1. Spirit Fanfics >
  2. Quarentena >
  3. Capítulo Três

História Quarentena - Capítulo Três


Escrita por: KookJung

Notas do Autor


O próximo ainda será postado hoje a noite...

Capítulo 3 - Capítulo Três


POV NARRADOR

Evan: Então é isso? Todos nos iremos ficar simplesmente aqui trancados sem fazer nada? – Exasperou-se.

Rose: O que você quer que façamos? Vocês viram muito bem o que aconteceu lá fora!

Nicholas: Nos vimos, mas não sabemos o que foi exatamente aquilo – Tenta manter a ordem – Brigar, discutir não irá adiantar em nada. ..

Continuaram discutindo, enquanto Nick sentava-se ao chão colocando a outra mão em sua mordida.

Rebecca: Nick... – Senta-se ao seu lado – Deixe-me ver – Pega sua mão com cuidado – Que estranho, uma mordida de uma pessoa normal não seria capaz de causar esse estrago todo – Era veterinária, ainda iniciante, mas tinha um bom conhecimento em outras áreas.

Nick: Esta latejando sem parar, sinto como se algo estivesse subindo pelo o meu braço – E realmente estava, linhas vermelhas se espalhavam cada vez mais por seu braço chegando ao cotovelo.

Rebecca: Fique aqui, vou ver se tenho algo em minha bolsa que possa ajudar – Levanta-se procurando por sua bolsa. Sempre andava preparada para tudo.

Henry: O que ele tem? – Aproxima-se.

Rebecca: Não sei... Isso tudo esta me assustando – Seu medo de algo ruim acontecer novamente era evidente.

Henry: Todos estão com medo... – Solta um fraco sorriso.

Lucy: Gente venham ver logo isso. Rápido! – Da porta de vidro da livraria dava para ver tudo que acontecia lá fora.

Rebecca: Meu deus! – Olhavam todos horrorizados as grandes poças de sangue espalhadas por todo o andar.

Evan: Eles estão comendo as outras pessoas? – Espanto o definia. A cena a frente fez seu estomago embrulhar.

Rose: E aí? Ainda acha uma boa ideia sairmos daqui? – Cruza os seus braços, mas tão espantada quanto.

Uma mão aparece na porta de vidro.

Lucy: Ahh!

- Somos nós os seguranças – Dois seguranças aparecem com as suas fardas manchadas de sague – Fiquem tranquilos, podem abrir a porta.

Nicholas: Certo – Ainda desconfiado a destranca deixando os outros dois passarem.

Péssima ideia, pois acabou chamando atenção dos de fora.

Henry: Nicholas! Fecha isso! Fecha logo – Vários começarem a correr em direção à livraria.

Não deu tempo de fecha-la.

Nicholas: Alguém me ajude aqui! – Um braço atravessa rapidamente a entrada da porta. Usava toda sua força para a mesma não ser aberta, mas estava impossível. Eram muitos.

Um segurança se dispõe a ajudar.

Nick: Eu ajudo também!

Rebecca: O que? Não! Você esta machucad...

Nick: O que importa agora é salvar nossas vidas - Os três juntos conseguem fechar a porta. O braço na entrada quebra-se ao meio, caindo ao chão.

Nicholas: Ahh... Obrigado – Seu peito descia e subia rapidamente.

Lucy: O que aconteceu com essaspessoas? Isso não é raiva, é algo muito pior... Parece um filme de terror...

Rebecca: Não é! – Afirma – Parecem até zumbis...

Evan: Zumbis? Não me diga – Sorri irônico.

Rebecca: É sim. Olhem só para eles – “Eles” batiam fortemente na porta vidro, não paravam de chegar mais deles, se tornando um grande amontoado – Olhem essas bocas ensanguentadas, olhem essa aparência de mortos... Se não for isso, não sei o que mais pode ser...

Nicholas: Então como você pode ter tanta certeza que eles são mesmo “zumbis”? – Faz aspas no ar.

Rebecca: Não posso dizer com convicção, mas é só olhar para eles... Estavam uns comendo os outros.

Evan: Vocês! – Aponta para os seguranças – Digam o que esta acontecendo! Vocês sabem, com certeza...

Mason: Ou, ou! Somos seguranças apen...

Evan: Porra nenhuma! – O segura pela gola da camisa – O que eles quiseram dizer com “Siga as instruções dos seguranças!” Fala logo! – Apertava cada vez mais forte.

Mason: Solte-me que eu digo o que sei – Pede calmamente, sendo prontamente atendido – Apenas nos disseram para nos manter em calma, que irão mandar ajuda.

Rose: Isso é algum tipo de piada? Calma como se estamos rodeados de... De mortos famintos que querem nos comer! – Grita.

Nick: Como isso aconteceu? Como se até então estava tudo normal?

Jerry: Eu sei que estão confusos – O outro segurança se pronuncia – Também estamos, mas é preciso manter a calma, não vamos conseguir resolver as coisas desse jeito.

Henry: Tá, mas e agora? O que vamos fazer?

Jerry: Vamos esperar eles entrarem em contato de novo com a gente...

Nicholas: Não tem como sairmos daqui? Todas as saídas estão trancadas? – Rezava internamente para que a resposta seja não.

Jerry: Infelizmente sim, todas as saídas desse lugar estão bem trancadas – Lamenta.

Evan: É simples... É só quebrarmos alguma parede de vidro do shopping que nos leve diretamente para rua e sairmos daqui!

Mason: Não tanto assim, ameaçarem atirar caso tentássemos sair daqui... O shopping esta rodeado de carros da segurança nacional federativa e também do exercito e há armas apontadas para todos os lados... Seria suicídio fazer isso

Lucy: Segurança nacional federativa? Exercito?

Mason: Sim, só eles devem saber o que realmente esta acontecendo... Irão mandar alguns agentes da segurança nacional e um agente de saúde para cá...

Evan: Merda! Merda! – Chuta a mesa de livros a sua frente, a derrubando. Calma não era uma virtude sua, extravasa do jeito que conseguia.

Rebecca: Isso irá demorar? Nos vão tirar daqui?

Jerry: Isso nós não sabemos...

Henry: Espera... – Olha para todos os lados – Cadê o Zac?

Evan: Como assim? Ele não estava com você? – Seu semblante de raiva logo se dissipa.

Henry balança a cabeça negativamente – Não.

Evan: Não pode ser... Ele estava aqui o tempo todo – Não. Zac não poderia ter sumido desse jeito – Procurem ele, que merda! – Não deveria ter se afastado dele. Se algo de ruim o acontecesse, nunca mais se perdoaria.

Lucy: Ele deve estar em alguma parte dessa livraria... Ela é grande, nós vamos acha-lo...

- -

Seu peito apertava-se cada vez mais. Zac tornara-se seu melhor amigo, era o mais novo, seu dever era cuida-lo também.

Agora estava à procura dele em um lugar infestados de mortos-vivos.

Henry: Zac! – Gritava por seu nome – Por favor, aparece...

Seus olhos enchem d’água ao vê-lo sentado no chão com a cabeça escorada a parede.

Henry: Zac! – O abraça fortemente – O que aconteceu? Esta tudo bem com você? Eu fiquei muito preocupado – Olhava em seus olhos e sabia que não estava.

Zac apenas encosta sua cabeça em seu ombro.

Zac: Faz tempo que eu não sofria um ataque de asma – Começava a falar, sua voz saindo mais fraca como nunca antes.

Henry: Mas você esta com a bombinha? Usou-a? – Sua garganta apertava ao vê-lo naquele estado.

Zac: Sim... Mas não esta funcionando mais... Henry – Olha diretamente em seus olhos – E se eu tiver outro ataque? E se...

Henry: Não fale isso – Prende os seus lábios com os dedos – Você precisar tentar se manter estável... Faço isso por mim, pela Rose, Lucy e por você mesmo... Por favor, seja forte – Por um segundo sua voz falha – Nós todos iremos sair daqui... Eu prometo – Beija-o na testa.

Evan: Ah finalmente você o achou – No momento não ligava mais para rixa nenhuma entre os dois, sentou-se ao chão e o puxou para os seus braços – Eu fiquei tão preocupado, nunca mais faça isso... Ou eu te dou uns cascados pior do que os de antes – Zac jamais imaginaria isso vindo do outro, mas no momento não deu atenção para isso.

Aceitou o caloroso abraço. Sentiu-se bem e protegido, como nunca antes.

Henry sorri discretamente

Os dois desde que se conheceram viviam trocando farpas, xingamentos, mas sabia que no fundo era só uma maneira de esconderem o real sentimento que um tinha para o outro.

Decide por fim, dar privacidade para os dois.

Evan ainda um pouco travado começa a acariciar lhe os cabelos.

Zac suspira calmamente. Aceitando o carinho vindo do outro.

Era estranho, pois o mesmo era sempre tão infantil consigo muito babaca nas atitudes.

Evan: O que houve? – Pergunta já com os ânimos mais calmos e tranquilos. Com Zac tão assim entregue em seus braços esqueceu-se que estavam presos em uma livraria rodeada por zumbis. Estranho.

Zac: Asma! – É então que percebe uma bombinha entre suas mãos.

Evan: Não sabia que tinha asma... Tem muito coisa que eu ainda não sei sobre você...

Zac: Nem vai saber, só convivo com você por conveniência mesmo – Mesmo após um ataque de asma, não deixara de provocá-lo. Às vezes conseguia ser tão infantil quanto, não conseguia evitar.

Evan: Então você deveria ser mais discreto quando me ver – Sorri de lado – Quase baba quando eu passo por perto... – Responde bem perto do seu ouvido, onde roça levemente sua barba por fazer.

Zac: E-e-eu, n-não é não – Seu rosto rapidamente corou-se. Sentia-se encurralado.

Evan: Você fica uma graça todo vermelho – Acaricia lhe o rosto com a palma da mão, sentindo toda a suavidade e maciez.

Zac: O que esta fazendo? – Assustou-se ao ver o outro estar a milímetros de distancia com o rosto longe do seu. Estava sem saída com o corpo entre a parede e o seu corpo.

Evan: O que há muito tempo eu tenho vontade, mas  agora nada mais pode me impedir, nem mesmo você – Põe seus braços de cada lado do corpo de Zac, o encurralando totalmente.

Zac: Ei! – Vira o rosto antes de o outro o beijar. Sente a barba parar em seu pescoço. Arrepia-se. Sente então dedos ásperos virar de volta o seu rosto.

Evan: Nada disso! – Em um piscar de olhos, ataca os seus lábios, o tentava beijar o mais delicado possível, quando sua vontade mesmo era de joga-lo contra a parede e estuprar aquela boca.

Para o beijo para sentar-se de costas a prateleira e puxa-lo pela cintura para o seu colo.

Zac: N-não, o qu...

Evan: Seja um bom menino obediente – Volta a atacar os seus lábios, agora adentrando a língua em sua boca. Zac antes consegue fechar a boca, mas volta a abri-la ao sentir o outro aperta fortemente o seu queixo.

Zac: Ahh! – Geme durante o ato. Permite o outro invadir sua boca, vasculhando todos os cantos possíveis. Decide se entregar, não havia, mas o porquê de negar tanto o que queria.

Evan sentido a entrega do outro, passa um braço por sua cintura o apertando mais contra si.

Passaram-se minutos e continuaram ali, beijando-se e sentindo um o calor do corpo do outro.

Encerram o beijo, precisavam recuperar todo o folego perdido.

Encostam a testa.

Evan: Então... – Respirava pesadamente – O que achou? – Sabia que tinha feito um bom trabalho, só precisava da confirmação do outro.

Não iria mentir fora o melhor beijo da sua vida.

Zac: Maravilhoso!- Sorri bobo. Já se esquecera do que ocorreu antes consigo.

Evan: Acho que já esta na hora de deixarmos essas brigas bobas de lado – O aproxima pela nuca – Eu quero realmente que você seja meu... Eu quero tentar, você não quer? – Pergunta dessa vez um pouco inseguro, uma coisa rara para si, mas se tratando do Zac...

Zac faz biquinho fingindo analisar a situação – Depende...

Evan: Paciência não é algo que eu tenho, sou impaciente e impulsivo, então para mim não existe “Depende”... E sim, iremos tentar sim – Responde arrogante. Já estava decidido.

Zac: Desde quando você decide as coisas por mim? – Cruza os braços. Ainda encontrava-se sentado em seu colo.

Evan: Desde agora, e vou logo avisando... Eu não decido, eu mando – Olha intensamente em seus olhos.

Zac: Você é um cabeça dura, isso sim... – Volta a fazer biquinho, pelo jeito seria difícil a paz entre os dois.

De repente ouvem barulhos estranhos e algo sendo arrastado pelo chão.

Ouvem vozes vindas do outro lado da livraria.

Zac: Vamos ver o que esta acontecendo...

- -

Lucy: Vocês acham que essa estante vai segura-los? – A porta de vidro rachava-se cada vez mais, e para tentar conte-los esvaziaram uma grande prateleira de livros e arrastaram até a entrada.

Estava um grande amontoado, mas não tinham muitas opções.

Henry: Sim, ela é muito resistente, mas que qualquer outra... Nós conseguiremos ficar por um bom tempo em segurança – Responde, mas não com toda a certeza...

Tudo no momento parecia ser incerto, e não tinha como piorar... Ou talvez estejam todos enganados.


Notas Finais


Até a próxima <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...