P. O. V. cross
Chegamos lá, e puta merda aquilo e gigante. Ele abriu a porta e eu entrei e me sentei num banquinho que tinha ali logo dizendo:
- Então... Isso é teu, certo? Como faz para manter isso? - pergunto olhando em volta.
- Mmh... Eu não estou sozinho - replicou, completamente desinteressado.
- Ah... Não? Com quem está? - pergunto novamente.
- Tu já não sabe de mais, não? - perguntou ele, se irritando enquanto estava a me encarar.
- Ok, ok... Respeito - replico, levantando as mãos em um sinal de rendição.
Por fim, ele foi me mostrando sua "casa" até eu me aproximar de um objeto para observá-lo de perto, porém, acabei por espirrar por aquele objeto estar muito empoeirado.
- Caralho, tu não limpa isso aqui, não?? - pergunto, fazendo uma careta enquanto deslizava meu dedo sobre alguns dos objetos por perto, juntando uma certa quantia de poeira no mesmo. Limpei-o e voltei minha concentração à frente.
- E eu sou obrigado? - perguntou, não tirando sua atenção do caminho à frente, com uma certa ignorância no tom de voz.
- Oras, a casa é sua, não é? - digo, decidindo imitar a seu tom de voz.
- Mmh.. Eu não preciso limpar, geralmente não recebo visitas, claro, até hoje, você chegar.
- Mas isso não tem haver com a visita e sim pra você mesmo, aliás, você recebe sim visitas!
- Eu recebo? Pfft... Tá. Finjo que lhe conheço por mui-
- Aranhas! Elas são visitas! - exclamei antes que ele pudesse continuar aquela frase. Ele franziu o cenho e revirou os olhos, parecia ter ficado mais irritado do que já estava, eu gostava de irritar ele, é divertido ver ele quase me quebrando eestrangulando, apenas com o olhar mesmo. Ele não sabe do que sou capaz!
Nós paramos em frente a uma porta, parecia ser seu quarto, o que estava meio óbvio porque estava escrito o nome dele no meio da madeira escura.
- Esse é o meu quarto e sabe a porta do lado? - ele pergunta e eu olho para o lado da porta a minha frente - Não é seu quarto, seu quarto é a outra porta atrás de você.
- ... - nada disse, apenas me viro para trás em poker face.
Entrei no quarto olhando em volta, como esperado também estava com algumas coisas empoeiradas, dei de ombros e revirei os olhos aceitando "aquilo" de qualquer jeito. No meio da madrugada, eu sempre acabava acordando por sentir sempre uma respiração em meu pescoço, e Chara também havia sumido desde que Nightmare havia me encontrado. Mas até que agradeci pois não iria ter de ficar a ouvir aquele demônio reclamar. Pensando naquilo, eu voltei a dormir, como desejava a "décadas".
P. O. V Nightmare
Tsc... Pensava que seria difícil, mas vai ser bem mais fácil do que imaginei controlá-lo. Ele é tão indefeso, espero que esteja preparado para o que virá a seguir.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.