic / Fanfiction Puppet - Okay, I'm fine

Capítulo 2 - Okay I'm fine

I came from nowhere and got everything,

nothing will take this away from me.

I am

who

I am.

Selena estava sentada na minha frente sorrindo, estávamos no restaurante mais caro de NY e, finalmente consegui a deixar feliz, o que tenho que admitir não é nada fácil. Sorri de volta para ela e entreguei o cardápio para a moça que nos atendeu, e ela saiu.

— Me conte como foi sua semana — Eu disse para Sel, que abriu ainda mais o sorriso, e então começou a falar, por conta das nossas agendas tumultuadas, eu e ela só tínhamos tempo de conversar no domingo, então como tradição eu a levava em restaurantes chiques e conversávamos, quer dizer ela fala enquanto eu escuto. Nunca falo sobre mim, e bem não é porque eu não quero, é simplesmente porque ela não quer me ouvir.

E por mais que isso pareça uma atitude de megera, eu a entendo. Ela está sempre cheia de coisas, e não tem muito tempo, então no tempo que tem ela quer relaxar e conversar sobre ela. Suspirei e continuei balançando a cabeça, mas eu não escutava o que ela falava, quando parecia o momento certo sorria, ou concordava com ela, mas nunca prestava atenção.

A comida veio, e finalmente o silêncio reinou, pensei em falar alguma coisa, contar como foi minha semana, mas não sabia como abordar o assunto.

— Estou escrevendo uma música nova — Comecei, e ela nem se quer me olhou, terminou de mastigar e deu um sorriso falso, depois então pegou o celular e se desligou do mundo, quando eu terminei de comer ela ainda estava no celular e seu prato estava na metade.

Suspirei irritado.

— Selena, por favor, dá para você desligar isso e conversar comigo, eu sou seu namorado — Falei com a voz um pouco mais alta que o necessário, e sabia que estava ferrado. Ela levantou o olhar do celular para mim, seus olhos transbordavam raiva, ela desligou a tela do celular e o colocou na mesa, depois se inclinou para frente e disse.

— Da próxima vez que você gritar comigo, eu arranco as suas bolas — Eu engoli em seco, e instintivamente minhas mãos foram ao meio das minhas pernas.

— Desculpe — Ela então suavizou o olhar e voltou a pegar o celular, depois olhou para mim e se levantou na mesa.

— Vamos? — Ela disse e, eu bufei levantando, isso a fez me olhar feio, mas ignorei.

Paguei a conta e saímos, quando chegamos ao lado de fora eu entendi o que ela tanto fazia no celular, ao redor da saída havia uma dezena de paparazzi e, não tinha como eles terem ficado sabendo que estávamos ali, eu havia reservado o restaurante para nós, e não havia contado para ninguém, me aproximei dela colocando a mão em sua cintura e minha boca perto de seu ouvido.

— Que merda foi que você fez? — Disse com o maxilar trincado de raiva.

— Eu não fiz nada, mas vamos aproveitar — Ela pegou na minha mão e me levou para a onda de paparazzis, os flashes ecoaram por toda parte me deixando cego, senti quando paramos de andar e ela colocou a minha mão em seu ombro me arrumando para uma foto, e então voltou a me puxar.

Quando finalmente chegamos ao carro eu entrei e dei a partida o mais rápido que eu pude. Olhei para ela que estava sorrindo ao meu lado, como ela poderia ter feito isso? Ela sabe o quanto eu não gosto de chamar a atenção. Voltei meu olhar para o trânsito à minha frente e, apertei o couro do volante, Selena começou a mexer no radio, quando encontrou uma musica que gostasse voltou a mexer no celular e, a fazer o que sabia de melhor, me ignorar.

———

Virei-me na enorme cama e abri os olhos, Selena não estava ali, não era como se eu tivesse ido dormir com ela, mas toda vez que eu acordava eu tinha o desejo de me virar e vê-la ali. Tenho 21 anos e ainda sou virgem, é bem vindo ao meu mundo. Estou com Selena a menos de três messes, então eu não espero nada dela. Desde que a conheci ela é assim, eu sempre soube onde estava me metendo e, eu sempre fui apaixonado por ela, mas de um tempo para cá, eu venho querendo mais.

Eu quero mais de Selena, quero mais da minha carreira, quero mais de mim mesmo. Estou cansado disso tudo já, eu não tenho opinião, o que eu acho não importa. Esse sempre foi o meu sonho, chegar onde estou hoje era o que me movia, era o que me fazia levantar todo dia da cama, e agora que eu consegui realizar o meu sonho estão tirando ele das minhas mãos.

Se eu escrevo alguma música e meu empresário ou o produtor não gostam eles rasgam e jogam fora, minha voz é uma mentira, é mudada em computador para eles a deixaram no tom certo, mas eu sempre escutei que a minha voz de verdade é uma ótima voz, mas para eles isso não basta.

O meu cabelo, minhas roupas. Eu não sou mais eu. Sou um boneco de show. Não tenho opinião ou vontade, eu só posso balançar a cabeça dizendo sim, se não me pisam igual inseto. Eu fiquei uma meia hora só deitado olhando para o céu lá fora das grandes janelas do meu quarto, pensando na merda que meu sonho havia se tornado.

Juliet, minha secretária e assessora de relações públicas entrou no meu quarto fazendo um estardalhaço, caminhou até as enormes janelas e abriu elas, deixando o vento frio de NY entrar.

— Você e Selena foram perfeitos ontem, perfeitos — Eu gemi e coloquei um travesseiro na minha cabeça, não queria escutar isso às seis horas da manhã.

— Que bom que você gostou do showzinho dela — Eu disse, Juliet se aproximou da cama e sentou na beirada, na maioria das vezes, eu gostava dela embora sempre estivesse me manipulando, ela parecia ser a única com um coração nesse lugar. E por um momento pensei se não seria melhor voltar para o Canadá e ser apenas mais um cantor que não deu certo.

— Eu sei que você não gosta, mas Selena leva jeito para isso, a escute e vocês estarão sempre no topo — Eu não queria estar no topo, queria fazer o que eu gosto, com fãs que gostam de mim e não de uma versão de photoshop minha. Ela deu dois tapinhas na minha perna por cima do edredom e então levantou.

— Agora levante essa bunda daí e vá se arrumar nós temos o dia cheio hoje, você tem entrevista em uma radio daqui a duas horas — Ela disse e saiu. Juliet não era muito mais velha que eu, ela simplesmente foi pelo caminho certo. Ela é loira os cabelos são curtos na altura do queixo e ela sempre está vestida como uma bibliotecária, eu acho ela hilária.

Eu suspirei e levantei da cama, estava cansado demais para resistir a qualquer coisa, só de cueca box fui até o banheiro onde tomei banho, demorei alguns minutos para escolher a roupa, mas assim que escolhi coloquei e sai do quarto, desci até o andar de baixo da cobertura, e tinha uma mesa de café da manhã repleta de comida, o que eu acho que é um desperdício, só tem eu e os empregados ali, minha mãe mora em LA, e nunca vem para cá. Então uma mesa repleta de comida só para mim era com certeza desperdício, mas não adiantava discutir, Juliet achava que aquilo estava certo.

Sentei-me à mesa e comecei a me servir, foi quando Juliet entrou na cozinha com sua agenda.

— Coma rápido não temos muito tempo — Eu estava levando uma garfada de ovos mexidos a boca, e só o que fiz foi revirar os olhos, isso tinha que acabar não estava mais aguentando, ainda tínhamos uma hora e meia para ter que sair daqui, mas mesmo assim ela tem que me incomodar. E de repente eu tinha perdido a fome.

———

Depois que saímos da radio, pensei que passaríamos em casa para poder descansar um pouco, mas na verdade eu tenho uma sessão de fotos, ela duraria parte do dia, e eu ainda tinha que ir ao estúdio. Não tinha como eu me sentir mais exausto. Continuei olhando pela janela do carro, vendo as casas, apartamentos e lojas passaram correndo por ela, vi as pessoas nas ruas andando de um lado para o outro vivendo suas vidas da melhor forma que poderiam, e me perguntei se essa seria a minha melhor forma de viver a minha vida, recebendo ordens.

A quase dois anos atrás um figurão do mundo dos negócios viu um vídeo meu no youtube, Edward Westwick, e então ele me fez ser quem eu sou hoje. Eu vinha tentando me ganhar nessa vida há muito tempo, mas antes de tudo isso, tudo o que eu tinha conseguido era alguns shows covers em bares, ou em praças.

Eu sempre fui muito pobre, minha mãe lutou sozinha para me criar, enquanto meu pai fazia o que podia do outro lado do estado, eu nunca fui muito próximo a ele admito, o que rolou entre meus pais foi acidente, não era para estar aqui agora, mas estou. Depois que minha mãe descobriu a gravidez, meu pai se mudou de cidade para poder achar emprego e ajudar a minha mãe, e acabou que ele achou uma linda mulher do outro lado do estado, e um bom emprego. Ele está casado hoje, e tem dois filhos pequenos. Minha mãe continua solteira, e hoje eu a sustento.

Eu estive ocupado tempo demais tentando ganhar a vida, para viver e, bom eu não sinto falta disso. Eu tenho amigos e eu já aprontei muito com eles, mas eu prezo o casamento e acho que se deve casar virgem. Sou contra as drogas por que já vi com meus olhos o que elas podem fazer, então se isso for viver eu realmente não vivi e nem vou viver.

— Chegamos Justin — Disse Juliet me acordando dos meus devaneios e me fazendo perceber que o carro já havia parado em frente a um prédio, na frente dele havia várias adolescentes gritando desesperadas, alguns paparazzi e muitos seguranças.

Respirei fundo antes de sair do carro e entrar ali, cogitei a ideia de não entrar e enfrentar Juliet, mas quando eu virei para trás para olhá-la, ela me encarava com a cara fechada, como se dissesse para desafiá-la. Só abri a porta e saiu e, foi feito o caos.

Adolescentes berrando para todo cantos, flashes de câmaras para todos os lados, e eu só sorri e aceitei, diante da situação. E então fui empurrado, e comecei a andar dei alguns autógrafos tirei algumas fotos, e eu estava até me divertindo, mas então algum segurança me puxou para dentro do prédio, e dei de cara com Juliet parada de braços cruzados e com a cara fechada eu percebi eu tinha feito algo errado, vasculhei na memória o que eu tinha feito, mas pelo jeito só tinha feito o que ela queria.

— Sabe, eu realmente não te entendo. — ela disse e jogou as mãos para o alto — Você não queria sair, aí quando saiu. Adorou e não quis mais sair dali. Qual é o seu problema?

Mordi a língua, não iria retrucar-la. Dei de ombros, e depois de algum tempo quando ela viu que essa seria a minha resposta, ela suspirou e então começamos a andar. Fomos pelas escadas por causa do meu pânico de elevadores, ou de qualquer lugar pequeno e fechado. Quando chegamos ao terceiro andar, me levaram para a maquiagem e o figurino e então voltei a seguir ordens.

———

Já passava das quatro quando finalmente pude sair dali, mas o meu dia nem de longe tinha acabado, me mandaram para o estúdio, e de todas as partes do meu dia, essa era a que eu mais odiava, e bem não deveria ser assim, eu tinha que amar o que fazia, não tinha? Acontece que eles acabaram com qualquer chance de tudo isso ser legal para mim e, continuar a ser o meu sonho.

Quando cheguei e subi as escadas caminhei pelo tão conhecido caminho e abri a porta, Juliet estava me seguindo como um gavião. Me joguei em um dos sofás que havia ali e Michael, o cara que cuida da mesa de som veio me cumprimentar.

E se sentou ao meu lado, ficamos conversando enquanto eu esperava meu produtor ou meu empresário chegar, era quase como uma lei. Eu não poderia fazer nada nem mexer em nada sem eles por perto, eu me sentia como um bebê. A porta se abriu e Philip, meu produtor entrou mascando sempre o seu chiclete, e abriu um sorriso para mim.

— Vamos começar? — Suspirei e entrei no estúdio, coloquei os fones de ouvidos e fiquei em frente ao microfone, sabia que seria um inferno tudo isso, eu só queria ter paciência para aguentar o que estava para vir. Pelo fone de ouvido a voz de Michael me disse qual musica cantar.

— Vamos tentar boyfriend — E a música começou a tocar, na hora certa eu passei a cantar, fechando os olhos e simplesmente me entregando aquilo. Era como estar nas nuvens, aliviava a minha alma e eu me sentia bem.

Quando estava na metade da quarta música, escutei novamente a voz de Michael, e então abri os olhos, Philip gritava do outro lado do vidro e embora eu não pudesse escutar o que ele falava eu sabia sobre o que era.

Sobre mim, sobre a minha voz, ele odeia a minha voz e Michael parece nunca conseguir melhorá-la o suficiente, enquanto eu via as palavras saírem pela boca dele sem escutá-las, eu senti meu rosto se aquecer, eu não queria mostrar fraqueza, mas doía.

Toda vez que eu escuto isso, eu me questiono. Se eu não sei cantar então como posso ser cantor? Como posso escolher esse caminho para minha vida, se um dos melhores produtores do mundo não gosta da minha voz? Tirei o fone da cabeça e sai lá para fora.

— Está tudo bem por aqui? — Perguntei.

— Não leve a mal Justin, mas você não sabe cantar. — Michael me lançou um revirar de olhos, como se Philip fosse ignorante por me chamar assim — E Michael não sabe mexer em uma mesa de som.

— Então por que você mesmo não pega e não vem mexer? — Michael gritou, e Philip o olhou espantado — Justin tem uma das melhores vozes que eu já ouvi, não precisa mudar nada na voz dele. Deixe o garoto em paz, ou então aprenda a ser um produtor de verdade e a mexer na mesa de som.

Ele deu as costas e saiu pela porta. Todos ficamos em silêncio ali.

— Cinco minutos — Philip disse e saiu atrás de Michael. Suspirei e fui até a pequena sacada que havia ali, meu dedo correu pelos contatos até chegar ao número de Ed Westwick, ele era o único que poderia me ajudar com isso. Chamou duas vezes antes de Chloe atender.

— Escritório do Sr. Westwick — Ela disse.

— Oi Chloe sou eu — Disse, e ela reconheceu a minha voz.

— Oi Justin — Ela disse, pude escutar o sorriso na sua voz.

— Ele está por aí? — Já a minha demonstrava apreensão.

— Não ele saiu mais cedo, e disse que não volta hoje, e não quer ser incomodado, vou anotar mais uma vez que você ligou. — Ela parecia realmente triste por mim, suspirei.

— Já está ficando monótono isso — Era a quarta vez que eu ligava para ele, em menos de duas semanas, mas ele nunca podia me atender.

— Sinto muito, é que está realmente bem corrido para ele ultimamente. — Ela estava mentindo, eu podia ouvir como a voz dela falhou ao dizer essa frase, bom eu não a culpava.

— Tudo bem então, eu vou esperar ele me retorna, Tchau Chloe — Eu disse, e desliguei. Suspirei, fora mais uma vez rejeitado por Westwick. Rolei o dedo pelos contatos e a foto sorridente de Sel apareceu ao lado de seu nome. Cliquei em cima e levei o celular até a orelha, sorrindo.

Estava com saudades dela, mesmo que menos de um dia já tivesse passado.

— Justin amor — Ela disse quando atendeu, parecia com pressa.

— Oi amor — Eu disse, ela não falou nada esperou eu continuar — Só liguei para... Não sei escutar sua voz talvez. E dizer que estou com saudades. E também que meu dia hoje está um saco...

— Justin — Ela disse ríspida do outro lado, me interrompendo — Sinto muito que seu dia esteja ruim, e fico feliz que você esteja com saudades, mas já conversei com você sobre me ligar no meio da tarde, ou de manhã em qualquer horário que não seja adequado, ou que você não tenha me avisado antes, eu estou trabalhando e você não pode me atrapalhar.

Eu abri e fechei a boca antes de conseguir dizer alguma coisa, ela disse.

— Isso está um saco, eu não quero parecer uma megera, mas você me obriga a isso — E fez uma pausa, e então suspirou — Acho que devemos terminar não está melhorando em nada a minha fama andando com você, mas te ligo um dia desses.

E então simplesmente desligou. Eu tirei o celular da orelha e a foto dela voltou a aparecer, sorrindo para mim. Tentei ignorar o meu ego machucado, e o meu coração despedaçado. Ela tinha realmente terminado comigo? Tudo bem que não era a primeira vez que algo assim rola conosco, ela sempre termina e depois volta, mas não diminuía a dor de me sentir descartável para ela. Fiquei com vontade de jogar o celular na parede, mas em vez disso eu procurei o contato da minha mãe.

Ela era a única que conseguia fazer eu me lembrar do porque eu tinha escolhido isso tudo. Depois de chamar três vezes ela atendeu.

— Justin meu anjo — Ela falou com a voz doce, e meu coração se aqueceu e se apertou ao mesmo tempo.

— O que eu estou fazendo aqui mãe? Esse lugar não é para mim. – Senti um nó na garganta, e de repente a vontade de chorar apareceu e, meus olhos marejaram.

— Meu amor, não fale assim. Você deu tão duro para chegar até aí, não desista assim tão fácil. Eu sei que é um saco, mas é porque a sua batalha ainda não acabou, você ainda não chegou ao topo, tem uma longa caminhada ainda, se desistir agora nunca mais vai poder conseguir.

Suspirei, era por isso que eu ligava para ela.

— Você sempre sabe o que me dizer, não tirou o sentimento que está me incomodando, mas não vou desistir.

— Quer me contar o que aconteceu?

— Não posso contar agora, de noite eu te ligo e conversamos. —  Eu respirei fundo, e a vontade de chorar foi desaparecendo, não poderia mostrar fraqueza pra nenhum deles

— Tudo bem meu anjo, saiba que estou orgulhosa de você. Continue nesse caminho e não desista. Você é bom no que faz, e não deixe ninguém te dizer o contrário.

— Obrigado mãe, eu estava mesmo precisando disso — Eu disse,

— Eu te amo Justin, e estou muito orgulhosa de você, nunca se esqueça disso. — Suas palavras foram como um soco no estômago.

— Também te amo mamãe, muito obrigado — Nos despedimos e desliguei o celular fui caminhando para dentro do estúdio quando meu celular tocou, um número desconhecido brilhou na tela, fechei a porta novamente e voltei a me encostar-se ao parapeito da sacada, atendendo o celular.

— Bieber falando — Disse e olhei para os carros passando na rua la em baixo.

— Justin — Escutei a voz e reconheci na hora, Westwick.

— Westwick, a que devo a honra? — Disse com um pouco de raiva deixando aparecer na voz. — Estou tentando falar com você a mais de duas semanas e você não me retorna.

— Eu sei, e sinto muito, mas você deve entender que sou um homem ocupado, não tenho tempo a perder. Ainda precisa de minha ajuda?

— Na verdade sim preciso, quero que publique sobre mim. Ultimamente as coisas tem andado paradas demais. — Disse e dei de ombros, me virando para as portas de vidro.

— Está me dizendo que você quer que eu te de mais sucesso? — Sua voz tinha um tom de indignação e me perguntei se talvez eu não estivesse abusando.

— É isso mesmo, é bom você me fez quem eu sou, tenho certeza que consegue melhorar isso. — No meu pensamento, mais sucesso era igual a mais poder, e então assim eu poderia demitir todos esses abutres e fazer do jeito certo.

— Bom, podemos conversar sobre isso. —Ele fez uma longa pausa, como se estivesse considerando alguma coisa. — Vai fazer algo hoje final da tarde?

— Na verdade não — Eu nem pensei antes de responder eu queria aquilo mais que qualquer coisa.

— Ótimo, venha ao meu escritório às 19h que conversamos melhor sobre isso Bieber — Ele disse, parecendo muito seguro sobre o que estava dizendo.

— Tudo bem, eu vou — Eu disse e então dei um longo suspiro.

— Combinado então. — Ele disse e então logo a linha estava muda.

Olhei para o celular para ver as horas, e eu tinha um bom tempo ainda, mas não ficaria aqui, Westwick me ajudaria a mudar as coisas, e eu começaria agora por mim mesmo. Estava cansado de pisarem em mim, e dizerem o que eu deveria fazer.

Do outro lado da porta de vidro, Philip e Michael havia voltado, eu entrei e Philip já veio querer me dar ordens.

— Vamos continuar que não temos tempo a perder, Justin volte para lá.

— Na verdade não vou voltar, estou cansado. Vou para casa e ninguém aqui vai me impedir e boa sorte se tentarem. Juliet você fica por aqui e se aparecer na minha casa entre hoje e daqui a um século eu acabo com você. — Joguei os braços para o ar e sorrindo disse — Vocês estão todos demitidos

Sai dali e parti para as escadas, descendo elas apressadamente. Não podia acreditar que eu havia feito isso. Eu provavelmente estava ferrado. Westwick disse que tinha uma proposta para mim, eu teria que aceitar se quisesse consertar as coisas que eu tinha feito.

———

Depois de passar ligeiramente em casa, para dar uma descontraída, eu vim para cá, estou 30 minutos adiantado? Estou, mas eu preciso resolver isso agora. E se conseguir falar com Edward, mas cedo melhor. Depois de alguns minutos sentado naquela cadeira, o elevador se abriu e uma loira, esbelta saiu dele. Seus cabelos platinados iam até o meio de suas costas eles eram ondulados e volumosos, ela vestia uma calça de couro colada em suas pernas, e faziam elas parecerem terem metros, ela caminhou com os saltos batendo no chão de granizo até a mesa de Chloe.

— Você deve ser a Taylor, certo? — Chloe disse sorrindo para a garota na sua frente.

— Isso mesmo — Ela disse, sua voz rouca era quase melódica de se ouvir, e não teve como eu não me ajeitar na cadeira diante de tudo aquilo, ela era como a fantasia de qualquer homem.

— O senhor Westwick está um pouco atrasado, mas logo ele chega, por favor, sente-se e se sinta à vontade, se precisar de qualquer coisa é só pedir — Ela se virou para as cadeiras de espera, e me olhou nos olhos, ela tinha olhos azuis como o oceano, e eles pareceram penetrar na minha alma e eu poderia jurar que com isso ela sabia todos os meus segredos.

Novamente o salto voltou a bater no chão fazendo um barulho monótono, ela se sentou ao meu lado. E então eu a reconheci, ela era Taylor Momsen, de repente algo pareceu queimar dentro de mim, e eu não soube se tinha realmente ficado interessado nela, ou se depois disso eu não quisesse mais ela perto de mim. Eu tirei o celular do bolso e tentei me concentrar em outra coisa.

— Sabe estou acostumada a ser julgada, — A garota ao meu lado disse, e eu levantei meus olhos para ela, e ela se endireitou ao meu lado para poder olhar em meus olhos, senti que eu tinha feito algo errado e ela não deixaria isso passar — as pessoas olham para mim e acham que sabem sobre a minha vida, mas isso que você fez agora realmente doeu.

Eu fiquei paralisado, o que eu havia feito? Então tentei lembrar dos últimos momentos que tivemos, os olhares e então eu peguei o celular, será que foi isso?

— Eu não... — E comecei a gaguejar tentando achar uma desculpa, ela abriu um sorriso para mim.

— Você estava me secando, e então quando descobriu quem eu era, fez uma cara estranha e passou a se concentrar no celular. — Ela disse acenando em minha direção, embora o que eu tivesse feito, realmente foi de mau caráter ela tinha um sorriso divertido no rosto.

— Eu não... – Voltei a gaguejar, não sabia o que responder. Ela então bateu em meu ombro com o seu e riu.

— Relaxa garoto eu estou brincando. — Ela disse e estendeu a mão para mim — Sou Taylor Momsen.

— Justin Bieber — A única coisa que eu soube dizer, muito esperto Bieber diante de uma mulher dessas se mostrar um idiota. Ela poderia me intimidar, mas eu tinha que aprender a falar com as mulheres. Ela apesar da minha apresentação banal, abriu mais o seu sorriso, e eu me perguntei o porquê de querer quase fugir dela. — Desculpe por aquilo, sabe como é o que as pessoas dizem pesa mais na primeira impressão.

Ela piscou para mim e então disse:

— Eu sei, por isso quis lhe mostrar que nem tudo que as pessoas dizem é verdade. — Ela deu de ombros como dizendo que as fofocas sobre si ou são irrelevantes ou mentiras, eu levantei uma sobrancelha.

— Está querendo me dizer então que você não é uma drogada? — Perguntei levando uma sobrancelha como se duvidasse. Ela então olhou rapidamente para mim antes de abaixar o olhar, e então dizer.

— Não sou mais — Ela pegou da bolsa um chaveiro e me entregou, nele estava escrito o número um — Já faz um ano que eu estou sóbria.

E bem eu me senti sem saber o que falar, e foi nessa hora que o elevador se abriu novamente, os olhos de Taylor foram até as pessoas atrás de mim, mas eu não consegui me virar, não consegui ignorar o fato que eu tinha falado merda. Olhei novamente para ela e ela tinha os lábios vermelhos entreabertos, me virei para trás para ver quem havia chegado e lá estava ele Edward Westwick, ele realmente parecia alguém importante naquele terno.


Notas Finais


Então amoras é isso, mais um capítulo chegando ao fim. E como sempre eu quero saber o que vocês acharam, então não se esqueçam de comentar tudo que pensaram enquanto estavam lendo.
Não se esqueçam também de favoritar a fanfic para continuar acompanhando os próximos capítulos.
Beijinhos e até a próxima <3


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