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História Quando eu te conquistei - Aquele meu segredo


Escrita por: Gabi_Hofferson

Notas do Autor


olá!! eu estou viva! e chegamos na metade da fanfic! desculpa a demora, mas ai está uma cap cheio de mistérios para vocês!

Capítulo 17 - Aquele meu segredo


POV ASTRID

O dia começava como qualquer outro. Passei boa parte da madrugada e o início dessa manha patrulhando com meu pelotão. Soluço pediu reforços deste o último ataque, e hoje nossos aliados chegariam. Ele não me quis disser quem seria, preferiu manter segredo apenas entre ele, seu pai e o Bocão. Enfim todo cuidado é pouco, ele me disse que cerca de três navios chegariam a nossa costa hoje.

-Astrid, vamos para casa já faz duas horas desde que amanheceu, não dormimos nada essa noite, o pelotão está cansado. – um dos meus pilotos m chama a atenção, fazendo que eu olhasse para o meu pelotão.

-Ah eu não acredito que as princesas estão cansadas! Bando de molengas! – Reviro os olhos.

-Vamos lá capitã, está sendo cansativo manter a patrulha constantemente, após o ataque. – Ele continuava a insistir – e eu sei que você também está cansada. Não vai adiantar de nada estarmos exaustos quando forem atacar.

-Ai... – Suspiro. Tenho que dar o braço a torcer, eu realmente estava cansada, patrulhar direto estava cobrando de mais. – Está bem. – Ouço meu pelotão comemorar baixinho, e os reprendo com o olhar. – vão para casa descansar, mas lembre-se no final do dia quero todos vocês no píer para a receber nossos aliados.

-SIM SENHORA. – Eles respondem e logo mudam seu curso de voou. E eu faço o mesmo.

Só que ao invés de ir direto para casa, prefiro ir falar com o soluço. Não estou muito afim de esperara até o fim do dia para saber quem é esse novo aliado, e principalmente de onde é. Não estou muito afim de trabalhar com Alvin e os exilados. Enfim em alguns minutos saberei quem são. Soluço não manterá esse segredo comigo por muito mais tempo.

Chego em sua casa e como esperado, o chefe não estava, acredito eu que soluço ainda estaria na cama. Subo as escadas que levavam até o seu quarto. Entro no seu quarto sem muita cerimonia, e esse foi meu erro.

-Soluço, rápido precisamos de você... – devia ter sido mais atenciosa, soluço trocava de roupa. Por que isso sempre acontece comigo. – AH... Desculpa. Não vi você...

-Asty?! – Ele olha para a direção da porta e sinto minhas bochechas aquecerem. – ah... bom dia!

-Se veste primeiro, fala comigo depois!

-hã... tá ok. – desvio o olhar para qualquer outro lugar. – não devia ficar tão envergonhada, já namoramos faz um tempo.

-Essa não é a questão. Ah esqueça, ande logo preciso que você vá a academia e depois ao porto comigo e...

-Nossa quanta coisa, calma Asty acabou de amanhecer. Vá devagar!

-Amanheceu já faz duas horas, você que é preguiçoso. Ah esqueça não temos tempo para isso.

-Ei espera, deixa eu pelo menos tomar café.

-Você come no caminho.

-Hum... – Ele me olhava fixamente – Você não parece muito bem, está se esforçando demais como sempre, não é? Uh... está comendo direito? – ele começa a acariciar meu rosto.

-Pare com isso, você não é minha mãe, e eu sou só mais um soldado nessa guerra.

-Não diga isso, sabe que você é muito mais que isso, principalmente para mim. – Minhas bochechas rosaram mais uma vez. – Pela sua carinha eu diria que você não anda dormindo muito.

-Acertou, na verdade eu nem sei mais o que é isso! – Falo enquanto ando pelo quarto.

-Não pode ficar assim, se estiver exausta agora não adiantará de nada na batalha. – Sorrio.

-É a segunda vez que ouço isso só hoje!

-Então sabe que é verdade! Está dormindo quantas horas.

-Bom... acho que duas horas.

-Astrid! – Ele fala chamando minha atenção.

-Oque?? Patrulhar não é tão legal assim.

-Espera. Você foi pelo menos para casa?

-Não terminei e fui direto para cá.

-Ai! O garota para dar trabalho! – ele resmunga e eu sorrio mais uma vez.

-não se preocupe comigo eu fico bem. Só faça o que eu pedi e depois quando eu tiver um tempinho vou para casa.

-Tempinho? Você vai é agora, sei como você é!

-Exagerado! – Ando pelo quanto e avisto em sua mesa um pergaminho, diferente dos demais ali.

-Saúde também é importante e...

-Que pergaminho é esse? – pergunto notando que ainda estava fechado e havia um selo no papel, nunca havia visto antes, era o brasão de uma serpente, essa por sua vez de uma espécie que eu nunca vi antes.

-Ah isso, não é nada! Só mais um documento velho e sem uso.

-É mesmo, então posso ler? – Soluço fica agitado com a ideia, e tenta tira-lo de minha mão.

-Não, bom é que... – Puxo a fita que o mantinha fechado e logo acima estava escrito, Artêmis.

-Que?! Quem é essa? Nunca ouvi esse nome aqui em Berk antes.

-hã... – ele olhava de um canto a outro do quarto evitando me olhar. – bom, isso é... é, um... é, um poema.

-uh... soluço você acha que eu sou boba? – ele rapidamente retira da minha mão o pergaminho. – Ei! Se é um poema, porque eu não posso ler?

-É que... bom não está pronto ainda, vai ter que esperar. E bom Artêmis seria a... a musa que o eu lírico retrata no poema. Só isso, é o nome do poema.

-posso não ser tão boa em literatura quanto você, mas eu não vou cair nessa!

-É verdade! Quando o autor não quer que saibam quem ele é, ele usa o eu lírico. – não sei o que está nesse pergaminho, mas isso já está sendo ridículo.

-Vai chega. Me deixa olhar. – Falo tentando pegar o pergaminho de volta.

-Não. – Arqueio uma das sobrancelhas. – Não posso deixar, porque é um... é um poema erótico! – O silencio paira sobre nós. Não duvido muito sobre isso, mas não deixa de ser estranho. 

-Okay... vou fingir acreditar nisso.

-Mas é verdade.

-Se for, quem Artêmis?! E por que você está usando o nome dela.

-Eu não sou o autor. O poema eu achei junto a alguns documentos bem antigos, não sei quem é o autor.

-Olha eu estou cansada, mas não sou idiota.

-Exatamente!

-Como é que é?!

-Digo, para que ficar brigando por algo sem sentido? O tempo que passa aqui podia estar descansando, como o combinado.

O olho severamente. Detesto quando ele me esconde algo, ainda mais sem sentido. Suspiro.

-Está bem... dessa vez, passa.

-Viu, por que brigar por algo sem sentido?! – Ele me abraça.

-Dessa vez.

-Já é um começo! Vem hora de descansar.

-uh... eu vou daqui a pouco, ainda...

-Não! Nada disso. Você pode dormir aqui.

-O que? Mas...

-Relaxam, Asty durma algumas horas, daqui a pouco eu venho te acordar, assim podemos ir juntos receber nossos aliados.

-Vai fazer tudo o que eu mandei.

-sim. E eles só chegaram no fim do dia. Pode descansar em paz, temos bastante tempo. – Ele sorriu para mim carinhosamente. Ele me guia até a cama e eu me deito, soluço me acompanha.

-O que está fazendo? Não tem tempo para ficar comigo.

-Relaxa, não vou voltar a dormir, só... quero curti o momento, afinal não sei quando vamos ter outra chance de paz e sossego.

-Não pense assim! – ele me puxa para deitar em seu peito, enquanto passava seu braço em volta do meu corpo. – dá azar!

No entanto ele estava certo, meses atrás nossa única preocupação era com as corridas de dragões que estão suspensas até segunda ordem. Isso me lembra uma certa aposta que fiz a ele, e acabei não cumprindo, bom no fim das contas prefiro assim. Certas coisas devem ficar no passado.

-sabe o que é pior que azar?

-Uh?! Não...

-Você ainda não estar dormindo. Eu acho que é você que não quer que eu vá. Admita é bem melhor assim, não é?!

-Não vou mentir... – sorrio – mas...

-Não precisa falar, vamos apensas aproveitar.

Ele olhava para um determinado ponto do quarto, até direcionar os olhos para mim. Aquele breve momento, parecia eterno; me aconchego ainda mais, o calor que nos envolvia me fazia ficar cada vez mais sonolenta, até o momento que me dou por vencida ao cansaço. Eu só queria que aquilo nunca acabasse.

                                                                          ~//~

 Os raios de sol adentravam dentro do quarto, mais forte e mais vigorosos que nunca. Eu abria devagar os olhos, respirava lentamente. Olho para o quarto onde eu estava, e me dei conta do lugar onde eu estava. Fui neste instante que acordo de verdade. A luz que entrava no quarto já indicava que passava do meio-dia. Meus deuses!!

Ergo-me da cama e olho para todos os cantos do quarto. Eu estava sozinha e a casa em completo silencio. Olho para a cama onde eu estava deitada, soluço não se encontrava mais ao meu lado. Passo a mão onde ele estava um pouco antes que eu pegasse no sono.

Quem diria que o coração da guerreira mais feroz de Berk seria conquistado tão facilmente, a ponto de se sentir sozinha em um breve momento como este.

As vezes eu só queria andar de mãos dadas na praia em um dia qualquer. Coisas simples assim parecem tão distante para mim algumas vezes... as vezes eu só queria ser como qualquer outra garota por ai! Quem sabe algum dia desses nos dois possamos fazer isso...

Não. Eu não preciso esperar tanto assim, talvez esse seja o meu defeito, ficar esperando um momento certo e nunca aproveita-lo, parado para pensar eu não aproveito quase nada. Acho que já está na hora de esquecer aquele meu passado de vez; e aproveitar momentos simples como este.

-Viver o presente é a melhor coisa a se fazer Astrid! – Falo para mim mesma, com um sorriso no rosto. – uh... espera eu estou esquecendo alguma coisa... MEUS DEUSES OS NAVIOS!!!

Levanto da cama o mais rápido possível procurando minhas coisas que estavam espalhadas pelo quarto. Quanto tempo será que eu dormi? Soluço nem para me buscar! Só espero não ser tarde demais. Pulo os degraus em dois em dois da escada que levava ao segundo andar.

-Quando eu encontrar o soluço vou beija-lo, e depois vou socar ele! – Vou direto para fora da casa procurar pela tempestade, que por sorte estava no estabulo do banguela. – Graça aos céus, rápido menina, direto ao píer.

Deuses! Do horizonte eu podia ver os navios se aproximando. Droga soluço!

-Rápido tempestade! – Meu pelotão já se encontrava junto aos demais esperando no porto. Droga vou ser a última a chegar! Justo eu Thor!! – Avisto de longe perna-de-peixe e os gêmeos, até o melequento já estava lá.

Pouso próximo a eles. E corro até onde soluço estava.

-Astrid, já acordou. Eu fui lá mais cedo, mas preferir deixar você dormindo mais um pouco. A ilha ficou tão chata sem você pra lá e pra cá! E... – Acerto um belíssimo golpe em seu braço. -Ai!!!

-Devia ter me acordado antes!

-Vou lembrar disso da próxima vez! Que maldade Astrid!

-Uh... – Puxo-o e o beijo de surpresa. Mantendo nossas testas próximas.

-Asty...

-Decidi viver o presente como ele deve ser. Sem mais segredos ou arrependimento.

-Uh... como assim... espera Asty, estão todos olhando...

-Eu não me importo. Vamos receber nossos aliados e depois passear por alguma ilha por ai como antigamente!

-Quem é você e o que fez com a Astrid?! – Sorrio.

Ao longe ouço o som de um trombeta, significava que eles definidamente chegaram. Em poucos minutos eles já atracavam no porto. O chef foi o primeiro a linha de frente dando a recepção ao líder da armada. Todos os navios tinham velas diferentes, porém muito conhecidas em Berk, já fomos aliados em outras guerras, principalmente na guerra dos dragões anos atrás. E hoje mais uma vez os clãs se reuniam novamente.

-Berk vai ficar bem cheia não acha? – Soluço me pergunta passando o braço em minha cintura.

-Bom isso é o de menos. Você não devia ir lá cumprimentar os líderes dos clãs?

-Ah daqui a pouco eu vou. Eles nunca me deram muita bola antes.

-Mais agora é diferente, você é um herói.

-Então eu sou um herói?

-Sim. E... – antes que eu completasse a voz do chef dava para ouvir por todo o píer ao chamar o soluço.

–Bom acho que eles querem conhecer o herói.

-Vai lá. Vou designar o meu pelotão a ajudar eles e manda-lo ao abrigo. Depois a gente se vê.

-Certo. – Vejo ele ir direto aos líderes, e o mais engraçado era a cara de surpresa deles.

-Stoico, esse é aquele tampinha do seu filho? Tem certeza?!

-Ele mesmo!

-OI...

-Ué?! Ele não era menor? E como foi que você matou um dragão com esses bracinhos magrelos?

-Ai...

Não importa quantas vezes isso aconteça em sempre vou rir da cara do soluço! Não demorou muito para que eu tivesse que dar as ordens ao pelotão e passei as próximas horas ajudando os soldados a encontrarem as casas designas ao seu clã. Levou o restante do dia até que tudo já estivesse em seu lugar, e para festejar a chegada dos clãs Berk daria um banquete no grande salão. Eu já sabia que iria provavelmente bem no final já que sempre acontece alguma coisa.

Faltava pouco para o anoitecer já se dava para ver o sol pouco a pouco se pondo. Faltava apenas um navio que chegou depois dos demais e vinha com uma quantia menor de soldados, seria rápido e eu já poderia ir ao grande salão.

-Astrid!

-Soluço? O que faz aqui? Não devia estar com o seu pai?

-Devia, mas ele me mandou receber o filho do líder do clã Sanmark. Que está nesse navio.

-Uh... -Espera eu conheço esse sobrenome.

-Depois eu quero uma dança com você.

-Oque?

-Mas é claro! Como você mesmo disse, viver o presente sem ressentimentos.

-Está certo! Tem toda razão.

O navio atraca e se ouve o bater de uma ancora, junto os soldados descem ao nosso porto, primeiro desceram cerca de 6 homens. Depois foram descendo os demais, alguns dos meus pilotos ajudavam a desembaraça. E eu logo percebi um homem saindo da cabine do capitão ele era muito familiar. Sanmark onde eu já ouvi esse sobrenome antes? O mesmo ficava atrás dos demais soldados até todos eles saíssem do navio.

-Acho que você deve lembrar dele Asty! Os Sanmark moravam em Berk até uns dois anos atrás, mas mudaram quando o líder do clã achou um vilarejo e fez um acordo com eles.

-Sanmark?

-Bom meu pai disse que é um lugar muito bonito e principalmente sem muito dragões causando caos iminente. Bom acho que você conhece o filho dele, ou se lembra. Erick.

Meu coração pesa ao ouvir esse nome novamente. Como não notei antes! Essa não. Não pode ser. De novo o mesmo pesadelo.

O mesmo descia do navio, eu nunca mais queria olha-lo novamente. Erick foi em direção aos seus homens primeiro. Faz tempo que eu não o via, mas ele não mudou muito. Alto, forte, cabelos escuros e olhos verdes já devia estar com seus 20 anos, pouca coisa mudou. Mas o mesmo sentimento prevalece. Meu coração batia desregulado, ver aquela mesma figura do meu passado... aquilo não podia ser real. Como Erick voltou? Justo agora que eu tinha definitivamente deixado tudo para trás.

-Vamos dar boas-vindas ao... Astrid? Você está bem? Tá pálida.

-Eu... Eu...

-Astrid?! – soluço põe suas mãos delicadamente em meu rosto. -Aconteceu alguma coisa? Você não se sente bem?

O sol já não estava mais no céu e o último raio de sol já não brilhava mais, dando início a noite junto com ela vinha a neblina trazida pelo vento que pouco a pouco tomava conta de Berk. respiro fundo tentando sair daquele pesadelo, porem a presença de Erick ali não me deixava mais calma.

-Asty... não me assuste.

-Soluço eu... eu não me sinto bem, minha pressão caiu, eu não comi nada hoje e... eu... vou para casa...

-Eu vou com você!

-Não. Vai pro grande salão. Eu quero ficar sozinha. – Tiro suas mãos de meu rosto e procuro a tempestade. – Desculpe... – subo nela e levanto voou; não olho para trás, adentro a neblina para que ele não me siga.

Eu só quero ficar o mais longe de lá! Dele. Parece que quando eu finalmente fico em paz algo ruim acontece, porque justo agora Erick tinha que volta, ele vai me atormentar como todos os outros.

Soluço nunca poderá saber o que houve naquela noite, NUNCA. Eu peço a vocês deuses a me ajudarem a lutar nessa batalha! 


Notas Finais


de deus quiser nas férias sai mais uma cap. façam suas teorias ai nos comentários!


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