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História Rabo da Akira - Capítulo 53


Escrita por: Nathalia2004

Capítulo 48 - Capítulo 53


“Mas que droga!” pensei “por que estaria acontecendo isso? O que deu no Leandro!!! Isso era totalmente fora do padrão!” nisto já estávamos nos 16 segundos; “Maldição! Claro que eu sabia qual era a data em que encontrei minha amada! Visto que minha amada era... era...” estranhamente ao tentar pensar na Yumi tive um “branco”; antigamente, sempre quando pensava no amor a primeira coisa que aparecia em minha mente era a minha loira nekomimi... mas sumiu... tinha uma outra pessoa neste lugar... estava borrado ainda... mas era pequena... tinha um vestido rosa... “não... pode ser...” me ouvi dizendo dentro de minha cabeça... mas o Leandro nem chegou... fui repentinamente tirado destes devaneios quando a voz do Leandro me trouxe a realidade novamente:

- Sete segundos impostor! Estás pronto para morrer??!?! – gargalhando em seguida.

“Seja o que São Miau quiser” e digitei o dia em que conheci a Yumi, terminando quando o visor marcava dois segundos; o mais estranho ocorreu então, o Leandro apareceu com um olhar duvidoso, perguntando em seguida:

- Oh! Colocaste o dia em que a conheceste... entretanto... estás certo que é esta que amas? – aparecendo as opções novamente e mais dez segundos para responder.

Imediatamente pensei “claro que tenho certeza!” e rapidamente fui apertar o botão correspondente... entretanto quando estava a milímetros de digitar a resposta a imagem borrada veio-me a mente novamente... quase como que por instinto meu dedo se dirigiu e pressionou a opção não. Comecei a suar frio quando isso aconteceu, visto que provavelmente por algum motivo desconhecido minha mão agiu por conta própria... entretanto minhas preocupações foram dispersas quando Leandro disse:

- Muito bem Rick! Aparentemente é você mesmo que está ai! Você, apesar de falar tanto disso para mim, nunca realmente soube o que se trata o amor! – começou então a rir de minha cara – por isso respondeu que não!
- G... Graças a S... São Miau... – respondeu Dawn, visivelmente aliviada.
- ENTRETANTO – gritou novamente Leandro na tela – o que tenho a revelar é extremamente importante, não devendo cair de maneira alguma em mãos erradas, por isso para ter certeza de que realmente se trata de ti, preciso fazer um último teste... He He He...

Tão logo riu desdenhosamente, duas aberturas ao lado do monitor apareceram e em seguida Leandro começou a explanar como funcionaria o macabro jogo:

- Para conseguires o que desejas, não poderá tocar com suas mãos o conteúdo de minha revelação... como garantirei isso?!?! – gargalhou – apenas um de vocês, seja tu ou teu acompanhante sairão ilesos deste teste; terás que inserir tuas mãos, uma em cada abertura; terás trinta segundos para decidir se queres fazer realmente isso... caso decida, as deixará dentro de onde indiquei e uma prensa as esmagará completamente, inutilizando-as; porém impedindo que o local onde se encontra seu acompanhante seja cravejado por mais de cem setas de besta, caso as retire esse será o destino do pobre coitado que lá espera... se tentares inserir algo que não tenha pulsação, a sala será lacrada e inundada com gás extremamente tóxico, ácido cianídrico... faça sua decisão Rick, viver ou morrer... que os jogos comecem!

Logo em seguida o número trinta apareceu no display do monitor, mesmo minha mente inutilmente tentar entender o porque do meu tão dócil e pacifico amigo fazer algo tão bárbaro, enfiei imediatamente minha mão dentro dos locais designados já me rendendo a minha sorte, Dawn desesperou-se e começou a gritar:

- RICK NÃO! EU NÃO VALHO TUDO ISSO! DEIXE-ME AQUI E FIQUE INTEIRO! –vinte e dois segundos até o momento.
- De maneira alguma Dawn, não deixarei ninguém além de mim mesmo se machucar por essa causa – respondi, sentindo o mecanismo analisando meu braço e prendendo-o; dezessete segundos...
- MAS RICK! COMO PODEREI ME SENTIR BEM DEPOIS DE VÊ-LO SE MACHUCAR POR MINHA CAUSA?!?! – replicou Dawn, doze segundos...
- Dawn! Como poderei encarar Dusk?!?! Pior como encararia o Andrade?!?! Como ele ficaria se você morresse? – falei a ela, sete segundos...
- Mas... mas... – começou a chorar, vendo que não me faria mudar de idéia... mesmo a dois segundos do inevitável...

Tão logo a tela mostrou o número “0” um alto “clank” foi ouvido; algo apertou minha mão, o horror tomou conta de mim por isso comecei a gritar, um urro gutural... Dawn gritou atrás de mim desesperada, correndo até mim em seguida... entretanto onde estava a dor? Minhas mãos estavam dando-me estímulos... mas esses estavam começando a fazer eu rir! Repentinamente comecei a gargalhar devido a algo que passava por entre elas, pareciam penas, milhares delas, mesmo com a inumimi chorando ao me lado não conseguia conter o riso... até que ela disse:

- Rick! Desculpa! Me perdoa... por causa minha... você está enlouquecendo de dor... – abraçando-me em seguida.
- M... Mas... hahahahhah... não e... estou... hahahaha louco.... Dawn-hahahaha-chan! – tentei falar entre um ataque de riso e outro.
- E... Então por que está rindo? – perguntou-me enquanto tentava entender.
- Hahahaha... m... me ajuda... t... hahahah... tirar minha mão... Dawn... – implorei, não agüentando mais rir.

Dawn então pegando meu braço, puxou-o para fora do dispositivo, assustou-se em seguida visto que ao invés de sangue e pedaços de carne moída, tínhamos minha mão inteira... o que teria acontecido? Tanto a inumimi como eu estava completamente sem a mínima idéia do que ocorria, passamos alguns momentos ponderando o que ocorrera quando Leandro apareceu no telão novamente, dizendo em seguida:

- Deveras deves ser o Rick... não conheço ninguém que perderia ambos os braços para salvar outrem, pelo menos não no meio em que vivemos, não é verdade? – riu, de maneira controlada desta vez – se fosse um dos inimigos, deixaria o companheiro morrer... se fosse um escravo no lugar do mesmo... deixaria o dono ser morto... o resultado não seria diferente, a sala seria selada e encher-se-ia de acido cianídrico, matando todos caso não fizessem nada!
- UFA! – pensei comigo mesmo enquanto olhava para minhas mãos – ainda bem que resolvi fazer isso, não é mesmo Dawn-chan?
- S... Sim – respondeu uma trêmula inumimi.
- Por isso confio tudo a ti Rick – continuou Leandro, enquanto uma gaveta com três pen-drive se abriu – leve-os junto com o aparato, visto que apenas ele no mundo todo poderá lê-los, eles contêm dados que o ajudarão a verificar por que erraram na maldita investigação, também fornecerá alguns dados muito importantes acerca do possível levante... Rick... isso foi a última coisa atual que ouvirás de mim... logo te encontro no inferno!!!! Oh, esqueci de avisar... em seguida tudo neste quarto se autodestruirá pois tudo pegará fogo!
- Meu São Miau! Corre Dawn! – disse agarrando-a pela pata e arrastando-a para saída.

Chegamos à porta e a mesma encontrava-se trancada! O desespero tomou conta tanto de mim como de Dawn e ao vermos fumaça saindo começamos a gritar, achando que finalmente havíamos tínhamos encontrado o final da linha; todavia a risada do Leandro nos tirou de nosso frenesi de pânico dizendo:

- Não acredito que peguei você novamente Rick! Imagino sua cara de desespero neste momento! – gargalhava histericamente, quando acalmou-se ficou com um ar melancólico e disse – precisava fazer isso... perdoe-me... considere essa a peça de despedida Rick... sentirei saudades disso... adeus... amigo...

Novamente tinha lágrimas em meus olhos, entretanto decidi partir... não viveria de memórias... apenas as honraria visto que tinha muita consideração pelo meu amigo e quase irmão... descobriria o que o atormentou, entenderia por que erramos e corrigiria qualquer injustiça feita em nome do Rei de Verona... custe o que custar...

Fomos ter com Sr. Monterrey e o informei que tudo estava completo, portanto podendo retomar suas atividades rotineiras; abracei Ginka-chan e disse que era uma ótima nekomimi, logo após voltamos para casa, visto que era quase hora de almoço; à tarde me encontraria com Yokumbi e o parceiro dele, trataríamos o que seriam as atribuições de cada um e os planos de ação, visto que tudo parecia ficar cada vez mais misterioso.

Chegamos em casa no exato momento em que o almoço era servido, sentamo-nos a mesa cada qual em seu lugar; Yumi estava localizada no mesmo local que se postou desde o jantar onde anunciei que namoraria a Kikuri; a esquerda do outro lado junto ao assento sul, como minha namorada encontrava-se na casa de seus irmãos e querendo reviver alguns dos meus sossegados e nostálgicos dias, olhei para a loira nekomimi e disse:

- Yumi, gostaria de sentar-se aqui ao meu lado? – perguntei enquanto apontava para o assento ao meu lado.
- Se este for seu desejo – respondeu, não me fitando no olho - meu mestre, assim farei.
- M... Meu mestre? – gaguejei, visto que nunca houvera me chamado desta maneira – Yumi, s... sabes muito bem que não forço ninguém a me tratar assim...
- Sim... – replicou, olhando para o chão – mas é assim que desejo te chamar, meu mestre.
- Mas isso me incomoda! – realmente ouvi-la falando assim me deixava desconfortável.
- Então te chamarei de meu senhor, está bem assim? Ainda deseja que me sente ao seu lado?
- N... Não, está tudo bem.

O almoço transcorreu sem nenhum outro incidente, apesar de uma nuvem de desconforto pairar por entre os participantes do jantar; principalmente entre os mais experientes, essa “mudança” da Yumi foi recebida como se algo grave ocorreu... ficando todos, a certo modo, preocupados com o porvir de nossa casa... tentei ao máximo ignorar essa sensação e tão logo acabei minha refeição subi ao meu quarto para analisar o pen-drive, apesar de ter meu estômago pesado.

Instalei o aparato em minha televisão, liguei-o e em minha tela apareceu: “Inserir pendrive número um” peguei o que tinha essa marcação e o coloquei; momentos depois a imagem do Leandro atual, visivelmente perturbado apareceu; dizendo:

- Ola Rick! Quanto tempo! Vejo que conseguiu acesso a parte mais importante que tinha dentro daqui – comentou gargalhando, apontando para própria cabeça – tenho coisas importantes para te revelar... maaaaassss, para entender o que se trata, preciso que saiba tudo desde o começo... e nem tudo estará disponível desde o princípio! Alguns arquivos só estarão acessíveis após certa passagem de tempo... pode ser meses, dias... horas... quem sabe? Assim tenho certeza se tratar de ti, visto que és extremamente paciente! Deseja continuar? Aceita essas condições? Devo-lhe lembrar que se houve a mínima tentativa de hackeamento das informações aqui contidas, o sistema fritará os circuitos desde dispositivo e pendrive, impossibilitando a leitura dos próximos entendido?

Em seguida as opções sim e não se fizeram presentes; pressionando a óbvia opção a imagem do Leandro reapareceu mostrando ainda uma pessoa perturbada, entretanto um pouco mais calma, dizendo logo em seguida:

- Bem, apenas começaremos com algumas lembranças! – respondeu rindo – temos que rever tudo para que faça sentido, uma história precisa ter inicio, meio e fim! Espero que goste deste pequeno relato de minha vida que nem sempre fora vista por você; que será muito importante de hoje em diante! Boa sorte Rick, ache o responsável pela morte errônea...

Em seguida a tela começou a mostrar vários vídeos, muitos dos quais eu aparecia quando ainda tinha oito anos, como o “excluído” da família Montecchio, o Leandro tentando fazer amizade comigo, como a mãe dele tentava convencê-lo de que era inútil... as imagens da destruição após o grande terremoto; uma me chamou a atenção, era o dia seguinte ao dia do enterro de minha família de sangue, ou seja dia quatorze de março de mil novecentos e noventa e sete... Margareth veio filmando o pequeno Leandro, trazia algo em suas mãos; tocou a campainha e Nina os atendeu; perguntaram sobre mim, entretanto eu estava em minhas caminhadas habituais após o desastre, naquele dia encontraria a Yumi bem à tardinha, trazendo-a para casa dias depois... Leandro deixou o pacote com Nina e disse que passaria depois...

Então a mensagem apareceu no visor: “Próxima parte do diário disponível após seis horas” começando então uma contagem regressiva deste tempo; se conhecia bem o Leandro, ele falara sério quanto a não tentar hackear os dados... resignado me levantei no exato momento em que Akira batia a por enquanto entrava, então olhando para mim disse:

- Docinho, você tem visitas! Um tal de Yo... Yo... – pôs a pata no queixo para tentar se lembrar – Yobambi? Está ai para te ver!
- Yobambi?!?! Que nome est... OH! – disse me lembrando repentinamente – Yokumbi! Diga a ele que estarei lá embaixo dentro de instantes, leve-o para a sala de reuniões entendido?
- Entendi! – respondeu sorrindo, descendo para cumprir sua tarefa.

Em seguida troquei de roupa para algo menos formal e desci até minha sala onde Yokumbi esperava-me com seu “parceiro”... isso despertava-me curiosidade, visto que quem poderia despertar tamanha confiança no lendário assassino? Soava-me realmente algo até certo ponto incrível... decidi que ficar pensando não resolveria nada; após alguns momentos entrei em minha sala tinha o loiro homem sentando em minha mesa, o cumprimentei e apenas então notei uma figura com um kimono negro com adornos coloridos, uma cauda branca como a neve “que tipo raro de rabo para um nekomimi” pensei enquanto olhava para sua realmente volumosa cauda “que orelhas pontudas... não isso não é orelha de gato... o que seria?”; então meu convidado disse:

- Prazer em revê-lo Montecchio Richard, meu mestre – apontou então para o indivíduo e apresentou – conheça minha parceira, Fukushu Enma!


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