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História Queen of disaster - Capítulo 24


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Oie amores

Vamos começar pela parte chata em que eu me explico sobre o porque do sumiço.
Então, quando eu ganhei meu filho eu resolvi abandonar o serviço e ficar em casa com ele até quando ele fizesse 2 aninhos, mãe de primeira viagem quer aproveitar cada segundo ao lado dessas joinhas e foi o que eu fiz.
Final de setembro o Vítor completou os seus dois anos de idade e eu já comecei a procurar um novo emprego já que o antigo não me agradava.
Semana passada mandei um currículo para uma empresa a qual eu havia me agradado, na mesma semana eles me chamaram e eu fiz entrevista seguida de uma prova para entrar na empresa e com a graça de Deus eu fui aprovada e estou empregada a uma semana ❤. Em função dessa correria acabei ficando sem postar por 10 dias, mas prometo a vocês que agora que as coisas se ajeitaram vou me esforçar para aparecer pelo menos uma vez por semana.
Não desistam de mim e eu não desistirei de QOD ❤

Boa Leitura

Capítulo 24 - Capítulo 24


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 24

Eu jamais me cansaria de beijar Peeta Mellark e isso com certeza era algo que me assustava, mas eu não queria pensar nisso naquele momento, pelo menos não enquanto eu tinha os lábios dele cobrindo os meus com tanta maestria. Sua mão grande estava espalmada em minha cintura enquanto eu apertava sua jaqueta entre os meus dedos o puxando cada vez mais para perto de mim. 
- Você não cansa? - ele perguntou entre o beijo. 
- De beijar você, jamais. - respondi voltando a chocar nossos lábios. 
Inverti nossas posições e subi minhas mãos por seu abdômen tão bem definido e deixei que elas descansassem em sua nuca onde eu afundei minhas unhas devagar fazendo com que Peeta gemesse contra minha boca e invertesse as nossas posições novamente colando as minhas costas contra a parede enquanto prensava seu corpo contra o meu. Sua língua estava na minha e as duas pareciam ter sido feitas para ficar assim, juntas e em perfeita sincronia, sua boca saiu da minha e antes que eu pudesse reclamar a boca quente dele já estava em meu pescoço beijando a pele do mesmo e mordiscando vez ou outra me levando a minha completa loucura. 
- Peeta. - seu nome saiu mais como um gemido do que qualquer outra coisa da minha boca. - Vamos sair daqui? - ele riu no meu pescoço. 
- Você ainda vai acabar com a minha sanidade, Florzinha. - ele sussurrou contra a minha orelha me fazendo arrepiar. - Mas não vai ser hoje. 
E com isso me soltou, seu sorriso veio branco e extremamente sexy em minha direção antes dele bagunçar seus cabelos e me dar as costas me deixando mais uma vez com fome de mais, fome de muito mais. Sorri e remexi em meus cabelos tentando coloca-los no lugar. Arrumei minha roupa e juntei meu livro antes de voltar a fazer meu caminho com um enorme sorriso no rosto. 
- Everdeen. - Clove me parou. - Eu quero falar com você e é muito importante. 
- Agora não, anã. - falei sem tirar o sorriso do rosto e voltei a andar, mas ela segurou meu braço. 
- Eu preciso falar com você. - ela falou séria. - E você vai ter que escutar o que eu tenho a dizer. 
Com um puxão meu ela soltou meu braço e eu aumentei o sorriso em sua direção. 
- Que se foda o que você quer me dizer. - ela arregalou os olhos e eu ergui o dedo do meio em sua direção. - Que se foda você. 
A minha manhã na escola foi calma, tranquila e incrivelmente maravilhosa. Eu passei a manhã com o pensamento voando longe, eu passei a manhã com a cabeça no corredor em que eu e Peeta havíamos nos beijado. 

Ponto de Vista Peeta
Flashback On

Desci as escadas de dois em dois degraus e fiz questão de dobrar as mangas da minha camiseta para que a minha mais nova aquisição fosse notada. Coloquei a minha melhor cara deslavada no rosto antes de entrar na sala de jantar e encontrar meus pais jantando em silêncio. 
- Boa noite, família. - sorri falsamente me sentando.
- O que é isso no seu braço, Peeta Mellark? - minha mãe largou seus talheres sobre a mesa assim que eu me aproximei. 
- Tem certeza que você não sabe? - fiz graça e ela fechou a cara. - Uma tatuagem mãe, coisa simples.
- Coisa de marginal. - seus olhos azuis estavam furiosos. - Como conseguiu fazer ela sem autorização? - sorri pra ela. 
- Falsificando a sua assinatura. - dei de ombros e ela levantou em um rompante. 
- O que acha disso, Alec? - ela gritou com meu pai. - Seu filho de 15 anos está se tornando um marginal. 
- Ele é nosso filho. - meu pai a corrigiu calmo. - E é só uma tatuagem, Brenda. - meu pai voltou a comer.
- É isso o que você pensa? - ela gritou mais uma vez. - Vamos ver o que vai dizer quando mal der pra ver os olhos dele de tantas tatuagens. - e com isso ela saiu da sala de jantar.
Essa era minha família, minha mãe que nunca estava contente comigo e meu pai quase nunca a retrucava. Eu não a culpava, afinal quando ela engravidou ela não esperava que viesse um menino rebelde como eu e sim uma menina a qual ela pudesse transformar em uma mulher sem escrúpulos e louca por dinheiro, assim como ela. 

Flashback Off
   
~|||~

- Eu já estava preparando o meu psicológico para ouvir isso de você. - Johanna se atirou em meu sofá velho. - Quem se machuca uma vez por amor pode muito bem se machucar duas, Peeta. 
- Eu não vou me machucar. Não com ela. - falei me ajeitando melhor enquanto montava a minha cama que eu acabara de adquirir. - Ela gosta de mim assim como eu gosto dela. 
- Ela gosta de conseguir as coisas que ela deseja. - Johanna me cortou. - Você a rejeitou e ela decidiu provar que conseguiria você e olha só, ela te tem nas mãos. 
- Eu estou apaixonado por ela. - falei encarando o rosto sério de minha prima. - Eu já não consigo afastar ela de mim. 
- Você nem quer afastar ela de você. - Johanna riu. - Você a quer por perto. 
- Claro que eu quero ela por perto, eu gostaria que ela ficasse por perto pra sempre. - suspirei. - Mas sem mentiras, sem passado sujo, sem essas coisas todas que eu era antes de me esconder atrás desse bad boy de bom coração que eu me tornei. 
- O bad boy de bom coração sempre esteve dentro de você. - minha prima sorriu fracamente. - Você é diferente deles, Peeta. 
- Eu tenho um mostro dentro de mim, Johanna. - encarei minhas mãos. - E se ele for despertado eu não sei o que eu sou capaz de fazer. 
Minha prima analisou meu rosto por alguns segundos antes de suspirar pesadamente. 
- Talvez eu me arrependa algum dia de dizer isso. - ela passou as mãos por seus cabelos curtos. - Vá atrás dela, aceite o que ela tem a te oferecer e ofereça o que você tem a ela. E se caso ela te magoar eu quebro a cara dela.  
Sorri pra minha prima. 
- Ela é uma flor, delicada e linda demais. - sorri lembrando de Katniss - Ela não vai me machucar. 
Minha prima levantou e juntou sua bolsa que estava no chão, me olhando em seguida. 
- Só não esqueça que flores muitas vezes tem espinhos e que alguns deles são invisíveis aos olhos. 
E com isso ela se foi, me deixando ali sozinho com um mar de pensamentos. Pensei em tudo o que a minha prima me disse, eu precisava tomar uma decisão. 
Eu queria Katniss, claro que eu a queria, mas eu não podia ter algo com ela correndo o risco de machuca-la com o meu passado. Seria egoísmo da minha parte. Mas eu precisava tanto dela, precisava tê-la por perto, sentir seu cheiro, ver ser sorriso lindo e beijar aquela boca macia a hora que eu quisesse sem me preocupar com nada. 
Desci da minha moto e arrumei minha jaqueta no corpo passando as mãos por meus cabelos em seguida. Respirei fundo antes de subir os degraus de dois em dois e apertar a campainha. Em poucos segundos ela abriu a porta franzindo o cenho ao meu ver parado ali. 
- Peeta? O que você faz aqui? - a pergunta era simples, mas talvez a resposta não tanto. 
Analisei o rosto pálido dela coberto por pequenas sardinhas, seus olhos cinzentos brilhantes, seus lábios sempre tão chamativos e seus cabelos loiros presos no alto da cabeça. Ela era definitivamente a garota mais linda que já havia passado por minha vida. Eu não teria como fugir, não agora, olhando dentro dos olhos dela e sentindo meu coração retumbar tão forte dentro do peito. 
- A gente precisa conversar, Flor. - falei por fim. - Mas não agora. 
E com isso eu a puxei pra mim colando nossos lábios em um beijo um tanto quanto desesperado, mas era exatamente assim que eu me sentia, desesperadamente apaixonado e dependente de Katniss. 
A conversa podia ficar pra mais tarde, depois que eu me cansasse de beijar sua boca que parecia ter sido feita sobre medida para a minha, depois que minhas mãos passeassem por seu corpo esbelto e depois quando eu me convencesse de que eu não saberia viver sem ela.
Eu amava aquela garota, e eu não sabia o quão fodido esse amor iria me deixar.


Notas Finais


Um beijo ❤


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