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História Queen of disaster - Capítulo 9


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Oie amores

Boa Leitura

Capítulo 9 - Capítulo 9


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 9


 - Vocês se beijaram? - Finnick parou de jogar no celular para me encarar. 
- Não! Ele me beijou. - expliquei enquanto prendia meu cabelo em um coque. - Foi meio que a força. - menti e meu amigo ergueu uma sobrancelha.
- Meio que a força? - ele perguntou e eu revirei os olhos. - Você sabe que pode me contar tudo, não sabe? 
Coloquei ambas as mãos na cintura e girei meu corpo para um lado e depois para o outro, em seguida ergui meus braços para o ar e os joguei para baixo alcançando a ponta dos pés. Eu podia sentir o olhar de Finnick sobre mim, mas eu sabia que ele não voltaria a perguntar até que eu me sentisse pronta para responder e essa era umas das coisas que eu mais amava nele. 
- Desde o dia em que eu dormi na cama com ele, tudo o que eu fiz foi tentar me afastar, Finnick. - alonguei meus braços na frente e atrás do meu corpo. - Mas tudo o que eu consegui foi me sentir mais presa a ele, e isso não me faz bem. Na noite da luta eu não queria ir, mas eu fui. Peeta estava quase perdendo aquela maldita luta e eu fui até ele e tentei anima-lo. Ele se assustou com a minha presença mas parece que teve um efeito positivo. Ele ganhou a luta e no final veio até mim. Eu quis ser grossa com mais uma vez e ele não gostou, foi quando aconteceu o beijo. - suspirei alongando minhas pernas. - E não foi a força.  
Com o canto dos olhos encarei Finnick que permanecia pensativo, seus olhos verdes me encararam por um breve segundo. 
- Você já descobriu o que sente? - ele perguntou por fim. 
- Eu não sinto nada, Finn. - falei parando o que eu estava fazendo. - Ele não tem a menor importância pra mim.
- Tudo bem. - ele permaneceu em silêncio por alguns segundos. - E disso você tem certeza? 
- Absoluta. - falei me olhando no espelho. - Não temos nada a ver e isso é uma certeza. Vou me afastar dele. 
Eu estava sentada na grama fofa do pátio da escola. Era um bom momento para ler algo, mas não era isso o que eu estava fazendo. Peeta Mellark estava do outro lado do pátio, a camiseta branca ficava bem nele, quase que apertada demais, mas isso só o deixava mais sexy.  
Eu devo dizer que não precisei fugir dele, até porque ele não se aproximou mais de mim, e eu não sei porque isso me frustrava tanto. Eu estava focada na dança, ensaiava sempre que possível, meus passos estavam ficando cada vez mais perfeitos e isso me animava muito. Mas de vez em quando os olhos azuis dele apareciam no meu espelho o que fazia com que eu perdesse a minha concentração. 
- Decepcionada? - Annie sentou ao meu lado. 
- Com o quê? - perguntei sem entender. 
- Com o afastamento dele. - ela apontou Peeta que agora conversava com Johanna. - Com o fato de nem precisar fugir. 
Parei de encarar Peeta para olhar Annie. Seus olhos eram grandes e verdes, seus cabelos eram de um ruivo forte, sua pele era branca e livre de imperfeições e ela tinha covinhas fofas na bochecha. Covinhas? Como eu não pensei nisso antes. 
- Oi putíneas. - Madge apareceu. - Como estão? 
- A Katniss está em outro mundo. - Annie respondeu por mim. - Um mundo tatuado e forte.
- Cale a boca, Cresta. - dei um cutucão na ruiva. - Você sabe que a Madge me enche por qualquer coisa e ainda assim coloca lenha na fogueira? - perguntei irritada. 
- Ui, alguém está de TPM ou com dor de cotovelo. - Madge cantarolou e eu revirei os olhos me levantando em seguida. 
- Não sei vocês, mas eu vou pra aula. - falei passando as mãos na roupa. 
- Tem aula com o lutador né? Se apresse então vadínea. 
Madge aprendia umas gírias que meu Deus. 
- Vamos lá. Em primeiro lugar quero que você saiba que eu não queria estar aqui. - foi a primeira coisa que eu disse assim que entrei na biblioteca. 
- Eu queria muito, adoro sua companhia. - ele foi irônico e eu revirei o olhos. - Quanto mais cedo começarmos mais cedo eu poderei ir embora. 
- Ridículo. - murmurei colocando meu notebook sobre a mesa livre. - Você entende alguma coisa de cálculos? 
- A loira aqui é você. - ele revidou jogando o livro sobre a mesa. 
- Da pra parar de agir como criança? - perguntei irritada. – Nós precisamos trabalhar juntos.
Peguei a lista dos livros que seriam necessários para o nosso trabalho e fui em direção as prateleiras. Andei por entre as várias prateleiras até encontrar o que eu queria. Me coloquei na ponta dos pés para alcançar o livro. 
- Eu posso ajudar você. - a voz de Peeta me fez quase cair. 
- Ai garoto! Que susto. - falei me recompondo. - Não precisa. 
Voltei a me colocar na ponta dos pés ainda sentindo a presença dele atrás de mim o que me deixava meio nervosa.
- Eu já falei que posso ajudar. - Peeta voltou a insistir e eu revirei os olhos. - Tudo bem. - ele se afastou. 
Olhei para os lados procurando a pequena escada que auxiliava os alunos com pouca altura a alcançar os seus livros. Encontrei ela no canto da parede. Comecei a arrasta-la até a prateleira e subi os dois primeiros degraus com facilidade. 
- Cadê você? - comecei a procurar o livro. - Achei! - sorri subindo mais um degrau da escada. 
- Tudo isso por não aceitar a minha ajuda? - Peeta perguntou e eu o encarei. 
- Sua bipolaridade me irrita. - falei voltando a minha atenção para o livro. 
- Você ser mimada e prepotente também me irrita. - ele deu um soco na escada. 
Não sei muito bem como aconteceu, mas em um momento eu estava em pé na escada e no seguinte meu corpo já ia de encontro ao chão. Senti os braços fortes de Peeta rodearem a minha cintura me impedindo de cair junto com a escada. 
- Você quase me derrubou por querer. - fechei as mãos em punho batendo no peito dele. - Seu animal. 
- Patricinha. - ele revidou. 
- Não sou patricinha. - falei com raiva. - Seu brutamontes. 
- Patricinha, mimada, prepotente e chata. - ele sorriu e eu tentei me soltar. - E beija mal, muito mal. 
Foi impossível não lembrar do beijo que ele me deu. O beijo que mexeu com todas as células do meu corpo. Olhei para os olhos azuis dele que mais pareciam duas pedras de turquesa, desci meu olhar por seu rosto pálido e parei em sua boca que embora fina era muito vermelha e chamativa. Fechei os olhos puxando o ar com força para os meus pulmões. Eu era capaz de fazer uma loucura só por estar nos braços daquele lutador extremamente sexy e filho da mãe. 
- Flor? - abri os olhos quando o ouvi me chamar. - Está tudo bem? - sua respiração quente tocou minha bochecha. 
- Para de me chamar assim. - sussurrei quase sem voz. - Eu não gosto. - menti. 
O maxilar dele era quadrado e dava a ele um ar de mais velho do que ele realmente era. Minhas mãos ainda estavam espalmadas em seu peito largo e eu lutava contra a minha vontade de subir com minhas unhas pintadas de rosa por seu pescoço e puxar os cabelos de sua nuca. Seu cenho estava levemente franzido quando eu voltei a olhar para os seus olhos que agora estavam um pouco mais escuros do que antes. A falha na sobrancelha dele era tão linda e natural. Ele tinha um cheiro maravilhoso, algo como colônia masculina, canela, menta e cigarro. 
- Disso eu duvido. - ele levou sua mão ao meu rosto e acariciou minha bochecha. - No que você tanto pensa? 
Esse era o problema, eu não estava pensando. 
E foi por eu não estar pensando que eu não reclamei quando ele chocou seus lábios finos contra os meus, e sim retribui da melhor forma possível. Suas mãos que estavam presas em minha cintura me apertaram contra ele enquanto sua língua quente invadia a minha boca. Levei minhas mãos que estavam em seu peito para o seu rosto sentindo a barba rala dele contra a minha palma. Nossas línguas se encontraram e eu pude sentir cada fibra do meu corpo reagir a isso me causando choques elétricos. Ele caminhou comigo ainda em seus braços e eu senti minhas costas se chocarem contra alguma prateleira e em seguida ouvi o barulho dos livros caindo no chão. Pude sentir ele sorrir contra meus lábios antes de voltar a me beijar. 
Peeta Mellark estava me beijando mais uma vez. E o pior de tudo, eu estava gostando.
 


Notas Finais


Um beijo ❤


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