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História Querida Katy - Chapter XXI


Escrita por: DudaVenetillo

Notas do Autor


Oi oi, pessoa, tudo bom?

Ansiosa pelo novo capítulo? Eu estou, e fiquei me coçando, querendo postar antes, mas temos que ter auto-controle.

Quero desejar um feliz ano novo para todas vocês, e que em 2019 eu encontre vocês aqui comigo, acompanhando a trajetória de Katy, Louis e Megan! Amo todas vocês!!

Chegamos a 80 favoritos, e eu sou muito grata por isso! Meu presente de natal! Vocês são as melhores!!!!!!!

VOU MENDIGAR!!!

Poooooooooooooor favor, não se esqueça de comentar, isso é muito importante para todas as escritoras, então não seria diferente para mim né! Por favor, comenta para dar aquela incentivada!! Mas também não se esqueça de apresentar a fic para uma amiga sua que goste de ler também, vamos espalhar a semente, minha gente! Ficarei muito grata!


Mas antes de lerem, eu tenho um grupo no facebook, que eu fiz exclusivamente para você, minha leitora querida! Lá você vai receber spoilers, vai poder interagir diretamente comigo e com a nossa querida Katy Woods, além de memes que eu posto diariamente sobre o universo das fanfics. Katy e eu esperamos você lá ansiosamente. Deixarei o link do grupo e do perfil da Katy nas notas finais.





Boa leitura!

Capítulo 22 - Chapter XXI


Fanfic / Fanfiction Querida Katy - Chapter XXI

Katy Woods

 

Fecho os olhos com força e prendo a respiração, mas não sou machucada, meu pai segura meus pulsos e corta o enforca gato que me prendia. Sufoco-me com a minha respiração ofegante e começo a me debater, mas o capanga de quase dos metros ainda aperta os meus braços.

 

— Tire a sua roupa. — Meu pai ordena.

— Não! — Eu grito.

 

Cuspo mais uma vez na cara dele e ele sorri para mim enquanto seca o seu rosto com a mão. Meu pai faz um sinal com a mão para o seu capanga, e em questão de segundos ele empurra a minha cabeça com força contra o balcão do bar, me fazendo apagar na hora.

 

Gemo ao sentir a dor de cabeça insuportável me importunando, fora o frio que deixa todos os meus pelos eriçados. Abro os olhos e a luz forte faz com que eu pisque algumas vezes até eu me acostumar com toda essa claridade. Olho em volta e eu estou em um cômodo onde o chão é de concreto, as paredes cinzas sujas de coisas que eu não estou nem um pouco a fim de saber, e estou deitada em cima de um colchão fino, que é tão duro quanto o chão.

 

Estou nua.

 

Só tem uma porta no ambiente e nenhuma janela que seja, e o ar aqui dentro é pesado, apesar de ser fechado, ainda é frio. Há apenas um exaustor para a saída e entrada de ar aqui.

 

Encolho-me no canto na parede, sentada com as pernas dobradas e a cabeça apoiada em meus joelhos. Meu estômago dói, porque tem horas que eu já comi, e não sei quanto tempo eu estou aqui.

 

Ainda não tinha conseguido processar tudo que me aconteceu no dia de hoje, perdi muitas coisas em um curto período de tempo e não sei se consigo mais sentir dor. Perdi a minha melhor amiga, perdi o Louis e a minha avó.

 

A luz ficou acesa desde o momento em que eu acordei, então não sei quanto tempo passou desde que eu estou aqui nesse quarto, não sei se ainda é dia ou noite, ou a hora que é no momento. Minha bexiga está cheia, a ponto de doer, a fome corrói o meu estômago e eu já dormi tanto que nem consigo mais fazer isso.

 

Comi pela última vez na casa de Louis, um sanduíche e um copo de suco, depois disso não bebi mais nada também, minha boca está seca e os lábios rachados, por conta do frio. Fiquei o tempo todo encolhida chorando e provando o salgado das minhas lágrimas, dormindo com o braço tampando os olhos, por conta da claridade.

 

Deito encolhida mais uma vez, tentando dormir, mas a claridade me impede, assim como a dor de cabeça, a fome, a sede, a dor, a vontade de fazer necessidades. Eu não sou um animal para ficar aqui suja e fedendo, então eu não sei como estou conseguindo me controlar.

 

Cheguei a um ponto onde não consigo mais chorar, ou me lamentar por tudo que me aconteceu, não tenho mais forças nem para isso. Nunca estive tão fraca em toda minha vida, e chorar vai ser mais uma maneira de me desidratar mais ainda.

 

Ouço o barulho da porta se abrindo, mas não faço um esforço para me mexer. Continuo deitada encolhida e com a testa encostada na parede. Meu corpo todo treme de frio.

 

— Hora de comer, Katheryn. — Ouço a voz do meu pai, mas o ignoro. — Ande, acorde!

 

Ele dá um chute nas minhas pernas e eu gemo com a dor, fecho os olhos para segurar as lágrimas e me sento no colchão. Meu pai sorri para mim e seus olhos passeiam pela minha nudez, eu me encolho evitando qualquer contato visual com ele.

 

— Por que eu iria confiar em você? — Pergunto. — Não vou comer.

— Deixa de ser tola, coma logo, você é minha filha, não iria envenena-la.

 

Eu acabo sorrindo com a piada, não pode ser possível o que eu acabei de ouvir. Acabo aceitando o copo de macarrão instantâneo, é tanta fome que eu nem sei como começar a comer. Ele me entrega um garfo e a primeira garfada faz meu estômago todo corroer. Como o macarrão com agonia, mal dando tempo de uma mastigação completa.

 

— Há quanto tempo eu estou aqui?

Há três dias, Katy.

 

A única reação que eu tenho é jogar o copo de macarrão instantâneo na direção do meu pai, fiz isso com o resto de força que eu tinha, e acabei por acertar o peito dele.

 

Por que você não me mata logo? — Grito. — Por que você está fazendo isso comigo? Por quê?

 

Levo as mãos em meu rosto e começo a chorar descontroladamente, mas não tenho forças mais, e sinto muita dor de cabeça.

 

— Por que eu não mato você, Katheryn? — Ele começa a rir de mim. — Você sabe muito bem o motivo.

 

Ele sai do quarto, e mais uma vez eu estou sozinha. Fiquei presa aqui, como um animal, por três dias, sem água, sem comida, sem roupas, sem um banheiro. Sempre soube que meu pai é um homem cruel, mas nunca imaginei eu iria passar por isso.

 

Não sei quanto tempo se passou desde que meu pai saiu daqui, eu fiquei chorando até cair no sono, mas novamente sou acordada por ele. Meu cabelo é puxado com brutalidade até que eu fique de pé, mas mal tenho forças para me sustentar, ou lutar contra ele.

 

Ele sai me arrastando para fora do quarto onde eu estava e me puxa pelos cabelos por um corredor. Para em frente a uma porta e me joga lá dentro, é um banheiro, fico feliz por ser um banheiro bem limpo.

 

— Eu peguei essas coisas no banheiro lá de casa, e eu sei que são suas. — Ele aponta para uma sacola. — Você vai tomar banho, se lava bem e vista aquela roupa. Daqui a 20 minutos eu volto para ver se você vai estar pronta.

 

Então ele bate a porta.

 

Corro para fazer tudo que eu não fazia há exatos três dias, e logo estou debaixo do chuveiro, lavo o meu cabelo e todo meu corpo com calma, pois é o que eu preciso no momento.

 

Seco-me com a toalha dobrada embaixo da roupa que ele me mandou vestir, é apenas um body rosa tomara que caia, com babados na região dos seios, e nada mais.

 

E pela milésima vez eu choro, mas a porta é aberta, e eu não tenho chances de fugir ou perguntar alguma coisa. Sou puxada pelos cabelos pelo corredor e logo estamos de volta ao bar, onde dois homens estavam sentados juntos em uma mesa.

 

Eu os conheço, são os mesmos caras que foram lá em casa na noite em que conheci Gisela. Sou empurrada para frente deles dois e ambos me olham de cima abaixo, enquanto eu choro.

 

— Ei, gatinha, não chore. — Um deles fica de pé e tenta tocar meu rosto com seus dedos imundos, mas eu recuo. — Não fuja de mim, princesa.

 

Meu pai me segura para que eu fique em pé no lugar então o homem me toca, alisando o dorso de sua mão em minha bochecha e no mesmo instante uma lágrima escorre de meus olhos e ele a seca.

 

— Irei tratar você muito bem, pode ficar tranquila.


Notas Finais


Respira, fica calma, se aquieta, pode me xingar, eu deixo!

Grupinho do facebook --> https://www.facebook.com/groups/1568514176770142/?ref=bookmarks

Perfil da Katy --> https://www.facebook.com/katy.woods.1485?ref=br_rs


Não se esqueçam de comentar, viu? Deus tá vendo você lendo e não comentando! Isso me motiva muito a continuar escrevendo!

Te espero no próximo capítulo, até logo!


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