História Pure Innocence - Camren - Sex

Era visivelmente fácil se perder naquele colégio enorme caso você fosse um novato. Era o caso de Camila. Aliás, ela estaria desesperada caso não tivesse decorado onde ficava a enfermaria.

Ela bateu na porta, mesmo esta estando aberta, para chamar a atenção de David. O homem fechou o livro que estava lendo e virou-se para Camila com um sorriso no rosto.

– Olá, mocinha! – Ele disse – Como vai?

– Bem, obrigada. – Ela sorriu de volta. – Fui pra igreja hoje, sabe? Estou me sentindo uma pessoa melhor.

– Nossa, sério?

– Na verdade não. Eu nem ao menos rezei. – Ela soltou um riso baixinho. David gargalhou alto.

Eles ficaram rindo e compartilhando dúzias de palavras sobre inúmeros assuntos até certa morena de olhos verdes aparecer na enfermaria. Camila nem precisou ao menos ouvir o que Lauren tinha a dizer. Despediu-se de David e seguiu com a morena de volta ao dormitório, em silêncio.

Camila jogou-se em sua cama e bufou. Ouviu os passos sorrateiros de Lauren se aproximando, mas não se deu o trabalho de abrir os olhos ou dizer algo.

A latina sentiu Lauren deitando-se ao seu lado e, de repente, uma respiração quente batendo em sua orelha, lhe causando arrepios por todo seu corpo.

– Eu só quero o seu bem. – A morena sussurrou.

Uma sensação gostosa invadiu o baixo-ventre de Camila e a fez gemer inconscientemente.

– L-Lolo... A não ser que você queira sentir minha língua na sua boca, é melhor você parar de gemer na minha orelha.

Lauren soltou um riso baixinho e, em seguida, pôs-se em cima de Camila, pressionando seu sexo no dela lenta e sensualmente.

– Eu quero você, Camila. Eu quero estar dentro de você.

Naquele momento, Lauren tinha guardado todas suas dúvidas e conceitos numa gaveta e deixado seu desejo lhe controlar totalmente. Não sabia ao certo o porquê, mas sentia que qualquer coisa era certa quando estava perto de Camila. Queria sempre mergulhar ainda mais fundo nas belas íris de Camila e se afogar em pura luxúria.

– Quem é você? O que fez com Lauren? – Camila sorriu maliciosa.

Lauren tirou a blusa e o sutiã de Camila ás pressas e atacou o pescoço da garota com mordidas e chupões.

Camila mal podia acreditar no que estava acontecendo, mas estava aproveitando ao máximo essa Lauren sem-vergonha. Gostaria de dominá-la e ouvi-la gemendo e gritando seu nome, mas simplesmente estava adorando tudo aquilo.

A morena desceu os beijos até o seio esquerdo de Camila e chupou-o fortemente, deixando a superfície vermelha e seu mamilo eriçado. Lauren se excitava cada vez mais ouvindo Camila gemer descontroladamente e não conseguia controlar a imensa vontade de consumi-la.

Camila estava descontroladamente excitada, arranhando com força as costas de Lauren. Essa, por sua vez, estava adorando sentir ondas de ardor em suas costas, principalmente porque sabia que eram causadas por Camila.

Em poucos segundos, ambas as moças estavam nuas; suas peças de roupas espalhadas por todo o quarto.

Estava quente, abafado. As respirações altas e os corpos exalando mais e mais tesão a cada toque íntimo.

Era bom. Lauren achava o corpo de Camila viciante. Aliás, não pensava em nada mais, apenas em Camila; no quanto seus seios eram formosos, no quanto seus gemidos do fundo da garganta eram sensuais.

Lauren deslizou seus dedos até o sexo de Camila e ameaçou penetrar. Ameaçou, apenas. Gostava de ver o quanto tinha poder sob essa garota... Gostava de torturá-la.

– Me fode logo, Lolo! – Camila berrou entre gemidos.

Lauren soltou uma gargalhada alta e gostosa.

– Calma, Camz. Não tenha pressa.

Calmamente, a morena levou seu dedo ao clitóris de Camila e começou a estimulá-lo com movimentos lentos. Camila se contorcia e apertava fortemente os lençóis, se segurando para não acabar gritando frases obcenas.

Lauren então penetrou seu dedo indicador na morena e, em questão de segundos, sentiu-a gozar em seus dedos, soltando um gemido fino e comprido.

– Já? – Lauren sorriu.

– C-Continua. – Camila disse empurrando seu quadril contra os dedos da garota. – Tá gostoso...

A morena continuou os movimentos com o dedo assim como mandado. Entrava e saía bem rápido.

Penetrou outro dedo e então mais um. Movia os três dedos bem devagar, apenas observando Camila se entregando ao prazer. O prazer que Lauren proporcionava – e sentia-se feliz por isso.

Camila estremeceu e soltou um grito agudo. Havia gozado mais uma vez.

Lauren deitou-se ao lado de Camila e lhe deu um beijo na bochecha.

– Você gostou?

Camila soltou um risinho irônico e se levantou da cama.

– Ei, ei. Onde você vai?

– Tomar banho. – Respondeu sem olhar pra trás.

Uma sensação estranha e gostosa se instalou em Lauren. Um formigamento gostoso em suas pernas, cócegas em suas entranhas e uma voz ecoando em sua mente – gritando para que fosse atrás de Camila. Se a deixasse escapar agora, talvez nunca mais voltasse.

“Ela só foi tomar banho”, pensou, mas não conseguiu controlar suas pernas ao ouvir o barulho da água enchendo a banheira. Sem bater na porta, girou a maçaneta.

Camila estava com a cabeça encostada na parede, com os olhos fechados. Encolhida, abraçando os joelhos, provavelmente com frio, aguardando a banheira encher-se por completa.

Lauren ajeitou-se na banheira juntamente à morena, que não abriu os olhos, mas sorriu.

Ficaram um bom tempo assim, sem dizer nenhuma palavra sequer, mesmo depois de a banheira estar cheia.

Não souberam dizer exatamente quanto tempo se passou até ouvirem o sino tocar; se foram horas, minutos. Mas aproveitaram bem o momento.

Levantaram-se e, em silencio, vestiram-se e foram até o refeitório. Como de costume, sentaram-se ao lado de Dinah e Normani para fazerem a refeição. Conversaram pouco – as garotas notaram a leve tensão sexual entre elas.

Lauren e Camila voltaram ao dormitório, escovaram os dentes e, devidamente confortável em seus pijamas, deitaram-se na cama de Lauren – de “conchinha”.

Nenhuma das duas conseguia pegar no sono. Suas mentes estavam presas uma a outra.

– Camila?

– Hmmm?

– Tá sem sono?

– Sim.

– Eu também.

– Hmmm.

– Eu... Eu gostei do que fizemos hoje.

– Eu também.

– Eu gosto de você apesar de você ser chata assim, sabe.

– Sim. Mas você é mais chata que eu.

Lauren riu baixinho:

– Eu to feliz com você. Não me abandona não, tá?