não é como se você estivesse morto, mas é como se eu tivesse nos matado. de repente, nos tornamos poeira lunar, depois do teu tão amado dia ensolarado.
sabia tu que eu era como maré. pouco pronto para com pessoas lidar, difícil demais para ficar, e ágil demais ‘pra prontamente meter o pé.
não faço de propósito, nunca fiz. sou medroso demais, infantil demais e apagável demais. sabe, sempre fui como giz. que culpa tenho eu? desde quando pequeno fora uma das coisas que sempre quis.
quem, loucamente, deseja um dia ser apagado?
alguém que certamente, sabia que somente faria errado.
mesmo depois de tantas outras vezes, tentado.
eu sempre fui um furacão, meio desajeitado, turbulento e atormentado. talvez eu tenha sido intenso cedo demais, talvez eu tenha sido frio em momentos dos quais, se pensássemos um pouco mais, nem teriam vindo a ser reais.
mas você decidiu arriscar, mesmo sabendo que eu não era tela fácil de pintar. mesmo sabendo que eu fui feito para em branco ficar.
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