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História Pursue Her Pieces - Last Regrets


Escrita por: gihyuga

Notas do Autor


Está aí gente! O penúltimo capítulo. (aaaaaaaaah, olhem a capa nova da fic <333 ACHEI ESSA IMG NA NET, E TIPO COMBINA DEMAIS <3333 AMEEEEEEEEEI, FOI FEITA PRA MIM SÓ PODE HAHAHAHAHA)
Obrigada pelos favoritos e comentários *O*
Vocês que me encorajam <3
Boa leitura <3

Capítulo 13 - Last Regrets


 

Uma das últimas memórias de Hinata que peguei foi tão estranha. Não me lembrava de um momento como aquele – agora entendo porque nos separamos durante uma época de nossas vidas. As pessoas são cruéis e manipulam umas as outras. Quem achamos que são nossos amigos contam falsas verdades, e o desentendimento causa, no final, a catástrofe.

Naquela época, quando eu estava no segundo ano da faculdade Hinata achou que eu havia a traído. Não consigo me imaginar traindo essa garota, mas lá estava ela brigando comigo e expondo coisas que não aconteceram. Óbvio que eu briguei com ela, e por achar que ela não confiava mais em mim, acabei a perdendo por um bom tempo.

 

(...)

Konan-chan me convidou para ir ao shopping. Ela nunca havia sido tão carismática comigo, mas quem diria que ela havia planejado aquilo com a Mikasa-chan. Ambas queriam acabar com a minha relação com Naruto. O motivo? Ciúme. Elas não conseguiam achar seu próprio amor, e destruir o dos outros deve servir de consolo.

Brigamos.

A cada palavra dita meu coração doía mais. Porém, do meu ponto de vista, Naruto realmente havia beijado aquela garota, a Mikasa. E fazia companhia para ela no shopping. Claro que me apresei para brigar com ele; só não percebi, naquele momento, os semblantes de felicidade das duas cobras. Naruto realmente não entendia o que eu falava, de assustado com a minha presença ali ele passou a me acusar.

Fomos tão bestas, mas tem coisas que devemos passar para crescer.

Minha sorte é que tenho boas amigas. Ino-chan e Sakura-chan sempre me apoiaram, me ajudaram e me aconselharam. E seus respectivos namorados, depois de meses que eu estava separada de Naruto, nos ajudaram a voltar.

(...)

 

Entendi o porquê dela suspeitar de Shion.

 

(...)

– Sabe aquela Shion? – Ino disse para mim quando estávamos andando no shopping.

– A secretária do irmão do Sasuke?

– Isso mesmo! – ela disse com o pesar da situação. – Ela foi despedida, sabe por quê?

– Conta logo, sua fofoqueira!

– Ela ficava dando em cima dele, ignorando a existência da esposa dele! – Ino disse olhando para o anel de casamento, fazia três anos que ela havia se casado com Gaara. – Às vezes me preocupo sabe? O Itachi é concorrência do Naruto e do Gaara, e, bem, é área que essa menina atua; logo, devemos tomar cuidado com novas contratações.

– Eu não me preocupo, da última vez que me atrevi a duvidar do Naruto erramos, bem... Acho que essa menina tem que ter oportunidades.

– Como sempre bancando a boa samaritana!

– Poxa, não quer dizer que ela vai fazer isso com todos os patrões!

– Você é ingênua!

– Ino! Vamos olhar aquelas lojas, porque somos sortudas e não precisamos nos preocupar!

(...)

 

Ela sempre procurava o lado bom das coisas, mesmo se as situações não fossem a favor. Uma boa mulher, realmente, ela não tinha motivos para se preocupar. Tais ideias nunca vieram a minha mente.

Então, naquela manhã de fatalidades brigamos.

 

(...)

– Não vamos discutir por isso!

Ele disse alto brigando comigo, sem se importar com nada. Ele parecia estar cansado. Cansado de mim? Cansado do quê? Seu trabalho estava indo bem, as coisas estressantes do casamento quem estava resolvendo era eu. Não havia motivo para ele discutir comigo. Mas, havia motivos para eu discutir com ele.

Tudo bem que eu aceitei a Shion na empresa. Mas... Alguma coisa me incomodava. A insegurança que há muito tempo não tinha reapareceu. Essa insegurança estava me destruindo.

– Mas, Naruto-kun! – eu disse e segurei em suas minhas mãos, e encarei intensamente aqueles olhos azuis os quais eu mais amava em minha vida. – Eu não duvido de você. – então ele se suavizou, ele me ama foi o que eu senti, e foi o que me deu coragem para continuar. – É que aquela mulher é muito... Muito... Ah, Naruto-kun. Eu não confio nela.

Não soube como argumentar, e acabei o irritando. Maldita Ino que havia colocado tais ideias em minha mente. Se ela não me tivesse dito aquilo eu não estaria assim: com meu estômago revirando, minhas pernas fraquejando, e com todos esses sentimentos me fazendo pirar.

– Tudo bem Hinata, – sua voz foi seca. – Mas, ela faz parte dos negócios e eu vou a ver muitas vezes! Então acostume-se.

– Eu sei... Mas... – ele não ia me entender?

– Hinata, vamos casar em três semanas e você ainda acha que eu quero outra? – Ele se virou. Era sexta-feira e ele já estava se atrasando para o trabalho, mas não devia me deixar aqui. Sozinha. Sem sua proteção. Sem terminar de conversar comigo. Não devia, segurei meu choro, e me fiz de forte – Por favor, não discutamos mais sobre isso. – ele ia ir embora, mas voltou. Eu queria pedir desculpas, falar que confio nele, que não devíamos nos portar desse jeito. Não queria que ele fosse. – Eu te amo. – e beijou a minha testa.

– Naruto-kun....

Então ele saiu, e foi para o seu dever.

(...)

 

Quando vemos a história de outro ângulo percebemos como não devemos nos precipitar. Nem ela, nem eu queríamos discutir aquilo. Eu estava impaciente, e ela...

Bem...

Ela estava grávida. Estava tendo tantos sentimentos inéditos. Mesmo sem saber, ela já havia pego a mania de grávidas: ser extremamente sensível.

Tão sensível, que a Hinata boa samaritana ficou ciumenta.

 

(...)

Ele foi embora e me deixou ali sozinha.

Eu fui para a cozinha preparar alguma coisa para comer. Meus olhos ardiam, e só percebi que estava chorando quando pequenas gotas caíram em minhas mãos que cortava o pão. Ignorei as lágrimas e comecei a mastigar aquela fatia de pão com manteiga. Meu estômago revirou. Ele já estava agitado, mas eu pensava que era pela situação. Vomitei mais do que pensava que eu poderia.

Ai, Naruto... Como eu queria que você estivesse aqui.

Tomei um banho, e me joguei na cama. O que eu devia fazer? Resolver as coisas do casamento? Não estava em condições de fazer isso. Senti meu celular vibrando, e rapidamente o peguei pensando que fosse o Naruto me chamando para irmos almoçar – meu estômago revirou de novo. Mas ao abrir aquele celular, vi que era o aplicativo do calendário menstrual. Ele marcava que minha menstruação estava atrasada por cinco semanas. Como eu não tinha visto essa mensagem ainda? Como eu não havia percebido que não descia?

Malditos pensamento que só se importavam com a espetacular festa de casamento.

Coloquei uma roupa qualquer, e fui para uma farmácia. Fui andando, pois assim já esclarecia minha mente. E depois de andar por cinco quadras cheguei à farmácia. Demorei um pouco, e percebi como aquela cidade estava desorganizada. Os faróis não estavam funcionando direito, e o sinal de pedestres estava indo muito rápido.

– Eu quero um teste de gravidez, pedi educadamente para a mulher da farmácia.

– Espera um pouco.

Meu estômago revirava cada vez mais, e minhas mãos suavam. Essa mulher podia ser mais rápida. Ela mal me entregou o produto eu paguei e quase sai correndo de volta para casa.

Minhas mãos estavam geladas, e eu estava suando.

Meu Deus, imagina se estou grávida? Acho que Naruto ficará tão feliz.

Será o melhor pai do mundo.

Então, vi a mulher despreocupada no celular.

A menininha, de cabelos loirinhos e bochecha rechonchuda, de uns dois anos de idade deixou sua boneca cair. Sem saber o perigo que corria, pois o farol estava abrindo e um carro estava vindo descontrolado, voltou correndo para pegar a boneca.

Eu fui mais rápida, empurrando a menina para longe, com uma força que saiu não sei da onde.

E só senti a dor descomunal do carro em mim.

A bonequinha se contorceu e o pneu a amassou por inteiro.

Juntas fomos para o além.

A única coisa que eu consegui pensar foi: Desculpa, Naruto. Desculpe-me.

(...)

 

Ela acabou morrendo sem saber que ia ser mãe.

Foi extremamente generosa, até o final. Mas ia continuar a ser maravilhosa no seu novo início.

Olhei para a garrafa cheia de safiras em forma de esferas. Tão brilhantes. E de um valor imensurável. Tudo estava certo, depois de dois anos procurando as memórias – as borboletas do amor e da destruição – consegui realizar minha tarefa.

Ao ver a última memória, meu cabelo já estava grande e minha barba estava enorme. Se a Hinata me vesse ia pensar que sou um mendigo. Abri o portal com grande facilidade, pois a bruxa Hinata do mundo desértico me ensinou muito bem.

E, após aquela reviravolta no estômago vi a loja da grande bruxa Yuuko. A mulher dos desejos impossíveis me esperava na porta sorrindo.

– Eu sabia que você ia voltar, Naruto-kun. – eu fui na direção dela, entregando a garrafa que eu tinha ralado para encher de memórias. – Calma, calma! Você tem que descansar!

Eu tinha que descansar. Mas, não agora. Eu havia realizado a viagem entre mundos e visto a última memória seguidos. Meu corpo estava dolorido e cansado de tamanho trabalho. Mas agora, o importante era ver a Hinata.

A minha Hinata.

Depois de tanto sofrimento e trabalho, eu só queria vê-la.

– Não Yuuko-san, eu preciso a ver.

A mulher assentiu. Então entramos na loja dela. Na sala, onde eu havia visto a primeira borboleta, vi um caixão. Em volta deles muitas velas brancas e círculos de magia o envolviam. O cheiro de incenso era forte, o que fez meu estômago vacilar. Na frente do caixão, vi um pedestal, e  em cima dele, havia um cálice dourado e cheio de marcas mágicas.

Duas menininhas entraram na sala, uma de cabelos rosa e a outra de cabelos azuis. A de cabelos rosas estava trajando um vestido longo e branco, e carregava um punhal. A outra, de cabelos azuis, segurava outro cálice – menor e prateado.

– Moro, tire o sangue de Naruto! – devia ser parte do ritual para dar metade da minha vida para Hinata. Então me importei, indo em direção de Maru a garota de curtos cabelos rosa. A gorata sem dó nenhuma enfiou o punhal em meus pulsos e o sangue começou a jorrar dentro do cálice da menina de longos cabelos azuis em maria-chiquinha.  – Maru, não deixe uma gota cair! – Yuuko disse, por fim.

Minha visão ficou turva. Toda a pouca energia e disposição que ainda restavam se esvaiam devagar. Então, Maru e Moro entregaram os objetos para Yuuko, e tamparam os meus pulsos com adesivos e bandagens. Então elas foram em direção de Yuuko, e eu as segui. As coisas estavam balançando, o lugar girava.

Eu vi as duas garotinhas abrindo o caixão. Yuuko levantando o corpo pálido e sem vida da minha Hinata. Não pude evitar de chorar. Ela estava tão... Tão... As palavras não viam para descrever tal cena. Então, Yuuko começou a lhe dar meu sangue e a recitar palavras mágicas.

Todos os círculos mágicos começaram a brilhar – nas paredes, no chão, nos objetos. E dos meus pulsos começaram a sair luzes azuis e brancas intensas; estourando os curativos. Uma dor enorme me possuiu. Eu gritei a contragosto.  A dor corria pelos meus olhos – eu parei de ver, e senti a claridade escapando por eles. A dor corria por todos os poros do meu corpo.

Então, quando pensei que tinha acabado, caí no chão, e  bruxa disse.

– Naruto! Levante-se, venha até ela. – eu não enxergava nada. Apenas a claridade.

Então, me arrastando pelo chão segui ouvindo o som da respiração constante da bruxa. Mas, conforme eu me arrastava parava de escutar. Arrastava-me cada vez mais rápido, mas ela parecia estar cada vez mais longe.

Meus olhos voltaram a funcionar, e eu estava num mundo branco. Não havia nada. Era tudo branco a minha frente. E, atrás de mim, estava negro. Mas milhares de luzes, que pareciam estrelas iluminavam o local. O corpo de Hinata estava suspenso no ar. Seu corpo nu envolvia-se nos longuíssimos fios negros.

A cada passo em sua direção meu coração ficava mais pesado. Batia mais rápido. Doía. Pesava. Eu já não sabia o que fazer com ele.

E continuei caminhando, a escuridão rasgava meu minhas roupas. Os pontos brilhantes que pareciam estrelas me perfuravam. O sangue escorria e minha pele ardia.

– Hinata! – eu gritei, e continuei a caminhar em sua direção. E seu corpo apenas continuava a flutuar. Serena, por estar tão bem protegida.

Quando consegui a tocar, a agarrei em meus braços.

E como se fosse uma ordem, que eu tomara sem saber, enfiei minha mãe em meu coração; e o puxei. Não sei como eu estava vivo. Mas, lá estávamos nós. Dividindo a minha alma.

– Vamos viver Hinata! Vamos viver um tempo junto! – eu mordi o músculo do meu coração, e apenas com um pouco de sangue na boca , e a beijei. Uma luz vermelha saiu dele, e pela mágica, metade do coração brilhava em minha mão. A outra deveria ter sido transportada. – Vamos viver juntos! Então acorde!

Eu gritava para ela.

Não suportava mais ver seus olhos fechados. Então começou, o corpo dela se esquentava. E o meu pesava. Já não estava mais a aguentando. Mas então vi seus olhos brilhantes e chorosos. Seu rosto preocupado e perdido. Seus fios negros brilhantes voando entre nossos corpos, nus, colados.

– NARUTO!

Então não vi mais nada.


Notas Finais


O que acharam?
Hinata voltando. Cenas do primeiro capítulo voltando a ocorrer no ponto de vista dela. O Naruto mais velho, mas ainda desesperado para realizar seu sonhos.
O preço de duas vidas. Oque acharam da cena da magia? Esperavam isso? e a morte, foi do jeito que suspeitaram?
AAAAAAAAAAAAAAAH, obrigada por tudo <3 Até o próximo (e ultimo ;-----;) capítulo <3
Beijos <3


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