Já haviam se passado 22 horas desde o rapto da Liah e não tínhamos ideia de onde ela estava ou o por que eles a terem levado, afinal o que eles poderiam querer dela?
A essa altura nossos pais já estavam a caminho de Seoul, e os que moravam por aqui também já haviam vindo (Tio Zelo, e tia Julie, tio Carlos os dois, Himchan, e todos os amigos do tio C.A.P, alguns até se oferecem pra ajudar).
-Mas que droga – disse Antony
-O que foi? – perguntei
-E você ainda pergunta – disse Antony irônico – Nossa irmã ta sumida a quase 24 horas, e não temos um único sinal de que ela esteja viva, ou temos um pedido de resgate...to começando a pensar que...
-Não ouse terminar essa frase – falei encarando –o
-Meninos por favor – pediu Lee a filha do tio C.A.P que voou do Japão pra ca.
-Você viu o que ele ia dizer – falei
-Todos estão com os nervos a flor da pele – disse ela – Youngmin me ajuda com um chá – pediu ela
-Claro – disse ele se levantando e indo pra cozinha com a Lee
-Cara desculpa – pediu Antony – Mas eu to preocupado – disse ele
-Eu sei – falei – Vamos acha –la – falei
De repente a campainha tocou, fui até la e quando abri dei de cara com o clone do Youngmin
-Entra ai Kwangmin – falei
Ele apenas assentiu e entrou, de repente esse apartamento esta parecendo pequeno pra tanto cara junto.
-Onde o Young ta? – perguntou ele
-Na cozinha – falei
-Valeu – disse ele indo até la.
-Mano você é um gênio – escutamos Youngmin gritar minutos depois
Corri até la com Antony em meu encalço
-O que foi? – perguntei
-Podemos rastrear a Liah pelo celular – disse Youngmin
-O tio Jae já tentou e não teve sucesso – falei
-Mas ele não tinha isso – disse Kwangmin tirando um notebook da mochila
-Um computador? – perguntou Antony descrente
-Sabe esperava mais dos filhos do Yongguk – disse Kwangmin
Ele começou a digitar alguma coisa e minutos depois se virou sorrindo pra nós.
-Achou ela? –perguntei
-Fiz melhor – disse ele
-Achei os sequestradores – disse ele
PONT. LIAH
Meus pulsos já começavam a formigar, eu mau podia sentir meus próprios braços, não pelo aperto das cordas mais sim pelos ferimentos.
-A-cha...mesmo...que...isso vai mudar as coisas? – perguntei ofegante
-Espero que sim – disse ele
-Pelo que sei a culpa foi da sua irmã por ter tentado matar minha mãe e falhado, a culpa é dela e unicamente dela pelo que lhe aconteceu – falei
-Você esta errada – disse ele me acertando um tapa – Todos estavam contra ela – disse ele
-Acha isso certo? – perguntei cuspindo um pouco de sangue – Culpar alguém pelos erros da sua irmã? – perguntei
-Minha irmã, nunca fez nada de errado pra ninguém – disse ele
-Talvez ela não tenha feito – falei – Mas você esta, torturando uma pessoa inocente – falei
-Então talvez devêssemos acabar aqui – disse ele se afastando, e indo em direção a mesa
-O que vai fazer? – perguntei
-O que acha? – perguntou ele se virando com uma arma apontada pra mim
-Acha que me matando vai fazer as coisas mudarem? – perguntei
-Talvez nunca mudem – disse ele – Mas se eu te matar não vai haver uma testemunha...e no final era isso mesmo que eu iria fazer – disse ele
Droga ele realmente ia me matar, e pelo seu olhar ele não se sentiria culpado.
-Espero que seja punido pelo que esta prestes a fazer – falei
-Mais eu já fui – disse ele – Nunca tive minha irmã por perto, meus pais se odiaram e se separaram por causa de todo o sofrimento que a sua família causou a minha...eu estou apenas igualando as coisas – disse ele
De repente escutamos um barulho. Ele se virou e percebi uma movimentação na entrada, será que tinham me encontrado?
Ele falou algo pros capangas que agora eram 5 e não apenas dois.
Ele se aproximou de mim.
-Espero que nos encontremos uma próxima vez – disse ele cravando uma faca em meu abdome, e se afastando segundos depois.
A dor era crescente, minha visão começava a ficar embaçada tudo o que eu via a minha frente eram imagens sem sentidos meus ouvidos começavam a zumbir, e logo tudo fui ficando escuro.
PONT. YOUNGMIN
Depois que Kwang, encontrou os sequestradores e o lugar, nos equipamos e seguimos pra la obvio que chamamos a policia mas éramos mais rápidos e agiríamos assim.
Logo estávamos em confronto com os caras, Kwang me cobriu enquanto eu avançava e minutos depois eu já estava la dentro derrubei dois capangas que apareceram.
Esquadrinhei o lugar e logo a avistei, corri até ela e vi alguns cortes espalhando em seu braço, e uma mancha enorme na blusa, levantei a blusa dela e vi um corte feio.
-Merda – murmurei pegando uma faca e cortando as cordas que a prendiam.
Rapidamente sai de la com ela em meus braços, ela estava um pouco fria, o que significava que logo...não quero nem pensar nisso.
-Como ela esta? – perguntou Jeongmin
-Mau – falei – Você é nosso melhor piloto me leva pra um hospital agora – falei
-Certo – disse ele abrindo a porta do carro pra mim.
Minutos depois ele estava correndo pelas ruas de Seoul, enquanto eu pressionava o ferimento.
-Encontraram alguma pista de quem tenha sido o chefe? – perguntei
-Não – disse ele – Mas o hyung ficou la pra ajudar – disse ele
-Eu juro que vou acabar com a vida desse desgraço pessoalmente – falei
Minutos depois chegamos no hospital, assim que me viram com Liahne nos braços os médicos trouxeram uma maca e desapareceram com ela .
-Droga – murmurei
-Saeng ela vai ficar bem – disse Jeongmin colocando a mão em meu ombro
-Eu só queria saber por que – falei
-Onde esta minha irmã – escutei alguém falar
Me virei e vi os gêmeos vindo em nossa direção.
Mas de repente eles pararam.
-Não me diga que...
-Não – respondi –Ainda estava viva quando a levaram - falei
-Esse sangue é dela não é? – perguntou Antony
-É – suspirei
-Como ela esta? – perguntou Minsoo
-Bastante ferida – respondi
-Encontraram o mandante? – perguntou uma voz grave
Olhei por sobre os gêmeos e vi um homem alto, muito parecido com os meninos, e se não fosse pelo cabelo um pouco grisalho eu diria que eram irmãos.
-Pai – disseram os dois abaixando a cabeça
-Onde a Liah esta? – Perguntou uma mulher de longos cabelos negros e literalmente parecida com Liahne, os olhos, o corpo o cabelo tudo chegava ser surreal como os filhos pareciam com os pais.
-Quem trouxe ela pra ca? – perguntou a Sra.Bang
-Eu – respondi contendo o nervosismo por estar diante da minha escritora favorita.
-Aposto que você também brinca de gangster – disse ela me olhando sério
-Bem...eu – droga odeio me enrolar
-Ela respirava? –perguntou ela
-Sim senhora – respondi
-Nossa é estranho estar desse lado – disse ela olhando pro Sr.Bang
-Nunca é – disse ele – Mas ela é forte – disse ele
-Quem é você? –perguntou ela me encarando novamente.
-Jo Youngmin – respondi
-Qual é o seu relacionamento com a minha filha? – perguntou ela
-Somos apenas amigos – falei
-Isso sempre começa assim – disse o Sr.Bang
-Sou Bang Yongguk e essa é Liane – disse o Sr.Bang
-Young ela é a escritora daquele livro que você tanto le – disse Jeongmin
-Hyung – falei sem graça
-Um fã – disse Liane me encarando
-Mae ele é um bom garoto – disse Minsoo
-E vocês dois por que não estavam com ela? –perguntou Bang
-Ela estava meio que, num encontro –disse Antony sem graça
-E la vem as lembranças novamente – disse ela
De repente um médico apareceu.
-Como ela esta? – perguntei antes de todos
-Todos estão com a senhorita Bang? – perguntou ele
-Sim – respondeu Liane
-Bem ela perdeu muito sangue, mas vocês a trouxeram a tempo – disse ele – Ela vai ficar bem, mas estou preocupado com o ferimento no abdome – disse ele
-O que tem isso? – perguntei
-Bem por sorte não pegou nenhum órgão vital, mais ela precisara de muito repouso e tranquilidade – disse ele – E poucos movimentos pelo mínimo três meses – disse ela
-Ela poderá viajar? – perguntou Liane
-Porque? –perguntou o médico
-Em um mês ela precisara estar de volta ao Brasil – disse Bang
-Se o ferimento se curar bem ela poderá – disse ele
-Isso é bom – disse Bang – Podemos ve la?
-Claro – disse o médico
Não a Liah não pode ir embora, não agora que estava decidido a me aproximar.
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