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História Querido Diário - Capítulo Quinze


Escrita por: Padfoot__t

Notas do Autor


*As partes Sublinhadas são palavras que o Draquinho riscou, já que diário algum não possui esses erros basicos ;3

Capítulo 16 - Capítulo Quinze


28 de Dezembro de 1995

 

Querido Diário,

 

Eu acabei de ter o sonho mais bizarro do mundo... Quem sabe seria pesadelo... Ou uma mistura dos dois! Só sei que... Geez, foi tão vívido que estou assustado! Extremamente assustado... Não sou de me lembrar desse tipo de coisa, tampouco de escrever, mas, já que tenho um diário, por que não compartilhar, certo?

 

De qualquer forma... Eu sentado estava em minha cama, chorando e abraçando pateticamente o meu travesseiro. A solidão enchia-se em meu peito quando senti dois braços me envolverem. Seu calor transportava-se para meu corpo e eu não pude deixar de sorrir. Sabia quem era, mas ainda assim virei meu rosto e confirmei minhas suspeitas ao olhar aqueles olhos que têm a capacidade de queimar minha alma.

 

Sem pudor algum, ele beijou-me contornando com seus dedos delicadamente o meu rosto. E a cada toque seu,  minha pele ficava em um estado de formigamento. Era insana a sensação. Agarrei seus cabelos para absorver a textura, era revolta como uma tempestade. Sua língua sugava minha essência de uma maneira alucinógena. Inspirava sua respiração e me sentia intoxicado por isso...

 

O maldito grifinório entrelaçou sua mão em minha face, enquanto com a outra ele descia em movimentos lentos e agressivos. Estava totalmente à mercê dele. Mordeu meu lábio num instinto de gula, e eu deitava-me numa afirmação de luxúria. Apertou-me as nádegas e me deixei gemer em sua boca. Seu sorriso era malicioso e seus olhos me incendiavam. Puxei-lhe os fios negros numa urgência nunca sentida enquanto o aproximava mais ainda de mim. Queria marcar-lhe como meu.

 

Abocanhou meu pescoço brutalmente e tudo o que eu fazia era gemer. Seus dedos atreviam-se por dentro da calça e um arrepio subiu-me o estômago ao sentir seus arranhões me provocarem. Penetrei minhas mãos por debaixo de sua blusa, podendo enfim, sentir meus átomos finalmente completos. Sua boca trilhava um caminho indecifrável à minha consciência, porém, ao meu tesão, era claro que ele tentava veemente me levar a mais pura loucura... E estava conseguindo.

 

Sua saliva me limpava de todas as perversidades que sofri e meu corpo retribuía da forma mais prazerosa possível. Apalpei sua bunda com gosto e seu gemido me atiçou ainda mais os sentidos. Lambeu-me o maxilar quando senti seu membro já rijo esfregar-se no meu. Mordi-lhe o ombro a fim de abafar os consecutivos gemidos que escapavam-me da garganta a cada carícia íntima.

 

Ele limitou-se a me provocar respirando pesadamente em minha orelha, chupando-me o pescoço e deixando uma palavra ou outras desconexas no ar. Seus quadris friccionavam contra os meus de forma deliriosa. Fechei fortemente meus olhos enquanto sentia um estranho abrasamento e urgência se formar dentro de mim. Mais rápido. Mais forte. Mais ele...

 

Seus dedos perfuravam a carne de minha nádega e minhas mãos o machucavam pela força que eu o arranhava e o prensava contra mim. As calças nos atrapalhavam, mas eu não me importava no momento... Tudo o que eu mais ansiava era tê-lo de qualquer maneira possível! E possuir seu pau em atrito ao meu estava fazendo minha cabeça pesar e meus pensamentos estarem cada vez mais densos. Enrosquei minhas pernas em sua cintura no intuito de facilitar o prazer, e ondas entorpecentes percorreram meu corpo. Não sabia mais qual era qual voz e tampouco diferenciar quem era quem.

 

Beijou-me mais uma vez. E outra. E rebolou num ritmo só dele. Seus dentes acariciavam minha bochecha. Sua mão descobria meu corpo. Nem sabia como agir, nunca havia experimentado tais sensações. Estava tão perto. Desejava fundir-me a ele, rasgá-lo de tanto prazer que sentia. Não aguentava mais. Sua língua estava me levando a insanidade, junto com seus movimentos e mãos. Cada célula minha clamava por um alívio que somente ele poderia dar...

 

Então pareceu que eu estava flutuando sobre a água calma que nunca poderia existir dentro dele. Sentia-me solto e leve, com seu corpo ainda sobre o meu, com sua pele ainda em contato com a minha. Aspirei seu perfume, porém, estava diferente. Afastei-o um pouco de mim quando vi que os olhos foram transformados em azuis, e a voz que tanto temo sussurrou sadicamente: “Que gemido sensual, você realmente nasceu para ser minha putinha”.

 

E no instante em que eu tentei  desvencilhar-me de Daniel, acordei sufocado. Meu corpo inteiro tremia e sentia-me molhado, em todos os sentidos possíveis dessa palavra! O suor estava impregnado em minha cama enquanto os lençóis estavam cobertos de um líquido pegajoso. Fui ao banheiro, joguei água em meu rosto e confesso que chorei um pouco vim aqui contar essa experiência...

 

De qualquer maneira, vou voltar a dormir, diário. São quatro horas da manhã e eu estou com sono. Só vim aqui para compartilhar esse... Negócio que eu tive! Boa noite, diário.

 

-º-

 

 Harry terminara a leitura com um misto de ódio, choque e um incômodo entre as pernas. Fechou o diário raivosamente, mas não sabia a quem a raiva era direcionada... Se para si mesmo ou então para Daniel. Porém, nada disso importava no momento, pois estava excitado demais para pensar em qualquer outro sentimento senão o tesão.

 

Levantou-se e rumou ao banheiro, trancando a porta desajeitadamente. Suspirou nervoso. Não queria fazer aquilo, porém ele estava realmente duro! Mordeu o lábio inferior e sussurrou um “foda-se” para tudo o que atormentava. Abaixou seu moletom apressadamente enquanto recostava na pia, de costas para o espelho.

 

Fechou os olhos e levou seus dedos timidamente para seu membro já ereto. Começou a acariciar-se com sua mão hesitante. Pendeu a cabeça para trás e sob suas pálpebras a cena que lera há pouco estava se materializando, porém, Harry fantasiava que era ele com o escritor, não o maldito grifinório.

 

Quase podia sentir o gosto doce da pele do outro enquanto o lambia e mordia freneticamente. Era palpável suas mãos o estimulando enquanto Potter sentia a deliciosa carne do outro em suas mãos. Lambeu os próprios lábios numa grotesca gula que estava sentindo.

 

Sua mente começara a pregar-lhe peças em seus cinco sentidos. Um cheiro de macieira penetrava-lhe as narinas. Sentia uma macia e ainda máscula pele roçar-se na sua, fazendo uma corrente elétrica percorrer suas células. Ouvia gemidos ao pé da orelha e isso o deixava ainda mais excitado, se possível. Entregava-se na sensação de provar aquele doce pescoço e ombros. Entreabriu os olhos embaçados de tesão e se deparou com cabelos louros extremamente claros. Deixou-se  perder em seus fios enquanto sentia falhar a consciência.

 

Gemeu. Tão alto quanto pôde. Seu corpo anestesiou-se e deslizou até sentar-se no chão. Respirava pesadamente, tentando recuperar o ar. Sentia que estava cada vez menos sã após ler o diário. Ele acabara de alucinar. Fechou novamente os olhos, sentindo a mão com seu gozo e, consciente do que acabara de fazer, repetiu a si mesmo desesperado: “fodeu”.

 



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