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História Quando menos se espera, o amor aparece - Tá tudo errado


Escrita por: DTenTen_Hyuuga

Notas do Autor


Woiowoi gencthyyy o outro cap foi fera, entt esse vai ser bicho (wtf?)
Então uma dose de Hip Hop e tá ai uma festa louca kkkkkkkjkkkdjdkfkkf
E bora lá...

Capítulo 10 - Tá tudo errado


Sakura

Quando algo não da pra piorar...e não é que piora mesmo?

Espera... não é o que você está pensando... — digo a típica frase de fui pega no flagra.

Naruto cruzou os braços e me olhou, como que para continuar, mas eu não fazia ideia do que dizer.

– Me diz... que você não está ameaçando a Shion por causa que eu a convidei para a festa — disse sério.

Ainda bem que ele é idiota. Inspirei fundo, contei mentalmente até dez, e como se fosse um mantra pensei: casa; série; pizza; coca-cola.

– Não.

– Está sim.

Fuzilei ela com o olhar quando nós duas respondemos ao mesmo tempo, era só o que faltava...ter ligação com demônios.

– Cala a sua boca! E sim eu estava, mas caso você não tenha visto, essa aí chamou o ex insuportável da Ino para brigar com seu amigo ruivo! — digo tudo de uma vez, com as bochechas queimando de raiva.

Shion permaneceu calada e Naruto ficou surpreso.

– Espera.... o Gaara? — perguntou cuidadosamente, como se estivesse assimilando o que eu disse.

Eu assenti em retorno.

Você não viu? — o pátio da frente quase se quebrando no meio, o barulho dos alunos incentivando a briga e... É o amigo dele, poxa!

Naruto balançou a cabeça em negação, e eu me perguntei que tipo de amigos eles eram.

– Olha... eu não quero me fazer de vítima, mas eu não irei na festa com essa mentirosa lá — disse Shion se fazendo de vítima.

Ela ainda está aqui. Revirei os olhos e coloquei as mãos na cintura.

– E eu que não iria com você lá.

– Deixem a festa fora disso! — exclamou Naruto, chamando nossa atenção.

– O quê?! — dissemos em uníssono.

– Q-Quer dizer... por que vocês não se resolvem? — perguntou ele para uma garota com o nariz sangrando e a agressora.

– Você não conhecesse essa vagabunda, caso contrário nunca me pediria isso.

Direcionei um olhar cheio de fúria em direção dos dois e segui para a sala que teria a primeira aula.

Não iria ficar tentando me explicar ou perder a paciência de novo, não era como se ele fosse tão especial assim, não dava a mínima com o tipo de imagem que o loiro tinha de mim.

Quando ouvi passos pesados no corredor, me virei para trás e o vi correndo até mim.

– Nossa, você é rápida... — disse colocando as mãos no joelho, sem fôlego.

Esperei ele se recuperar, não entendia o porquê dele ter me seguido sendo que tem outra garota ali no corredor com o nariz inchado.

– Você... Por que não ficou lá? — perguntei depois de um tempo.

Ele se levantou e me olhou sorrindo, o que fez meu coração acelerar.

– Eu confio em você, e ela é só mais uma convidada. Mas aquilo que você fez no nariz dela... uou — desviei o olhar envergonhada.

Ele é estranho. Pensei comigo, enquanto seguia para a sala ao seu lado.

Porque, tipo, quem agiria tão livremente depois daquela cena? Dei de ombros depois de pensar que ele provavelmente estaria acostumado à isso. 

Eu fui o caminho todo falando para ele quem era o Sasori, o loiro estava preocupado com quem tinha quase internado o amigo dele, vezes ou outras, ele xingava os quatro ventos e depois ria da atitude do amigo.

Não demorou muito para a gente chegar na sala de química, a professora, Shizune, estava na porta com os braços cruzados.

– O-Oi — nós dissemos sem graça.

Shizune é, sem dúvida, uma das professoras mais legais desse colégio, então ela provavelmente iria deixar a gente entrar dessa vez.

Mas... era vergonhoso a gente ter chegado juntos, dava a entender outras coisas...

A professora suspirou e deu passagem para nós entrarmos, mas, não sem antes nos alfinetar.

– Nada de atrasos por namoro, Haruno, Uzumaki — Naruto riu e eu corei envergonhada, iria me virar e dizer para ela que não era nada assim, mas a mesma me cortou antes.

– Podem sentar em dupla, quem sou eu para afastar o casal? — eu revirei os olhos quando ela riu e segui o loiro para uma mesa no fundo.

As meninas ainda não tinham chegado, o que significa que algo não está certo por aqui.

 

 

Tenten

A gente tinha deixado a Ino e a Hinata irem para a enfermaria, e ficamos aqui com o papel  de fazer um interrogatório.

Falando nisso... onde está a Sakura? Balancei a cabeça tentando afastar os pensamentos, depois veria isso, agora, tinha um assunto seríssimo para resolver, e algo me diz que isso pode sair em alguns xingamentos, um soco e um olho inchado.

– Então... vai dizer ou não? O que está fazendo aqui? — perguntei direta, sem paciência.

Temari estava ao meu lado, segurando um pedaço de concreto – que ela tirou do além, só pode.

E sob ameaças, o ruivo sorriu sem graça, e começou a falar.

– A Matsuri me—

Lá vem, sabia que essas piranhas tinham algo a ver — cortou Temari, revirando os olhos, jogou o pedaço de concreto que teria caído no pé do ruivo, se o mesmo não tivesse se esquivado.

– Cala a boca, deixa ele falar.

Então elas ainda mantêm contato com ele? Não era surpresa, mesmo grupo, mesma filha da putagem', mesma presença insuportável...

– Bem, não tentem me levar a mal... — parou de falar e eu arqueei a sobrancelha, depois ele suspirou – eu ainda gosto da baixinha e pensei que tinha algum cara a incomodando...

Torci o nariz com o apelido, a loira ao meu lado já ia pegando o concreto de volta.

– Olha aqui, seu traste imundo — disse segurando a sua arma perto do rosto de Sasori, que inclinou a cabeça para trás, surpreso – nunca mais chegue perto dela, está me ouvindo? Não pense nela, não incomode ela, não apareça nunca mais aqui.

– Não acho que isso envolva vocês, quero falar com ela e caso ela quiser que eu vá embora, eu irei — disse frio, ele pegou no pulso da loira e o forçou para baixo.

– Ela já lhe disse isso, uma, duas, três, várias vezes. Então, o que ainda está fazendo aqui? — perguntei ríspida, ele não respondeu, ficou encarando o olhar mortal da Temari.

Nessa hora, ouvimos a voz do Obito e tivemos que dar um jeito de sumir antes que entrássemos em mais encrenca.

– Sério, cara, desapega, que isso já está vergonhoso demais — Sasori rosnou com o que eu disse e largou o pulso da loira, lhe direcionei um olhar de pena e puxei a Temari para longe.

No caminho todo até a sala de química, a maluca ficou elaborando planos para sequestrar ele, torturar, matar, entre outras coisas...

– Aí, tá bom! Minha cabeça já está doendo com essas coisas... — briguei com ela e fiz biquinho, que tensão psicológica, meu senhor amado.

– Ok, vamos mudar de assunto — disse séria, ela parou no meio do corredor, e eu tive que parar também.

– Para que tipo? 

Nada de bom vem de uma Temari séria, se ela estiver irritada: ok; se estiver quase assassinando alguém: ok; ficou paranoica e saiu destruindo tudo que via: ok.

Mas...se ela estiver séria: corra para as colinas.

– A festa na casa dos idiotas metidos que eu odeio e principalmente aquele imbecil do Shikamaru — a loira imitou o Eminem e mandou o Rap Gold, eu fiquei parada tentando entender o que ela tinha dito.

– A festa, Tenten, a festa — repetiu com um tom óbvio.

– Ninguém está te obrigando a ir — por que ela tá fazendo uma ceninha por causa disso?

Mas, eu vou — disse convicta, e começou a andar a passos largos.

Eu revirei os olhos e segui ela.

Na porta, a Shizune estava lá, mas parecia que estava esperando os alunos que estavam faltando na sala.

Mas como era primeiro dia, só precisou de um sorrisinho e ela deixou a gente passar.

E era verdade, não tinha muitos alunos na sala, só uns seis.

Onde foi parar essa gente? Me perguntei, olhando os poucos que tinham, procurando alguma das meninas.

Eu fui encontrar a Sakura sentada na mesa ao fundo com...

– O que está acontecendo aqui? — e quando vi... a Temari já estava lá, fuzilando o loirinho com o olhar, e ele sorria igual um idiota.

– Estamos em dupla? — ele sorriu, sem saber bem o que dizer, a rosada ao lado estava vermelha igual um tomate.

– Foda-se se vocês estão em dupla, eu quero saber o que é que você está fazendo aqui

– Calma, Temari... — passei o braço ao redor do pescoço dela, tentando acalmar a fera.

– Calma é o caralho, vamos, não somos bem vindas aqui — ela saiu me puxando pelo o braço para outra mesa, deixando o casal, bem sem graça.

Coitados, deixa eles namorar em paz sua embuste. Disse mentalmente, caso ousasse dizer algo assim, levaria um coça.

Eu coloquei o jaleco branco e os óculos alaranjados, a professora já estava quase desistindo de ficar esperando quando ouviu alguém gritar.

– SHIZUNE!

 

 

Hinata

Eu quase desmaiei de vergonha quando vi que alguém me flagrou nessa cena vergonhosa, e pior, era aquele amigo do Neji, o Uchiha.

– O-Obrigada...? — agradeci incerta, ele deu de ombros como se fosse nada e seguiu em linha reta.

Como estudávamos juntos, tive que ir acompanhando ele, em pleno silêncio, esse ao qual estava me deixando nervosa demais.

Por que ele não está dizendo nada? Pensei comigo mesma, o encarando, digo... não é como se ele fosse do tipo tagarela ou algo assim, mas isso aqui está desconfortante demais.

– O que está olhando? — perguntou, me pegando no flagra pela a segunda vez.

Ele me olhou, totalmente indiferente, esperando uma resposta e eu... corei igual um tomate.

– N-Nada... eu só... estava pesando em algo para dizer — confessei suspirando pesadamente e um pouco envergonhada.

Ele me olhou durante um tempo e depois voltou ao seu caminho, eu sai correndo até seu encalço vendo que o moreno já estava longe.

Ele está me ignorando? Me peguei pensando, eu estava tentando arrumar um assunto para aliviar o clima e ele ignorou completamente isso.

– S-Sabe... é bom responder as p-pessoas... e-educação sabe...? — gaguejei, nervosa demais para essa situação, eu não iria deixar alguém agir assim... não depois de pagar de heroína em frente ao pátio.

– Hum — e eu não disse mais nada, vencida pela a sua falta de interesse.

Garoto estranho. Pensei comigo mesma, agora sem qualquer motivação.

Foi um completo silêncio daqui até a sala, eu por estar com o orgulho afetado e ele por desinteresse mesmo.

Nós encontramos a professora Shizune quase fechando a porta, e em um gesto impulso, eu sai correndo na frente gritando ela.

– SHIZUNE! — gritei a todo pulmão e parei ao seu lado.

– Até você, Hinata? — seu tom levemente decepcionado fez meu coração doer, ela olhou para trás quando disse isso, e quando eu vi, o garoto já estava ali.

Que rápido. Olhei para ele e depois para a professora, voltei a olhar para ele e por último encarei a mulher mais velha.

C-Como? — sussurrei incrédula, eu tinha saído correndo o mais rápido que podia e ele... já estava aqui?!

– Você sabe, não sou professora de Biologia, mas você sabe — ela sussurrou a última parte só para eu ouvir, e eu corei, balbuciando algumas palavras desconexas.

– Enfim, entrem.

E no fim, eu tive que fazer dupla com ele, o que não era ao todo tuim, já que o moreno era uma pessoa centrada e inteligente, e só falava quando necessário.

O problema mesmo, foi os olhares de ódio da Temari-chan....

 

 

Ino

Como sempre, a enfermeira não estava na enfermaria – isso soa estranho, mas eu nunca vi ela realmente, os alunos pensam que ela é uma lenda, mas, é só uma desocupada que fuma no parapeito do andar de cima.

Gaara estava sentado na cama, passando um algodão com algum remédio líquido no corte dos lábios, vezes ou outras fazendo uma careta de dor ou apenas xingando.

Fiquei algum tempo ali, parada, observando ele, sem saber como começar.

– Oi... — sorri forçado, ele levantou os olhos, surpreso, mas ao ver que era eu, voltou a fazer o que estava fazendo.

Eu senti meu peito doer com isso, mas ignorei esse sentimento e fui até ele.

– O que você quer? — disse sem desviar os olhos.

Ele gemeu de dor quando voltou a passar o algodão nos lábios, e eu já não aguentando todo aquele sofrimento, acabei pegando – a força – o remédio.

Álcool? Você está maluco? Ou é masoquista mesmo? — não que eu fosse inteligente, mas... para esse tipo de cortes, é a água limpa e pomada.

Que tipo de mundo esse maluco vive? Ainda encarava o álcool, perplexa.

– Veio me ensinar, é? — disse rude, o que me fez revirar os olhos.

– Fica quieto e não fale nada.

Ele me encarou confuso e depois com irritação quando estava para ajudar ele com os hematomas, mas, acabou que não recusou a ajuda.

Eu senti meu coração apertar e a consciência pesar quando apliquei um gaze na bochecha levemente inchada.

– Que bom que foi só no rosto... — ri sem graça, o ruivo, que estava com a mão na bochecha, me olhou como se tivesse dito o maior absurdo da história.

– É por ser no rosto que é sério! Desgraçado! — eu ri, agora de verdade, com o olhar incrédulo dele.

– Vai, não está tão ruim assim! — disse ainda rindo, o que o fez ficar mais emburrado ainda.

– Espero que não esteja tão ruim quanto essa sua cara de maracujá de gaveta — resmungou, olhando o chão.

– Ei! 

Eu dei um soco no ombro dele, não muito forte por causa dos machucados, e ele riu, agora mais descontraído que antes de eu entrar.

Ri junto com ele por um tempo.

– Ei — chamo quando a crise de riso para, ele me fitou curioso.

– Sinto muito... por antes, sério, eu não namoro com ele e me arrependo de já ter namorado — digo sincera. Se existisse arrependimentos na vida de Yamanaka Ino, seria: Akasuna Sasori.

Ele não falou nada – e eu pensei que não iria –, eu suspirei e me levantei para ir embora.

Já tinha feito o que tinha que fazer.

– Ino — ele me chamou quando já estava na porta, me virei encontrando seu olhar sério.

– Você não... acha nós dois parecidos, não é?

Eu o fitei por um tempo, seu olhar esperançoso por algo e os gazes no rosto.

Mas, não disse nada, apenas segui em direção a próxima aula — já que essa estava para acabar.

Quando cheguei, me sentei na minha cadeira e me joguei na mesa, gemendo de cansaço.

Eu sei, eu sei, deveria ter respondido algo. Disse para uma parte da minha consciência, que gritava firmemente comigo à respeito do que tinha acontecido.

Mas não é como se fosse fácil... Era a desculpa que dava a mim mesma, eu sabia que aquele ruivo era problema na primeira vez que o vi, seria bom não me meter....

Eu nem ouvi o sinal tocar, apenas me dei conta que a aula ia começar quando ouvi as meninas se aproximando.

– Aí a gente diz que ele colou na prova... — dá de ouvir suas paranoias daqui, Temari.

– Ino! — gritaram as quatro, assim que me viram.

Eu me levantei da mesa e as olhei tristemente.

– Você está bem? Me desculpa por te deixar lá... — disse Hinata, olhando para baixo, claramente desconcertada.

Como que eu fico com raiva de você se tu faz uma cara fofa dessas? Criatura. Ri com meus pensamentos, o que as fez me encarar, confusas.

– Eu tô bem, gente, sério — disse sorrindo de canto.

– Ainda bem que você esqueceu ele — Sakura se sentou na sua carteira e logo as outras tomaram as suas posições.

– É, e o que deu na aula? — Sakura e Hinata se olharam, apreensivas, Temari revirou os olhos e Tenten me explicou.

– Trabalho em dupla? — digo me forçando a não explodir de rir, Hinata assentiu cabisbaixa e eu gargalhei MUITO alto.

– Tá rindo do quê? Palhaça, tu vai fazer com o ruivo — disse Temari revirando os olhos e eu congelei.

Ah... não...


Notas Finais


Espero que gostem.... :)


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