História Que a Força esteja com você - Capítulo 2: O teste da UA

Izuku: Beleza, então é aqui – ele diz entrando em um lixão, seguido de seus robôs – segundo a minha pesquisa, aqui jogaram muitos materiais eletrônicos fora, então talvez eu consiga achar alguma coisa de útil. Vamo começar!

E o esverdeado e seus droids começam a procurar os cristais. Izuku havia colocado um tipo de detector de energia nas lentes dos droids, e também tinha colocado pequenos foguetes no lado das “pernas” de R2, para ele ir mais rápido e flutuar um pouco. Procurando sentir uma aura mais intensa de Força no meio do lixão, ele procura por mais algumas horas e no fim, sente uma Força imensa debaixo de uma pequena pilha de lixo, perto do lado oposto de onde ele tinha entrado. Animado, ele levanta a pilha com a Força e começa a separar o que ele via, até que ele finalmente acha não um e nem dois, mas sim três cristais Kyber

Izuku: Esses cristais realmente têm uma Força gigantesca, ver isso ao vivo é melhor ainda – ele pega os cristais, pedras transparentes e de aparência delicada, mas quando ele encosta neles, dois desses cristais mudam de cor para um roxo vibrante, enquanto o outro se torna completamente preto – isso é novidade – ele olha de novo de onde ele tirou os cristais – aqui tem uma máquina de raio x, uma TV velha e um tubo de alguma coisa, acho que a teoria da radiação e energia mal dispersada podem estar certas

Quando ele estava indo embora, ele ia chamar seus droids, mas eles vieram ao seu encontro, querendo chamá-lo. Sem entender direito, ele segue seus amigos robóticos e dá de cara com algumas barras de metal estranhas, com uma Força um pouco mais intensa que o resto

Izuku: O que é isso? Essas barras de metal são feitas de que? – BD escreve no chão três siglas “Os”, “Zn” e “Cu” – você quer me dizer que essas barras são feitas de uma liga de ósmio, zinco e cobre?! Mas por que elas têm essa Força relativamente grande... quer saber? Melhor prevenir

O nosso protagonista pega as barras e volta pra casa e resolve fazer algumas experiências. Segundo algumas pesquisas, a luz era refletida de um jeito diferente por esses cristais e Izuku vai testar. Ele liga uma lanterna em um dos cristais que arroxeou, e o cristal parecia condensar a luz e transformá-la em um feixe mais grosso, quase sólido. Para finalizar, Izuku coloca um pouco de Força no cristal com luz, e o feixe se tornou tipo um lazer, queimando um pouco do teto até Izuku tirar a lanterna do cristal

Izuku: Isso é interessante, mas isso parece demais com um canhão, acho que não seria bem-visto por herói isso. E ser fosse um feixe mais curto, formando tipo uma espada? Eu vou testar isso, mas tem que ser alguma coisa que aguente essa luz. E o outro cristal?

O esverdeado pega o cristal negro e joga a luz da lanterna, e a luz é refletida preta. Confuso, ele aponta a luz para fora da casa e usa a Força, mas dessa vez, ele atinge uma moita, obliterando completamente a planta

Izuku: ... isso vai ser a carta na manga, e vai ter que ter alguma coisa a mais no que quer que vá usar esse cristal. Bom, qual é o próximo lixão? – ele vai para o computador para checar as próximas localizações

TIME SKIP

Após quase 10 meses, Izuku já havia achado um total de 11 cristais Kyber com a ajuda de seu conhecimento da teoria da energia. Com esses cristais, ele criou nove armas diferentes, para se adaptar a um sem-número de situações. Sua primeira arma foi um sabre de lâmina dupla, que também podia ser separado em dois sabres ou usar apenas um lado. Para que ele criasse algo que pudesse aguentar a luz, ele testou em diversos materiais e aquele que conseguiu 100% de eficácia foram as barras de ósmio, zinco e cobre. Aparentemente, eram barras simples de estrutura de máquinas, uma vez que em todo o lixão que ia, ele achava mais algumas barras daquele tipo. Depois, ele criou um sabre que tinha formato de cruz (igual ao do Kylo Ren), um tipo que era uma foice de luz, um sabre de lâmina dupla que tinha um disco que permitia girar as lâminas de luz, uma arma de plasma, que ele chamou de blaster, um sabre que tinha um blaster embutido, uma espada igual à do jogo Halo, um bastão de choque que podia se dividir em dois e um martelo de choque. Essas duas últimas armas ele criou cabos e colocou dentro das barras de metal e as alterou para fazer as novas armas.

Ele só conseguiu fazer tudo isso graças a sua amiga Momo. Eles estavam conversando um dia sobre suas individualidades e ele mencionou a dificuldade de construir as empunhaduras para as suas espadas, e Momo se ofereceu para ajudar ele. Ele não entendeu na hora, mas depois de uns dias eles marcaram de se encontrar na casa da garota. Na casa/mansão da Momo, eles falaram com o pai da garota para conseguir ajuda de alguém que tivesse as ferramentas certas e soubesse o que fazer. No fim de tudo, eles conseguiram criar tudo que Izuku, e isso ajudou os dois a se tornarem melhores amigos, estando quase sempre juntos. Para lutar, ele aprendeu estilos de luta com espadas e criou um seu, que a Momo chamou de Sabre de Luz, que conforme Izuku criava mais armas, foram criadas subdivisões para o Estilo Sabre de Luz, como o Sabre Duplo e a Inquisição.

Só tinha um problema. O cristal negro. Nada, absolutamente nada, conseguia aguentar o feixe de luz tão intenso que nada ficava intacto ao encostar nele. Izuku decide ligar para Momo para pedir ajuda

Izuku: Alô, Momo?

Momo: Oi Izu! Como você tá?

Izuku: Eu tô bem, e você?

Momo: Eu tô bem também. Então, quer fazer alguma coisa?

Izuku: Então, eu te liguei para pedir ajuda. Eu preciso fazer alguma coisa com esse cristal negro, e eu tô precisando de alguém

Momo: Quer vir em casa? Meu pai tá aqui também, ele pode ajudar

Izuku: Posso ir agora?

Momo: Lógico!

Izuku: Ok então, muito obrigado Momo, beijão, até depois – ele desliga e rapidamente prepara alguns materiais para sair, levando seus robôs junto

O esverdeado chega na casa da amiga, e eles junto com o Sr. Yaoyorozu conversam sobre o que poderia aguentar a luz do cristal negro. Até que eles decidem mudar a composição das barras de ferro para algo mais denso, inserindo irídio na composição. E surpreendentemente, deu certo. Eles passaram mais um tempo até que eles conseguissem criar uma empunhadura ideal para essa espada. Quando ficou pronta, parecia mais uma katana, que Izuku chamou de Sabre Negro.

E chegou o dia do exame da UA.

De manhã, Izuku se preparava para sair de casa. Ao ver o que ele podia levar, ele escolheu o seu primeiro sabre e o sabre blaster. Ao sair de sua casa, ele revisa o que precisava saber. Ele se garantia no teste escrito, mas não tinha certeza em questão ao teste prático. Claro, ele era muito mais forte que as outras pessoas da sua idade e sabia lutar praticamente tudo, além de ter duas espadas de luz. Mas alguma coisa ainda preocupava ele, ele sentia um distúrbio na Força, uma sensação de que alguma coisa maior aconteceria. Deixando esses pensamentos de lado, ele chega no local do teste. Quando ele estava entrando, Izuku vê uma pessoa familiar de cabelos pretos. Quando o esverdeado ia falar com ela, ele percebe que ela tropeça e ia cair, e para evitar isso, ele estende o braço e abre a palma da mão, e desacelera e muito a queda da garota

Izuku: Momo! Você tá bem? – ele se aproxima dela e a segura antes que ela caísse

Momo: Eu tô bem, Izu, brigada! Isso que você fez, é novo?

Izuku: Nem tanto, eu venho testando coisas novas que eu consigo fazer com a Força. Isso eu chamo de Êxtase da Força, e isso é só a pontinha do que eu consigo fazer agora!

Momo: Eu treinei bastante, eu tenho certeza que eu vou passar!

???: Olha, olha, olha... – uma voz agressiva fala atrás deles e Izuku, sentindo essa hostilidade pela Força, se vira rapidamente e levanta seus dois braços e aponta os dedos para a pessoa, mas para quando percebe quem é

Izuku: Bakugou... – ele abaixa os braços, mas Momo podia jurar que viu um pouco de eletricidade dos dedos dele quando ele se virou

Bakugou: E não é que você veio mesmo, seu merda?? Eu jurava que você ia desistir, depois daquele golpe de sorte contra mim há uns 10 meses atrás, mas olha só o Deku aqui!

Momo: Esse não é o cara que você salvou junto comigo?

Izuku: Infelizmente, sim

Bakugou: Qual foi, vai querer briga?

Izuku: E você vai? – ele olha no fundo dos olhos de Bakugou, usando a Força para fazer a gravidade pesar um pouco mais para o loiro, o fazendo dobrar um dos joelhos – foi o que eu pensei, piruá de merda

Bakugou: Piruá? Que merda é essa?

Izuku: Sabe aquele milhozinho inútil que não estoura? Isso representa você aí no chão – ele vira as costas e vai embora

O nosso protagonista entra na sala onde seria a prova escrita, um salão gigantesco. E entra um herói com uma roupa cheia de aparelhos sonoros e cabelo loiro extravagante, Present Mic

Present Mic: E QUEM TÁ PRONTO PRA FAZER A PROVA DA UA SOLTA UM HELL YEAH!!!!! – ninguém responde o coitado – plateia difícil ein ENFIM, COMO VOCÊS SABEM, A PROVA ESCRITA VAI SER AQUI COM 100 QUESTÕES, E DEPOIS DAQUI, VOCÊS VÃO PRAS CIDADES FALSAS FAZER OS TESTES PRÁTICOS! NOS PRÁTICOS, VOCÊS TÊM QUE MARCAR PONTOS DERROTANDOS ROBÔS, E NÓS TEMOS QUATRO TIPOS!! TIPO 1, VALE UM PONTO, TIPO 2, DOIS PONTOS E...

???: Com licença professor! No panfleto da UA está escrito que serão três robôs, se isso foi um erro de qualquer parte, isso é imperdoável para a melhor escola de heróis do Japão – Izuku solta uma risada contida, e o garoto de óculos e cabelos azuis se vira para ele – tem algo engraçado, participante? – um holofote vai na direção de Izuku, o iluminando

Izuku: Hahaha, até que tem. O fato de você não ter percebido que o quarto robô não vale nenhum ponto porque ele é muito perigoso e por isso, ele não tá no panfleto, não vale a pena mencionar ele, e você ainda acusar a UA de erro, é sinceramente hilário

Present Mic: HO NOSSA SENHORA CALMA GAROTO NÃO PRECISA MATAR ELE DESSE JEITO HAHAHAHAHA!!!! MAS A MOITA TÁ CERTA, O QUARTO ROBÔ NÃO VALE NENHUM PONTO, E SÓ VAI SER LIBERADO EM CASOS ESPECÍFICOS! CHEGA DE LADAINHA, VAMO COMEÇAR ESSA PROVA TORTURANTEMENTE LINDA!!!

Quando todos terminam a prova, Izuku em primeiro e com a certeza que tinha gabaritado, os participantes se dividem na porta de diversas cidades falsas e se preparam para o teste prático. Izuku se alongava com sua roupa de treino quando certa pessoa se aproxima

???: Ei, garoto – Izuku se vira e vê o garoto de cabelos azuis de antes. Dessa vez, o esverdeado percebe que ele tinha motores nas panturrilhas, com certeza a individualidade dele

Izuku: Diga

Iida: Meu nome é Iida Tenya, e só queria dizer que o que fez na palestra do Mic foi extremamente desrespeitoso e...

Izuku: Meu nome é ari e eu não tô nem aí. Mentira, meu nome é Izuku, agora você podia calar a boca aí e me deixar concentrar? – ele puxa o sabre de luz, que está desligado ainda

Iida: O que é isso? Um bastão, um amuleto da sorte?

Izuku: Se eu te falasse ia estragar a surpresa – uma sirene toca e o portão se abre um pouquinho, e Izuku já corre para dentro, forçando um pouco o portão

Iida: Ei juiz! Isso é ilegal, o portão não estava completamente aberto!

Figurante 1: É isso aí!

Figurante 2: Ele é um trapaceiro!

Present Mic: E O QUE VOCÊS ESTÃO ESPERANDO?! NA VIDA REAL NÃO TEM CONTAGEM REGRESSIVA, AGORA VÃO VÃO VÃO!!!

Quando os participantes entraram, já tinham carcaças de robôs tipo 1 e 2, que pareciam cortados por algo muito quente, e era possível ver alguns robôs tipo 2 voando no fundo. Izuku já estava para o meio da cidade, cortando robôs a rodo com seu sabre roxo. Atacava com uma lâmina, trocava para duas, separava os sabres e atacava com um em cada mão. Ele também usava a Força, esmagando robôs com facilidade e desviando os mísseis de volta para o atirador. De um lugar mais ao longe, diversas pessoas observavam o teste

Nezu: Bom, quem foi que chamou a atenção de vocês? – disse o rato... ou urso... ou o que quer que seja o diretor da UA

Cementoss: Bom, para ser sincero temos várias opções, a garota que gera as coisas pelo corpo é bem inteligente e criativa – disse o bloco de cimento gigante vendo Momo destruir alguns robôs com um canhão

Vlad King: O garoto loiro das explosões é forte – disse um homem alto de cabelos cinza e roupa vermelha olhando Bakugou

All Might: Não é? O meu discípulo é ótimo para ser um herói!

Midnight: O único problema é a agressividade dele, isso pode ou não ser um problema – diz a heroína para maiores. Só por esse nome, só acho que não preciso descrevê-la

Aizawa: O garoto moita – o homem de aparência cansada e uma espécie de cachecol olhava Izuku obliterando robô após robô com sua arma nada usual

All Might (pensamento): Esse garoto... ele não é aquele que eu encontrei no topo daquele prédio? Como ele ficou tão forte? E que arma é aquela

Nezu: O Aizawa com um preferido? Acho que depois dessa, eu vou até soltar o Ponteiro Zero

Cementoss: Pera aí, diretor Nezu... – tarde demais, Nezu aperta um grande botão vermelho em sua interface

Enquanto isso, na cidade falsa, Izuku respirava um pouco. Ele sabia que conseguiria uma quantidade de pontos suficiente para passar, então ele descansava. Até sentir o chão tremer. E tremer de novo. De novo, com mais força. E o esverdeado vê uma sombra gigantesca se formar, e com receio e percebendo o que era o tal distúrbio na Força que ele sentia desde de manhã. Era o Ponteiro Zero. Ele era muito maior do que o esperado, de cor verde e, resumindo, uma arma de destruição em massa, com braços gigantes e com armas não-letais, mas dolorosas, acopladas por todo o corpo

Izuku: É... vazei

Ele vira as costas e se prepara pra correr quando ouve um barulho de algo caindo. Atrás dele, ele vê Momo caída no chão, presa entre alguns escombros enquanto o pé do Ponteiro Zero se aproximava dela

Izuku: NÃO!! MOMO!! ÊXTASE DA FORÇA!! – ele aponta a sua mão para o Mecha Godzilla e o desacelera tanto que ele parece parar – Momo! Você tá legal?

Momo: Mais ou menos, tem uma pedra gigante no meu pé

Izuku: Calma aí, eu vou te salvar – ele levanta o escombro enorme com a Força e tira de cima do pé dela. Em seguida, ele levita ela e a leva até alguns metros para trás, onde tinham alguns participantes

Momo: Espera, Izuku! E você?

Izuku: Eu vou destruir essa coisa – ele puxa o sabre e ativa as duas lâminas roxas intensas

Como na luta de Davi e Golias, Izuku teria que superar o Ponteiro Zero de outro jeito, e ele decide testar. O esverdeado separa os sabres e joga um no pé do gigante e corre pelas paredes do prédio ao lado, pulando de tempos em tempos para o Ponteiro Zero e cortando ele com a lâmina do sabre em sua mão. Ao chegar no topo, ele pula usando a Força como impulso e Izuku puxa o sabre que estava dentro do corpo do robô, destruindo uma grande parte dos interiores metálicos dele

Izuku: Então é assim que sua liberdade morre... com um estrondoso aplauso!!

Ele puxa um escombro grande do chão e joga com toda a força dele na cabeça do robô, amassando ela. Aproveitando esse tempo, ele junta os dois sabres, formando um com lâmina dupla de novo, e ataca o pescoço do robô, girando o sabre e atacando colocando mais da Força no golpe, o que fez um tipo de corte de Força roxa sair da espada, cortando um pouco do pescoço do robô. Izuku então gira o sabre e ataca fisicamente, decapitando o robô gigante com o corte e o fazendo cair

Momo: IZUKU!!

A queda do robô levantou uma enorme nuvem de poeira, mas que foi forçadamente torcida como um tornado e jogada para cima por um certo esverdeado que segurava a sua espada de luz roxa dupla e sua outra mão apontava a palma para cima

Izuku: Momo! Eu tô aqui, eu tô aqui, relaxa. Mas e você, você tá melhor?

Momo: Eu tô, mas você... você destruiu o Ponteiro Zero, aquele que não era pra ser derrotado, você é incrível!!

Izuku: Eu posso ou não ter exagerado um pouco – ele olha pra trás e vê a destruição causada pela queda do robô gigante – é, eu definitivamente exagerei