História Quando os Destinos Colidem - Uma Noite Especial

Marina acordou molhada de suor. Estranhou a morena não estar ao seu lado. Quando estava prestes a levantar, se depara com sua amada sorrindo, com uma linda bandeja em sua direção.

 - Bom dia, meu amor. - a morena sorriu – Pensei que ainda estaria dormindo. - e a beijou depois de colocar a bandeja na mesa de cabeceira.

 - Bom dia, minha linda. - retribuiu o carinho – E o que temos para o café da manhã? Estou faminta. - brincava com a blusa da morena.

 - Ah. Temos aqui uma maravilhosa salada de frutas, torradas e queijo fresco e um delicioso suco de laranja com acerola. - sorriu e lhe deu um selinho.

 - Hum, que delicia meu amor. Mas, que tal se tomássemos um banho primeiro? Estou morrendo de calor. - seu sorriso era sedutor.

 - Claro! E eu faço questão de dar banho em você, minha branquinha. - seu sorriso era malicioso, e o olhar da morena fez Marina tremer. - Espera só um pouquinho que eu vou preparar a banheira pra gente.

Enquanto Marina pensava sobre o quanto esses dias eram como uma verdadeira lua de mel antecipada; Clara preparava um banho especial na banheira. Depois de arrumar tudo como queria, voltou ao quarto para buscar Marina.

 - Vamos? - lhe estendeu a mão e com um sorriso empolgado, as duas se dirigem ao banheiro de mãos dadas. Ao passarem pela porta, Clara a tranca para evitar possíveis interrupções. Trocam um beijo lento, enquanto vão tirando as roupas uma da outra. Tudo era feito com muita calma e carinho. Clara entra na banheira primeiro e chama Marina para se posicionar entre suas pernas encostada em seu peito.

 - Nossa, Clarinha. A água está uma delicia! - lhe acariciava as pernas.

 - Que bom que gostou, pois pretendo te mimar um pouco agora. - lhe dá um beijo no pescoço, e pega um frasco cujo o cheiro doce de chocolate Marina logo percebe e sente um frio em sua espinha ao sentir as mãos da morena passeando por seu corpo nu

 - Minha nossa, amor! Que delicia! Tá me deixando louca, bandida! - sentia as mãos de Clara em seus seios, enquanto seus lábios se ocupavam de seu pescoço, lambendo e mordendo, fazendo-a ofegar. Marina fecha os olhos, ao sentir a mão da morena lhe acariciando a barriga, e Clara aproveita para prender as pernas da branca por baixo das suas, mantendo-a imóvel, enquanto sua mão segue pela virilha.

- Clara... Ahhhhhhhh.... - Marina não podia formar nenhuma frase. O dedo de Clara roça o clitóris da branca lhe causando uma excitação enorme. Mas, no meio daquela deliciosa prisão, Marina revela outra fraqueza. - Clarinha... por favor... eu... eu... tá me torturando fazendo isso.

 - Por que? - a pergunta era em tom safado. Clara sabia que não era só excitação que estava causando em sua branquinha. Assim, ao ver sua branquinha se contorcer tentando soltar as pernas, continua com o carinho e assisti extasiada os primeiros gemidos da branca e ri – O que foi, amor, quer que eu pare? - diz cínica

 - Não... não se atreva... - dizia com dificuldade – É que... isso... faz... cócegas... e dá muito... muito tesão... tá me deixando... louca, bandida

 - Era esse o meu objetivo, minha gostosa. - sussurra em seu ouvido e sem esperar, penetra a fotógrafa que geme mais alto com o toque inesperado. Incapaz de mover as pernas, Marina implora por mais força e rapidez da morena e ao ser concedido, atinge um forte orgasmo. Clara, ao ver os sinais, solta as pernas da namorada, que cai em seu peito tremendo.

 - Meu Deus! - Marina fala ofegando – você acabou comigo, amor. - ri

 - Que bom saber que eu também tenho esse poder. - sorri convencida. As duas trocam mais alguns carinhos e saem da banheira. Colocam biquíni e vão se encontrar com Ivan e Gisele na praia.

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Os dias em São Diego foram aproveitados ao máximo pela família Fernandes Meirelles. Tanto Marina quanto Ivan aprenderam a surfar; e quando não estavam na água brincando, jogavam bola junto com Clara e Gisele. Enquanto a morena conservava a cor morena natural de sua pele, a fotógrafa aos pouco perdia o tom branco translúcido por um leve tom bronzeado. Já Gisele e Ivan preferiam não abusar tanto do sol. Além das idas às praias, toda a tarde o grupo saía para passear na cidade e curtir em família.

Querendo surpreender a namorada com uma noite memorável; Marina resolveu aprontar com a ajuda do filho e da prima. Para isso, usando uma desculpa de que precisava ir até uma Lan House para saber de algum aviso urgente de Vanessa, pediu que Clara ficasse curtindo com Ivan e Gi, enquanto ela resolvia o imprevisto.

 - Amor. Tem certeza de que não precisa de ajuda?

 - Tenho sim, minha linda. Vai passear com os meninos e nos encontramos no restaurante do hotel para o almoço, certo? - tentava parecer o mais tranquila possível.

 - Como quiser. Nos vemos mais tarde então.

As duas se despedem com um beijo e Clara decide voltar para a praia com os outros dois. Assim que perde o grupo de vista e liga para o gerente do Hotel para reservar o que precisava para a noite. O próximo passo foi comprar os acessórios que iria usar com a amada. Depois de preparar tudo, foi se encontrar com o funcionário do Hotel, onde tinha feito a reserva do barco que mandara reservar para ver se estava abastecido co tudo o que pedira. Depois que o rapaz a deixa sozinha, a branca começa a trabalhar na decoração e ambiente que planejara. Por fim, conferindo o resultado de sua obra, ve as horas e decide que é melhor voltar para encontrar com o grupo, para que a morena não descubra seus planos antes da hora.

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O almoço transcorreu tranquilo e cheio de brincadeiras. Gisele e Ivan comemoravam o fato de terem conseguido muitos filmes de aventura para completarem sua coleção, e já combinavam a maratona de pipoca e cinema para a noite. Aproveitando o clima, Marina resolve revelar parte de seus planos à namorada.

 - Amor. Já que os meninos pelo visto já tem planos para esta noite, o que acha de dar um passeio comigo? Só nós duas? - seu sorriso era tranquilo

 - E onde a senhorita pretende me levar, posso saber? - a morena brinca e ve no sorriso da branca um misto de alegria e segundas intenções escondidas.

 - Ah, isso é uma surpresa. Só posso revelar por hora que passaremos a noite e parte da manhã fora. - e virando para Ivan lhe pede – Por isso, Ivan, eu preciso que você seja bonzinho com a Gi, enquanto eu levo a mamãe para um passeio especial. Pode fazer isso por mim?

 - Com certeza, mãe. Podem passear tranquilas, pois eu e a Gi temos muitos filmes para ver essa noite. - sorri

 - Ótimo, meu príncipe. Então vamos terminar, porque daqui, nós só vamos passar rapidinho na cabana pra pegar umas roupas e o rádio, e já estamos de saída. - olha para a morena que a encara surpresa, pois entendeu que tudo o que fizera até ali, tinha sido combinado e escondido dela de propósito. Sorriu ao ver a mão da namorada a convidando para irem embora, imaginando o que sua branquinha teria aprontado dessa vez

Assim, logo após o almoço, o casal se despediu dos outros dois, com várias recomendações de cuidado e juízo. Durante todo o curto trajeto, Clara bem que tentou convencer Marina a revelar onde elas iriam. Mas, logo abriu um lindo sorriso ao ver o carro parando no pier, onde o funcionário do Hotel as deixou. Enquanto o rapaz levava as bolsas para o barco, Clara o examinava enquanto segurava a mão da fotógrafa. Antes de descer da embarcação, o rapaz deixou as chaves com a branca, e confirmou com ela a hora que voltaria para buscá-las. Para impedir que Clara visse o quarto antes da hora, Marina convidou a morena a ficar com ela na cabine, enquanto ela conduzia o barco pela Ilha. Clara permanecia abraçando as costas da branca trocando carinhos e conversando.

 - Então era isso que tinha em mente, branquinha? - apertava o abraço na fotógrafa

 - Por que? Não gostou? - perguntava inocente

 - Pelo contrário; eu adorei. Na verdade, tenho lindas lembranças da última vez que pisei num barco como este com você. - beijou a bochecha da branca.

 - Eu também tenho, minha linda. Mas desta vez, faremos uma escapada diferente. Passaremos a noite aqui mesmo. Por isso, tinha que te distrair para arrumar tudo para nós. - Vendo que já tinham chegado no ponto onde queria, a fotógrafa desligou o motor e desceu a ancora. Virou ficando de frente pra morena e propôs.

 - Já está quase entardecendo. - lhe dá um selinho – O que acha de tomarmos um banho e jantarmos na popa ao pôr do sol?

 - Acho perfeito. E já que você não deixou eu ver o nosso quarto, vou tomar uma ducha rápida no quarto que está aberto mesmo. - lhe dá um selinho e antes de sair, ouve a fotógrafa dizer.

 - Tudo bem, amor. Enquanto você toma o seu banho, eu vou arrumar a mesa e tomar o meu também. Nos vermos na popa em 30minutos, ok?

 - Ok!

As duas se separam para se preparar para a segunda parte da noite. Aproveitando que a morena estava no quarto que ficava mais longe do principal, Marina aproveitou para checar se tudo estava posicionado da forma certa para quando chegasse o momento. Como a mesa da popa já estava arrumada e pronta, a branca foi tomar o seu banho e terminado de se arrumar, trancou a porta e foi encontrar a amada na popa.

Clara tomava seu banho devagar, mas muito ansiosa. Desconfiava de que Marina tramava alguma coisa, mas, tentava se distrair para não morrer de curiosidade. Ao se arrumar, escolheu um short curto jeans, uma regata branca e uma rasteirinha para combinar. Amarrou o cabelo um rabo de cavalo por causa do calor e após uma conferida no espelho, foi ao encontro da namorada na popa.

Marina olhava a Ilha de longe quando sentiu o perfume de Clara perto dela. Ao Virar, seus olhos brilharam ao ver a morena. A branca também usava uma regata, só que vermelho sangue, e uma mine saia jeans preta. Cabelo solto e o marcante baton vermelho completava o loock. Ao se aproximarem, estende a mão e a morena entrelaça os dedos. Marina a leva até a mesa, onde uma mesa com vinho branco e um risoto de franco estava posto.

 - Nossa, Marina! - olhava surpresa – Como sabia que eu adoro esse prato?

 - Tenho uma boa memória, minha linda. - lhe beijou a mão ao sentarem pra comer – Já esqueceu que quando fizemos nossa primeira viajem juntas, você me revelou coisas sobre você? - sorria feliz por ver a alegria de Clara ao notar a riqueza de detalhes com que tudo estava acontecendo naquela noite – Por isso, esta noite, quero realizar todas as suas vontades. - o sorriso que lhe deu fez Clara tremer. A morena entendeu o motivo daquele olhar. Se lembrava da conversa. E percebeu que aquela seria a noite em que Marina realizaria uma de suas fantasias que confessara à branquinha. Ao ver o nervosismo de Clara, Marina logo tratou de acalmá-la lhe dando uma taça de vinho e mudando o foco para o jantar. - Um brinde a nós.

 - A nós. - as duas sorriram e assim, o jantar ficou em clima mais leve. Enquanto comiam, conversavam sobre banalidades, brincavam sobre os planos futuros e aos poucos, Marina ia deixando Clara mais a vontade para o grande final

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Ivan e Gisele estavam esparramados na cama. Depois de uma tarde de videogame, os dois decidiram tomar banho e comer na cama mesmo enquanto viam seus filmes. Assim, quando batesse o sono, era só desligar a TV. Depois de dois filmes seguidos regados a muito refrigerante, finalmente o sono venceu e os dois desmaiaram de cansaço na cama com a TV ligada.

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Depois do jantar, Marina e Clara arrumaram a mesa e guardaram as coisas na cozinha. Vendo que a morena estava mais relaxada, a branca resolveu colocar a parte final de seu plano em prática. Distraindo Clara ao máximo, Marina a abraçando por trás, ia lhe dando beijinhos no pescoço enquanto caminhavam rumo ao quarto principal. Antes de abrir a porta, a branca coloca uma venda nos olhos de Clara e lhe diz.

 - E a partir de agora, meu amor, partiremos para o grande encerramento da noite. - lhe dá um longo beijo no pescoço e abre a porta.

Incapacitada de enxergar, Clara apenas se deixava se guiar pelas mãos e pela voz da branca. Marina vai levando-a de costas até a cama. Ao sentir as pernas encostarem na ponta da cama, Clara sente seu corpo tombar levemente na mesma e a branca lhe dizendo.

 - Não tire a venda. Deixa que eu guio você, minha deusa. - a voz era baixa e sedutora.

Depois de posicionar a morena deitada como queria, foi beijando o rosto para fazê-la relaxar. Clara sentiu as mãos da branca passando por seus braços e esticando um por um. Depois, sentiu uma tira passar por seus pulsos e esticar bem seus braços pelas pontas. A ansiedade a consumia, pois alem de não poder ver, ainda estava vestida e parcialmente presa a cama. Isso até sentir as mãos de Marina tirando seu short, deixando-a vestida com a regata e a calcinha. Ofega ao sentir os lábios da branca beijando suas pernas e repetir o processo prendendo-as como as mãos, enticadas uma perna em cada ponta. Ainda vendada, começa a respirar pesado por não saber o próximo passo da branca. Após alguns minutos, ouve a voz sensual no seu ouvido enquanto vai retirando a venda para ajustar a visão.

 - Agora a nossa longa noite vai começar. - Clara engole seco com o que seus olhos veem. Marina está usando uma máscara que cobre parte de seu rosto; nua, com um  carrinho repleto de apetrechos: calda de chocolate, um pincel longo, creme de leite, uma tesoura e um sorriso muito malicioso devorando-a como se fosse uma predadora olhando sua presa.

 - Está na hora de realizarmos sua fantasia, minha querida. - A fala era carregada de luxúria. Clara sorriu, sabendo que aquela noite seria longa e maravilhosamente deliciosa.