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História Pure Innocence - Camren - Kendall.


Escrita por: Suugar5h

Notas do Autor


E aí galero :3.
Hoje não tinha nada para fazer, então decidi agraciar vocês com mais um capítulo.
Boa leitura.

Capítulo 4 - Kendall.


Fanfic / Fanfiction Pure Innocence - Camren - Kendall.

Camila decidiu não perguntar nada e muito menos fazer alguma piadinha sem graça até chegarem ao dormitório, o que não demorou muito, já que Lauren estava praticamente correndo pelos corredores.

– O que deu em você, menina? – Camila perguntou rindo. – Acabei de conhecer Normani, acha que vou roubá-la de você? 

– O que? Roubá-la de mim? Do que você está falando? – Lauren metralhou perguntas enquanto se jogava no sofá da sala de estar do dormitório.

– Você acha que me engana, colega? – Camila perguntou sorrindo sarcasticamente e cruzando os braços. – Você olhava pra ela como se fosse uma “princesa encantada” e fechou a cara quando eu comecei a conversar com ela.

– Quê? Não... Você está entendendo errado. – E riu forçada.

– Acho que não. Querida, você tá é morrendo de ciúmes. Mas fique tranquila, eu não vou roubá-la de você ou muito menos sequestrá-la.

– Camila, você está equivocada.

– Tá, tá. A mim você não engana, gata. – Disse e lançou um sorriso sarcástico a Lauren mais uma vez antes de se virar e caminhar até o banheiro.

Era um cômodo grande e tão claro que chegava a cegar. O chão e as paredes eram cobertos de ladrilhos brancos; a pia, a banheira e o vaso sanitário eram de porcelana branca e a cortina que separava o chuveiro do resto do banheiro era de um verde claro.

A única coisa que se destacava ali eram as toalhas penduradas na parede, que tinham um tom azul marinho.

Camila se despiu e entrou debaixo da água gelada que caía do chuveiro.

Ao passar as mãos pelo rosto para lavá-lo, sentiu falta dos piercings que tanto gostava. Lembrou-se de como sua mãe ficou histérica ao ver aqueles furos em seu rosto, de como ela brigou com sua própria filha por semanas por causa daquilo, de como era engraçado vê-la com raiva por causa de meros assessórios em seu rosto.

Lembrou-se também do dia em que foi furar seu septo para colocar o piercing. Estava decidida do que ia fazer, mas ainda restava um pouco de medo dentro de si. Segurou forte a mão de seus amigos enquanto fechava os olhos com força e sentia a agulha furar sua pele.

Também se lembrou de como o homem que havia lhe colocado o piercing era bonito.

Assim, deixou algumas lágrimas escorrerem pelo seu rosto e se misturassem com a água que caía do chuveiro. E ficou algum tempo assim, relembrando os momentos que passou com seus amigos rindo a toa e se divertindo.

Agora estava tudo perdido. Estava realmente estudando num internato católico e sabia que o ano letivo demoraria a passar.

Suspirou e terminou seu banho. Desligou o chuveiro, se secou com uma toalha e secou seus cabelos com a outra.

Saiu do banheiro assim, com uma toalha cobrindo seu corpo e com a outra enrolada em seus cabelos. Foi até a sala de estar, onde o frigobar estava, e pegou uma garrafa de suco industrializado.

– O QUE SIGNIFICA ISSO, CAMILA? – Lauren perguntou aos berros.

– Isso sou eu seminua tomando um pouco de suco. E você, como vai?

– Vá se vestir, garota! Tamanha falta de respeito e educação...

– Ai, Jauregui, fica tranquila aí. – E tomou mais um pouco do suco que estava na garrafa. – Eu não vou te assediar sexualmente.

Lauren sentiu o sangue subir e suas bochechas queimarem. Não disse nada, apenas jogou uma almofada em Camila, ato que fez a toalha que cobria o corpo nu da garota escorregar e ir ao chão.

Lauren soltou um grito agudo ao ver o corpo desnudo de Camila. Pôde ver suas costas desnudas, suas nádegas perfeitamente redondas e cheias e suas belas pernas. Tampou os olhos com as mãos imediatamente enquanto se desesperava por dentro.

Camila gargalhava sem parar enquanto cobria-se novamente com a toalha.

– VÁ SE VESTIR AGORA, CAMILA! – Jauregui gritou, ainda com seus olhos tapados.

Camila obedeceu e foi para o quarto se vestir enquanto gargalhava alto. Voltou para sala alguns minutos depois, devidamente vestida.

Os alunos eram liberados a usarem roupas casuais fora do horário das aulas, mas ainda sim eram proibidas algumas peças de roupas, como por exemplo: blusas que deixem à mostra a barriga, blusas decotadas e saias ou shorts com o comprimento a cima do joelho.

Camila vestia uma camisa larga e uma calça moletom da cor cinza. A garota foi direto ao frigobar pegar a garrafa de suco novamente e depois se jogou no sofá ao lado de Lauren.

– Pronto, agora estou vestida. Feliz agora?

– Sim, obrigada. – A morena respondeu, sem desviar os olhos da televisão.

Nenhuma das duas disse nada por bons minutos. A única coisa que se ouvia era o barulho da televisão e algumas vozes distantes, provavelmente vindo do lado de fora do prédio.

– Estranho permitirem televisão nesse lugar. – Camila disse, olhando para a televisão, mas sem prestar muito atenção no que se passava.

– Assim que a faixa etária muda para maiores de 16 anos, o sinal é cortado.

– Ah. Eu devia ter previsto essa. Já era de se esperar.

– As irmãs só querem o melhor para nós, Camila, aceite isso!

– Não, querida. As irmãs só querem que a gente morra de tédio enquanto não estamos na aula.

Lauren bufou. Realmente não queria discutir com aquela garota rebelde e insolente agora. Tudo o que queria era prestar atenção no filme que estava assistindo.

Já Camila estava profundamente entediada. O filme parecia ser chato, sua companhia era chata, tudo estava chato. Até encarar o teto parecia ser interessante e foi o que ela ficou fazendo por cerca de vinte minutos.

– Chega! – Ela disse, se levantando. – Eu vou dar uma volta.

– Eu vou junto. – Lauren disse se levantando também.

– Não, quem disse que eu quero que você vá junto?

– Mas e se você...

– Colega, você tá achando que eu vou fazer o que? Transar com alguém no jardim, espancar uma freira, arranhar o rosto de um padre e colocar fogo nas salas de aula? Claro que não, né. Eu vou andar por aí e ver se conheço alguém. Alguém diferente de você se for possível.

Lauren suspirou e voltou a se sentar no sofá. Era a segunda vez que aquele sentimento a preenchia depois de ouvir algo rude vindo de Camila. Queria mesmo fazer amizade com a garota, mas a relação das duas era tão turbulenta e tão cheia de palavras grosseiras que era praticamente impossível.

Camila calçou um tênis e saiu do prédio.

Camiseta larga e calça moletom. Parecia que estava de pijama passeando pelo colégio, mas ela não ligava.

Passou alguns minutos andando pelos jardins extensos da escola e viu várias oportunidades para fazer amizades, mas parecia que aquelas pessoas simplesmente não eram, digamos assim... “Compatível” com Camila.

“Tão certinhos, manipulados pela mídia e pelo sistema. Sabe, tenho dó” – a garota pensava.

Camila então resolveu se afastar um pouco, descansar. Andou mais alguns metros e chegou a um local, ainda no amplo jardim, onde não havia muitas pessoas. Deitou-se na grama, embaixo de uma árvore, onde tinha sombra. Colocou os braços atrás da cabeça, como um travesseiro, e fechou os olhos.

Respirou fundo e sentiu a brisa bater em seu rosto e o silêncio, calmamente, tomando conta de sua mente.

Passou alguns minutos assim e quando pensou que finalmente estava em paz, ouviu alguém se aproximar e sentar-se ao seu lado.

Tentou apenas ignorar para que a pessoa, seja lá qual fosse, fosse embora e percebesse que estava azucrinando quem não devia.

– Hey. – Murmurou e, pela voz, deu a se perceber que era uma menina.

Camila imaginou todo quanto é tipo de garota que podia ser aquela ali. “Pode ser uma garota daquelas que usa marias-chiquinhas no topo da cabeça e é meio retardada da cabeça. Ou pode ser uma garota chata igual à Lauren, do tipo religiosa bem fanática. Ou pode até ser uma freira que está querendo me expulsar daqui porque acha que eu fumei maconha”.

Então Camila respirou fundo, engolindo toda a raiva que possuía daquela pessoa apenas pelo fato de tê-la importunado com um único e inocente “hey”. Abriu os olhos e olhou para a garota ao seu lado.

Surpreendeu-se.

Era uma garota definitivamente bonita. Sua pele era levemente bronzeada; seus cabelos eram negros e compridos com alguns fios de cabelo rebeldes caindo sobre a testa; seus olhos eram pequenos e castanhos e seus lábios eram grossos.

Sua estrutura corporal era de aparência muito frágil. Altura alta, magricela, os seios  pequenos, mas não imperceptíveis.

Camila se perguntou se não era um garoto. Um garoto homossexual, aliás.

“Se não fosse pelo cabelo.”

A garota tinha um sorriso no rosto. Parecia tão frágil e tão inocente. E com esse sorriso bobo, parecia uma criança.

Camila ficou encarando a garota e não sabia o que responder para esse “hey”.

“Oi, você se perdeu dos seus pais? Ou só tá procurando sua chupeta?” – Camila pensou e iria gargalhar com o pensamento, mas apenas sorriu.

Aquele sorriso surgiu como uma resposta, e então a garota continuou:

– Tudo bem com você? – Ela perguntou, ainda sorrindo. – Meu nome é Kendall Jenner. E você, como se chama?


Notas Finais


Postei uma nova fic. É uma ideia que eu tive ha um tempo atrás.
Eu ja havia postado ela com outro casal, mas agora ela está com o OTP.
Mereço comentários? u_u. RÇÇRÇR


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