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História Quando as cerejeiras florescem - imagine Bakugou Katsuki - Acampamento: quando as cerejeiras florescem


Escrita por: Tau_Strawberry

Notas do Autor


Oi meus anjos <3

estava morrendo de saudade de postar, mas havia tido um bloqueio com essa história pq ela está se encaminhando para o final e é difícil dar os últimos nós as vezes. Mas não se preocupem, vou dar meu melhor para vocês adorarem o final!

Boa leitura, xoxo

Capítulo 31 - Acampamento: quando as cerejeiras florescem


Fanfic / Fanfiction Quando as cerejeiras florescem - imagine Bakugou Katsuki - Acampamento: quando as cerejeiras florescem

P.O.V. Sakurai Harumi

19 tábuas. O teto daquela cabana tinha 19 tábuas, eu havia contado enquanto estava deitada na cama.

Enquanto eu me ajeitava outra vez entre os travesseiros a cena de horas antes, quando Todoroki tentou me defender perante Bakugo, atravessou de novamente meus pensamentos: “Haru? Você tá chorando? O QUE VOCÊ FEZ DESSA VEZ SEU MALDITO??”, foi isso que ele disse logo antes de pular em Bakugo com uma raiva que eu jamais havia visto nele.

Naquele momento eu não sabia como intervir na briga e só deixei as pesadas lágrimas que eu havia guardado fugirem do meu controle e caírem sem pestanejar. A passos lentos me retirei da cozinha ouvindo-os brigarem ao fundo. Deku me seguiu, tentando me confortar, mas tudo o que eu queria era ficar sozinha e refletir… Por isso, sequei as lágrimas o máximo que pude e fui até onde o sensei estava. Menti para Aizawa que minha individualidade estava no limite devido ao percurso da floresta e que precisava descansar por uma ou duas horas para poder participar das atividades que ocorreriam à noite.

    Então eu já estava à duas horas em uma das cabanas “descansando” e contando quantas tábuas havia no teto enquanto esperava o tempo passar.

Em algum momento Ochaco-chan e Tsuyu entraram na cabana para mudar de roupa. Eu às escutei cochichando tentando entender porque eu já estava na cama, mas eu não queria ter de explicar, apenas fingi que estava dormindo esperando que saíssem logo.

 

Algumas horas mais tarde

Já era tarde da noite quando escutei alguém bater à porta. Levantei da cama com o corpo pesado e tateei no escuro procurando o interruptor. Abri apenas uma fresta da porta para espiar quem era e por detrás da pesada porta de carvalho dois olhos carmesim estavam me observando.

— Está melhor? — Bakugo perguntou escorando a cabeça no batente. Seu olhar estava triste, como antes na cozinha. Por alguns momentos fiquei hipnotizada encarando seu rosto. Um estranho pressentimento ruim me rondava, algo que me dizia que poderia ser a última chance para dizer a ele como me sentia. — Haru? — ele chamou de novo com minha demora em responder. — Eu sinto muito por pelo o que aconteceu antes… — Eu sempre sabia que suas desculpas eram legítimas, porque ele era orgulhoso demais para isso, então quando fazia era verdadeiro.

Sem minha resposta ele deu um passo para trás, fazendo menção de ir embora. Rapidamente segurei a manga de sua camisa, pedindo para que ficasse. Eu queria falar, queria dizer que estava cansada de esconder tudo, que queria gritar aos 7 ventos que o amava. Mas eu não conseguia, não conseguia colocar nada em palavras, porque de repente meu coração estava acelerado demais, não conseguia respirar direito e uma palpitação ressoava nos ouvidos.

A única coisa que tive coragem suficiente para fazer foi envolver o rosto de Bakugo com minhas mãos e puxá-lo para um beijo. Um beijo doce e terno com todo meu amor. Parados na soleira da porta todos podiam nos ver e eu esperava que dessa forma Bakugo entendesse o que eu estava tentando dizer. Eu não deixaria mais ninguém, nem mesmo qualquer vilão ficar entre nós.

Descolei nossos lábios e o encarei ainda segurando seu rosto. O olhar triste dele havia sido tomado por um brilho esperançoso e ele esboçou um leve sorriso.

— Haru… — ele disse meio suspirando, eu nunca havia o visto tão desnorteado. — Você… — Sem terminar a frase ele apenas me puxou para outro beijo, entrelaçando os braços em minha cintura.

Era isso.

Ele me queria como eu o queria.

Não haveria mais segredos, nem beijos escondidos. Naquele momento senti como se nada mais importasse no mundo. Um arrepio reconfortante correu por todo meu corpo, como se milhares de cerejeiras florescessem no meu peito e era impossível não sorrir.

Bakugo acariciou meu rosto carinhosamente e grudou nossas testas, em seguida me beijou novamente. Era doce e delicado, sem urgência, tínhamos todo o tempo do mundo. Ele então me apertou um pouco mais forte e por um instante a ideia de levá-lo para dentro da cabana passou pela minha mente.

Depois um ou dois minutos nós finalmente voltamos à realidade e nos afastamos, tomando consciência de que ainda estávamos em um acampamento escolar. Bem a tempo de não sermos flagrados no ato:

— Aí, vocês dois! — escutamos Aizawa-sensei chamar ao fundo. —  Vão já pra clareira que vamos começar a atividade noturna daqui a pouco. — ele avisou com uma voz cansada e arrastada.

Katsuki esperou que Aizawa-sensei virasse as costas e selou rapidamente nossos lábios uma última vez. Ele entrelaçou os dedos nos meus, assim como sempre fazia quando estávamos sozinhos, mas dessa vez todos nos veriam. Confesso que essa situação me deixava entusiasmada e apavorada ao mesmo tempo.

 

— VOCÊS DOOOOOIS — Ochaco-chan gritou animada quando chegamos à clareira de mãos dadas e no mesmo momento o resto da turma voltou os olhares para nós, surpresos. — Ahhhhhh, eu sabia, eu sempre soube! — ela cantarolou animada dando pulinhos.

Os amigos mais próximos começaram a nos parabenizar, mas Kirishima e Kaminari infernizaram Bakugo com provocações até ele não ter mais paciência.

— Calem a boca seus malditos — ele vociferou indo para o canto — Isso foi só pra deixar todo mundo avisado que não é pra ninguém botar o olho na Harumi, seus vermes… — ele justificou fechando a cara e me puxando para seu lado. Eu não sabia se me sentia muito lisonjeada ou muito envergonhada.

Todoroki-kun estava parado mais ao canto do grupo, quase escondido na escuridão, acompanhado de Deku. Ele estava com uma expressão ilegível, não sabia dizer se se estava bravo comigo ou decepcionado. Sorri para ele e ele respondeu com um meio sorriso, o que me deixou mais aliviada, queria dizer que não estava completamente bravo comigo.

 

— Certo crianças — Aizawa-sensei chegou alguns minutos depois com os os Wild, Wild Pussy Cats. — Esta será uma atividade um tanto diferente das que costumamos realizar. Em duplas vocês irão adentrar um percurso no bosque onde outra dupla estará esperando vocês para emboscá-los, a dupla que sair primeiro do bosque é a vencedora. Nessa atividade será de grande importância a atenção auditiva e visual, pois seu oponente pode surgir de qualquer direção e a escuridão da noite limita seus campos de visão. — Quando ele terminou de explicar todos começaram a escolher suas duplas afobadamente. — Ah, claro, as duplas serão sorteadas — Aizawa-sensei completou e todos suspiraram de decepção.

Felizmente, fui sorteada com Ochaco-chan, o que não era ruim, afinal, ela era minha amiga. Mas eu tinha um pressentimento ruim latente e não tinha certeza se era em relação à Ochaco ou à atividade noturna.

— Haru… Você tá estranha… — Katsuki observou — Já se arrependeu de nos assumir? — ele cochichou.

— Não — respondi com um meio sorriso. — Estou com um mau pressentimento… Mas não deve ser nada, só cansada, né? Não precisa se preocupar — falei e  ele assentiu com a cabeça concordando.

As duplas começaram a adentrar no bosque e Ochaco veio conversar enquanto esperávamos nossa vez. Mesmo com a alegria contagiante dela aquele mau pressentimento de que algo muito ruim iria acontecer continuava a me rondar. Mas era um sentimento que não fazia sentido, nós estávamos em um local seguro, isolado e havia uma equipe de heróis muito competentes para remediar qualquer situação que ocorresse. Não havia com o que se preocupar, por isso, me concentrei na conversa animada de Ochaco-chan e suprimi meu pressentimento sem cabimento.

Mas errar é humano, não é mesmo?

Minutos depois, eu descobri que nunca deveria ter duvidado desse pressentimento…O que veio a acontecer naquela noite no bosque mudou minha vida completamente a partir daquele momento…

 

[Continua…]


Notas Finais


Como comentei antes, a história está se encaminhando para o final e grandes novidades aguardam vocês <33 Espero que tenham gostado do novo capítulo <3

Avisando de novo que estou escrevendo uma fic de Haikyuu também, é só entrar no meu perfil se tiverem interesse.
Boa semana, bebam água, lavem as mãos com água e sabão, usem alcool em gel, máscara e fiquem à salvo!


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