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História Quando os Destinos Colidem - Final Feliz Parte II


Escrita por: JRobbins55

Notas do Autor


Salve salve, meu povo!!!! Peço desculpas pela demora, mas ela era necessária para a conclusão da Fic. É muito difícil expressar minha enorme gratidão por todo apoio, carinho, favorito, comentário de cada uma que acompanhou até aqui. Por isso, eu dedico este capitulo a todas vcs, incansáveis e fieis leitoras. É por causa de vcs que eu consegui chegar até o final da estória. Tudo isso começou com uma simples citação de parceria coma Clarativa, e eis que me aventuro a escrever. E o resultado, é o que vcs tem lido desde então. Muito, muito obrigada. E agora, sem mais delongas; vamos ao tão esperado final da nossa saga. Boa leitura!

Capítulo 30 - Final Feliz Parte II


 

 

 - Bom dia Sra Fernandes.- Clara acordava Marina com beijinhos pelo pescoço e ombros nus. A fotógrafa sorri, e num movimento rápido, derruba a morena na cama, sentando em sua virilha e começa a rebolar lentamente. Levanta os braços de Clara acima de sua cabeça e aproximando seu rosto do ouvido da esposa sussurra.

 - Bom dia, Sra Meirelles. Minha mulher.- e parte pra cima do corpo moreno, beijando lambendo e se esfregando ritmicamente. Em instantes, as duas caem tremendo e suadas na cama ao atingir o orgasmo.

 - Uau, branquinha! Assim você acaba comigo!- Clara falava ainda tremendo.

 - Se for pra ver você se contorcer nos meus braços; eu quero acabar com você todos os dias.

 

As duas sorriem, e aos beijos, iniciam outra maratona de amor matinal.

 

Logo depois de uma manhã repleta de amor e paixão, enquanto o casal tomava o café da manhã na varanda; Marina percebe que sua esposa olhava o horizonte muito pensativa e distante. Preocupada, resolve quebrar o silêncio fazendo a pergunta que talvez tirasse o seu sossego.

 

 - Clarinha. Aconteceu alguma coisa, amor?- o suspiro pesado da morena é o sinal para seu temor.

 - Queria te pedir pra fazer uma coisa antes da nossa viagem. Devia ter feito isso antes, mas houve o nosso jantar de noivado, nossa reunião familiar e agora o nosso casamento e eu... jurei a mim mesma que faria isso para fechar de vez um ciclo em minha vida.

 - Tá falando, de ir ver o Cadu na prisão.- não era uma pergunta. Por mais medo do que esse reencontro pudesse fazer com sua amada; Marina entendia os motivos da esposa. Seu olhar calmo, transmitia a morena a compreensão de que tanto precisava para dar o próximo passo.

 - Não está brava? Quero dizer. Eu esperava que você tentasse me impedir.

 - Jamais poderia fazer isso.- Marina segura a mão da esposa antes de continuar. - Por mais que eu não goste da ideia de você se quer chegar perto daquele desgraçado, não posso impedir suas escolhas. Só lhe peço para ir com você.

 - Não precisa, meu amor. Eu já havia falado com a Dra Cabot sobre conseguir uma autorização e...

 - Nós estamos juntas nisso, Clarinha. Juramos que apoiaríamos uma a outra, e é isso que eu vou fazer. Vamos acabar com isso de uma vez. E como já estamos de partida mesmo; vamos fazer isso, sem ter que preocupar a nossa família.

 

As duas se abraçam e após arrumarem as malas e se despedirem de Ivan que passaria uns dias passeando com Diogo, e dos familiares da morena que logo voltariam para o Brasil, as duas se despedem das meninas combinando o dia que se reuniriam para a Exposição e deixam o Hotel da família. Ao descerem do iate, entram no carro onde o motorista já as esperava e partem para o primeiro compromisso do dia.

 

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PRISÃO FEDERAL DE CLINTON

 

Depois de condenado, Cadu foi imediatamente transferido para o Presídio Federal de Clinton, onde passaria o resto de seus dias. Apesar de toda a sua pose de empresário renomado, logo virou a principal atração dos presos. Todos sabiam os crimes pelos quais foi condenado, e logo nos primeiros dias, Cadu experimentou o inferno na terra. Alguns presos invadiram sua cela à noite e o violentaram. Outros, simplesmente o surraram, por saber que batia em mulher e em criança. Em poucos dias, já trazia no corpo as marcas da violência sofrida. Já não era mais o mesmo homem que se gabava de ser o tal. Seus advogados gastavam recursos dia após dia tentando amenizar sua pena. Foi difícil não pensar em sua ex esposa e filho e em todo o mal que lhes fizera. Mesmo assim, não mostrava sinais de arrependimento. Era apenas o remorso que o corroía. Enquanto estava em sua cela, pensando nas últimas notícias que seu advogado lhe trouxe, um guarda apareceu para o levar para a área de visitas. Ao passar pelo corredor separado por um vidro reforçado, seus olhos mal puderam acreditar ao ver a pessoa que o esperava do outro lado.

 

 - O que você veio fazer aqui? Veio zombar de mim? Veio conferir com seus próprios olhos o que conseguiu com sua cruzada contra mim?- seu olhar era frio.

 

Por mais que quisesse ofender ou humilhar Cadu; Clara ao ver a situação em que seu ex se encontrava, o único sentimento que pode sentir era pena. Por mais que odiasse o ex, e mesmo não podendo perdoá-lo por tudo que lhe fez, a morena sabia que Cadu não suportaria viver daquela forma. Fama e dinheiro eram as coisas que o ex empresário mais valorizava. E no caminho para a Prisão, a morena recebeu a ligação de sua advogada lhe dizendo que os bens de seu ex marido eram agora seus e de seu filho. Clara agora adquirira uma grande fortuna, e se quisesse, poderia voltar para o Brasil, e reconstruir sua vida ao lado de sua família, amigos, em seu país de origem. Tudo o que ela queria era ver com os próprios olhos que seu pesadelo havia finalmente terminado. Que ela e Ivan estavam livres e seguros, e poderiam sonhar em voltar para o Rio em paz e segurança. Por isso, fixou o olhar frio no ex marido e guardou silêncio. Como permaneceu assim por um bom tempo; Cadu insistiu.

 

 - Então? Não tem nada pra falar?- zombou.

 - A única coisa que eu tenho pra dizer, é adeus.- Clara disse firme. - Hoje é a ultima vez que nos vemos, Cadu. Hoje eu enterro de vez a nossa história. Hoje, eu posso finalmente viver feliz ao lado do meu filho e da mulher que eu amo. Hoje, eu renasço mais forte e decidida. Hoje morre Clara Fernandes Nogueira, e nasce Clara Fernandes Meirelles.- a morena se levanta encarando o ex pela última vez, e pela primeira vez em 10 anos, vê uma lágrima nos olhos do ex. Antes de sair, ainda escuta a última pergunta de Cadu.

 - Por que? Por que você não pode me amar como eu te amava?

 

Marina que esperava pela esposa, vendo que esta demorava em sair, resolve entrar na sala e escuta a pergunta do homem. Seu sangue ferve ao encarar aqueles olhos frios. Volta seu olhar para Clara que a encarava enquanto ouvia a pergunta descabida do ex empresário. Seu peito se enche de orgulho ao ouvir a resposta da morena.

 

 - Eu te amei, Cadu. Mas você matou esse amor dia após dia. Com suas palavras, com suas ações, com suas agressões. Quando você me violentou, você enterrou de vez qualquer sentimento que pudesse ter por você. Mas, quando você levantou a mão contra o Ivan, você morreu pra mim. Você me fez acreditar que eu não era nada. E eu teria acreditado nisso, se o destino não tivesse colocado em minha vida alguém que soube ver além do que eu mesma via. E graças a ela, eu renasci. Graças a ela, o Ivan será um menino feliz e realizado. E é por ela e pelo seu amor, que eu dedicarei o resto da minha vida, a fazê-la feliz. Adeus, Cadu. E que Deus tenha piedade da sua alma.

 

Clara pega a mão de Marina, e juntas saem daquele lugar sem olhar pra trás. Apesar do aparente clima tenso que ficara, Clara se sentia mais leve. Em paz. Abraça Marina ao entrarem no carro, e a branquinha quebra o silêncio.

 

 - Como se sente.- seu olhar era preocupado.

 - Livre. E louca para irmos para nossa viagem.

 

As duas trocam um beijo e partem em direção a sua tão aguardada lua de mel. Ao chegarem ao Aeroporto, logo despacham as malas e Marina as encaminha para a área vip da companhia. Viajariam de primeira Classe. Curtiriam uma semana em Milão antes da Exposição da fotógrafa.

 

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Chegaram em Milão ao entardecer. A fotógrafa tinha reserva em um Hotel próximo à Galleria d'Arte Moderna, onde seria realizada a Exposição. Como estavam em lua de mel; Marina reservou a Suíte Presidencial. Mesmo sabendo que logo as meninas estarim junto delas para o evento, Marina queria total privacidade quando não estivesse cuidando de trabalho na cidade. O local era lindo, e o quarto, um convite ao romance. Ao entrarem, vão desfazendo as malas, enquanto a morena olhava admirada todo o local.

 

 - Meu amor! Que lugar mais maravilhoso! Estou encantada!-a morena suspirava feliz. A branca se aproxima, a abraçando por traz, e com todo carinho lhe diz.

 - Encantada estou eu! Não só por realizar essa Exposição aqui; mas em especial por passar esses dias aqui com você. A primeira de muitas de nossas viagens.- aperta a morena em seus braços e juntas ficam na varanda do quarto apenas curtindo o por do sol em clima de romance.

 

Devidamente instaladas, tomam um banho, trocam de roupa e saem para jantar num restaurante indicado pelo próprio hotel. Por indicação do garçom, jantaram numa das melhores mesas do local, partilhando uma massa, regada ao melhor vinho e com a vista mais linda que já viram. O clima era de intenso romance e muito carinho. Alteradas pela bebida, saíram afoitas e voltaram o mais rápido para o hotel.

 

Quando entraram no quarto, ele já estava preparado para a grande noite do casal. A pedido da fotógrafa, a arrumadeira deixou o ambiente em meia luz, após decorar o local com velas e pétalas pela cama. A morena enlaçou a cintura da esposa e aos beijos forma caindo na enorme cama.

 

 - Acho que já passou da hora de iniciarmos essa lua-de-mel.- Clara sorria enquanto distribuía beijos pelo pescoço e colo brancos.

 - Com certeza, minha deusa. E essa noite, Milão saberá o quanto eu amo a minha mulher.

 

As palavras deram lugar aos beijos, e roupas forma se perdendo pelo quarto. A noite terminou repleta de amor intenso.

 

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Nos dias que se seguiram, passearam por vários pontos turísticos. Visitaram museus e galerias famosas, sempre tirando muitas fotos e trocando carinhos. Vez ou outra, encontrava algum fã da fotógrafa; que com todo a simpatia dava autógrafos e tirava fotos. E assim como Clara sorria orgulhosa pelo jeito como a branquinha tratava seus admiradores, Marina fazia questão de sempre apresentar sua amada a todos que a abordavam. As noites, passavam sempre no quarto, falando com Ivan e terminavam sempre em noites quentes. Assim passaram a semana até o momento de se reunir com as meninas para a tão aguardada Exposição da fotógrafa.

 

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NOITE DA EXPOSIÇÃO

 

Marina contemplava no espelho seu reflexo com um sorriso. Pela primeira vez, estaria desfilando por uma das mais requisitadas Galeiras do mundo ao lado de seu grande amor. Não podia estar mais ansiosa. Pois além de expor um projeto de cunho pessoal, ainda o dedicaria a sua amada, que não sabia da surpresa. Imersa em seus pensamentos, Marina fecha os olhos ao sentir um beijo em seu pescoço, e o abraço da morena.

 - Onde a minha linda esposa vai assim tão linda?

 - Vou à minha próxima Exposição, acompanhada da mulher mais deslumbrante da noite.- a fotógrafa sorriu ao ver o rosto da morena pelo espelho. - Estou tão ansiosa!

 - Por que minha linda?

 - Porque esta noite, não só estou expondo numa das mais famosas Galerias do mundo, como estarei desfilando pelo salão ao lado da minha mulher.

 - Sendo assim; eu também me sinto orgulhosa de poder desfilar por toda aquela Galeria, ao lado da minha maravilhosa mulher.

 

As duas trocam um beijo, e logo são chamadas por Gisele que junto das meninas, iriam juntas para a Exposição. O local estava cercado de fotógrafos, fãs e curiosos. Todos queriam registrar a chegada da grande e renomada fotógrafa Marina Meirelles; como também conhecer oficialmente a esposa da artista. Ao chegarem na entrada, o casal posou para as inúmeras fotos e logo foram levadas para dentro do local por Vanessa e Flávia. Gisele orientava a gerente de vendas sobre o preço das telas, enquanto Marina e Clara andavam pelo salão. A fotógrafa logo foi chamada para dar um breve discurso, e depois de trocar um rápido beijo, se dirige ao palco montado, deixando Clara com Flavinha.

 

 - Boa noite. Gostaria de agradecer a todos que vieram prestigiar este trabalho. Para mim, este projeto tem um valor inestimável. Pois ele representa a luta pela conquista da liberdade; seja ela de expressão, seja ela da opressão. E ele foi inspirado na vida de uma pessoa, que entrou em minha vida de forma singular. E essa mulher, mudou a minha vida para sempre. Me tornou alguém melhor. E se tornou a minha maior inspiração, junto com nosso filho. Por isso eu dedico a Exposição “Força de um Destino”, a minha amada esposa Clara Fernandes Meirelles!

 

As luzes da Galeria se voltaram para a morena que olhava da plateia muda diante da linda declaração da branquinha. Sem nada dizer, a morena caminha em direção ao palco onde Marina ainda estava, e deu um beijo cinematográfico na artista, para a alegria dos fotógrafos que deram milhares de cliques. E do público que explodiu em aplausos. As duas agradeceram e juntas desceram, para andar pelo local e aproveitar o restante da programação.

 

A noite da Exposição terminou em clima festivo para o casal e as amigas. Pois antes de deixar o local, a gerente da Galeria, além de agradecer pela grandiosidade do evento, ainda deu a noticia de que todas as telas foram vendidas. Sem dúvida que o sucesso daquela Exposição ainda seria lembrado e celebrado pelos próximos meses.

 

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MESES DEPOIS

 

Com o sucesso da Exposição em Milão, choveram propostas e convites para novos projetos e parcerias. Porém, Marina bateu o pé, e decidiu não viajar tão cedo. O motivo era bem simples: o desejo de voltar para o Brasil e fixar residência na terra natal. Afinal, com Cadu fora da vida de sua esposa e filho; Marina sabia que Clara, poderia voltar para o convívio de seus familiares. E ela mesma, embora amasse viajar mundo afora, também sentia falta do Brasil. Por isso, tomou a decisão de deixar o Estúdio nas mãos de Vanessa e Flavinha, uma vez que a morena também mandava muito bem com uma câmera nas mãos; e montaria um Estúdio no Brasil em parceria com Gisele, que também tinha o desejo de voltar. O motivo: ela e Luisa estavam namorando, e não queriam mais ficar longe uma da outra. E como a sobrinha de Clara estava se formando em Literatura, ela e a tia poderiam Abrir uma Editora. Mesmo com a relutância do casal Flanessa, era o caminho certo a ser seguido no futuro. Enquanto pensava em como tratar desse assunto com a esposa, Marina subiu em direção ao quarto de Ivan, e qual não foi a sua surpresa ao chegar à porta, e ouvir a conversa entre seu menino e a morena.

 

 - Mamãe, você sente falta do Brasil? Do Rio?

 - Sim, filho. Apesar de amar a nossa vida aqui em NY; eu sinto saudade do que deixamos no Brasil.- Clara sorria ao ver o mesmo olhar travesso em seu menino. - E como boa carioca assim como você, eu morro de saudade das praias cariocas. Mas por que tá me perguntando isso, Ivan?

 - Bom...- o menino parecia com medo de magoar a mãe ao revelar um desejo antigo. - Eu amo a nossa vida aqui. Amo a família que construímos aqui. Mas... eu sinto falta da vó Chica. Da tia Leninha e da tia Ju.- Ivan olhou tímido pra morena e fez a pergunta mais importante da noite para o casal. - Mamãe, você acha que poderemos voltar um dia para o Brasil?

 

Clara ouvia tudo com os olhos marejados. Por mais feliz que estivessem ao lado de Marina; a Editora sabia que sempre estariam longe de casa, pois reuniões em família eram bem complicadas enquanto ainda vivessem no exterior. E embora soubesse que agora nada podia mais impedir seu retorno ao Brasil; agora ela tinha uma nova vida e tinha medo da reação da fotógrafa com o rumo dessa conversa. Marina que também ouviu tudo com os olhos marejados, vendo a indecisão no rosto da esposa, resolve se fazer presente.

 

 - No momento em que quiserem, nós partimos.- disse isso com tanta tranquilidade, que assustou mãe e filho.

 - Há quanto tempo estava aqui?

 - O suficiente pra ouvir a conversa toda, Clarinha.- e pegando Ivan no colo pra sentar perto da morena continua. - E na verdade; eu queria falar sobre isso com você desde que voltamos de Milão. Eu sei que por mais que gostem da vida aqui nos Estados Unidos, eu sempre soube que isso não era para sempre.- sorriu torto e prosseguiu.- Já fazia tempo que eu tinha desejo de voltar a morar definitivamente no Brasil. Meu pai tem uma casa em Angra linda e eu... Eu tenho uma mansão em Santa Tereza, que comprei um pouco antes de deixar o país pra viajar pela Europa em turnê.- e segurando a mão da esposa, revela sua última conversa com as meninas do Estúdio. - Eu já havia falado com as meninas sobre essa possibilidade de voltar ao Brasil, agora que toda essa coisa com o seu ex acabou. E eu acho que já podemos pensar nisso.

 

Por mais que estivesse ensaiando um discurso sobre esse assunto, a fala da branquinha surpreendeu Clara. Mais uma vez era como se suas almas estivessem tão conectadas, ao ponto de pensarem na mesma coisa. Mesmo assim ela tenta argumentar.

 

 - Mas. E o Estúdio, amor? E sua vida, sua carreira?

 - A Flavinha e a Vanessa vão terminar as propostas menores aqui e cuidar de toda a papelada para a transferência do Estúdio Marina Meirelles para o Brasil. Quanto a minha carreira, bom eu sempre quis expandir minha arte em Galerias brasileiras.- disse tranquila e finalizou. - E quanto a minha vida... Ela não existe sem vocês.

 

As duas se olharam sorrindo e se beijaram. Trocaram carinhos com Ivan, e juntos já planejavam o futuro retorno para o Brasil.

 

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O tempo para a família Fernandes Meirelles foi extremamente feliz. Meses depois com tudo acertado, Marina, Clara e Ivan voltaram para o Brasil, onde fixaram residência na Mansão em Santa Tereza. O Estúdio Marina Meirelles foi montado numa área isolada da Mansão, mantendo contato com o Estúdio em NY, onde Vanessa e Flavinha resolveram ficar, em parceria internacional com Marina. No Rio, a fotógrafa manteve sociedade com Gisele, que agora tinha muito mais experiência no ramo administrativo. O namoro com Luisa engatou e a prima de Marina e a sobrinha de Clara, já planejavam morar juntas.

 

Realizando um sonho antigo; com a experiência adquirida no exterior, Clara abriu sua própria editora, em parceria com Luisa. Além de poder publicar obras de sua autoria; a morena ainda manteve parceria com seu ex chefe nos Estados Unidos para projetos futuros. Ivan crescia feliz e já começava a mostrar talento, tanto com câmeras, como com computadores. Incentivado por Diogo; o jovem começou a se dedicar à cursos voltados para a Informática e demonstrava muito talento na criação de jogos.

 

Os laços com os familiares e amigos eram inseparáveis. Sempre que era possível, o casal reunia a família para almoços de domingo na piscina. Clara e Marina eram realizadas tanto no trabalho quanto no amor. E ainda foram presenteadas com o fruto desse amor: a pequena Milena. A menina foi adotada após um ano do retorno da família ao Brasil, e veio a ser a peça que faltava para completar a felicidade das mães e de Ivan.

 

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 - Amor, você não vai entrar? A água está uma delicia!- a fotógrafa falava sorrindo enquanto brincava com Ivan e Milena,

 - Vai indo na frente, amor. Eu vou daqui a pouco.

 - Então eu te faço companhia, linda. Você fica de olho na Milena, filho?

 - Claro, mãe! Vai lá tomar um sol com a mamãe, que eu e a Mi vamos jogar bola, certo, maninha?

 - Bola, bola, Vanvan!- a pequena vibrava nos braços do irmão

 

Deixando os dois na beira da praia, a branquinha se senta perto de sua amada a abraçando e ao lhe dar um selinho, questiona.

 

 - Está pensando em que, minha vida?

 - No quanto meu destino deu essa guinada e no quanto eu e nosso filho somos felizes hoje, graças a você. Você apareceu em nossas vidas quando mais precisávamos e nos salvou. De todas as formas que uma pessoa pode ser salva. E eu nunca vou eixar de agradecer a Deus por Ele ter feito o meu destino colidir com o seu.- sorriu – Eu te amo, Marina!

-  Eu também te amo, Clara. E eu também sempre serei grata por meus olhos terem encontrado os seus naquela Exposição.

 

O momento é selado com um beijo e abraçadas, as duas contemplam os filhos brincando na praia. O retrato perfeito do amor.

 

FIM

 


Notas Finais


Isso não é um adeus; é um até breve. Não posso dizer ao certo quando, mas posso dizer que logo logo vcs terão noticias minhas, kkkk. Então, um bom fim de ano pra todas vcs! Que 2017 venha relfeto de alegrias e mais Fics Clarina! Abraço a todas!


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