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História Querido diario...Caderno idiota II - Passado


Escrita por: RaviShipper

Capítulo 8 - Passado


Já haviam se passado 22 horas desde o rapto da Liah e não tínhamos ideia de onde ela estava ou o por que eles a terem levado, afinal o que eles poderiam querer dela?

A essa altura nossos pais já estavam a caminho de Seoul, e os que moravam por aqui também já haviam vindo (Tio Zelo, e tia Julie, tio Carlos os dois, Himchan, e todos os amigos do tio C.A.P, alguns até se oferecem pra ajudar).

-Mas que droga – disse Antony

-O que foi? – perguntei

-E você ainda pergunta – disse Antony irônico – Nossa irmã ta sumida a quase 24 horas, e não temos um único sinal de que ela esteja viva, ou temos um pedido de resgate...to começando a pensar que...

-Não ouse terminar essa frase – falei encarando –o

-Meninos por favor – pediu Lee a filha do tio C.A.P que voou do Japão pra ca.

-Você viu o que ele ia dizer – falei

-Todos estão com os nervos a flor da pele – disse ela – Youngmin me ajuda com um chá – pediu ela

-Claro – disse ele se levantando e indo pra cozinha com a Lee

-Cara desculpa – pediu Antony – Mas eu to preocupado – disse ele

-Eu sei – falei – Vamos acha –la – falei

De repente a campainha tocou, fui até la e quando abri dei de cara com o clone do Youngmin

-Entra ai Kwangmin – falei

Ele apenas assentiu e entrou, de repente esse apartamento esta parecendo pequeno pra tanto cara junto.

-Onde o Young ta? – perguntou ele

-Na cozinha – falei

-Valeu – disse ele indo até la.

-Mano você é um gênio – escutamos Youngmin gritar minutos depois

Corri até la com Antony em meu encalço

-O que foi? – perguntei

-Podemos rastrear a Liah pelo celular – disse Youngmin

-O tio Jae já tentou e não teve sucesso – falei

-Mas ele não tinha isso – disse Kwangmin tirando um notebook da mochila

-Um computador? – perguntou Antony descrente

-Sabe esperava mais dos filhos do Yongguk – disse Kwangmin

Ele começou a digitar alguma coisa e minutos depois se virou sorrindo pra nós.

-Achou ela? –perguntei

-Fiz melhor – disse ele

-Achei os sequestradores – disse ele

 

PONT. LIAH

 

Meus pulsos já começavam a formigar, eu mau podia sentir meus próprios braços, não pelo aperto das cordas mais sim pelos ferimentos.

-A-cha...mesmo...que...isso vai mudar as coisas? – perguntei ofegante

-Espero que sim – disse ele

-Pelo que sei a culpa foi da sua irmã por ter tentado matar minha mãe e falhado, a culpa é dela e unicamente dela pelo que lhe aconteceu – falei

-Você esta errada – disse ele me acertando um tapa – Todos estavam contra ela – disse ele

-Acha isso certo? – perguntei cuspindo um pouco de sangue – Culpar alguém pelos erros da sua irmã? – perguntei

-Minha irmã, nunca fez nada de errado pra ninguém – disse ele

-Talvez ela não tenha feito – falei – Mas você esta, torturando uma pessoa inocente – falei

-Então talvez devêssemos acabar aqui – disse ele se afastando, e indo em direção a mesa

-O que vai fazer? – perguntei

-O que acha? – perguntou ele se virando com uma arma apontada pra mim

-Acha que me matando vai fazer as coisas mudarem? – perguntei

-Talvez nunca mudem – disse ele – Mas se eu te matar não vai haver uma testemunha...e no final era isso mesmo que eu iria fazer – disse ele

Droga ele realmente ia me matar, e pelo seu olhar ele não se sentiria culpado.

-Espero que seja punido pelo que esta prestes a fazer – falei

-Mais eu já fui – disse ele – Nunca tive minha irmã por perto, meus pais se odiaram e se separaram por causa de todo o sofrimento que a sua família causou a minha...eu estou apenas igualando as coisas – disse ele

De repente escutamos um barulho. Ele se virou e percebi uma movimentação na entrada, será que tinham me encontrado?

Ele falou algo pros capangas que agora eram 5 e não apenas dois.

Ele se aproximou de mim.

-Espero que nos encontremos uma próxima vez – disse ele cravando uma faca em meu abdome, e se afastando segundos depois.

A dor era crescente, minha visão começava a ficar embaçada tudo o que eu via a minha frente eram imagens sem sentidos  meus ouvidos começavam a  zumbir, e logo tudo fui ficando escuro.

 

PONT. YOUNGMIN

 

Depois que Kwang, encontrou os sequestradores e o lugar, nos equipamos e seguimos pra la obvio que chamamos a policia mas éramos mais rápidos e agiríamos assim.

Logo estávamos em confronto com os caras, Kwang me cobriu enquanto eu avançava e minutos depois eu já estava la dentro derrubei dois capangas que apareceram.

Esquadrinhei o lugar e logo a avistei, corri até ela e vi alguns cortes espalhando em seu braço, e uma mancha enorme na blusa, levantei a blusa dela e vi um corte feio.

-Merda – murmurei pegando uma faca e cortando as cordas que a prendiam.

Rapidamente sai de la com ela em meus braços, ela estava um pouco fria, o que significava que logo...não quero nem pensar nisso.

-Como ela esta? – perguntou Jeongmin

-Mau – falei – Você é nosso melhor piloto me leva pra um hospital agora – falei

-Certo – disse ele abrindo a porta do carro pra mim.

Minutos depois ele estava correndo pelas ruas de Seoul, enquanto eu pressionava o ferimento.

-Encontraram alguma pista de quem tenha sido o chefe? – perguntei

-Não – disse ele – Mas o hyung ficou la pra ajudar – disse ele

-Eu juro que vou acabar com a vida desse desgraço pessoalmente – falei

Minutos depois chegamos no hospital, assim que me viram com Liahne nos braços os médicos trouxeram uma maca e desapareceram com ela .

-Droga – murmurei

-Saeng ela vai ficar bem – disse Jeongmin colocando a mão em meu ombro

-Eu só queria saber por que – falei

-Onde esta minha irmã – escutei alguém falar

Me virei e vi os gêmeos vindo em nossa direção.

Mas de repente eles pararam.

-Não me diga que...

-Não – respondi –Ainda estava viva quando a levaram - falei

-Esse sangue é dela não é? – perguntou Antony

-É – suspirei

-Como ela esta? – perguntou Minsoo

-Bastante ferida – respondi

-Encontraram o mandante? – perguntou uma voz grave

Olhei por sobre os gêmeos e vi um homem alto, muito parecido com os meninos, e se não fosse pelo cabelo um pouco grisalho eu diria que eram irmãos.

-Pai – disseram os dois abaixando a cabeça

-Onde a Liah esta? – Perguntou uma mulher de longos cabelos negros e literalmente parecida com Liahne, os olhos, o corpo o cabelo tudo chegava ser surreal como os filhos pareciam com os pais.

-Quem trouxe ela pra ca? – perguntou a Sra.Bang

-Eu – respondi contendo o nervosismo por estar diante da minha escritora favorita.

-Aposto que você também brinca de gangster – disse ela me olhando sério

-Bem...eu – droga odeio me enrolar

-Ela respirava? –perguntou ela

-Sim senhora – respondi

-Nossa é estranho estar desse lado – disse ela olhando pro Sr.Bang

-Nunca é – disse ele – Mas ela é forte – disse ele

-Quem é você? –perguntou ela me encarando novamente.

-Jo Youngmin – respondi

-Qual é o seu relacionamento com a minha filha? – perguntou ela

-Somos apenas amigos – falei

-Isso sempre começa assim – disse o Sr.Bang

-Sou Bang Yongguk e essa é Liane – disse o Sr.Bang

-Young ela é a escritora daquele livro que você tanto le – disse Jeongmin

-Hyung – falei sem graça

-Um fã – disse Liane me encarando

-Mae ele é um bom garoto – disse Minsoo

-E vocês dois por que não estavam com ela? –perguntou Bang

-Ela estava meio que, num encontro –disse Antony sem graça

-E la vem as lembranças novamente – disse ela

De repente um médico apareceu.

-Como ela esta? – perguntei antes de todos

-Todos estão com a senhorita Bang? – perguntou ele

-Sim – respondeu Liane

-Bem ela perdeu muito sangue, mas vocês a trouxeram a tempo – disse ele – Ela vai ficar bem, mas estou preocupado com o ferimento no abdome – disse ele

-O que tem isso? – perguntei

-Bem por sorte não pegou nenhum órgão vital, mais ela precisara de muito repouso e tranquilidade – disse ele – E poucos movimentos pelo mínimo três meses – disse ela

-Ela poderá viajar? – perguntou Liane

-Porque? –perguntou o médico

-Em um mês ela precisara estar de volta ao Brasil – disse Bang

-Se o ferimento se curar bem ela poderá – disse ele

-Isso é bom – disse Bang – Podemos ve la?

-Claro – disse o médico

Não a Liah não pode ir embora, não agora que estava decidido a me aproximar.

 



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