História Quero teu perdão ( jikook) - Um, Dois, Três ....

JungKook on

Apenas de tarde a gente conseguiu sair de lá, quando saímos, eu fui para casa do Tae pegar as minhas coisas e depois fui para casa, o resto do dia foi muito tranquilo.

Na segunda de manhã acordo com o som de vozes muito alto, me levanto e vou indo em direção as vozes bem devagar para não ser notado, era a minha mãe e meu pai, ele estavam brigando, eu nunca avia visto eles brigando, fiquei ouvindo a discursam por um tempo, até ouvir a seguinte frase.

—JÁ CHEGA, EU QUERO O DIVORCIO --- era a voz da minha mãe

—OTIMO, MAS SAIBA QUE QUEM VAI FICAR COM A GUARDA DO JUNGKOOK VAI SER EU --- rebate meu pai

—ATÉ PARECE --- fala minha mãe

—VOCÊ NÃO TEM CONDIÇÕES PARA SUSTENTAR ELE, VOCÊ GANHA TÃO POUCO NO SEU TRABALHO QUE EU DUVIDO MUITO QUE DE PARA VOCÊ SE SUSTENTAR SOZINHA, IMAGINA O JEON --- fala meu pai

Cansado de ouvir isso, subo de novo para o meu quarto e fico lá, embaixo das cobertas chorando um pouco, será que meus pais vão mesmo se divorciar? Mas eles não se amam? Será que eles fingiam estar felizes perto de mim? Eu estava muito confuso.

Acabo adormecendo novamente, acordo com o som do despertador, me arrumo e desso para tomar o café, eu estava torcendo para aquilo ter sido apenas um sonho.

Vou para cozinha e vejo meus pais sentados um de frente para o outro, aquilo não era normal, eles sempre sentam um do lado do outro, me sento no meio deles e começo a comer, eles começam a conversar comigo e noto que eles estão tentando disputar a minha atenção.

—Eu já vou indo, tchau --- digo indo para a escola, não queria ficar em casa com eles assim.

Durante o caminho eu me perguntava por que eles estavam brigando? Será que era por minha causa? Não duvido.

Chego na escola, assim que eu estou descendo para ir para a minha sala, sinto alguém me empurrar me fazendo cair, essa mesma pessoa começa a rir.

—Toma cuidado ai viadinho, vai sujar o chão com você --- diz uns dos caras da minha sala

Assim que ele passa por mim eu me levando e paço a mão na roupa para dar uma limpada. Vou para a sala.

Hoje parece que tudo está conspirando contra mim, em todas as aulas os caras maus da minha sala ficaram me enchendo, me provocando, quando deu o intervalo tive que assistir ao Hobi e o Tae brigando, tudo por que o Tae tinha me levado aquela boate, eu realmente estava ficando chateado comigo mesmo, tudo estava dando errado hoje.

Fui para o banheiro e me tranquei lá, não queria ficar vendo os meus amigos brigando, tocou o sinal para voltar para a sala, mas eu não fui, eu não estava com vontade de ter que aturar aqueles caras na minha sala, claro que eles nem chegavam perto de me incomodar tanto quando o Suga e o Namjoon, mas, mesmo assim, incomodava.

Depois de um tempo no banheiro, resolvi voltar para a sala, eu não posso ficar matando aula toda hora, assim que eu vou abrir a porta, esculto alguém entrando, fecho a porta na hora, esculto a voz de uma garota.

—Vem lindo, vamos brincar um pouco --- diz a garota.

—Vem cá --- diz o cara, mas, pera, era a voz do Jimin, não, isso não pode estar acontecendo.

Abro a porta bem devagar e vejo o Jimin se esfregando com a filha do diretor, ele estava sem camisa e estava tirando a dela, fechei a porta novamente, o que eu vou fazer? Se eu sair o Jimin vai me ver, mas, se eu não sair eu vou ter que ouvir tudo, e eu não quero isso. Sem escolha eu fiquei lá, eu comecei a chorar baixo, aquilo era horrível, eu me sentia um lixo, o Jimin já estava seguindo em frente assim tão rápido e eu aqui, chorando por causa dele, depois de um tempo, noto que eles pararam de gemer, esculto a porta sendo aberta e eles indo embora, continuei lá dentro, encolhido, eu estava péssimo, por que eu tinha que ter ouvido isso, eu estava chorando muito, comecei a pensar em tudo que está acontecendo, meus pais querendo pedir o divórcio, o Tae e o Hobi brigando por minha culpa, o Jimin com outra pessoa, o Suga e o Namjoon me batendo toda hora, os garotos da minha sala me perturbando todo dia, não, eu não aguento mais isso, abro a minha bolça e pego a minha tesoura, sem pensar duas vezes começo a me cortar, sei que muitas pessoas odeiam o fato de alguém fazer isso mas, eu precisava sentir uma dor física naquele momento, por algum motivo, eu achava que sentindo dor física o meu coração pararia de doer, precisava parar de sentir aquela dor horrível no coração. Mesmo me cortando a dor não passava, só ficava pior, eu estava desesperado, eu só queria sumir, aquilo não estava funcionando, pego a tesoura e aporto para o meu pescoço, se eu fizesse aquilo, a dor sumiria na hora, respirei fundo, e comecei a contar até três em minha mente, UM, esculto a porta do banheiro abrir e alguém começar a andar, DOIS, ouço a pessoa se aproximar do banheiro onde eu estou, TRÊS, antes deu conseguir enfiar a tesoura na minha garganta, a porta se abre com tudo e alguém segura o meu braço me impedindo de me matar, olho para a pessoa e vejo que é o Jimin, abaixo a minha cabeça e começo a chorar, ouço ele fechar a porta trancando nós dois lá dentro, ele se abaixa, coloca a tesoura no chão, pega bastante papel higiênico, e começa a passar nós meus cortes no pulso, eu só conseguia chorar, nenhum de nós dizia nada, quando o meu sangue parou de escorrer e ele já avia limpado o meu pulso com o papel, vejo ele se levantando, para ir embora, antes dele abrir a porta, eu seguro de leve a manga de sua blusa.

—Não vai … por favor … eu … preciso muito … de você --- digo ainda chorando.

—Não faça isso de novo --- diz ele frio pegando a tesoura do chão, se soltando de mim e indo embora, meu coração apertou, eu me sentei no chão e voltei a chorar, eu só queria morrer.