História Qto Vale a Promessa de um Mercenário Tagarela - Spideypool - Bom Dia Princesa!

Já haviam se passado 2 meses desde a missão que deixou Bucky em coma, e até o momento não havia indícios de que ele voltaria a acordar, os médicos não sabiam exatamente como o organismo dele funcionava para ter sobrevivido por tantos anos, e não sabiam exatamente quais experimentos foram feitos com ele, para isso.

Peter e Wanda criaram uma agenda para tentar organizar as coisas, e garantir, a pedido de Steve, que caso Bucky acordasse não estivesse sozinho sem nenhum amigo.

Era certo que todos tinham se aproximado muito nesses últimos meses, as brigas tinham cessado, e habitava uma dolorosa paz na casa.

Peter passava muito tempo nos laboratórios com Tony, e sempre que isso acontecia ele simplesmente não conseguia impedir sua boca de disparar palavras que deixavam Tony Stark normalmente irritado. Naquele dia, não era diferente.

- Bom, Sr Stark...

Tony levantou a cabeça, da sua armadura que estava até os cotovelos enfiados realizando melhorias.

- Tony, Peter, me chame de Tony

Peter continuou tagarelando como se isso não fosse relevante

- Então Tony, aí o professor perguntou de quem eram as fotos, eu fiquei branco...

Peter passou outra peça para Tony, antes de ouvirem alguém bater na porta, apenas para se anunciar já que ela estava aberta.

- Tony, Deadpool tá aí, ele veio reportar a missão, e acho que desta vez gostaria da sua presença lá.

Steve estava na porta, mantendo toda a compostura, mas obviamente era nítido em seu rosto a dor de perder o namorado pela segunda vez.

Tony se ergueu da armadura sem dizer mais nada, e Peter soltou um gemido de birra.

Steve olhou pra ele, e sorriu carinhosamente.

- Não está falando com Wade ainda Peter?

Peter arregalou os olhos em descrença

- Steve, como você sabe disso?

Tony foi em direção à porta e sem nem olhar para Peter respondeu antes de Steve.

- Porque você não é o único fotógrafo fofoqueiro nessa casa.

Peter saiu atrás deles, falando feito uma velha tagarela, enquanto os dois mais velhos riam da preocupação dele.

- Gente mas isso não vai atrapalhar em nada, quer dizer o Wade nem é realmente dos vingadores.

Peter parecia realmente preocupado que isso pudesse colocá-lo para escanteio, então Steve resolveu clarificar.

- Peter tá tudo bem.

Tony parou e virou pra ele.

- Todo mundo já quis ficar um tempo sem falar com o Wade, Peter, e se ele não tivesse poder de regeneração, eu já teria cortado a língua dele definitivamente.

- Nossa nunca tive tantos heróis interessados na minha língua ao mesmo tempo, que excitante!

Wade apareceu na porta cruzando os braços de forma debochada.

O garoto ficou branco, ok Peter Parker, hora de sair daqui!

Peter virou de costas para fazer seu caminho de volta, até que Tony falou:

- Peter é bom você participar, temos uma missão pra você, junto com o Wade, como disse, não atrapalhará em nada o fato de vocês não se falarem.

- Ele vai ser um peso morto!

Uma das vozes de Wade falou com raiva.

Steve olhou nos olhos de Wade, e levantou a mão em sinal de paz.

- Respira, Peter vai ser muito útil na missão.

Peter ficou assustado, e obviamente uma vez decidido que era hora de se afastar, ir para uma missão com ele, era o que ele menos desejava, mas ele também não queria dar o braço a torcer, confessar que talvez não funcionasse, então ele simplesmente ficou olhando e esperando todos entrarem no escritório para que ele entrasse em seguida.

Uma vez que todos estavam dentro do escritório, Peter tomou uma cadeira ao lado de Wade, que mantinha uma postura ereta olhando para Steve e Tony sem sequer demonstrar qualquer curiosidade de olhar ao lado. Steve e Tony ficaram mais afastados, ambos de pé, mostrando os rabiscos na lousa.

Peter começou a mexer despretensiosamente os dedos da mão, concentrado em não suar mais do que o necessário.

Steve continuava a conduzir a reunião explicando o que teriam que fazer.

- Então Wade, você vai ter que subir o prédio, e entrar pelas janelas laterais, não podemos chamar a atenção. Peter tem as teias, é rápido e tem o sentido aranha, ele pode ser mais ágil pra escalar o prédio e dar passagem, além de ser um ótimo vigia do telhado da frente e garantir uma fuga rápida se você precisar.

Peter se mexeu desconfortavelmente na cadeira.

- Mas afinal o que é esse prédio? - Perguntou curioso.

Wade respondeu, como um boneco que alguém aperta o braço pra falar, sem qualquer entonação ou sentimento.

- Não sabemos exatamente o que é, mas eles mantêm equipamentos perigosos, precisamos ir ate lá e roubar o que for possível para que Tony descubra mais sobre isso.

Peter cruzou os braços, “como assim roubar”, sua mente rodava em looping com essa pergunta. Steve respondeu como se estivesse dentro dela.

- Peter, a missão será amanhã à noite, na verdade estamos desconfiados que eles trabalhavam para alguém que possa causar algum grande problema, eles estão fazendo testes secretos de armamentos, e soubemos de alguns possíveis incidentes, precisamos saber mais sobre o que estão fazendo.

Peter não fez mais perguntas, e o resto da reunião se seguiu normalmente. E logo ele já estava na cama pronto para dormir.

O dia seguinte se arrastou, e Peter fez tudo que podia para esquecer a hora, para tentar fazê-la passar mais rápido, mas em vão. E no fim 3 horas antes do combinado ele já estava do lado de fora da mansão à espera de Wade buscá-lo. Durante essas horas ele ponderou sobre os últimos acontecimentos, e se sentiu tolo por ter afastado Wade tão impulsivamente, ele pensou em subir para quarto, buscar o moletom, e acabar com aquilo, eles trabalhariam junto, era importante que cooperassem um com o outro, ele menção de entrar na mansão novamente, quando Wade chegou com o carro buzinando.

Wade estava no volante do mesmo carro que ele usara para trazer Peter até ali.

Peter sentiu um calafrio percorrer sua espinha ao lembrar dos acontecimento daquele dia, mas entrou no carro, apertando os cintos.

- Boa noite Wade!

Wade ligou o rádio, bem alto.

... Let me take you (Deixe-me guiá-lo)

Under candle light (A luz de velas)

We can wine and dine (Podemos tomar vinho e jantar)

A table for two (Uma mesa pra dois)

And it's okay (e está tudo bem)

If you take your time (Se você levar seu tempo)

Eat with your hands, fine (Coma com as mãos, tudo bem)

I'm on the menu… (Estou no menu)

Peter ficou irritado com aquela esquiva, eles precisavam falar sobre o plano, sem pensar duas vezes desligou o rádio.

- Katy Perry não vai te salvar dessa conversa

Wade tentou ligar o rádio de novo, mas Peter deu um tapa em sua mão. Wade tomou um susto com a reação do garoto.

- Ei, aí minha mão, tô tentando respeitar sua vontade, não faz isso mais difícil, já disse que um pouco de violência me excita.

Peter cruzou os braços com raiva.

- Nós vamos fazer uma missão juntos e isso pode ser nossa morte, dá pra gente falar sério, um pouco?

- Talvez a sua morte cabeça de teia, eu sou imortal.

Wade respondeu sério, como se isso fosse lógico.

Peter ligou o rádio, era realmente melhor do que ficar em silêncio. Wade desligou o rádio.

- Não quero mais ouvir música.

Ele disse debochadamente.

Eles passaram o resto do caminho em silêncio, Peter apoiou a cabeça na janela do carro, e deixou sua mente vagar pra outro lugar enquanto eles chegavam no lugar em questão.

Já tinha se passado uma hora, e eles adentravam algumas estradas de terra escura agora, Wade cantarolava sem parar, e sem abrir a boca, então era apenas um gemido irritante.

- Hummmmm hum hummmm humhmum

Peter não aguentava mais, e decidiu tentar conversar novamente.

- Wade, eu acho que exagerei aquele dia, eu tava muito chateado com a história do Bucky, e acho que fui tolo e infantil pedindo pra você não falar mais comigo.

Wade freou derrapando, e Peter pulou no banco em posição, aguçando seus sentidos para ver ou ouvir qualquer coisa que fizera Wade parar daquele jeito.

Wade olhou pra ele naquela posição e riu.

- Você é muito fofo desesperado!

- Eu não tô desesperado- Peter respondeu sério ainda atento.

- Você trouxe o moletom então?

Peter olhou pra ele ainda prestando atenção em tudo.

- Do que você tá falando? Porque paramos?

Wade ligou o carro de novo e saiu.

- Queria olhar sua cara enquanto você pedia desculpa por ter sido desnecessário comigo.

Peter se ajeitou no banco.

- Wade, eu juro que tento te entender, você se aproxima deliberadamente, faz piadas, dorme na minha cama, mas se eu tento me aproximar, você dá um jeito de me fazer querer se afastar. Isso é muito louco, eu tô aqui falando esse monte de idiotices pra você, quando a gente tá indo pra uma missão, que eu sei lá o que exatamente vamos fazer, eu tô cansado de só ficar irritado com você, será que só por hoje, a gente pode dar uma trégua, pra eu não ter que achar que se os caras não me matarem, você em algum momento vai fazer isso por eles.

Wade respirou fundo antes de responder

- Nossa você tem muita coisa guardada aí, então por hora vamos dizer que você está seguro do meu lado, ok?

- Isso é uma promessa, Wade Wilson?

- Sim, é sim!

- E quanto vale a promessa de mercenário tagarela?

Peter disse sorrindo, Wade cumpria promessas ele ficou aliviado em saber que poderia confiar nele.

- Vale o mesmo que a de um mudo.

Respondeu Wade rindo também.

Eles riram juntos, e assim que a piada morreu, Wade começou a falar sem parar.

- Nos já vamos chegar Petey, você sabe o que tem que fazer né?

- Sim, sei sim.

- Ok então depois que a gente chegar lá nos entramos e você fica atrás, eu lidero o caminho até o laboratório, uma vez no laboratório, você consegue identificar as anotações que serão úteis? Salva tudo num pen drive, enquanto eu tento pegar alguma coisa e a gente sai fora.

- Wade, eu não sou hacker, não sei invadir um computador!

- Relaxa baby boy nós teremos a senha.

Ouvir Wade chama-lo de baby boy de novo, o fez sentir pela primeira vez que isso parecia certo, e Peter se assustou. Wade por outro lado continuava a falar.

- Bom se der errado a gente pode explodir tudo e vai ficar tudo bem, o que quer que eles estão fazendo vai pelos ares e ninguém precisa se preocupar com nada.

- W A D E !?!?!?

- Relaxa Baby boy, não vou fazer nada, por você claro, mas você deveria avaliar essa possibilidade.

Peter olhou pra ele em descrença.

- Sem chance, vamos tentar não matar ninguém.

Eles chegaram no lugar, e Peter escaneou todo o prédio. Não era alto, dois andares, portas duplas na entrada, tinha um balcão de informações, e algumas catracas pra quem tinha acesso, aparentemente um prédio empresarial.

Na fachada uma placa dizia :

Oscorp

Peter coçou a cabeça confuso. Wade olhou pra ele curioso.

- Que foi Petey?

- Eu já ouvi falar dessa empresa, espera aí.

Ele pegou o celular e começou a procurar um contato específico no WhatsApp, Wade olhava por cima pra ver o que ele estava fazendo, Peter selecionou o contato de um garoto relativamente bonito, e começou a rolar a tela em busca de alguma informação no histórico de mensagem. Deadpool esticou o pescoço até estralar, mas conseguiu ver o nome do contato.

- Afinal Aranha, quem é Harry?

Peter continuou rolando mas um pouco e de repente parou, surpresa era tudo que seus olhos arregalados conseguiam expressar, e ele tentou explicar, mas começou a gaguejar demais

- Ele é...é... me...meu

Wade se estressou dando um leve tapinha nas costas de Peter como se fosse pra ele desengasgar

- Caramba Petey pelo amor, fala logo quem é!

Peter olhou pra ele ainda surpreso

- Ele é filho do maior detentor de ações da Oscorp

Wade cruzou os braços e olhou pra Peter, que mesmo por baixo da máscara tinha certeza que Wade o olhava com desdém.

- Isso eu não tô nem aí, quero saber o que ele é seu, vocês saem juntos ou o que?

- Fico com ou o que mesmo!

Peter deu uma risadinha divertida enquanto guardava o celular.

- Wade precisamos ir rápido, eu não quero que ninguém se machuque ou nada exploda.

- Deve ser alguém importante pra você estar tão preocupado!

- Wade não é hora, vamos!

Wade olhou pra cima, com os braços abertos como se estivesse indignado com céu, enquanto seguia Peter que se aproximava do prédio pela lateral

- Não acredito que você vai colocar outra pessoa nessa Fic? Pode dar um jeito nisso? Palhaçada mesmo!

- Do que você tá falando?

Peter perguntou assustado.

Wade olhou pra ele como se fosse pego de surpresa.

- Não, é nada não, pensei alto aqui.

- Então fica quieto pelo amor de Deus!

Assim que estavam bem próximos do prédio, Peter fez sinal para que Wade subisse em suas costas.

Assim que o Wade fez Peter congelou e ficou completamente vermelho!

Wade deu uma leve mordidinha na orelha de Peter rindo

- Relaxa Baby boy é minha arma nas suas costas.

Peter riu nervoso

- Rá sempre soube, tava só pensando como subir chamando o mínimo de atenção possível.

Peter caminhou os últimos passos até o prédio em silêncio, e usou as teias para se apoiar e subir pela parede. Eles subiram ate uma janela aberta e entraram.

A sala que eles entraram estava vazia, e Peter começou a escanear toda a sala, até que sentiu seus pelos do braço arrepiarem, o sentido aranha estava avisando algo.

- Wade alguém vindo.

E ele se escondeu atrás de uma mesa, só para ver Wade apontar a arma pra porta enquanto ela abria.

Wade sorriu para o homem surpreso a sua frente.

- Boa noite cavalheiro.

O homem tentou correr e Wade disparou na sua perna. Peter saiu do esconderijo espantado, enquanto puxava o homem pra dentro e fechava a porta.

- Wade ta maluco? Eu disse pra não machucar ninguém, o que tá pensando.

O homem gemia no chão com a mão sobre o joelho baleado, Wade inspirou profundamente.

- Sangue! Adoro esse cheiro! Se alguém se machucou a culpa é sua, você disse que não era hacker, essa é a nossa senha!

Peter cruzou os braços irritado!

- Você nem sabe se ele sabe se ele tem a senha, vamos logo, você já chamou atenção demais.

Wade caminhou até o homem no chão, e pisou no ferimento, enquanto sacava uma faca do bolso e ameaçava fincar no homem.

- Qual a senha do seu computador?

Peter passou pelo Wade o prendendo na teia e arremessando com força no chão, fazendo Wade bater a cabeça.

Wade soltou a teia com raiva enquanto Peter falava.

- Wade isso é tortura, não vamos torturar ninguém

Wade foi andando até ele, e Peter caminhou pra trás, ficando encurralado na parede.

Wade falava tão perto dele que Peter conseguia ver a máscara mexendo, e até algumas gotículas de saliva escapando pelos mínimos furos, enquanto ele falava.

- Você deve ter visto na mesa dele, uma foto com a família, e uma plaquinha dizendo que ele é o diretor de tecnologia, ou seja, ele sabe tudo. Essa missão é minha se você não tem estômago pode sair pela mesma janela que entrou.

Peter saiu trombando em Wade em direção à janela, certo de sair dali e não compactuar com aquilo, mas ele sentiu alguma coisa e virou para trás segundos antes de colidir com algo acertando seu rosto, e ele caiu grogue no chão, tudo começou a girar e ele viu de longe Wade dando um tiro no rosto do homem que tinha se arrastado e batido com alguma coisa em Peter.

Tudo era muito lento e confuso na visão de Peter e tinha muito sangue, ele viu a porta explodir aberta, e três homens entrarem, ele tentou se levantar mas escorregou no próprio sangue, e bateu a cabeça no chão com força.

- Petey fica no chão, não levanta- Wade gritava enquanto sacava as espadas e lutava com os caras.

Peter viu seus olhos lentamente fechando enquanto ele ia pra longe, mesmo com todo o esforço pra ficar ali.

Peter acordou assustado batendo o rosto no vidro do carro, ele olhou pro lado ainda muito grogue, e viu Wade dirigindo a uma velocidade absurda, ele tava sem máscara? Peter não conseguia ver o rosto dele, ele tentou esticar sua mão para alcançá-lo, mas o melhor que conseguiu foi seu braço.

Wade abaixou a máscara antes de olhar pra ele.

- Ei baby boy, Relaxa a gente já tá chegando.

- O... q.. que... acon...aconteceu?

- Melhor não falar muito, você tomou um tiro no rosto, do que quer que seja aquele tipo de arma.

- E...u tô...tomei...

- Sim Petey, o cara do chão, ele tinha uma arma, mas isso parece mais com alguma coisa potente e não perfurante, você deve ter quebrado o maxilar, e eu trouxe uns dentes seus aqui no meu bolso também.

Wade olhou pra ele sorrindo.

- Você vai ficar bem eu prometo!

- Eu.... sei, Wade! Eu... estou... seguro com ... você

Peter usou seu resquício de força para apertar o braço que ele segurava de Wade.

Wade olhou pra ele, enquanto pegava uma coberta no banco de trás e ligava o ar-condicionado, fazendo Peter começar a se desesperar, reconhecendo aquele processo.

- Wa...de, po..por favor...

- Baby boy, seguro, lembra? Se acalma, eu só vou te cobrir e você descansa um pouco.

Ele pegou o telefone e discou, Peter ouvia a conversa de longe enquanto pegava no sono.

- Tô levando ele, prepara a enfermaria...

Peter acordou assustado, Wade tinha entregado ele pra hidra ou tinha levado direto pra torre dos vingadores? ele tentou levantar da cama vendo vários tubos presos no seu braço, começou arrancá-los e logo ouviu a voz do mercenário vindo da lateral da cama.

- Bom dia princesa! Vingadores, dois dias, você tá bem, todos estão bem, a missão foi um sucesso, graças a mim.

- E você não saiu daqui?

- Não

- Deveria, você tá fedendo, e eu devo ter acordado por causa desse cheiro!

Peter disse com um sorriso sonolento.

- Já tá bonzinho né? Vou pedir pro médico vir aqui te ver.

- Espera... Obrigado! Pode ficar mais um pouco aqui comigo?

Ele parecia frágil pela primeira vez aos olhos de Wade, aquela impetuosidade ainda estava lá, a mesma que a tanto atraia Wade daquele jeito, que ele tentava se esquivar de forma tão fracassada, mas o rosto do garoto estava ainda bem ferido, mas ele ia ficar bem, os processos realizados na mansão, aumentaram a regeneração dele, ou seja, ia continuar com aquele adorável sorriso debochado.

Wade levantou e sentou na cama ao lado de Peter, que deitou sua cabeça no peito do mercenário.

Wade começou a acariciar seus cabelos, enquanto deixava sua cabeça cair apoiada sobre a do garoto.

- Sabe baby boy, talvez seja o cheiro do seu cabelo que te acordou, posso te ajudar a tomar um banho se quiser

Peter levantou a cabeça e olhando para Wade e colocou a mão nas bordas da máscara. Peter fez menção de levantá-la, ele queria ver o rosto, queria descobrir o que de fato estava abaixo de toda aquela máscara.

Wade segurou sua mão delicadamente

- Você acabou de acordar, não quero que você pense que é um pesadelo né?

- Não dá pra tomar banho de máscara.

Wade abraçou Peter trazendo ele pra mais perto do seu corpo.

- É, não dá baby boy, porque não tenta descansar mais um pouquinho.

- Wade?

- Oi?

- Se eu descansar você promete não sair daqui?

Peter disse manhoso, esfregando a cabeça no peito do mascarado.

- Você confia na palavra de um mercenário tagarela?

- Tanto quanto na de um mercenário mudo.

Eles riram juntos, e Wade abaixou o rosto encostando seu nariz carinhosamente ao de Peter

- Tive muito medo, quando te vi lá caído!

Ele fez menção de beijar Peter

- Não vai me beijar de máscara, que ridículo

Peter disse em tom jocoso, se afastando de Wade.

Wade levantou a cabeça olhando para o teto, falando sozinho.

- Então esse beijo já estava fadado ao fracasso mesmo. Dorme Petey, descansa um pouco.

Peter tinha muito mais pra discutir, mas deixou aquele momento bom prevalecer, e ficou aproveitando o colo de Wade, até que seus olhos começassem a fechar lentamente.

- Peter?

- Hãn

- Esqueci de falar, você não foi a única princesa que despertou hoje.