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História Quando as cerejeiras florescem - imagine Bakugou Katsuki - Sabor morango


Escrita por: Tau_Strawberry

Notas do Autor


Oieee
estou aqui derretida de amor nesse capítulo e confesso que enquanto escrevia bateu uma saudade do @ pq nessa quarentena não ta dando pra ver ele </3

boa leitura!

Capítulo 27 - Sabor morango


Fanfic / Fanfiction Quando as cerejeiras florescem - imagine Bakugou Katsuki - Sabor morango

P.O.V. Sakurai Harumi

 

Quinta-feira, 15 horas e 1 minuto - Um dia após o Festival de Esportes

 

Toda vez que eu o via me sentia como da primeira vez. Seus olhos carmesim me hipnotizavam e aquela expressão mal humorada dele me fazia querer beijá-lo para descobrir se ele iria sorrir.  O corte no lábio que eu causei nele em nossa luta ainda estava lá, agora com outras escoriações das outras batalhas

Eu podia passar o resto do dia o admirando, mas acabei percebendo que ainda estávamos parados na porta da minha casa olhando um para o outro feito dois idiotas. Ele abriu a boca para dizer algo, mas eu o interrompi:

— Hã… Eu esqueci meu celular lá me cima, só um minuto — falei morrendo de vergonha e fechei a porta na cara dele antes que dissesse qualquer coisa. Deus, eu senti minha bochechas ficando tão quentes. “Haru, se controla, vocês precisam conversar direito como duas pessoas crescidas.” pensei comigo mesma enquanto subia as escadas afobada.

Agarrei o celular em cima da cama, enfiei no bolso e voltei correndo para o andar de baixo para abrir a porta.

— Você fechou a porta na minha cara — Bakugo disse indignado parado de frente à minha casa.

— Desculpa… — Sorri nervosa e tentei amenizar seu aborrecimento com um beijo na bochecha. Ele arregalou os olhos e rapidamente levantou a mão sobre o rosto para esconder o rubor.

— Não é justo — ele resmungou, mas eu adorava vê-lo com aquela expressão desconcertada.

Começamos a caminhar em silêncio. Eu não sabia para onde ele estava nos levando e estava nervosa demais para perguntar, então apenas o segui

 

P.O.V. Bakugo Katsuki

Sakurai Harumi era linda e eu a achava bonita mesmo quando estava suada e suja usando o uniforme de educação física. Mas naquele momento ela estava especialmente estonteante. Fazia meu coração dar rodopios dentro do peito. E aquele beijo… Ahhh… Essa garota sabia meu ponto fraco.

Eu queria quebrar aquele silêncio insuportável, mas não fazia ideia do que dizer.

— Você tá bonita hoje — na ansiedade de dizer algo, essa frase saltou da minha boca antes que eu pudesse evitar e me amaldiçoei mentalmente por dizer uma coisa tão estúpida. De canto de olho vi seu rosto corando levemente com o elogio e foi o bastante para sentir uma vontade súbita e quase incontrolável de beijá-la ali mesmo, no meio da rua.

— Só hoje? — Ela perguntou com a testa franzida e um sorriso, achando graça. “Maldita convencida”, pensei. 

— Você entendeu. Como está a perna? — perguntei tentando mudar o assunto.

— Bem melhor hoje — ela respondeu sorrindo. — Eu vou tirar os pontos no sábado. Minha individualidade ainda está oscilando muito, então é arriscado tentar usá-la agora só por causa de um cortezinho. Mas eu já consigo caminhar sem dor — ela disse e deu um rodopio pela calçada como uma criança para comprovar. Não pude conter um sorriso vendo a cena.

 

P.O.V. Sakurai Harumi

“Ele sorriu?” pensei. Eu o via sorrir de vez em quando, mas a maioria das vezes era um sorriso diabólico ou de convencimento. Seu sorriso quando achava graça de algo era raro e lindo. E eu adorei ser o motivo de um.

Paramos de frente à uma playground vazio. Ainda era horário escolar, por isso não havia nenhuma criança brincando. Bakugo escolheu um banco debaixo de um carvalho para sentarmos. Ele sentou primeiro e espanou as folhas para que eu sentasse ao seu lado.

Havia cerca de 12 centímetros entre nós, nossos joelhos quase se tocavam. Quando virei o rosto em sua direção ele estava me encarando, mas rapidamente desviou o olhar tentando disfarçar.

— Então… Você disse que a gente precisava conversar… — tentei dar início ao principal motivo de estarmos nos encontrando. Ele parecia um pouquinho nervoso.

— Aquele dia… — Ele começou a falar. — Aquele dia eu não deixei você explicar e logo tirei as minhas próprias conclusões. Então eu queria ouvir agora se não for tarde demais. — Eu mal podia acreditar que ele tinha engolido todo o orgulho para dizer isso.

— Bakugo… Eu não sei como você vê minha relação com o Todoroki-kun, mas ele é só meu amigo. Ele teve uns problemas e naquele dia ele entrou pela minha janela pra gente conversar escondido do pai dele. Só isso. Você viu as coisas distorcidas. — Quando expliquei ele pareceu relaxar o corpo. — Mas, sabe… — prossegui, — mesmo que houvesse acontecido algo entre mim e ele você não tinha o direito de dizer aquelas coisas horríveis pra mim. — Dessa vez quem estava tensa era eu. Ele arregalou os olhos com o que eu havia dito. Eu queria que ele soubesse que estava errado, senão, como eu poderia querer ficar com alguém assim?

Ele fechou os olhos com força e respirou fundo.

— Desculpe. — pediu num tom baixo e de maneira rápida, como uma criança orgulhosa. Mas foi o suficiente para eu saber que ele estava se esforçando.

— Aceito suas desculpas — respondi e dei meu melhor sorriso para mostrar que estava verdadeiramente grata por ele fazer isso por mim.

 

Ficamos sentados mais alguns minutos em silêncio observando o vento balançar de leve os balanços.

— Você foi uma das melhores oponentes que eu já tive… — Ele quebrou o silêncio. Fiquei na dúvida se era para ser um elogio. — E com certeza foi a que a durou mais tempo. — Ele olhou para mim e deu um sorriso provocativo. — Espero que possamos repetir. 

— C-claro… — subitamente senti minhas bochechas esquentando, mas por mais que estivesse com vergonha não conseguia desviar o olhar.

 

P.O.V. Bakugo Katsuki

Aquela garota não fazia ideia do que passava na minha cabeça quando ela fazia aquela carinha. Seus olhos esmeralda reluziam no sol da tarde e suas bochechas ruborizadas me tiravam do eixo. Se essa maldita não desviasse logo o olhar, eu não responderia por mim.

E ela não desviou. Num ímpeto tomei seu rosto em minhas mãos e me inclinei selando nossos lábios em um beijo roubado. O brilho labial dela tinha gosto de morango e sua boca era macia e aveludada como eu havia imaginado. Uma carga de adrenalina correu meu corpo. Senti meu coração batendo tão descompassado que podia ouvi-lo ressoando nos ouvidos. Quando descolei nossos lábios e me afastei tive a visão pela qual havia esperado todo esse tempo.

Sakurai Harumi tinha seus belos olhos verdes voltados para mim em uma expressão de surpresa que era magnífica. Os lábios entreabertos do fim do beijo e o rosto estava espetacularmente vermelho. Eu queria guardar aquela imagem para sempre.

— Eeecaa, você viu aquilo? — escutei a voz de uma criança. Olhei ao redor e avistei 3 garotinhos chegando no playground para brincar depois da escola. — Eles se beijaram! — o vermezinho exclamou para os outros 2.

— AÍ! NÃO É DA SUA CONTA, PIRRALHO! — esbravejei me levantando do banco e os 3 correram em debandada. Quando voltei ao banco Haru escondia o rosto entre as mãos.

 

P.O.V. Sakurai Harumi

Ainda não acreditava no que tinha acontecido. Meu coração batia tão forte que eu não estava escutando mais nada. Quando Bakugo levantou percebi que havia 3 meninos ali e morri de vergonha ao imaginar que eles haviam visto nosso beijo.

Bakugo era o garoto mais bruto que eu já havia conhecido e embora eu nunca tivesse beijado outra pessoa eu tinha certeza que o seu beijo era o mais doce. Era inacreditável como aquelas mãos que dispararam explosões contra mim no dia anterior podiam ser tão gentis quando seguraram meu rosto.

Ele voltou ao banco enquanto eu escondia o rosto entre as mãos e sentou novamente ao meu lado. Espiei entre as frestas dos dedos e vi que os 3 meninos estavam correndo embora.

— O que você fez com eles? — perguntei subitamente preocupada.

— Nesse horário vai aparecer cada vez mais pirralhos voltando da escola pra vir brincar… — ele disse ignorando completamente minha pergunta. — Você quer ir pra outro lugar? — perguntou aproximando o rosto perigosamente do meu, como se fosse me beijar de novo se eu não respondesse rápido. Apenas assenti em afirmação com a cabeça.

Bakugo levantou e me puxou levemente pelo pulso para que o acompanhasse. Eu estava me concentrando para não tropeçar, eram tantas novidades para um dia só que eu já estava desnorteada. Ele andava com pressa a passos largos, eu mal podia acompanhar.

Após caminhar por 2 ou 3 minutos paramos na calçada, de frente a uma casa bonita com grandes janelões de vidro. Olhei para ele sem entender nada enquanto Bakugo procurava alguma coisa nos bolsos.

— Nós não íamos para um lugar? — perguntei confusa. Ele sorriu como se estivesse escondendo algo.

— Sim. Minha casa. — ele respondeu tirando a chave do portão do bolso.


Notas Finais


eitaaa será que a haruzinha vai topar ir pra casa dele? kacchan não é nenhum anjo não

bom fim de semana gente <3
bebam água, lavem as mãos e fiquem em casa
beijos de luz


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