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História Quase H2O - Tormentos.


Escrita por: laia017

Notas do Autor


Que trágico, trágico!

Capítulo 99 - Tormentos.


Fanfic / Fanfiction Quase H2O - Tormentos.

Kethellyn On

Kethellyn - Atrasada? - Pergunto entrando na sala com Tae estava sentando numa das mesas.

Tae - Você pode chegar a hora que você quiser que eu não vou ligar - Responde anotando algo no seu bloco de notas.

Kethellyn - Está anotando o quê? - Fico ao seu lado olhando para suas anotações - Comportamento estranho?

Tae - Quanto tempo estamos com essa coisa presa?

Kethellyn - Uns... quatro, cinco meses. Por quê?

Tae - Olhe por você mesma, mas meu concelho, não se aproxime muito.

Kethellyn - Ela está presa... - Andei até eles que estavam cobertos, então os dois se moveram ao mesmo tempo e dou um pulo pra trás. - Puta que pariu.

Tae - Desde o mês passado, eu percebi algumas mudanças nele. Começou a se comportar como tivessem vida própria.

Kethellyn - E porquê disso?

Tae - Eu só posso dizer que você usou seus poderes demais neles e como, talvez, eles também tenha magia... fez uma bomba perfeita que pode explodir à qualquer momento se alguém se aproximar dele.

Kethellyn - Com você também aconteceu isso? - Me virei pra ele perguntando.

Tae - Sim... nós temos que tirar isso daqui, mas não sei como.

Kethellyn - Eu faço - Direciono minhas mãos para ela e ele corre até mim as pegando - O que foi?

Tae - Você não escutou o que disse? Seus poderes podem ter afetado eles de alguma forma, e se usa-los outra vez, podem piorar.

Kethellyn - E como vamos tirar isso aqui?

Tae - Como sempre fazemos... nas costas.

Kethellyn - Elas já estão doendo.

Tae - Problema é seu - Soltou meus braços bruscamente e foi até sua mochila.

Kethellyn - Ignorante - Digo também pegando minha mochila.

Tae - Se aproxima lentamente - Caminhei até o cobertor que os cobria junto dele e a pegando - Um, dois, três!

Tiramos ao mesmo tempo pegando o recipiente com ele se balançando freneticamente nos meus braços e o coloco dentro da mochila, que a fecho ainda sentindo ele balançando.

Tae - Pronto.

Kethellyn - E agora?

Tae - Colocar eles num lugar seguro... - Diz olhando pro nada - já sei de um lugar, e você deve gostar.

Kethellyn - Eu?

Tae - Sim - Ele pega sua mochila balançante - Agarra ela, é melhor.

Kethellyn - Não me diga o que devo fazer - Puis ela na parte da frente a abraçando - Vamo bora.

Kethellyn Off

Thais On

Entramos na minha sala, e já que não havia ninguém nos sentamos para conversarmos, já que o gramado estava inteiramente encharcado pela chuva de ontem.

Yngrid - Tem mesmo certeza que tá bem, Lais?

Lais - Número de respostas, dez, agora onze, sim. Hoje acordei bem melhor, não sinto nada de anormal.

Thais - Pois deveria, usei tudo aquilo em você.

Lais - Tô bem, Thais... eu só tô meio preocupada com a Iza. Você disse que ela disse que trazer aquilo pra gente é perigoso.

Yngrid - Eu concordo! Convenhamos, desde que ela chegou, tá meio estranha. Ela nunca foi assim.

Lais - Eu me lembro.

Yngrid - As vezes eu queria volta a ler pensamentos.

Thais - Agora não pode! E se ela tiver esses problemas, vamos ajudar.

Lais - Como vamos ajudar sendo que ela não fala nada, muito menos pra mim. Ela nem me respondeu hoje!

Yngrid - Se ela têm àquela flor... tem uma raiz.

Lais - E onde ela tá mesmo, Thais?

Thais - Vocês não estão pensando em invadir o apartamento dela, estão?

Yngrid - Não vamos roupar, só vamos ter certeza e encurralar ela! Fazer ela abrir a boca e contar o que tá pegando nessa porra!

Heinald - Com licença - O mesmo diz entrando na sala com os outros alunos - Perdão por interromper.

Yngrid - Já estamos indo! - Se levantou junto à Lais - Depois continuamos essa conversa.

Thais - Sim.

Lais - E ai, Chris? - Passou do lado dele.

Yngrid - Tchau, Chris.

Christian - Tchau - Veio até nossa mesa se sentando do meu lado - Como está?

Thais - Preocupada.

Christian - Com o quê?

Thais - A situação da Iza... - Olho para frente, olhando Heinald - e ele?

Christian - Ele não aprontou nada esses meses.

Thais - Como pode ter a plena certeza? Você não sai mais com eles.

Christian - Eles mexem com coisas contra a lei, não quero ser preso, Thais. E além disso, eu tenho meu informante.

Thais - Informante?! - Retruco o olhando surpresa.

Christian - Você conhece ele.

Thais - Não quero nem saber. Só... as vezes esqueço que vivo nesse mundo.

Christian - Sei - Pois sua mão na minha coxa, a apertando.

Thais - Chris...

Christian - Desculta, não resisti.

Thais - Aff.

Thais Off

Yngrid On

Yngrid - Você não tá ligando pra ela? - Perguntei descendo as escadas e paramos na travessa.

Lais - Sim, eu estou ligando pra ela.

Yngrid - Se ela não te atendeu, como você quer que ela te atenda agora?

Lais - Aquela puta vai sim me atender... e não atendeu - Guardou seu celular dando as costas pra mim - Devo ir.

Yngrid - Eu também! Mas pra fora da Universidade.

Lais - Como é? - Voltou até mim - Você pode fazer isso?

Yngrid - O diretor é pai da Virginia que, tecnicamente, trabalha lá, então eles me dão um passe, isso não conta como uma falta.

Lais - Vá em frente garota! - Batemos nossas mãos - Só vamos nos ver de noite?

Yngrid - Muito provavelmente, até porque... uma pessoa bem importante vai chegar.

Lais - Quem?

Yngrid - Talvez o chefe da porra toda! Só de pensar fico nervosa.

Lais - Por, provavelmente, conhecer ele?

Yngrid - Não, ver a cara daquele desgraçado. Mas também curiosa pra ver como ele vai se comportar com as minhas mentiras.

Lais - Vá lá, e toma cuidado!

Yngrid - Eu vou - Me viro pra descer as escadas com a cabeça firme - Bora lá, Deus!!

Hoseok - Yngrid, posso-

Yngrid - Bate aqui! - Bato na sua mão e continuou andando.

Hoseok - Mas...

Yngrid - EU TÔ OCUPADA!

Minutos depois )

Yngrid - Bem vinda ao inferno 2, por que o primeiro é a Universidade. - Digo saindo do uber e caminho até a porta, vendo tudo na mais perfeita ordem. - Estranho...

Continuou andando, percebendo a Samy mais arrumada do que o normal, paro e fico olhando pra ela com os braços cruzados.

Yngrid - Sério mesmo?

Samy - Ai, meu Deus! - Com o susto, borrou o batom - Olha o que você me fez fazer!

Yngrid - Você não precisa se arrumar assim.

Samy - Lógico que não, Yngrid, até porque nosso chefe maior que todos aqui está vindo.

Yngrid - Eu nem estou tão arrumada.

Samy - Você nem precisa! Todos daqui te acham a mulher mais linda da empresa, nem precisa vir maquiada! - Diz com sua voz raivosa.

Yngrid - Cê tá com raiva de mim? - Pergunto olhando bem pra ela.

Samy - Não, que isso.

Yngrid - Samy - Bato no seu balcão - Eu não ligo que eles falem eu seja a mulher mais linda daqui, ou da puta que pariu, ou dos infernos. Se um deles vier dar em cima de mim, eu vou mandar todo mundo ir pro caralho. Vai por mim, isso realmente é importante pra você? Se for, cuidado, beleza pode matar. E também, você não precisa de tanta maquiagem, isso estraga um pouco a pele, ainda por cima, tá de dia!

Samy - Yngrid.

Yngrid - Tira um pouco da sombrar e do blush, tá bem marcada. Tira esses silhos e põe um batom mais claro, nude, combina. Até! - Continuou andando até o elevador, ai percebo umas duas mossolhas na frente do elevador. Fico atrás delas ouvindo suas conversas.

Ana - Você ficou doida? - Diz num tom baixo.

Iza - Não, eu fiz isso para me proteger.

Ana - E só vai piorar as coisas. E se eles forem assassinos?

Iza - Eu dou conta.

Ana - Iza, você sabe que não pode fazer esforço, fica fraca rápido e vai precisar de mais uma dose. Isso já está virando vicio, fico preocupada com você.

Iza - Não precisa ficar... sobrevido com isso...

Yngrid - A porta já abriu. - Digo e elas dão um grito de susto. - Por que se assustaram, cheguei agora?

Ana - Não faça isso. - Respondeu entrando com Iza ao lado e eu do outro.

Yngrid - O que você tá fazendo aqui, Iza? É pelo seu trabalho?

Iza - É sim, bem desgastante. 

Yngrid - Em qual andar?

Ana - No mesmo que o nosso, vamos ficar juntas por enquanto.

Yngrid - Ah sim... E também, Iza!

Iza - Lais?

Yngrid - Ela te ligou meia hora atrás? E isso antes te mandou várias mensagens.

Iza - Yngrid, é meio complicado dizer do porquê?

Yngrid - Por quê?

Ana - Por favor, vamos deixar esse assunto de lado, precisamos focar no agora que é nosso trabalho.

Yngrid - " Tu num me escapa depois. " - Aponto pra ela.

Iza - Aham - Um som de celular tomou conta do elevador e eu a olhei já imaginando quem deveria ser. Ela me olhou de volta e eu sorri levantando minhas sobrancelhas - Não faz essa cara.

Yngrid - Atenda... - Pronuncio as palavras lentamente a olhando no fundo do petróleo.

Ana - Yngrid, não precisa disso, já falamos.

Iza - Oi, Lais, desculpa não atender... é que... aham. Sei, mas hoje estou meio ocupada... ai!

Yngrid - Coisas doidas acontecendo.

Ana - Deveria entender o lado dela.

Yngrid - Eu entendo, mas não vejo motivos dela estar ignorando a Lais?!

Iza - Sim... tchau.

Yngrid - Te matou, Iza? - Pergunto pra ela que me olhava pensativa.

Iza - Não.

Yngrid - Viu, não tinha com o que se preocupar - As portas do elevador se abriram mostrando Virginia.

Virginia - Ainda bem que chegou! - Me puxou de dentro do elevador - Vamos precisar de você na reunião com ele, ele solicitou isso!

Yngrid - Como é?! - Olho pra trás.

Ana - Nos vemos depois - Entrou no corredor ao lado.

Iza - Tchau!

Yngrid - Tchau pras duas. Voltando ao assunto! O QUÊ?! - Paramos no meio do corredor, comigo a olhando surpresa - Como ele pode ter me solicitado?

Virginia - Não lembra que enviou seus projetos para ele?

Yngrid - Puta merda! - Grito pondo minhas mãos na cabeça - E agora, o que faço?

Virginia - Nada, só precisa estar na reunião ao meio dia.

Yngrid - Vai dar tempo deu organizar minhas coisinhas.

Virginia - E vamos poder tomar nosso café? - Perguntou sorrindo.

Yngrid - Ai depende do meu humor. - Respondo passando por ela pra ir até minha sala.

Yngrid Off

Lia On

Arya - Por que não posso ir para a escola dos terrestres?

Lia - Para isso, você precisaria de várias documentações, nas quais não temos.

Arya - Mas podemos fazer.

Lia - Arya, você já está quase acabando seus estudos, não tem precisam de ir para essa escola.

Arya - Então eu... posso visitar, é como uma excursão.

Clara - Não mesmo - Se sentou à nossa frente.

Arya - Por favor, eu sei que a Layne estuda lá, ela vai me ajudar! - Juntou suas mãos nos olhando com seus olhos arregalados e brilhando.

Clara - Está bem, para de me olhar assim.

Lia - Eu não caio nessa.

Arya - Mas ela caiu.

Lia - Você não saí daqui sem meu consentimento - Cruzo meus braços olhando para frente.

Arya - Lia, por favor - Começou a me balançar.

Lia - Isso não vai funcionar.

Kethellyn - Caralho! - Ouvimos o grito vir de fora, vendo a Kethellyn entrar - Esse é o lugar.

Tae - Sim - Também entrou segurando sua mochila.

Clara - Não deveriam estar nas suas aulas.

Tae - Podemos voltar na segunda aula - Desceu as escadas indo até a mesa pondo sua mochila.

Kethellyn - Jesus - Foi junto dele - Vai ficar mesmo seguro aqui.

Tae - Confio nelas.

Kethellyn - Fale só por você.

Lia - O que trouxeram?

Tae - Uma coisa que não podem em hipótese alguma abrir.

Clara - Por qual razão?

Quando abriu sua mochila a mesma começou a balançar bruscamente com ele pegando uma caixa de vidro como ela, com os pós dentro deles, os colocando em cima da mesa pondo um cobertor por cima, assim ficaram quietos.

Arya - O que foi isso?

Kethellyn - Isso... é nosso experimento com o Pó Dourado.

Clara - E você espera que ficamos com isso?

Tae - Só não encosta! Não sabemos o que isso pode fazer com alguém, mas sabemos que se alguém tenta se aproximar fica agitado e pode quebrar o vidro, então fiquem longe! Por favor.

Lia - Está bem.

Tae - Depois voltamos para ver melhor o que aconteceu.

Kethellyn - Tchau!

Os dois saíram nos deixando com aquilo, já criando uma curiosidade em mim.

Clara - Nem pense nisso!

Lia - Mas você nunca fica curiosa?

Clara - Você sabê que sim, mas não sabemos o que é aquilo.

Arya - O experimento deles.

Clara - Eles devem te modificado algo. Kethellyn pode ter feito isso, usado magia.

Lia - Que saco - Cruzei meus braços e olhei para cima - Eu vou nadar, não tenho nada para fazer.

Clara - Não vai conversar com o Namjoon?

Lia - Ele está em horário de aula, não posso incomodar ele - Respondo subindo as escadas.

Arya - Eu vou com você - Coreu até mim.

Lia - Você não vem? - Pergunto para ela que se deitou pondo uma almofada na cabeça.

Clara - Não quero ser isca para Dragões.

Lia - Sabe que a Lais está dando um jeito nele.

Clara - Ainda não confio em nada que ela faça com ele.

Arya - Mesmo assim eu vou! - Correu para as escadas.

Lia - Até a volta.

Clara - Aham.

Lia Off

Lais On

Me sentei junto dos meninos escrevendo para Iza me encontrar no Café. Com isso, mal vejo Jimin se sentando do meu lado beijando meu pescoço me arrepiando inteira.

Jimin - Ei.

Lais - Oi... - Respondo sem tirar meus olhos da tela.

Jimin - Hoje vamos poder sair por ai, sairei do trabalho mais cedo apenas para te ver - Me abraçou me juntando mais para ele.

Jungkook - Podem, por favor, não fazer isso enquanto estivermos todos no mesmo lugar.

Jimin - Eu tenho os meus direitos, Jungkook!

Yoongi - Eu vou vomitar.

Namjoon - Você não pode falar nada, faz a mesma coisa com a Layne.

Yoongi - Você cala a boca!

Jimin - Em, Linda? Podemos...?

Lais - Sim... sim, podemos, depois deu ter uma conversa bem loooonga com a dona Iza - Terminei o texto e enviei pra ela.

Jimin - Iza... - Disse o nome dela com um pouco de raiva se afastando de mim.

Lais - O que foi dessa fez? - Pergunto olhando pra ele - Sempre fica assim quando falo dela ou se comporta estranho quando estamos juntas.

Jimin - Você está viajando.

Lais - Jimin? - Trombo minha cabeça para o lado.

Jimin - É que quando quero ficar sozinho com você, alguém aparece e estraga nosso momento!

Lais - Temos o tempo inteiro na nossa casa.

Jimin - Eu sei, mas quando bate a vontade, ninguém nos deixa! - Diz olhando para os meninos - E quando te abraço, reclamam!

Jungkook - Não venha olhando para mim.

Lais - Chega disso, pelo amor de Deus! - Recebi mais uma mensagem dela, avisando que iria depois das quatro - Fechado.

Hoseok - Gente! - Bateu na mesa me assustando que quase deixo meu celular cair.

Jimin - Você ficou doido?

Hoseok - Estou quase! Eu preciso de ajuda.

Lais - O que foi que aconteceu, menino?

Hoseok - Isso aconteceu?! - Pois o papel do mapa em cima da mesa.

Namjoon - Hoseok, já conversamos sobre isso! Que não leva para lugar nenhum.

Hoseok - E sinto nas minhas entranhas que isso vai me levar para um lugar!

Jungkook - Qual lugar?

Hoseok - Como é que eu vou saber? Aqui não diz nada!

Jimin - Para de procurar.

Hoseok - Nunca! - Pegou o mapa - Eu vou continuar procurando, e nesse fim de semana! Todos vocês irão comigo! Podem se preparar!

Todos - Tá.

Lais Off

Thais On

Christian - Vamos ficar aqui?

Thais - Sim, eu tenho que terminar isso - Respondo continuando a escrever minhas anotações.

Christian - Hmm - O mesmo começou a passar sua mão pelas minhas coxas.

Thais - O que você quer, Christian?

Christian - Você - Se aproximou para me beijar.

Thais - Estamos na sala... - Sussurro entre seus lábios.

Christian - Você tranca a porta... - Mordei meus lábios, os puxando com os seus, me arrepiando o corpo inteiro - Pode fazer isso?

Thais - Posso.

Heinald - Com licença.

Thais - Puta... - Nos separamos e o olhamos - " Por que toda a vez que estamos prestes a fazer algo ele aparece? Meu Deus, porquê? "

Heinald - Thais.

Thais - Só estou com meus pensamentos sobre meus relatórios, Professor.

Christian - Podemos ajudar com algo? - Perguntou com um pouco de raiva na voz.

Heinald - Podemos conversar?

Thais - Pode ir.

Christian - Já volto, Pequena - Se levantou beijando minha testa depois foi com ele.

Thais - Então é assim, caro Professor - Digo para mim mesma com os olhos arregalados olhando para a porta. Sem pensar duas vezes ficou invisível, me levanto para ir atrás deles. Já no corredor, os vejo entrar caminhar pelo corredor e entrarem numa porta, onde outros alunos também entraram a fechando - Mas é?

Corri até lá rapidamente, vendo um cara ficar na porta com outros alunos olhando para ele estranhando. Bato meu pê me escorando na porta tentando ouvir o que eles estariam falando para o Christian, apenas vendo as feições de Christian que estavam entre dúvida, raiva e surpresa.

Esperei uns bons minutos ali os vendo até abrirem a porta e voltei a correr aceleradamente de volta para minha sala, onde entrei e me concertei na mesa voltando a escrever. Em pouco tempo eles estavam de volta na sala com as faces estranhas.

Heinald - Entregue, Christian. Espero que daqui por diante estejamos mais em parceria - Diz olhando tensamente para Christian.

Christian - Sim, senhor - Devolveu seu olhar para ele que saiu da sala, me deixando ver os punhos do Christian fechados com as veias pulsantes.

Thais - Chris... - O chamo, o fazendo vir até minha rapidamente e se sentar do meu lado pegando minhas mãos e as apertando.

Christian - Está tudo bem, não é nada demais - Diz olhando para a porta, também apontando sua cabeça para ela.

Thais - Está bem. Vamos continuar aqui... e depois sairemos.

Christian - Aham - Me beijou com delicadeza depois me abraçando para sussurrar no meu ouvido - Depois conversamos sobre isso.

Thais - Como quiser... Te amo, Chris.

Christian - Eu também te amo... te amo tanto, Thais - Me apertou contra seu corpo.

Thais - Está tudo bem, estou aqui para você.

Thais Off

Yngrid On

Yngrid - Você precisa mesmo ficar me arrastando assim? - Pergunto para Virginia que estava me puxando até o elevador.

Virginia - Preciso, ele já está virando a esquina! - Entramos no elevador junto dos outros que trabalhavam no lugar - Agora, você deve seguir...

Yngrid - Vai querer me dar regras sobre como se comportar no exército também?

Sr. Merlin - Yngrid, isso não é brincadeira.

Yngrid - Eu vou me comportar, está melhor assim?

Os dois - Ótimo.

Yngrid - Obrigada!

Chegando no térreo, vejo quase todos os funcionários ordenados em filas com as costas viradas para os outros que estavam atrás. Nisso podendo ver Júnior apoiando com as costas na parede comendo uma maça e olhando pra cima. Queria ir até ele, mas Virginia me puxa para irmos mais depressa até a entrada me deixando ao lado dos outros e ela. À minha frente, vejo Ana e sem Iza, apenas seu chefe me olhando com ódio.

Yngrid - Precisa mesmo disso?

Sr. Merlin - Sim, ele é bem rígido.

Yngrid - Posso até imaginar - Respondo já vendo abrirem a porta permitindo que um Senhor com seu terno negro como a noite e uma barba grisalha média, cabelos claros e olhos verdes entrassem, deixando todos tensos naquele lugar.

Sr. Merlin - Bem vindo de volta, Sr. Dalibor.

Yngrid - Dalibor..? - Repito para mim mesma reconhecendo esse nome - Não me é estranho.

Virginia - Yngrid...

Yngrid - Oi? - Respondo vendo ele vir até mim com seu semblante sério.

Sr. Dalibor - Deve ser a Senhorita Yngrid Fernandes? - Estendeu sua mão e a peguei.

Yngrid - Sou sim, Senhor - A levantou a beijando, fiquei sem reação, o olhando surpresa.

Sr. Dalibor - Agora sei do porquê faz tanto jus à tantos comentários.

Yngrid - Ah... legal - Soltou minha mão.

Sr. Dalibor - Poderemos ir, jovem, temos tantos assuntos para tratarmos, com seus projetos.

Yngrid - M-meus projetos? - Pergunto e olho para trás vendo eles me olharem pra continuar a conversar. Retruquei apenas mexendo minha boca, depois me virei pra ele. - Mas, Senhor, também há outros projetos da empresa.

Sr. Dalibor - No momento, estou mais interessada no seu projeto. É inovador..

Yngrid - Inovador?

Sr. Dalibor - Suas propostas para sua marca.

Yngrid - Minha marca? - Paramos em frente ao elevador com ele me olhando risonho.

Sr. Dalibor - Parece surpresa.

Yngrid - Eu estou. Você diz que está interessando nas minhas ideias.

Sr. Dalibor - Vamos conversar mais apropriadamente em minha sala.

Yngrid - N-no último andar? - Ele assentiu e as portas se abriram me puxando para dentro com os demais, e eu pensando do porquê de toda aquela recepção? Saí dos pensamentos quando as portas se abriram dando num corredor direto para uma porta enorme que poderia ser a sala dele.

Ao abrir, vejo sua sala que era a mais espaçosa de todas do prédio, com tapete vermelho vinho, uma janela enorme atrás da sua mesa oval que o mesmo se sentou comandando que nos sentássemos nas cadeiras.

Sr. Davies - Estou feliz em lhe ver, caro primo.

Olho pra ele com minha boca *O* e depois para Dalibor não acreditando que os dois sejam parentes.

Sr. Dalibor - Pois guarde sua felicidade, caro primo, apenas me deseja fora do ciclo de corrupções para obter a única empresa que meu pai me deixou - Sua voz soava ódio para ele, coisa essa que não me surpreendeu, apenas fiquei com cara de paisagem olhando pra janela enquanto os outros ficaram sem jeito. - Aguarde, caro primo, ainda não estou morto.

Sr. Davies - Ainda não... - Diz baixo mas todos ouvimos.

Agora sim fiquem olhando para os dois procurando o dizer para aquele disgramento, mas o outro me chamou para continuarmos com a reunião. Acabando ela, pude perceber o homem que ele era, bom, sério, não levava nada do trabalho a brincadeira, sincero nas perguntas e respostas, mas havia algo nele, uma dor.

Também podendo ver os comportamentos de todos ao seu redor, até Virginia estava se comportando de uma outra forma com ele, com mais ousadia. Conhecia o comportamento de todos ali e mais que a maioria eram todos filhos da puta, falsos, metidos, que só se importavam com o próprio umbigo, que em sua frente se comportavam na mais pura e perfeita paz entre si, mantendo a pose de empresários, executivos e funcionários comportados.

Olhava para aquilo quieta, sempre encarando todos daquela sala que, particularmente, eram todos uns merdas. Os únicos que estavam iguais era Merlin e o desgraçado, Davies.

Permanecia com os braços cruzados os olhando, apreciando a falsidade da empresa que estavam dando ao pobre velho.

Yngrid - " Aparências na empresa, que show. " - Digo pra mim mesma fazendo a cadeira rodar.

Sr. Dalibor - Como, Yngrid?

Yngrid - Hã? - Olho pra ele. - Não é nada, só estou formulando algumas ideias sobre.

Sr. Dalibor - Pode compartilhar, ninguém aqui vai te julgar.

Yngrid - Não sigo sua linha de raciocínio sobre todos aqui, Senhor.

Sr. Merlin - Yngrid. - Me chamou e me virei ainda na cadeira - Para de se comportar assim.

Yngrid - Assim como? Esse é meu jeito. - Conversávamos em tom baixo.

Sr. Merlin - Mas ele não gosta desse tipo de pessoas.

Yngrid - Eu já estou começando a achar que existe um teatro aqui, Merlin... de todos. - Me viro o olhando novamente e terminar suas falar. - É, pravo.

Sr. Merlin - Espero que possa ficar aqui por mais tempo, Senhor. - Sinto sua mão sobre meu ombro, olho para ele com minha sobrancelha levantada, depois volto a olhar para frente. - Trabalharmos mais juntos.

Virginia - Digo a mesma coisa. - Também põe sua mão no meu ombro, também a olho não acreditando que os dois estavam fazendo isso, me viro pra frente olhando para o senhor que estava me olhando duvidoso e rígido.

Yngrid - Sim! - Bruscamente, tiro as mãos deles dos meus ombros e sorrio para ele. - Vou revisar as minhas ideias...

Sr. Dalibor - Qual o tipo de relação que vocês têm?

Yngrid - Tá falando comigo ou com os dois marmanjão atrás de mim? - Aponto para eles que estavam atrás de mim, vendo sua expressão de surpresa. - Se você pensa que eu tenho algo com eles, pode tirar isso da sua cabeça... Chefe.

Sr. Dalibor - Com ele sim, mas com ela... - Diz trombando sua cabeça para o lado em reprovação. - Depois iremos conversar, Virginia.

Virginia - S-sim, Senhor. - Responde baixo.

Yngrid - E se tivesse algo com ela? Iria importar? - Pergunto cruzando meus braços já vendo uma merda no ar.

Virginia - Yngrid, para...

Yngrid - Não, não. Não me mande parar por isso, Virginia! Poxa, cadê aquela mulher empoderada que mostrou ser, em?

Sr. Dalibor - Yngrid, pare com isto! - Aumentou sua voz, batendo sua mão na mesa. - Na minha empresa, não admito certas coisas.

Yngrid - Mas teatros entre funcionários, executivos, empresários e o resto da porra toda que se odeiam fervorosamente, aceita? - Solto na lábia e todos me olharam torto, como ele me olhava. - Todos aqui se odeiam, até aquele Frederico ali me odeia, ele disse bem na minha cara. E depois da minha reunião daquele dia, cê si lembra, Merlin? Quando pensei que todos daquela sala iriam me apoiar, depois descobrir que todos começaram a ficar com uma dorzinha de cotovelo por pensar em ter uma mulher mais acima do que uma simples secretária, caindo na lábia ali do seu primo.

Sr. Dalibor - Pode parar.

Yngrid - Não, não vou parar! Desde que você chegou, todos aqui se comportam diferente com o Senhor, e o Senhor me passou ser um homem bom, dessente, diferente de todos aqui. Agora você se incomoda assim pelo simples pensamento deu " ter " , digamos assim, algo com a Virginia? Porra, como a sexualidade de uma pessoa define muito como ela é? - Aponto para todos ali, até para ele tento vários pensamentos passando pela minha cabeça quente. - Imagino que um homem rico e bem poderoso como você tenha um parente gay, em todos os aspectos da coisa, então não aceitam ele, despachou ele da família por ter opções sexuais diferentes das suas, e quando vê outra pessoa assim, discrimina, mas não ser um membro da família conta... é brincadeira uma coisa dessas.

Sr. Davies - Devo, retira-la?

Yngrid - Nem vou dar bola pro senhor, abusador doente! - O respondo contendo irá na voz, no olhar, e agora que estava trabalhando numa empresa daquelas. Volto a olhar para meu " Chefe " com seu olhar rígido para mim. - Pessoas assim, me dão nojo, essas empresas, também.

Sr. Merlin - Yngrid, vamos...

Yngrid - Sim. - Me levanto. - Eu me demito!

Digo passando por eles, sem nenhum arrependimento, ando tranquilamente até a porta da sala.

Sr. Merlin - Mas, Yngrid!

Sr. Dalibor - Senhorita! Se sair por essa porta está definitivamente fora!

Yngrid - Ótimo. - Respondo abrindo a porta.

Sr. Davies - Jamais terá outra oportunidade.

Yngrid - Nossa... - Me viro para ele.

Sr. Davies - Agora volte para aquele Café imundo.

Yngrid - Prefiro trabalhar num café imundo onde não há discriminação com nada, do que numa empresa como essa que discrimina gays em geral, machistas para um caralho, teatros, ódio de todos os lados, onde há abusos contra mulheres e ninguém faz nada para ajudar ou parar! - Aumento a voz para eles que nem mais me olharam. - Não é atoa que estão passando por crises e agora esperam que uma garota como eu os tire dessa? Eu vou embora, levando tudo comigo, até os meus projetos. Espero do fundo do meu core que consigam sair dessa e mudar.

Abro a porta logo saindo daquela sala onde a tensão tava no teto e pude respirar aliviada, só agora me dando conta de tudo o que disse.

Yngrid - É, eu arrasei.

Cheguei no meu andar tenso uma sensação de felicidade e tristeza, pois poderia demorar para conseguir toda uma ajuda para começar a fazer meu projetos que poderiam ajudar milhões de pessoas.

Andava nos corredores em passos lentos pensativa sobre tudo, até ver Júnior descendo as escadas e me olhar.

Júnior - Que cara é essa? - Perguntou passando por mim.

Yngrid - Me demiti. - Respondi passando por ele sem parar de andar.

Júnior - Por quê? Isso era seu sonho.

Yngrid - Até pode ser um sonho, mas essa empresa é nojenta pelas pessoas que trabalham nela, eu prefiro sair disso. - Abro a porta começando a arrumar minhas coisas, pegando todos os meus projetos que já estava começando a preparar. - Se eles pensarem em fazer o meu projeto, vai rolar processo...

Depois de arrumar tudo, me sento na cadeira pra me relaxar e desfrutar da minha ex sala e girar na minha cadeira confortável até ficar tonta. Começando a ver uma imagem na porta que me fez parar e sentir a tonteira chegando.

Yngrid - Calma, tô tonta, calma... - Bato minha cabeça na mesa para fazer passar a tonteira - só um minutos que ainda tá " brabo '' a situação aqui.

Sr. Merlin - Posso esperar.

Yngrid - É você. - Digo sem ânimo.

Sr. Merlin - Só queria dizer.

Yngrid - Não fala nada. - Levantei minha cabeça. - Vou ficar bem, posso fazer acontecer de outro jeito.

Sr. Merlin - Quando for... me avisar, mais uma honra trabalhar com você outra vez. Toma. - Me deu um envelope. - Sua " pensão " digamos assim.

Yngrid - Não vou dizer que não precisa... E como eles ficaram? Tô bem curiosa.

Sr. Merlin - Depois que você saiu, Ana também saiu e Virginia também. Nenhum de nós falou mais nada e ele mando todos saírem da sala.

Yngrid - Afetei o ego dele, tadinho. - Ponho o envelope na minha bolça.

Sr. Merlin - Você têm medo dessa gente?

Yngrid - Já passei por muita coisa na minha vida pra chegar até aqui e ainda ter medo de homens como ele só por terem dinheiro, qual é? Nem parece que me conhece.

Sr. Merlin - Vou sentir falta de você... de te ver todos os dias por aqui.

Yngrid - Não começa, Merlin. - Digo pegando minha bolça e as pastas.

Sr. Merlin - Mas é verdade, agora preciso ir até a Universidade ou o Café para te ver.

Yngrid - Sabe - Fico de frente a ele -, sei que deu seu melhor pra fazer essa empresa crescer, mas nunca passou pela sua cabeça que ela não cresce pelas pessoas que trabalham aqui, tirando as faxineiras, algumas funcionárias... e o Júnior.

Sr. Merlin - Passou, mas jamais poderia demiti-los sem...

Yngrid - O Sr. Dalibor... faça o que for bom Merlin, e não pelo dinheiro.

Sr. Merlin - Poderia trabalhar para mim, fora dessa empresa.

Yngrid - Não... agora eu quero respirar, antes de entrar em mais um projeto de novo, mas não é uma má ideia.

Sr. Merlin - Posso te acompanhar até a saída?

Yngrid - Pode sim.

Saímos da sala com ele me acompanhando até o elevador. Chegando no térreo, me levou até a saída.

Yngrid - Até, Samy.

Samy - Porque está levando tudo isso?

Yngrid - Me demiti.

Samy - Como?

Yngrid - Não fique muito surpresa e toma cuidado com as pessoas daqui.

Samy - Por que vai embora? - Saiu detrás do balcão vindo me abraçar. - Você é a pessoa mais legal que entrou nessa empresa.

Yngrid - Ainda pode ver, podemos sair, ir pro Café comer algo.

Samy - Eu vou sim!

Ao fundo, vejo Júnior andando no corredor para entrar na porta que levava para as escadas, o mesmo num instante me olhou sério, sem expressar nada, o mesmo de mim. Então entrou na porta deixando novamente o sentimento de vazio em mim.

Yngrid - Eu tenho que ir. - Me soltei do seu abraço. - Até.

Samy - Até.

Andei até a porta da saída e me virei pra ele.

Yngrid - Até, Merlin.

Sr. Merlin - Até, Yngrid...

Saiu pelo porta totalmente livre e suspiro o ar que logo tusso pelo ar tóxico da cidade.

Yngrid - Livre estou! Livre estou! De uma empresa vagabuuundaaa! - Corri até um ponto de ônibus que o mesmo estava passando na hora - MOÇO, ESPERA AÍ!!

Yngrid Off

Clara On

Clara - Eles disseram para não mexer? - Digo para mim mesma enquanto olhava para àquelas vidraças com a minha curiosidade batendo no peito. Me levantei, como quem não quisesse nada, caminhando até à mesa onde estavam ambos, de repente os mesmos balançam freneticamente me dando ao susto de pular para trás - Talvez seja uma má ideia?

Ao me virar para ir embora, um deles começou a balançar calmamente pela mesa me fazendo o olhar curioso sobre, balançou outra vez aguçar ainda mais minha curiosidade. Dou mais um passo na sua direção erguendo minha mão até ela para tirar o cobertor de cima.

Jungkook - Oi.

Clara - AH! - Dei um pulo sentindo meu coração quase sair pela boca - O que você está fazendo aqui?!

Jungkook - Eu aproveitei que meus horários haviam acabado e vim ver vocês, mas percebi que está sozinha. - Desceu para ficar do meu lado.

Clara - Fica longe de mim! - Digo o olhando séria.

Jungkook - Não precisa disso, não depois da nossa conversa.

Clara - Eu faço o que eu quiser, tenho esse direito.

Jungkook - Legal. AH! - Gritou por ver uma das vidraças se balançando. - Vocês estão mantendo um animal preso?

Clara - Acha mesmo que faríamos isso? - Perguntei cruzando meus braços.

Jungkook - De você, não duvido é de nada. E como estamos sozinhos aqui, vamos fazer algo... - Se inclinou para frente, ficando do meu tamanho. Me afasto dele o olhando em suspeita. - Não me olha assim, gatinha.

Clara - P-para com isso! - Aponto para ele tentando esconder meu nervosismo.

Jungkook - Isso o quê? - Deu um passo na minha direção.

Clara - Isso!

Jungkook - Se não gosta, então porque fica nervosa?

Clara - Esse seus pensamentos não fazem nenhum sentido.

Jungkook - E seu nervoso também não, se diz que não gosta de mim.

Clara - Não gosto mesmo, nunca gostei.

Jungkook - Uhum... - Sorriu com seu jeito estranho se afastando. - está bem.

Clara - Pode ir, eu vou fazer umas coisas para as aulas das meninas. - Andei na direção da mesa.

Jungkook - Posso te ajudar.

Clara - Você acha que qualquer um pode fazer magia? - Pergunto me virando para ele.

Jungkook - Bom... Clara....

Clara - Não, primeiro precisamos de um saber profundo sobre ela e depois pensar em fazer um feitiço, exercendo um treinamento antes com base nas regras, as vezes não, por elas algumas vezes serem... digamos " Demoradas. "

Jungkook - Clara...

Clara - Calma que estou pensando! - Digo escutando algo atrás de mim, se rebatendo freneticamente.

Lia - CLARA, PRECISAMOS DE AJUDA!! - Sua voz soou de fora.

Clara - Lia? - Digo seu nome assustada, já pronta para ir até ela, mas um estrondo atrás de mim que dessa vez foi maior que os outros.

Jungkook - Clara! - Correu até mim, fazendo com que nós dois caíssemos no chão. Pude ver aquela coisa que estava dentro do vidros, sair para fora sobrevoando rapidamente até a saída - Está bem?

Clara - A-aquilo... - Digo em choque sem o olhar.

Jungkook - Foda-se aquilo... está bem?

Ambos nos entreolhamos com nossas espirações aceleradas percebendo seus olhares entre meus olhos e minha boca. Ao vir chegando mais perto, ouvimos os gritos das meninas.

Clara - Sai de cima, Jungkook! - O emborro para correr até em cima desesperada e com medo do que poderia acontecer com elas. Desço as escadas as vendo nas beiras da Lagoa - O que aconteceu?!

Arya - O-o quê era aquilo? - Perguntou com sua voz tremula.

Clara - E-eu...

Lia - Clara...?

Clara - Por que você gritou por ajuda?

Lia - O Dragão estava descontrolado e atrás de nós. Estava... cintilando a mesma cor que essa coisa dentro dele. - Nós nos olhamos já com um pensamento. - Essa coisa foi atrás dela.

Clara - Arya, fica com o Jungkook. - Digo entrando na Lagoa.

Jungkook - O que aconteceu?

Lia - Uma coisa séria. Vocês dois, não saem daqui!

Mergulhamos, nos retirando velozmente pela água o procurando, vencendo o meu medo por ele. Parando bruscamente por vê-lo se contorcendo onde em torno do mesmo havia o mesmo Pó que havia saído de dentro dos vidros. Podemos ouvir seus gritos de dor, vendo a luz de dentro dele cintilar fortemente, bruscamente, que a cada cintilar o mesmo gritava.

Logo ouve uma explosão pela água e ele começou a ir embora. Eu e Lia nos olhamos tento em mente o que ela queria fazer, neguei no mesmo momento, então ela pegou minha mão e sorrio me tirando também um sorriso. Me puxou para frente para irmos atrás dele que a cada vez estava mais perto de Mako.

Paramos definitivamente quando vimos um navio por ali.

Clara Off

Thais On

Lais - Vejo vocês depois - Diz saindo do carro - E Christian, cuidado.

Christian - Eu sei.

Lais - Até - Fechou a porta e foi em direção ao Café.

Thais - Agora você pode me dizer enquanto vamos para o porto. - Ligo o carro para fazer a volta no Café.

Christian - Quero quebrar a cara desse desgraçado.

Thais - Isso não me surpreende.

Christian - Ele te ameaçou... disse que se eu disser algo para você e você ir novamente... - O vejo fechar seus punhos.

Thais - Ei... - Tiro uma mão do volante para a acariciar. - sei me defender, sabe muito bem disso. Aposto que também disse que precisava de você.

Christian - As vezes eu acho que você tem algum outro poder para descobrir as coisas. - Ambos sorrimos. - Sim, disse... e com meu dinheiro também.

Thais - Porra. - Aperto sua mão.

Christian - Diz que há algo em Mako e que também o Dragão vive por lá.

Thais - Como ele pode saber? - Pergunto tento vários pensamentos, um deles me vem à cabeça com a informação de que ele tem a imagem do satélite. - Aquilo que ele tem, pode ver as criaturas.

Christian - Apenas as criaturas especificas, peixes, golfinho, tubarões, dentre outros não aparecem.

Thais - Me pergunto onde ele conseguiu isso?

Christian - Com alguém que possivelmente saiba desse mundo.

Thais - É por isso que você tem que ir?

Christian - Se tiver alguém lá dentro de confiança que poderá lhes proteger... - Me olhou, mas não pude olha-lo por manter os meus olhares para a rua - esse serei eu.

Thais - Queria te fazer mudar de ideia.

Christian - Mas sabê que esse é o certo, não só por vocês mas também pelo Cardume de Sereias em Mako que sabe desse problema. Elas podem ter poderes mas as vezes isso nem adianta.

Thais - Adianta sim, mas as pessoas podem sair feridas... - Chegando no porto, vejo o navio médio de sempre, pronto para ir. Saímos do carro olhando para o navio atrás da grade. - Espera.

Christian - Oi... - Segurou minha mão me olhando com seu sorriso forçado.

Thais - Não force seu sorriso, não gosto disso. - Juntei nossos corpos pondo minha mão em seu cabelo colando sua testa com a minha. - Toma cuidado, eu vou morrer se alguma coisa acontecer com você.

Christian - Também sei me cuidar, Pequena... - Beijou a ponta do meu nariz. - não vou deixar que ninguém as machuque... e nem àquele Dragão, pois, se alguém o descobrir, já sabe da história.

Thais - Aham. - O beijo calmamente na intenção de o tranquilizar, sentia o mesmo tenso, o conheço e nada o deixava assim. Por último dou um selinho nos seus lábios, abrindo meus olhos, olhando para dentro dos seus. - Até a volta.

Christian - Até. - Bagunçou meus cabelos, beijando minha testa e indo na direção da entrada para ir até ele.

Thais - Acha mesmo que vou confiar em você, caro Professor. - Olho para lado vendo Hoseok pegar seu bote no cais. Corro até o Cais para chegar até ele onde quase o mato de susto. - Hoseok!

Hoseok - Ah! - Se tremeu colocando sua mão no coração. - Não me mata, ainda tenho muito o que viver e isso para descobrir!!

Thais - Isso...? - Segurava o mapa que não levava para lugar nenhuma. - Tá. Posso te fazer uma pergunta?

Hoseok - Depende da pergunta  - Entrou no seu bote, desamarrando a corda.

Thais - O seu detector que está no bote, ele detecta qualquer ser no mar?

Hoseok - Você devia saber que sim.

Thais - Até Sereias?

Hoseok - Sim, o corpo delas também possuem calor... - Respondeu desconfiado. - Thais, o que foi?

Thais - Acho que já sabe... - Nos olhamos com ele ficando sério. - ele estava as olhando todo esse tempo.

Hoseok - Quem?

Thais - O Cardume de Mako e o Dragão. Você acessou aquilo depois de hakear, acessou?

Hoseok - Se acessasse, eles poderiam me achar. - Olhou para o Navio mais afrente. - Eles vão agora?

Thais - Sim, o Christian vai com eles.

Hoseok - Ele só vai estar no navio não na água. - Nós nos olhamos. - Tudo pode acontecer se eles chegarem em Mako e encontrarem o Cardume.

Thais - Não inteiro, as meninas disseram que dias assim, elas acostumam nadar por aí em grupos e algumas ficam e tomam conta de Mako, principalmente as pequenas...

Hoseok - Isso...

Thais - Você me acompanha? - Pergunto já indo para a beira do Cais.

Hoseok - Eu sabia que você queria ir atrás.

Thais - Hoseok, você não sabe a proporção que isso pode dar merda.

Hoseok - Sim, eu sei.

Thais - Então, ajuda.

Hoseok - Fica em baixo do meu bote, assim o detector dele não vai poder te ver. - Pegou seu celular.

Thais - O que vai fazer?

Hoseok - Umas coisinhas. Agora vai.

Olhei ao redor vendo de havia alguém por perto e pulo rapidamente na água, subo ficando atrás do bote, entre ele e outro barco atrás de mim, olhando para o navio.

Hoseok - Podemos ir?

Thais - Podemos, vá mais rápido que ele.

Hoseok - Vai me acompanhar?

Thais - Está perguntando isso mesmo?

Hoseok - Só queria procurar o tesouro, cara - Diz num choro (Drama).

Thais - Depois você procura - Mergulho, me impulsionando para baixo, permanecendo abaixo do bote o acompanhando pelo caminho ao lado dele. Assim foi, nadando abaixo deles, observando em volta para ver se havia alguma Sereia do Cardume por perto.

Já estávamos afrente do navio e o mesmo para, me fazendo parar ao mesmo tempo. Olho para trás os vendo vir mais acelerado. Nado para frente do seu bote me pondo na superfície, me apoiando na beira do bote.

Thais - Hoseok, que porra é essa?

Hoseok - Você não ouviu eles me chamando?

Thais - Se é assim, eu vou na frente.

Hoseok - Menina, eles vão te ver.

Thais - Eu vou mais rápido que eles.

Hoseok - Mas ele vão ver que você vai para Mako e assim terem a certeza de que lá tem algo a mais.

Thais - Vida! Por que fizestes isto comigo?!

Hoseok - Você não pode fazer algo?

Thais - Para bloquear o sinal do satélite, acho impossível, não sei se nosso poderes tem efeito no espaço.

Hoseok - Congelar todo o navio.

Thais - O Christian está lá dentro.

Hoseok - Puta que pariu - Pegou seu celular - Aproveitar que eles ainda estão longe.

Thais - O que vai fazer?

Hoseok - Algo que... vão poder os fazer me caçar.

Thais - Hoseok, não faça isso!

Hoseok - Eu mudo de celular, até porque, eu tenho vários lá em casa e também, estamos no mar - Continuou digitando no seu celular - Pronto, pode ir.

Thais - Passa o celular.

Hoseok - Mas...

Thais - Quieto! - Abro minha mão levitando uma coluna de água, o lançando na direção do celular que veio até mim - É a prova d'água, nê?

Hoseok - Não.

Thais - Ótimo, dê adeus para ele.

Hoseok - Ainda bem que minhas fotos estão salvas.

Mergulho já acelerada para a direção de Mako com o celular na mão, mas parando bruscamente por ver algo veloz passar ao meu lado e vendo mais duas Sereias, seguindo a coisa. Curiosa e ao mesmo tempo, preocupada, os sigo também.

Thais Off

Lais On

Estava abaixada, arrumando os copos até ouvir alguém me chamar e me levantar, vendo Iza o balcão.

Lais - Veio cedo.

Iza - Eu sei, mas aconteceram coisas na empresa e bom... cá estou eu.

Lais - Podemos conversar, aproveitando que o Café está tranquilo e não tem loucas brigando pelas roupas.

Iza - Depois gostaria de experimentar.

Lais - Depois! - Saí de trás do balcão indo na direção da porta da minha sala, onde abro a porta pra ela entrar - Espero que também não minta para mim.

Iza - Por quê mentiria?

Lais - Iza... Izinha! - Vou até minha mesa e bato nela - Eu sei sobre o Pó Dourado!

Iza - Nessa altura, imagino que todas devem saber.

Lais - Sim, mas é só isso que nós sabemos e também tô meio curiosa sobre sua imagem.

Iza - Minha imagem?

Lais - Parece mais pálida, fraca, sua voz também está meio baixa, você não está gripada.

Iza - Lais.

Lais - Aconteceu alguma coisa que eu deveria saber, Iza? - Pergunto saindo de trás da mesa para andar na sua direção a olhando sério, a mesma começou a andar para trás até bater na parede ao lado da porta - Isso responde.

Iza - L-Lais... s-sabe...

Lais - Não precisa ficar nervosa.

Iza - Eu fico nervosa... com você aqui.

Lais - Como é?

Iza - Lais, eu... sei que posso ser uma má amiga por isso mas eu meio que fico te evitando.

Lais - De novo essa palhaçada?! - Retruco surpresa a olhando com os olhos arregalados e balançando minha cabeça.

Iza - É que... antes, nós duas... s-sabê...

Lais - Jesus! - Levanto minha cabeça para cima suspirando, não crendo do que estava ouvindo - Iza... O que aconteceu com a gente quando estudávamos na escola, foi só dois... três beijos, nada demais.

Iza - Mas isso me fez ficar mais tímida com você depois de tanto tempo, porque a última vez que nos vimos...

Lais - É, eu sei.

Iza - Então... fico sem jeito e sem confiança em mim mesma para contar, também com medo.

Lais - Medo do quê?

Iza - Há muitas coisas sobre mim que vocês não sabem.

Lais - Também têm muitas coisas sobre mim você não sabe - Ficamos nos olhando e sorrio amigavelmente para ela - Eu posso guardar segredos, confia em mim.

Iza - Não quero te envolver nisso, Lais... nem você, nem as outras.

Lais - Nós não temos medo... acredite.

Iza - Eu... - A mesma parou de falar para começar a tossir, colocando sua mão no peito.

Lais - Iza... o que foi? - Pergunto preocupada e a mesma cai para frente e eu a seguro - Iza! Fala comigo! Iza!

Iza - La... e-eu não consigo... - Fechou seus olhos tentando respirar - Pe-pega minha bolça...

Pego sua bolça rapidamente, a abrindo, notando um saquinho familiar que o peguei notando sair do ar-condicionado os mesmos pós dourados vindo na nossa direção apresado. No momento, abro minha mão até ele o impedindo de chegar até Iza fazendo a minha mão tremer de dor, sentindo ele se impulsar mais na direção dela e o emburrava mais para trás.

Iza - Lais... - Me chama, me olhando assustada - o quê...?

Lais - Não diga nada! - Deixo o saquinho no chão e me levanto erguendo minhas duas mãos sobre ele diminuindo a pressão de uma mão, mas ainda ele se forçava até chegar em Iza - Por quê isso quer chegar em você?

Olho ao redor procurando algum lugar pra coloca-lo dentro, mas o que? Aproximo mais uma mão da outra deixando ele ainda mais espremido e vou até a minha mesa olhando pra uma gaveta.

Lais - Iza... - A chamo, vendo a mesma pôr sua mão dentro do saquinho me deixando ver os pós entrando sua pele até não soprar mais nenhum - Só pode tá brincando com a minha cara.

Iza - Você... - Apoiou suas mãos no chão para se levantar - tem muitas coisas para me falar.

Lais - E vejo que você tamBÉM! - Grito sentindo o mesmo me puxando querendo ir até ela - Agora eu sei do porquê!

Iza - Eu não posso tratar ela sem a Flora.

Lais - Flora?! Quem é Flora?!

Iza - É só...

Lais - Esquece! - Chuto a gaveta, fazendo ela abrir. Puxo aquilo com a força contida das minhas mãos, as direcionando até a gaveta, sendo que elas se impulsionavam pra cima tentando se soltar - Não mesmo!

Jogo eles de uma vez dentro da gaveta, me abaixando rapidamente para ficar na frente dela a sentindo balançar bruscamente junto da mesa.

Lais - Cadê à chave?! - Grito olhando pros lados acabando por ver a minha bolça.

Iza - Eu ajudo - Veio até a bolça procurando a chave - Tem tantas aqui.

Lais - Só me passa! Pelo amor de Deus! - Grito sentindo a mesa ser balançada fortemente.

Iza - Toma! - Jogou para mim.

Lais - VALEU! - Pegou já me virando pra ela, colocando a chave na tranca trancando a gaveta. Depois me afasto com minha mão aberta na sua direção, vendo o gelo nascendo por lá o congelando por inteira - ISSO! Fica aí! Porra!

Iza - Como é que você fez isso?!

Nós duas nos olhamos comigo tentando encontrar uma resposta rápida, mas a Yngrid entra na sala.

Yngrid - Eu cheguei!!

Lais - Já vi - Digo rápida e ainda assustada.

Yngrid - Oshi, o que foi menina? Oi, Iza! Cê num tava LÁ!! - Gritou por ver a minha mesa balançando fortemente - Menina, cê tá prendendo um animal ai?

Lais - Isso eu não sei - Respondo olhando para Iza.

Iza - E-eu... preciso ir até a Flora.

Yngrid - Flora?

Lais - Eu vou com você.

Iza - Não, pelo amor de Deus, posso fazer isso sozinha.

Yngrid - Que saquinho é esse aqui? - Pergunto com ele na mão.

Iza - Não é nada! - Foi ela a pegando, após sua bolça para sair da minha sala - Cuida bem disso e não o deixe sair por nada. Depois nos vemos quando estiver pronta.

Yngrid - Eu cheguei numa hora errada?

Lais - Não... - Nós duas nos olhamos já trocando idéias - vamos atrás dela.

Yngrid - Bora.

Lais Off

Iza On

Iza - Não... isso não está acontecendo - Dizia para mim mesma, andando pelo corredor, me apoiando nas paredes para poder andar tentando chegar na minha porta, em que mais perto ficava mais com dor no coração, sem ar, dores no corpo ficava. Tanto que minhas vistas começaram a ficar turvas, minhas pernas já não me correspondiam.

Yngrid - Menina! - Apareceu me pegando nos braços.

Iza - O quê...? - Minha voz mal saia da minha boca.

Lais - Não me fala que dentro do seu quarto têm mais dessa coisa?

Iza - E-eu não sei...

Lais - É isso que vou ver - A mesma abre sua mão até a minha fechadura me deixando mais confusa.

Yngrid - Vai por mim, melhor nem saber.

Lais - Ai meu caralho! - Diz abrindo suas mãos novamente e entrou na sala - VOCÊS FICAM AI DENTRO!!

Yngrid - Moleza!

Iza - Como...? - Fechou a porta logo ouvia os barulhos que vieram de dentro do meu apartamento - O que ela está fazendo?

Yngrid - Melhor você não falar nada, apenas... escutar o som do livramento!

Iza - Hã? - Minha cabeça ainda estava confusa, raciocinar era fora de questão. Saí dos pensamentos quando Lais abre a porta com sua respiração aguçada - Está tudo bem?

Lais - Claro... e-está sim. Podem entrar - Veio até nós me ajudando a levantar.

Yngrid - Iza, o que tem dentro do seu... porra - Diz olhando para a flora - Aquilo que é a flora?

Iza - Sim... - Nos aproximamos podendo ver o vidro trincado - o quê?

Lais - Essa coisa estava ao redor disso - Pulamos quando ouvimos um estrondo - Eu meio que coloquei ele no seu armário.

Iza - Ah... legal - Respondo ainda fora de mim.

Lais - Agora você tem muito o que falar...

Iza - Você também - Nós nos olhamos.

Yngrid - Agora a treta vai fuder.

Lais - Para com isso.

Iza Off

Thais On

Paro em frente à entrada da Piscina vendo outras duas Sereias que me olharam sérias, não ligando, olho para os lados procurando aquilo mas o perdi de vista. Uma luz ao lado me chamou a atenção, minha e das duas Sereias afrente, nós nos olhamos e fomos rapidamente na direção que podíamos ver o Dragão contentando as várias explosões com o mesmo pó dourado ao seu redor.

Olhava para aquilo surpresa e assustada, e novamente para minha surpresa as Sereias foram até apontando suas Anéis, com isso fui até elas, as parando com seus olhares de raiva para mim.

Detrás de mim, pude ouvir seu grito perturbador que quando o olho, estava me olhando com tristeza em seu olhar que por alguns instantes pudia ter a certeza de que sentia sua dor dentro de mim.

Me tirando desse sentimento, Lia aparece me puxando para o lado apontando para frente indicando o navio que já estava perto, mas vindo com mais velocidade para cá.

Puxo Lia para vir comigo ainda podendo ouvir os grunhidos de dor vindos dele que por agora estavam atrás de mim, por estar a frente do Navio deles.

Thais Off

Hoseok On

Hoseok - Isso tá dando muita merda, muito merda! - Gritava enquanto os seguida, ao mesmo tempo vendo meu detector conectado aos deles. Assim pude ver as algumas criaturas perto de Mako, onde os mesmos estavam indo. Nessa fuga, meu celular reserva começou a vibrar. Com pressa o pego e logo atendo - OI!

Christian - Não precisa gritar, Hoseok.

Hoseok - Foi mal, quando fico assustado e nervoso, eu grito! Por quê me ligou?

Christian - Você pode me ajudar.

Hoseok - Acho que o tempo não está propenso à isso! - Respondo olhando para frente.

Christian - Eles estão vendo elas em Mako e estão indo para lá.

Hoseok - Eu meio que sei, Christian.

Christian - Por quê?!

Hoseok - Eu meio que estou vendo elas no meu detector que e hackei deles? 

Christian - Podia ter me falado isso antes! Hoseok!

Hoseok - Desculpa! Ao mesmo tempo que eu faço, faço com todos os meus buracos fechados! Ainda por cima, fiz isso pelos comando de Thais, espero que você não fique bravo comigo e nem com ela, fez isso com umas das melhores intenções de bloqueá-los da rede... coisa que não deu certo.

Christian - Agora tenta novamente.

Hoseok - Como é?

Christian - Sim, eu sei como, mas faça tudo que eu te falar, cada passo.

Hoseok - Aha - Respondo engolindo meu medo, logo parando o bote e me aproximando do notebook - Eu mesmo dois para trazer isso até aqui.

Christian - Agora me escute.

Seguia cada palavra que ele dizia, cada minimo de destreza em cada senha, cótigo, até chegarmos na fonte que logo a reconheci.

Hoseok - Christian... não me fala que essa é a fonte da Nasa?!

Christian - Ai depende do que você acreditar.

Hoseok - Por que alguém de dentro da Nasa daria isso para um cara como ele?

Christian - Lábia, dinheiro.

Hoseok - Mas, Christian, e eu cortar a rede que eles tem com a Nasa, eles podem conseguir novamente com a pessoa que o deu acesso.

Christian - Então derruba o a própria fonte.

Hoseok - Christian, se eles me encontrarem eu vou preso!

Christian - Pedimos ajuda para as meninas! Está com Notebook, não está?

Hoseok - Não, pelo amor de Deus, isso não.

Christian - Está anonimo?

Hoseok - Obvio que sim, não sou doido de usar o meu pc.

Christian - Então faça, pelo bem delas, Hoseok.

Hoseok - Eu sei! Mas ele e tão novo.

Christian - Hoseok!

Hoseok - Está bem, não precisa gritar! - Comecei a estralar meus dedos - Estou pronto.

( Minutos depois )

Hoseok - Está feito! - Digo acabando de apertar o botão e logo a tela ficou preta, logo ela reapareceu com a visão do mapa do mundo - E então? Funcionou aí?

Christian - Sim, não estou conseguindo entrar... - Ouvi seu riso - Obrigada, Hoseok.

Hoseok - Agora eu tenho que me livrar disso!

Christian - Receio que tenha que fazer isso rápido! Sabia que essa é a primeira vez que faço algo assim?

Hoseok - Fora da lei?

Christian - Sim.

Hoseok - Eu também! Quero dizer, quase.

Arya - HOSEOK!!

Hoseok - AAAHH!!! - Dou um grito que quase deixo me celular reserva cair na água, sentindo o meu coração quase cair pela boca - A-a-a-a-Arya!

Arya - Eu não deveria estar aqui, as meninas não iria gostar, já que o Dragão está doido por ai.

Hoseok - Dragão?

Christian - Dragão? Então era ele quem estava lá.

Hoseok - Arya! Pode fazer uma coisa para mim - Digo fechando o Notebook.

Arya - Uhum...

Hoseok - Pode enviar essa coisa para uma cratera mais profunda que a senhorita encontrar, não à que está mais perto, uma mais longe, muuuuito mais longe!

Arya - Por quê?

Hoseok - Você... e os outros também nunca mais me veriam. E você não quer isso, ou quer?

Arya - Não, não... - A mesma pegou minha mão com expressão assustada - eu faço, não iria gostar que você desaparecesse.

Hoseok - Obrigada - Agradeço sorrindo e dou para ela - Adeus, caro Pc... você foi bem corajoso.

Arya - Hoseok, pode soltar.

Hoseok - Ah sim... Depois você me fala onde o deixou.

Arya - Claro, mas eu estou com medo pelo Dragão.

Hoseok - Relaxa, ele está em Mako.

Arya - Isso é ruim... Eu vou rápido, sabê, Hoseok.

Hoseok - Diga - Me aproximei da borda a olhando encantado.

Arya - Eu nado mais rapidamente do que as outras Sereias, bem rápido... apenas tenho que treinar mais.

Hoseok - Treine, faça o que quiser... lindinha.

Arya - Como?

Hoseok - Nada não... vá.

Arya - Depois no vemos, Hope! - Mergulhou com o pc, deixando o meu coração acelerado.

Hoseok - Ela me chamou de hope.

Christian - Eu não queria interromper seu momento, Hoseok.

Hoseok - Ah sim! - Ligo o motor novamente - EU JÁ ESTOU CHEGANDO!!!

Hoseok Off

Christian On

Christian - Já estamos praticamente ao lado delas - Afirmo ficando nas barras olhando para baixo, tentando ver algo, mas apenas conseguia ver uma luz fraca no fundo.

Heinald - ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO?!!! - Gritou, logo entrando no convés e vindo até mim - Desliga essa chamada, Christian, você vai mergulhar.

Christian - Como? - Indago sem entender.

Heinald - Você vai mergulhar - Chegou mais perto num tom de ameaça - Ou eu devo realizar as minha façanhas.

Christian - Não... Hoseok, tenho que desligar.

Hoseok - Já chego aí, cara.

Desligamos e o acompanhei até as escadas de trás do navio, lá já havia mais três mergulhadores, sentindo o Navio parar.

Christian - Onde está a minha roupa de mergulho?

Heinald - Acho que você não vai precisar.

Christian - Heina...! - Fui interrompido pelo mesmo que me empurrou violentamente, fazendo minha cabeça bater fortemente pelas barras presas ao navio logo sentindo a dor insuportável nascer, que me fez perder todos os meus sentidos.

Christian Off

Heinald On

Realizei sem a menor culpa remoendo minha mente, sem as preocupações que poderia temer. Olhava para baixo com desprezo e satisfeito.

Heinald - Atire... ainda vejo seu corpo imundo pela água. Ou melhor... - Pego a minha arma apontando para ele, com o resquício do seu sangue pela região que caiu. Antes que pudesse atirar, a água começou a mudar, podendo perceber que a mesma estava sendo congelada, não apenas àquela região mas toda em volta do navio, até seu corpo foi congelado - Peculiar... isso não vai me impedir.

Heinald Off

Clara On

Permaneci olhando para o corpo que caiu no mar e que agora foi congelado em choque, mal conseguia pensar e tudo que fiz foi ficar o olhando, olhando para toda àquela região que agora estava congelada, desde o navio até o fundo do mar.

Lia apareceu contornando o gelo e vindo até mim, percebendo meu olhar de espanto, assustada, olhando para o ponto exato do corpo.

Me balançou, me olhando com preocupação. Eu a olhei da mesma forma e apontei para o corpo congelado, a mesma se virou e o olhou, ficando da mesma forma que eu.

A senti apertar meu braço quando vimos uma sombra acima do gelo nos forçando a nadar para longe dali, dando a volta no gelo, acabando por encontrar Thais, Valek e Mary, ambas estavam olhando para o Dragão congelado ainda com as luzes cintilando.

Thais estava com sua mão erguida para o gelo que aos segundos estava se trincando e se reconstruindo. Acima de nós, as sombras dos homens surgiram novamente, eu e Lia nos olhamos e fomos ao lado dele apontando nossos Anéis para o gelo, o quebrando em um pedaço, onde ele estava.

Mesmo com a pressão que estava sentindo em minha mão, consequentemente à ela também, o retiramos com certa dificuldade com Thais nos seguindo. As outras permaneceram atrás de nós, nos reguardando a caso deles mergulharem.

Levamos aquele enorme pedaço de gelo para dentro de uma das grutas de Mako, onde a entrada era no fundo, mas grande o suficiente para ele passar raspando.

Chegando na superfície, o arrastamos para a marguem onde o deixamos, me deixando massagear minha mão.

Clara - Isso foi uma boa ideia? - Pergunto nada convencida.

Thais - Ele não está perto daqueles caras e... - Olhou para trás procurando alguém - onde estão as Sereias?

Lia - Provavelmente avisar as outras para ficarem longe daqui, pelo menos por enquanto.

Clara - M-mas e-e... aquele corpo?

Thais - Que corpo? - Me olhou preocupada.

Clara - Uma pessoa caiu da água antes de você congelar ela, congelou essa pessoa também. E... também vi umas manchas vermelhas ao redor.

Thais - Ah... - A mesma se calou e fechou seus olhos.

Lia - Thais...? Você não está pensando que...

Thais - Christian! - Mergulhou nos deixando.

Clara - O GELO!!

Lia - Eu cuido disso - Abriu sua mão para o gelo - Vai atrás dela! Se for mesmo o namorado, ela ficando sozinha com ela vai ser bem pior.

Clara - Você fica aí! - Mergulho indo atrás dela rapidamente, parando ao vê-la batendo no gelo. Nado até ela pegando seus braços para faze-la parar de bater no gelo, até uma sombra aparecer acima de nós, podendo nos ver por estarmos próximas da superfície.

A puxei para irmos mais pra baixo, mas a mesma abre sua mão, a erguendo para cima, levantando uma coluna e consequentemente jogando nesse homem que o lançou longe. Próximo, ergueu sua mão para o gelo.

Já assustada, preocupada por acabar acontecendo algo pior, pego seu pulso tentando a fazer parar, mas não parou, assim sentia a força que estava colocando na mão que o gelo começou a trincar por toda a sua base.

Começo a sentir seu pulso esquentar rapidamente, fechando seus olhos pela dor contida ali. Mesmo eu tentando a parar, ela continuava, e eu apenas olhando o gelo trincado até ficar completamente trincado.

Pois, começou a bater sua mão sobre o espaço da água começando a quebrar o enorme gelo sobre a água que pouco a pouco foi se quebrando completamente.

Com um último bater de sua mão, o quebrou podendo ver o corpo, ainda com algumas partes congeladas, caindo para o fundo do mar. A soltei, deixando ela ir até ele, ao lado também pude ver um alguém descendo as escadas.

Às pressas, levanto minha mão podendo ver a ebulição acontecer e subir para ele o impedindo de nos ver. Assim, ajudo ela a nadar mais rapidamente, longe daquele lugar indo para um lugar seguro, o mesmo onde colocamos o Dragão.

Thais - É minha culpa... é minha culpa - Diz o deixando na margem aos choros, percebendo sua mão mão vermelha do que o normal.

Lia - Ai meu Deus.

Thais - Christian... Chris...

Clara - Thais. Ei! - A puxo, fazendo ela me olhar - Não foi sua culpa.

Thais - Foi sim... eu congelei ele.

Clara - Você vez isso na maior intenção de ajudar, então tira esse pensamento da sua cabeça que... - Olho para ele não sabendo o que fazer - Lia...

Lia - Eu também não sei o que fazer. Nunca nos ensinaram isso.

Clara - Já sim, quando elas congelaram um peixe. Nos o descongelamos e ele voltou como se nada tivesse acontecido.

Thais - Mas o que é esse sangue da cabeça dele? - Se arrastou até ele, virando um pouco sua cabeça vendo o sangue congelado - E se alguém fez algo com ele?

Lia - Quem naquele navio poderia fazer isso.

Thais - Aquele desgraçado... - Começou a chorar ao lado dele segurando o pulso, com sua cabeça abaixada.

Clara - Seguindo os preceitos da Clemence quando ela descongelou aquele peixe... - Olhei para ele - deve ser um processo lento.

Thais - Lento...? Mas e se acontecer alguma coisa com ele pelo corte na cabeça.

Clara - E-eu não sei, o peixe não tinha ferimentos.

Lia - Descongela ele até certo ponto.

Clara - Qual ponto?

Lia - E-eu não sei de anatomia humana!

Clara - Nos temos os mesmos órgãos internos, então... 

Thais - Até ele... - Sua voz estava tremula - que os órgãos se descongelem. E depois disso?

Lia - Tirar ele daqui, levar para algum hospital. Mas como vamos fazer isso?

Thais - Hoseok... e-ele estava vindo - Se arrastou para dentro da água - Clara, descongela ele e eu vou encontrar o Hoseok.

Clara - M-ma...

Thais - Faça - Mergulhou novamente nos deixando sós.

Clara - Lia, você me ajuda?

Lia - Apenas me deixe... - Tirou seu Anel.

Clara - Eu vou me secar.

Após me secar, fui até o lado dele o olhando mais atentamente, percebendo cristais de gelo em sua pele.

Clara - Thais tem uma força que não é desse mundo.. - Comento para Lia - Precisava ver quando ela quebrou o gelo.

Lia - O-o gelo?! Inteiro?!

Clara - Sim - Confirmei pondo minhas duas mãos acima do corpo dele.

Lia - Deve ser serenamente, tranquilamente para não torrar ele.

Clara - Não diga mesma coisa que a Clemence em linguagem terrestre.

Lia - Está bem. Apenas se mantenha concentrada.

Clara - O que vamos fazer com esse Dragão? - Pergunto concentrada nele.

Lia - Só há uma pessoa que pode fazer isso e ela não está aqui. Não sei como você não está nervosa.

Clara - Ele está congelado do meu lado... - Respondo voltando a ficar tensa.

Lia - Melhor pararmos de falar, você precisa de silêncio e eu me concentrar no Anel.

Clara Of

Thais On

Nado calmamente ao lado das pedras de Mako, parando num pondo onde podia os ver nadando pela região me impedindo de passar. Me torno invisível e passo ligeiramente ao centro deles que mal me perceberam, indo em linha reta com um pouco de desespero para encontrar Hoseok, logo encontro seu bote e paro para subir até a beira do seu bote.

Thais - Hoseok!

Hoseok - AAH!! - Gritou se deitando no bote - Deus, é hoje que eu vejo o Senhor?

Thais - Para de graça, eu preciso da sua ajuda!

Hoseok - E pela sua cara a coisa foi séria.

Thais - Apenas me segue - Saí da beira do seu bote - Consegue?

Hoseok - Está falando com Hoseok... lógico.

Thais - Valeu - Mergulhou com ele ligando o moto outra vez atrás de mim. Nado um pouco mais afrente ele e logo paro bruscamente lembrando deles logo afrente e subo para avisa-lo, mas ele já tinha parado - Eu esqueci deles.

Hoseok - E agora.

Thais - Dá a volta.

Hoseok - Eles ainda vão me ver.

Thais - Não com a gente invisível - Pego a corda do seu bote e sumo junto dele.

Hoseok - Eu ainda consigo ver a gente.

Thais - Esqueceu como isso funciona? - Começo a nadar pela superfície mesmo puxando o bote que não era nada pesado, circulando a região de onde eles estavam. Logo chegamos até detrás e reaparecemos.

Hoseok - Viagem boa.

Thais - Sem brincadeiras, por favor.

Hoseok - O que aconteceu?

Thais - Eu congelei o Christian.

Hoseok - Literalmente?

Thais - Sim. Fica aqui eu já volto com ele... ou pode demorar.

Hoseok - Beleza, eu fico.

Mergulho, nadando até a entrada rapidamente e subindo para os ver, vendo Clara com suas mãos por cima dele já o vendo sem muito gelo no corpo.

Thais - E então...? - Pergunto indo rápido para o lado dele, vendo seus lábios roxos - Ele pode ficar com hipotermia...

Clara - E-eu estou fazendo o melhor que posso.

Thais - Fica tranquila, não estou reclamando.

Clara - E-eu... é meu nervosismo falando.

Lia - Não fica nervosa, você está indo bem.

Thais - O que vamos fazer o o Garra? - Pergunto olhando para ele.

Lia - O Anel dá conta. Quando os órgãos dele descongelarem, vocês precisam levar ele logo, mas irá precisar respirar e a passagem fica em baixo d'água.

Thais - Hoseok tem um cilindro - Volto até ele que levou outro susto - Hoseok.

Hoseok - Ahhh... oi.

Thais - Têm um cilindro aí?

Hoseok - Sim, um pequeno - Diz o pegando e me dando.

Thais - Vai servir - Volto para dentro com ele - Aqui.

Lia - Ainda vai demorar, há muito gelo para ser descongelado e eu não posso ajudar ela, pode acontecer alguma coisa com o corpo dele.

Em todo o momento, fico ao lado dele, o olhando atônita, assustada, vendo a água escorrendo do seu corpo e voltando para o mar.

Lia - Thais, pode ver se ele já está respirando?

Thais - Aham - Me arrasto para ficar mais próxima do seu rosto, pondo minha mão sobre sua boca sentindo um leve suspiro - Está, mas é fraco.

Lia - Apenas mais alguns minutos.

Hoseok - Mamãe!

Clara - Meu Deus.

Lia - Clara, se concentre.

Clara - Estou.

Thais - O que faz aqui, Hoseok?

Hoseok - Não se se perceberam, mas está começando a escurecer.

Thais - Nem percebi que passou tanto tempo assim...

Hoseok - Eu já estava preocupado, então mergulhei e entrei... e entrada mais escondida, em?

Lia - Si, é.

Clara - Já está bom.

Hoseok - Quando eu entro, elas precisam ir.

Thais - É sério, Hoseok - Puxo ele para dentro da água ainda sentindo a sua pele gelada, me deixando ainda mais tensa. Ponho o cilindro com a máscara em sua boca e mergulhamos com ajuda delas. Chegando ao bote, o ajudou a por Christian dentro.

Hoseok - O que é isso na cabeça dele?!

Thais - Vamos conversar depois, por favor. Só vá mais rápido que pude para as pedras.

Hoseok - E eles? - Nos olhamos - Foda-se eles!

Mergulhamos, já indo aceleradas para as pedras.

Thais Off

{( Horas antes })

Yngrid On

Yngrid - Pe-pe-pe-pera aí, minha fia! - Quase grito e aponto pra ela - Você, uma amiga que te conheci no nono ano, não me disse das porrada que você estava passando!

Iza - É...

Yngrid - Shiiii, não fala nada! - Fiquei quieta olhando pra janela, raciocinando tudo que ela me disse - Cê tá querendo me dizer que tua família, há séculos! Possui esses jardins com essa flora mágica, dos Deuses!

Iza - Deuses?

Yngrid - É só um jeito de falar! E só vocês, da sua família, podem cuidar dessas Floras, caso ao contrario elas criam vida própria e vai atrás da Flora matando elas.

Lais - Envenenando.

Yngrid - Dá na mesma! E você foi embora, porque nessa geração, você é a única que pode cuidar delas?! E têm esses dons peculiares?!

Iza - Sim.

Lais - Mas disse que você foi embora?

Iza - Sim, pessoas estavam me caçando.

Yngrid - E isso por quê? - Me inclinei um pouco pra sua direção com os olhos entre abertos.

Iza - De algum modo eles sabem dessa Flora, e também de algum modo sabem que eu posso trata-las. As Floras lá de casa estavam morrendo.

Lais - E como elas sobreviveram essas anos todos sem você?

Iza - Minha Avó, ela morreu seis meses depois que eu fui embora... - Parou de falar fechando os olhos.

Yngrid - Pode chorar, tem problema não.

Iza - Não... prometi para ela que não iria chorar, por mais que eu quebrei essa promessa várias vezes - Limpou seus olhos - Apenas ela cuidava das floras e como estava cansada e com mais idade, as Floras deveria estar mais forte, porque na minha família, quando ficamos mais velhas nossos dons ficam mais fortes, mas com minha avó foi diferente, ela ficava fraca e as Floras também.

Lais - Por isso foi embora.

Iza - Não poderia deixar as Floras morrerem e nem a minha avó sozinha, cuidando delas sozinha. Ninguém naquela mansão se preocupava com ela e nem a filha dela que é a minha mãe.

Yngrid - Isso vem da parte da sua mãe?

Iza - E do meu pai também, os dois são primos.

Yngrid - Ita, lê lê.

Iza - A minha família é tão preconceituosa que não queria que ninguém desconhecido entrasse para a família, então... casamento arranjado entre primos - Via uma lágrima descer no rosto dela - Eu os amo... muito, e também queria que eles repassasse isso para mim, mas não, só pensam em poder, manipular o País como eles querem, ameaçar quem eles querem... prender a própria filha, ter raiva dela por ser a Única que pode cuidar dessas Floras. As vezes eu me odeio.

Lais - Ei - Foi até ela.

Yngrid - Chora não - Também me sentei ao lado dela a abraçando, mas primeiramente pegando uma toalinha pequena, a colocando no rosto dela.

Lais - Yngrid?

Yngrid - Ela tá chorando - Digo e ouço ela rindo - Agora ela tá rindo.

Iza - Só vocês para me fazer rir - Tirou a toalinha do rosto, começando a passar ela abaixo dos olhos - E o que vamos fazer agora?

Lais - Você... vai tomar mais cuidado do que você já tomou em toda sua vida!

Yngrid - Se tá com nóis, tá com Deus.

Lais - Eu não sinto isso, Yngrid. Muitas coisas acontecem ao nosso redor.

Yngrid - Ultimamente deu uma abaixada... menos na minha vida normal!

Iza - Sua vida normal...?

Yngrid - N-nossa vida normal, ué! Eu sou anormal, mas um anormal, normal, não é nada de estranho nisso.

Iza - Por que está nervosa?

Lais - Eu acho que preciso ir - Se levantou - Aquela coisa que deixamos na minha mesa pode fugir.

Iza - Eu preciso trata-los.

Yngrid - E como você vai fazer isso?

Iza - Abre a porta.

Lais - Tem realmente certeza disso? - Perguntou indo até a porta do armário - Iza, me responde!

Iza - E-eu nunca fiz isso com o Pó desse jeito.

Yngrid - E o que esse pó doido, psicopata pode fazer com você?

Iza - A mesma coisa pode fazer com a Flora, matar ela.

Yngrid - Você pode morrer se isso chegar até você?!

Iza - É como um veneno, se espalha e mata lentamente. Te faz dormir, como o normal, mas você morre dormindo.

Lais - Se sabê disso, já aconteceu.

Iza - Contos da família - Se levantou com certa dificuldade - Abre.

Yngrid - Eu tô aqui atrás! - Bato minha mão pulando no chão - Bora!

Lais - Lá vai!

Abre o armário e o Pó voou até ela que levantou sua mão e o mesmo parou no ar como um remoinho. Atrás dela, podia ver sua respiração ficar pesada.

Yngrid - Quer uma ajuda ai?

Iza - E-eu não tenho tanta força assim, gastei ela inteira ontem - Sua voz estava tremula, como suas mãos - Só as faça ficar menor.

Nós duas fomos pra frente dela, já abrindo minha mão e Lais também, sentindo a pressão que estava crescendo nela. Circulava minha mão sobre aquilo, tentando o controlar mas era difícil.

Iza - Não as force muito, irão fazer o mesmo com vocês - Começou a abaixar sua mão para se juntar com sua outra, deixando aquela coisa em forma circular.

Forçamos aquilo a se direcionar para sua mão, sentindo aquilo ficar se impulsando para os lados tentando fugir. Por fim, conseguimos o prender entre as mãos da Iza onde ficamos segurando com seus olhos fechados, forçando suas mãos nessa coisa que em poucos segundos ele começou a se dissolver entrando na pele dela.

Abro minha boca *O* olhando praquilo e a soltou em choque, ao contrario da Lais que ficou segurando sua mão até isso entrar totalmente nas mãos dela e sumir.

Lais - Então...? Iza?

Iza - Agora estou mais bem... - Ela ficou me olhando por poucos segundos ainda estando com a boca aberta. Pois sua mão por baixo do meu queixo para fecha-la.

Yngrid - Minha filha! Como isso pode entrar em você assim! - Grito puxando sua mão - O que isso faz?!

Iza - Me cura... pelo menos por um tempo.

Yngrid - Mais essa! - Meu celular tocou e logo atendi - O que foi, porra?!

Tae - Não fala assim comigo!

Yngrid - Falo do jeito que eu quiser, filho, oshi " Tá metendo o loko pra cima de mim! "

Tae - Eu entendi nada, mas meio que deu algo errado aqui.

Yngrid - Taehyung.

Tae - Não fala nada pra Lais! Pelo amor de Deus. Mas já que estava no trabalho.

Yngrid - Eu não estou mais.

Tae - Eu nem vou querer saber, mas eu quero que você venha até a casa de praia!

Yngrid - Agora, agora?!

Tae - É... agora, agora! Por favor!

Yngrid - Se eu chegar ai e não for nada de importante, tu me paga.

Tae - Tá, tá, só vem.

Yngrid - Besti - Desliguei a chamada e fiquei olhando pras duas que estavam conversando - Eu vô nessa.

Lais - Onde vai?

Yngrid - Seu irmão me chamou.

Lais - Vai, nós vamos voltar pro Café.

Yngrid - Boa sorte! - Saí do apartamento correndo as pressas pras escadas. Já fora, e como estava perto, fui correndo atravessando a rua sem me preocupar com os carros buzinando - BUZINA MERMO!! NUM LIGO!!

Chegando em frente à casa, encontro Tae conversando com Jungkook, ambos pareciam bem assustados.

Yngrid - Cheguei.

Tae - Ainda bem! - Gritou vindo até mim.

Yngrid - Aconteceu merda, não foi? - Perguntei cansada.

Tae - Aconteceu! E a Kethellyn foi procurar a merda que rolou.

Yngrid - No mar? - Apontei pra ele.

Tae - Queremos que vá atrás dela.

Yngrid - E o que te faz pensar que eu achar ela?

Kethellyn - NADA!! - Gritou da margem - Não encontrei nada delas e nem do Pó.

Yngrid - Pó...?! - Olhei pro Tae - Que merda!

Tae - Você sabê de alguma coisa?!

Yngrid - Possa ser que sim, mas algumas informações que foram à mim ditas não fazem jus à sua pessoa, TaeTae.

Tae - Yngrid!

Yngrid Off

Lais On

( Tempo depois )

Iza - Me sinto melhor - Diz se sentando na cadeira ao lado da mesa.

Lais - Isso que disse é verdade?

Iza - Sobre o quê?

Lais - De você precisar do Pó para viver?

Iza - Não se preocupa com isso, é apenas o bastante para me manter forte, com energia, apresentável para todos. Estou melhor agora, não estou?

Lais - É... - Me inclinava para os lados a vendo melhor - estava mais pálida antes, agora ficou normal.

Iza - Só isso que ela faz, não fica preocupada.

Lais - Ah - Dentro de mim, sabia que não era apenas isso, mas resolvi não me aprofundar mais nisso. Então seu celular tocou.

Iza - Desculpa.

Lais - Pode atender.

Iza - Papa?

Lais - É o seu pai - Dei meia volta na mesa para me sentar e deixando ela falar com seu pai, por mais que eu não entendia nada do que ela falava pra ele.

Iza - Oui, pape - Desligou a chamada e me olhou - Tenho que ir.

Lais - O que ele quer?

Iza - Voltar para o meu trabalho.

Lais - Do que você trabalha mesmo? - Perguntei apoiando meu queixo na mão.

Iza - Sem respostas - Apontou para mim e depois para si - Sem respostas.

Lais - Tá, você me pegou.

Iza - Contei de mim, agora falta você, sobre seus... dons.

Lais - Tudo que precisa saber é que também temos dons... é só isso - Respondo ainda receosa sobre conta-la tudo.

Iza - Está bem... por isso que achava vocês estranhas - Se levantou e eu também, a acompanhando até a porta - Obrigada.

Lais - Pelo quê?

Iza - Conversar comigo - Ela pegou minha mão.

Lais - Iza... e-eu... - Olhei para sua mão, já querendo solta-la.

Iza - Não entenda mal, Lais, eu sei que namora e isso não... sabe.

Lais - Sei... - Confirmei desconfiada.

Iza - Eu senti faltas de vocês - Me abraçou e a abracei de volta - Das amigas que eu deixei para trás por forças maiores.

Lais - Eu sei como é... - Digo fechando os meus olhos para não chorar - está aqui agora, segura por enquanto.

Iza - Não sei se isso me tranquiliza... àquelas pessoas ainda estão me caçando, Lais, e não vão parar até conseguirem.

Escutamos alguém bater na porta e a abrir, desfazemos nosso abraço quase com lágrimas nos olhos e ver que era o Jimin com sua mãe, com seu olhar para mim era de estranheza. 

Lais - S-senhora? - A chamo surpresa.

Sonhee - Olá, para as duas.

Lais - Iza, essa é a minha sogra, Sonhee. E Sonhee, minha amiga, Iza - Segurei nos ombros dela - Eu vou levar ela pra saída. Já se sentam numa das mesas, que volto.

A emburrei para fora da sala, passando por eles, e a levando até a saída.

Iza - Eu fiquei constrangida.

Lais - Oshi, menina, porquê?

Iza - Seu namorado ficou nos olhando meio Sério.

Lais - O Jimin?! - Digo surpresa - Ai Deus, ele deve ter pensando coisas...

Iza - Desculpa.

Lais - Tá tudo bem, eu me resolvo com ele... depois de conversar com a minha sogra.

Iza - Até depois, devo ir agora.

Lais - Toma cuidado!

Iza - Eu vou tomar - Saiu do Café.

Lais - Senhora! - Grito indo até ela a abraçando - Quanto tempo.

Sonhee - Sim. Como está?

Lais - Vou bem, Senhora. Como foi de viagem?

Sonhee - Cansativa.

Lais - Você deveria descansar. São horas de viagem até aqui.

Sonhee - Não, não - Me apertou mais nos seus braços - Queria ver a mulher que tomou o coração do meu filhote.

Jimin - Mãe, não precisa disso.

Sonhee - Precisa sim! - Me soltou, me deixando ao lado dele - Meu marido e Jihyun já estão chegando, irei me sentar.

Lais - Quer algo enquanto isso?

Sonhee - Apenas um café.

Lais - Já trago - Puxo Jimin para ir junto comigo, o deixando na bancada, sentindo seu olhar tenso para mim - Por quê está assim? Posso saber?

Jimin - Não é que eu... desconfie de você, nunca faria isso, mas... você e ela.

Lais - Jimin... - O olho séria - eu nunca, jamais faria isso com você. Você pensando assim me magoa, sabia?

Jimin - Eu sei, mas não dá pra evitar não ficar com ciúmes.

Lais - Eu amo você - Digo o olhando nos olhos, vendo seu sorriso bobo crescer nos lábios abaixando sua cabeça.

Jimin - Eu também, te amo.

Lais - Tira isso da cabeça que a Iza é minha amiga, e por mais que tenha acontecido uns beijos no passado... ficou no passado. Compreendes, Papi?!

Jimin - Sim. Eu vou lá com minha mãe - Se levantou da cadeira - Deixar minha namorada trabalhar.

Lais - Fofinho.

Terminando de fazer o café, vejo seu pai e seu irmão entrarem no Café, me cumprimentando e indo para a mesa onde eles estavam. Ponho mais um café em cima da bandeja e levo até a mesa.

Lais - Espero que não se importe, trouxe mais um café para o Senhor - Digo deixando o café ao seu lado, como o dela.

Chinhae - Realmente não precisava, mas agradeço.

Jihyun - Oi, Lais, é bom te ver.

Lais - Digo o mesmo, por você estar bem.

Jimin - Não vai começar de novo, caro irmão.

Sonhee - Crianças, não vamos brigar. Estamos aqui para ficar em família.

Jimin - Outra vez... - Comentou baixo de olhando.

Sonhee - Sim, está chegando o final de ano.

Jimin - Daqui há alguns meses, Mãe.

Chinhae - Sua mãe queria vir o mais cedo possível, queria te ver, filho, como todos aqui.

Jimin - Eu até imagino.

Iria me sentar junto à eles, mas meu celular tocou.

Lais - Alou.

Yngrid - Lais... porra foi séria, agora.

Lais - O que aconteceu? - Perguntei já assustada.

Yngrid - Tentaram matar o Christian.

Lais - O-o quê? - Minha voz falhou, meu equilíbrio e acabo me apoiando na mesa - O-o Christian?

Jimin - Lais... o que aconteceu.

Lais - O Christian.

Lais Off

Thais On

Continuava sentada numa das cadeiras da sala de espera, continuamente com a dor em minha mão, mas ela era o de menos comparada com minha preocupação e raiva que estava sentindo daquele homem.

Hoseok - E se acontecer alguma coisa com isso! E se ele não acordar!

Thais - Hoseok! - Grito para ele parar de andar de um lado para o outro na sala - Você está me deixando mais tensa do que já estou, então por favor, para!

Hoseok - Eu não consigo.

Yngrid - Então eu faço isso pra você - Abre sua mão para ele.

Hoseok - Aponta essa arma pra lá! - Berrou apontando para ela.

Lais - Vocês querem parar, estamos num hospital!

Namjoon - Mesmo estando num hospital, vocês gritam! - Diz aparecendo do corredor.

Thais - Namjoon! - Me levanto as pressas - Fala que ele está bem?! Por favor.

Namjoon - Está fora de perigo.

Thais - Graças à Deus! - Juntei minhas mãos e as puis em cima da cabeça, sentindo minha mão pulsando de dor.

Namjoon - Mas não quer dizer que está bem.

Thais - O quê? - Volto a olha-lo assustada.

Namjoon - Com bancada forte que teve na cabeça... poderá ser que... possa ter uma leve falta de memória.

Thais - O-oi...?

Namjoon - Possa ser temporário, então não se preocupe - Em sua voz não soava o tom firme que tinha.

Thais - Então por quê eu sinto que esconde algo?

Namjoon - Não estou.

Thais - Sua voz não está normal... está mais tenso. Namjoon, me fala a verdade.

Namjoon - Possa ser que terá complicações no cérebro, a bancada que levou foi forte demais, e por uma região mais sensível da cabeça... Thais, como isso aconteceu com ele e do porquê que o corpo dele estava totalmente gelado?

Thais - Congelei ele por acidente.

Namjoon - O quê?

Thais - E-eu não posso falar tudo aqui, mas ele ficou congelado, Clara descongelou ele até os órgãos descongelarem.

Namjoon - Precisamos esquentar mais o quarto, por mais cobertas sobre ele.

Thais - Me deixa ir com você... - Pego em sua mão quase chorando - por favor, Namjoon.

Namjoon - Obvio que sim. Está no quarto 10.

Thais - Obrigada, Namjoon - Os deixei na sala de espera e corri para o corredor procurando seu quarto no desespero. Passo em frente à uma janela, o vendo sobre uma cama. Abro a porta sentindo minhas lágrimas descendo meu rosto - Christian... desculpa.

Fecho a porta e vou até ele, pegando sua mão, a sentindo já morna deixando mais lágrimas descerem pelo meu rosto. Me sento na beira de sua cama, olhando para seu rosto, colocando minha mão em sua cabeça enfaixada.

Thais - Deveria ter impedido você de entrar naquele Navio... Eu juro que vou fazer justiça, ele vai pagar, vai pagar bem caro por tudo que fez. Por favor... não fique doente, não vou suportar lhe ver de tal modo sem poder ajudar.

Yngrid - Eu acho que por hoje já chega de acontecimentos, não? - Comentou encostada na porta ao lado da Lais.

Thais - Sim... - Deixo mais lágrimas caírem - É minha culpa.

Lais - Não... não foi sua culpa e para com isso! - Veio até nós, pegando a outra mão dele - Se foi ele mesmo, vai se ver com a gente.

Thais - Se ele fez isso com Christian, foi por ele saber demais.

Yngrid - Você me contou da ameaça dele... isso não faz sentido... mas, e se ele fez isso pra atingir você - Veio até mim.

Thais - Ele conseguiu... tentou matar o Christian, e eu vou fazer ele pagar - Digo com a fúria na voz.

Yngrid - Tem meu apoio, você sabe.

Lais - Também.

Thais - Eu sei... - Começo a chorar outra vez e logo sinto o abraço delas.

Yngrid - Pode chorar... estamos aqui, viu.

Thais Off

Tae On

Tae - Cristo! - Grito ao ver ele inteiramente congelado - Eu não creio que estou vendo isso?

Lia - Sim, está.

Kethellyn - E o que vão fazer com ele?

Lia - Lais pode fazer...

Tae - Não, não vou deixar ela chegar perto de coisa... - Nós dois nos olhamos - não mesmo.

Kethellyn - Já chegamos.

Tae - Eu não estava presente, se estivesse, vocês mal o feriam.

Kethellyn - Nos deixou entrar na água - Diz na provocação.

Tae - Quer parar!

Lia - Quer esconder isso dela, Tae? - Me olhou em duvida.

Tae - Quero... - Retruquei com meu olhar de afirmação - se esse Anel aguenta o prender no gelo, vamos o deixar no gelo junto desse nosso experimento do demônio. Assim ele não vai mais segui-las ou machuca-las.

Kethellyn - Não me parece má ideia.

Lia - E se a Lais descobrir?

Tae - Só de uma de vocês duas contar - Digo as olhando com um olhar ameaçador.

Lia - Não toco mais no assunto... por mais que lá no fundo eu sinta que isso é errado.

Kethellyn - Estou foda-se para isso - Se arrastou para dentro da água - Até mais, nerds!

Tae - Você também é uma! - Grito sem olha-la.

Kethellyn - Vai pro inferno! - Mergulhou.

Tae - Espero você lá!

( Continua... )


Notas Finais


Bônus: Sendo Perseguido.

Hoseok Pov

Depois da minha volta, sem descanso, finalmente estava em casa já deitado no meu sofá, desfrutando do mais completo silêncio da noite.

Quando estava quase entrando no sono, ouço um barulho vir da porta, mas pelo cansado, pensei que fosse um cachorro esbarrando na porta.

Comecei a me sentir observando e um medo começou a crescer dentro de mim, pois morar sozinha, dá nisso. Me virei de barriga pra cima e por milésimos de segundos abro meus olhos e vejo mais cinco homens me olhando.

Hoseok - CA-!! - Fui impedido de grito por um deles ter colocado uma mão na minha boca, me deixando com o corpo tremulo, com minha respiração acelerada pelo medo.

Homem - Se não quiser morrer, me escute muito bem... Jung Hoseok. Sei muito bem o que fez com minha programação hoje à tarde, poderia lhe denunciar para eles, mas como sou bonzinho, farei algo melhor...

Sinto os mesmos jogarem algo duro em mim que machucou minha barriga.

Homem - Quando te ligar, é melhor que me atenda e fazer tudo que te pedir, pois vi em você um propósito bem útil. E é melhor ficar mais de olho para quem liga... - Se aproximou mais de mim que estava inteiramente tremulo - ouço tudo o que você e seus amiguinhos dizem. Para sua vida continua tranquila e a de seus amigos, não conte nada disso ou irá sofrer, Hoseok. Está avisando.

O mesmo me soltou e os homens foram atrás dele, me deixando a pá da minha loucura completa entre meus pensamentos bagunçando. Pego o que me jogaram e vejo um celular, que logo recebeu uma notificação de uma mensagem de voz.

Hoseok - I-isso não está.. a-acontecendo - Mesmo com o medo me comendo, literalmente, desbloqueio e escuto sua voz que me era tão familiar que no mesmo estante o reconheci.

Homem - Os jogos estão apenas começando. Melhor se preparar para os resultados.

Hoseok - Professor Heinald...

( Continua... )

Obrigada por lerem.


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