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História Querida Katy - Chapter XXVI


Escrita por: DudaVenetillo

Notas do Autor


Oi oi, pessoa, tudo bem?

Como prometido eu estou aqui, postando pela segunda vez do dia. Se continuar desse jeito o próximo capítulo sai amanhã! Quem está preparadx?

Mas antes de lerem, eu estou com uma fanfic nova, o nome dela é 2013, e é com o nosso amado Liam Payne. Se a fanfic chegar a 10 favoritos eu irei postar o prologo dela. Irei deixar o link nas notas finais, e eu espero todas vocês lá.

Agora vamos ler!

Boa leitura!!!!

Capítulo 27 - Chapter XXVI


Fanfic / Fanfiction Querida Katy - Chapter XXVI

Katy Woods

 

Traumatizada. Era como eu me sentia no momento, depois da cena que eu vi. Não lembro direito em como eu cheguei na cama, porque a cena do homem sendo baleado na cabeça bem na minha frente não parava de vir na minha mente.

 

Fiquei em choque com tudo que eu vi. Mal consegui sair da cozinha, porque não parava de olhar o homem morto na minha frente, com a cabeça estourada. Ouvi os comandos do meu pai para seus capangas, mandando limpar a sujeira que ele fez.

 

Não entendi a reação do meu pai de matar o cara que estava tentando me molestar, afinal, não era para isso que ele era pago? Que diferença faria se aquele homem me forçasse naquela droga de cozinha? Meu pai nunca se importou.

 

Minha vida estava monótona aqui, eu dormia a maior parte do tempo, quando acordava ajudava as meninas na limpeza aqui, fazia comida com elas e conversávamos até não ter mais o que dizer. Todas nós estávamos entediadas, procurando o que fazer, e refazendo o que já estava feito, mesmo não tendo necessidade alguma.

 

Estou triste o tempo todo, com meu coração apertado. E a saudade me corrói por dentro. Nunca imaginei a minha vida sem a minha avó, sem a voz dela e o seu jeito alegre de viver, sempre vendo o lado positivo de tudo. Ela era capaz de fazer a pessoa mais pessimista do mundo ter algum tipo de esperança. Sinto falta de tudo nela, de tudo que ela era. E minha vó foi enterrada sem ter ao menos um velório digno. Ela não merecia isso.  

 

Por mais que doesse muito eu estava feliz por ter tido a oportunidade de estar ao lado dela, por ter feito parte do seu mundo por um tempo. Eu fui só uma parte da vida dela, mas ela fez parte da minha vida toda, e sempre vai fazer parte. Tenho que ser grata por tê-la ao meu lado um dia. E com isso eu vou deixar a memória da minha avó sempre viva dentro de mim, e sempre vou amá-la cada dia mais.

 

Sequei algumas lágrimas, com um leve sorriso em meus lábios, por finalmente estar sentindo gratidão, mesmo estando passando por tudo isso. Ainda tenho gratidão dentro de mim, por poder ter tido minha avó ao meu lado, e ser quem eu sou hoje graças a ela. E tenho dentro de mim que devo continuar a batalhar por ela. Minha vó não iria gostar de me ver desistir, não mesmo.

 

Não sei quantas horas se passaram, mas meu pai me acordou no exato momento em que entrou no quarto, pela segunda vez ao dia. Eu me sentei na cama e esperei que ele dissesse alguma coisa.

 

— Bom, Katheryn, quero que você tome um bom banho.

 

Eu neguei com a cabeça, sabendo exatamente o que ele tinha em mente. Eu não quero mais passar por isso.

 

— Você não tem que querer, Katheryn. — Ele sorriu para mim e eu senti enjoo. — Aqui, quem manda sou eu, e você vai tomar um banho agora, ou vou ter que fazer do jeito difícil?

 

Senti o medo tomar conta do meu corpo e sai da cama, caminhando até o banheiro, e ele me seguiu. Seu olhar pesava sobre mim e me arrepiava dos pés a cabeça.

 

— Você vai ficar aqui? — Questionei, mas minha voz quase não saiu, porém seu sorriso demonstrou que ele conseguiu me ouvir.

— Sim, vou ficar. — Ele sorriu. — Continue.

 

Ainda de costas, eu tirei a minha camisa, desabotoei meu sutiã e o coloquei sobre a pia, junto com a primeira peça de roupa que eu tirei. Hesitei em tirar o meu short, mas fiz isso e junto dele a minha calcinha se foi. Corri para entrar no Box, e então fui impedida de fechar a porta do mesmo.  

 

— Deixe-a aberta. — Ele diz.

 

Concordo com a cabeça e abro o chuveiro. A água cai sobre mim e eu fico parada, sem saber o que fazer. É como se eu estivesse esquecido como tomar um banho.

 

— Ande, ensaboe-se! — Meu pai mandou.

 

Com as mãos trêmulas eu peguei o sabonete, e comecei a passar pelo meu corpo, ainda meio desorientada. Ensaboei meus braços, ombros, e barriga, isso tudo de costas para ele.

 

— Vire-se para mim, Katheryn. — Ele pediu.

 

Eu apenas neguei com a cabeça, mas ele me puxou pelo cabelo, fazendo-me ficar de frente. E eu comecei a chorar, tentando me tampar como eu podia. Tudo isso é vergonhoso demais.

 

— Ah, por favor, vai ser tímida agora? Mesmo depois de eu ter ouvido você fodendo aquele merda do jogadorzinho de futebol?

 

Ele gritava dentro do banheiro, e sua mão estalou em meu rosto, deixando a minha bochecha ardida. Não posso rebater, não se eu realmente quiser fugir daqui. Eu tenho que ter a confiança dele.

 

— Perdoe-me. — Sussurro.

— Parece que estamos nos entendendo, agora termine o que estava fazendo!

 

Tomei o banho sob o seu olhar. Queria morrer naquele momento, mas preciso ser forte para honrar todos os ensinamentos da minha avó.

 

Nunca me senti tão humilhada em toda a minha vida.

 

Ao terminar o banho, eu peguei a minha toalha e sai do Box, enrolada na mesma. Voltamos para o quarto e ele me mostrou a roupa que eu deveria usar. Um vestido preto, todo colado ao corpo, com um zíper que tomava todo o seu comprimento. E eu não deveria usar nada por baixo, apenas o vestido.

 

Fui obrigada a me maquiar também, mas há poucas opções aqui. Passei uma base, a mais próxima do meu tom de pele, com as mãos, usei um corretivo para tampar as olheiras que eu adquiri aqui, um blush e um batom vermelho, que meu pai escolheu.

 

Ao terminar tudo eu fui guiada de volta ao bar, e as meninas estavam lá conversando, mas pararam quando me viram. Tainá levou a mão até a boca, mas depois se recompôs. Infelizmente não há nada que elas possam fazer para me tirar dessa, e eu não quero prejudica-las. Aqui eu tenho que me virar sozinha.

 

Meu pai mandou todas elas se arrumarem, que o bar já iria abrir. Gisela estava conferindo algumas bebidas no balcão, quando se virou para mim e me analisou da cabeça aos pés.

 

— Mesmo com essa cara de azeda você continua bonita. — Ela me elogia, mas parece que não gosta de mim.

— Diferente de você, que está sempre feia com esse cabelo horroroso. — Provoco.

 

Ela abre a boca e pede alguma atitude do meu pai contra mim, mas ele não faz nada, e isso a deixa revoltada.

 

— Não posso estragar a nossa arca do tesouro, meu amor. — Meu pai se explica.

 

Tento me concentrar na minha avó, e em como ela gostaria que eu não desistisse da minha vida. Porque seria muito fácil eu ir à cozinha agora e cortar meus pulsos, mas eu sinto que ainda tenho um motivo para continuar lutando pela minha liberdade. E é isso que eu vou fazer.

 

Louis Tomlinson

 

Passei o dia procurando Katy, e dessa vez Megan estava comigo. Fomos até o centro olímpico onde ela treinava, e seu treinador diz que não tem notícias também, e que isso o deixou preocupado, já que Katheryn tem contratos com várias marcas e que não tem cumprido o seu papel. Fora que também há um campeonato próximo, e ela não iria perder isso de jeito algum, mas não treina há dias, coisa que ela jamais deixaria de fazer.

 

E eu recebi a pior notícia quando fomos até a casa dela, pois está a venda. E uma vizinha comentou conosco que Dona Rose havia falecido há alguns dias e que Katy foi embora com seu pai, e isso me preocupa. Porque eu sei que aquele homem não é nem um pouco confiável.

 

Fiquei extremamente chateado por não ter sido avisado do falecimento de Rose, e fiquei chocado ao descobrir que não houve velório. Pois nem as próprias amigas foram avisadas sobre isso.

 

Eu só queria chegar em casa e chorar trancado em meu quarto, mas Megan conseguiu me convencer a ir até uma delegacia e fazer um boletim para o sumiço de Katy, mas o delegado disse que não poderia fazer nada, porque ela estava com o pai dela. Eu tentei argumentar incansavelmente dizendo que Katy não teria motivos para sumir dessa forma, tentei explicar que o pai dela não era flor que se cheire e que é um ex-detento, mas o incompetente do delegado falou que puxou a ficha de Roger e que ele havia sido liberado por bom comportamento.

 

E com essa frustração toda eu voltei para casa, sem nenhuma pista sobre o paradeiro de Katy, ou se ela está bem. Se ao menos ela respondesse as minhas mensagens dizendo que está em um lugar bom e que tudo está bem, e que eu estou agindo como um louco, eu poderia finalmente respirar aliviado, mas não. Fico nessa angústia sem fim, sem conseguir dormir, pensando 24 horas por dia nela.

 

Hoje Megan convidou Michel para vir passar o dia conosco, por mais que eu não estivesse no clima, eu topei, porque quero ver minha filha feliz. Eu procurei na internet alguma receita fácil e rápida, e acabei fazendo um macarrão, o que me fez chorar, porque era o que Katy estava sempre cozinhando, mas eu coloquei a culpa nas cebolas, que fizeram meu olho arder.

 

Almoçamos, conversamos e rimos um pouco. Até que foi legal, mas não o suficiente para me fazer esquecer Katy. Ela é a dona do meu pensamento e consequentemente do meu coração. E a falta que eu sinto dela me faz provar uma dor que eu jamais pensei em conhecer algum dia na minha vida.


Notas Finais


Link de 2013 --> https://www.spiritfanfiction.com/historia/2013-15374617

Grupinho do facebook --> https://www.facebook.com/groups/1568514176770142/?ref=bookmarks

Perfil da Katy --> https://www.facebook.com/katy.woods.1485?ref=br_rs


Não se esqueçam de comentar, viu? Deus tá vendo você lendo e não comentando! Isso me motiva muito a continuar escrevendo!

Te espero no próximo capítulo, até logo!


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