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História Racers of Life - O Resgate - Parte 1


Escrita por: Pan_Alban

Notas do Autor


Oi gente!!!

Juro que tentei postar ontem, mas não consegui ficar acordada e ia ficar muuito tarde!! Perdão mesmo!! Mas espero que gostem desse cap pra compensar um pouco a demora TT

Como viram pelo título, hoje começa efetivamente o resgate! *--*

Ai vamos para de papo né? hahahaha Leiam as notas finais!!!!

Enjoy!!

Capítulo 41 - O Resgate - Parte 1


Sakura treme de frio, ela se enrola no lençol branco que cobre sua pequena cama de solteiro.

Seus dentes batem e seu corpo se encolhe aconchegado no colchão.

Sua atenção é constante e alerta direcionada à porta. Tem medo de quem seja o próximo a entrar ali.

Aperta os lábios com força para parar de bater os dentes e se encolhe mais ainda quando a porta se abre e um sorridente Sai adentra o local.

– Oi maninha. - ele diz se sentando na ponta da cama e parando seu olhar indiferente nela. - Você está com medo?

Sakura o olha por um instante e todo seu corpo treme de uma vez. Ela nega com a cabeça se escondendo toda no lençol.

Sai a observa com curiosidade infantil e aos poucos se aproxima com sua mão na testa dela.

Sakura pensa em fugir do toque do rapaz, mas é tarde demais. Sente a mão extremamente fria de Sai em sua testa.

– Doente. - ele murmura sério saindo do quarto de uma vez.

Sakura olha curiosa para a porta e vê um homem passando por ela. Ela engole em seco e o homem sorri. Sem nenhuma gentileza.

– Oi Sakura. Muito prazer em finalmente conhecer minha enteada. - Sakura não percebeu prazer nenhum em sua voz e se encolheu ainda mais no colchão – Meu nome é Danzou, sou seu... papai agora. Vai ser uma boa menina, não?

O olhar avaliativo do homem não passou despercebido por Sakura. Ela tremia muito, mas agora era de medo.

– Pai? - Sai aparece no quarto com um copo de água e uma cartela em mãos. - Veio ver minha irmã?

– Irmã? - Danzou olha sério para Sai e este somente responde com um sorriso.

– Tome, nossa mãe não vai querer que você fique doente. - Sai diz se aproximando de Sakura e estendendo a cartela de comprimidos enquanto cantarola algo.

Sakura olha para Danzou amedrontada e seus olhos caem para o revolver prata que pende em sua cintura. Ela engole o bolo em sua garganta e aceita os comprimidos desviando seus olhos para Sai.

– Obrigada. - agradece fraca engolindo-os com a água.

Danzou assiste a tudo sem esboçar nenhuma reação. Sakura o olha mais uma vez e o vê observando Sai com desaprovação nos olhos, algo bem sutil mas perceptível.

Sem dizer nada ele sai do quarto e seu grito é ouvido.

– Já falei pra não chegar perto daqui, mulher!

– Mas, querido... ela é minha...

– Calada!

Sakura arregala os olhos ao escutar um barulho alto de portas batendo e tudo ficar silencioso.

– Por favor – ela olha implorativa para Sai – Me solta, não me deixa aqui.

Sai a encara, mas não diz nada. Se vira de costas para pegar um livro no chão e volta a cantarolar ignorando a presença da garota.

Os soluços saem abafados e a esperança começa a se esvair aos poucos.


 

***


 

Sasuke mira um alvo se xingando mentalmente pelas mãos estarem trêmulas.

Dispara.

Erra mais uma vez.

– Senhor já está tudo pronto. - Kabuto entra na local de treino e Sasuke ouve um suspiro desnecessariamente alto de Orochimaru.

– Tomara que você não precise usar isso. - Orochimaru diz desapontado e Sasuke não se importa. Tudo o que queria iria acontecer em breve. Salvaria Sakura das mãos daqueles bandidos.

Segue Orochimaru e Kabuto com o coração a mil. Sente os primeiros sinais de sua amiga adrenalina tomando seu corpo aos poucos.

Sua respiração começa a descontrolar e suas mãos a soarem.

O revolver está bem seguro no coldre em sua cintura e uma faca na bainha do outro lado.

Eles entram num corredor gelado e extenso. Os quatro que o buscaram mais cedo aparecem com uma submetralhadora cada.

Aí Sasuke se dá conta no que está se metendo.

Uma parte de sua razão parece emergir, e ele sente medo.

– Aí o marrento! - Ukon diz ajeitando sua arma no ombro com um sorriso escárnio.

Sasuke ignora-o e tenta dar um jeito de ficar no fim da fila.

Á frente Orochimau conversa bem centrado com um rapaz alto de cabelos brancos e longos e com Kabuto. Aproveita a distração e liga para Itachi guardando o celular no bolso rapidamente.

– Orochimaru – chama com a voz alta e firme. - Onde estamos indo?

O homem se vira se dando conta da presença de Sasuke e este se coloca a seu lado, entre ele e Kabuto.

– Claro, primeiro quero que conheça Kimimaru, ele vai ser o seu escudo. - Sasuke olha intrigado e curioso para o rapaz extremamente branco que nem se abala. - Bom, Mebuki cultiva tulipas como hobbie. E tem somente uma célula onde essas flores são cultivadas, fora a casa principal. Iremos para a King Street, lar dos rifles de longo alcance.

Sasuke engole em seco colocando a mão no bolso da calça e desligando a ligação. Espera que seu irmão tenha escutado tudo e que mande a polícia para lá. Não iria esperar aqueles caras do FBI agirem, eles iriam demorar demais e Sakura não tinha tempo. Talvez com esse contratempo eles tenham que agir um pouquinho mais rápido.

Chegaram ao subsolo frio do prédio particular de Orochimaru e lá se encontravam duas Captivas Pretas com o porta malas aberto mostrando vários tipos de armas brancas e de fogo. Munição e bombas.

– Como sabe que ela não está na casa principal? - Sasuke pergunta tirando os olhos dos rapazes pegando as armas como se fossem produtos num supermercado.

– Simplesmente sei. - Orochimaru lança um olhar misterioso e se volta para todos elevando sua voz.

– Kabuto, Kimimaru, Sasuke e eu iremos no primeiro carro, os outros nos sigam. Atirem em tudo que se mexer – ele olha para Sasuke de esguelha que o observa incrédulo – Menos na garota de cabelo cor-de-rosa. - termina quase em deboche.

Sasuke não precisa se esforçar muito para ignorar a algazarra e o clima hostil e selvagem de sede de sangue a sua volta. Se concentra ao máximo para salvar Sakura de tudo aquilo.

Já estou indo, Sakura.”


 

***


 

Itachi coça a cabeça, mais uma vez, nervoso.

– Ouviu isso? - ele pergunta mais uma vez com o celular na mão. Mikoto rompe em lágrimas e Fugaku nada diz colocando uma pedra de gelo no nariz inchado.

– Eu preciso... - Itachi começa meio desnorteado andando de um lado para outro.

– Precisamos de um grupo maior. - Fugaku o interrompe. Sua voz anasalada por conta do nariz quebrado não tira em nada sua aura de poder.

Mikoto se levanta enxugando o rosto e olha decidida para o marido.

– Eu vou.

– Mãe! - Itachi não sabe o que fazer, mas sua mãe não iria entrar no meio daquilo.

– Você fica! - Fugaku diz autoritário passando pelos dois e indo até seu quarto no segundo andar.

– Meu filho e Sakura estão em perigo e você diz pra eu ficar? - Mikoto grita como a mãe enfurecida que é – Eu vou! E é bom nenhum dos dois ficar na minha frente!

– Por favor mãe...

– Itachi!

Itachi suspira derrotado e passa as mãos pelos cabelos mais uma vez.

– Tudo bem, mas fique segura. Vou ligar pra uns caras.


 

***


 

– Como é? - Kakashi olha surpreso para seu parceiro.

Yamato desliga o aparelho a sua frente e retira os fones de ouvido.

– Eu disse que aquele garoto ia nos levar pra onde queríamos. Ele é impulsivo, se mostrasse indiferença e nenhum um pouco de pressa, ele iria correr atrás de Orochimaru.

– Você foi... - Kakshi fica sem palavras olhando o sorriso presunçoso do colega.

– Brilhante?

– Maligno. - Kakashi completa se virando para seu notebook enquanto Yamato faz uma careta – Tenho que admitir que foi bom grampear o celular e usar o menino de isca, mas foi arriscado... Achei! Vamos agora para lá, já chamei os reforços. Vamos salvar nossa molequinha. - Kakashi termina em tom paternal.

Yamato dá um sorriso concordando e logo fica sério tirando dois revolveres de uma maleta e guardando nos coldres da cintura.

– Será que vou ter o prazer de me vingar da surra que aquele malditos me deram? - pergunta retoricamente e Kakashi ri.

– É hoje que ganho aquela promoção. Pronto?


 

***


 

O corpo de Sakura ia esquentando e pesando, mas ela recusa-se a dormir. A presença de Sai naquele quarto é enervante. Não consegue mais sentir medo dele, mas fica desconfortável em sua presença.

– Meu irmão tinha cabelo vermelho. - ele diz de repente se virando para ela com um sorriso triste. - Mais escuro que o seu. - ele aponta na direção da cabeça dela.

Sakura sente calor, por causa do remédio, mas não se desvencilha do lençol como forma de proteção. Ela olha Sai atentamente e fica em duvida sobre a sanidade do rapaz. Ele parece viver num mundo só dele às vezes e outras parecem um garoto comum que sabe como botar medo.

– Meu irmão tem cabelo vermelho – Sakura arrisca receosa e recebe um olhar curioso de Sai.

– Eu sei. - ele responde se sentando mais perto dela. - O pai me mandou ficar te observando, mas era muito chato e cansativo. Eu vi seu irmão.

Sakura arregala os olhos apavorada com a ideia de ter sido vigiada. Sai continua olhando-a com curiosidade.

– Há quanto tempo você me vigiava? - ela pergunta se sobressaltando com um barulho de algo caindo no corredor e passos apressados.

Sai dá de ombros indiferente ao que acontece do lado de fora.

– Talvez eu possa ser irmão do seu irmão também não é? A mãe disse que ele iria se soubesse que você está aqui...

Sakura se senta na mesma hora aturdida.

– O que mais ela disse? - pergunta interessada e Sai parece gosta disso.

Ele pensa um pouco e sorri de olhos fechados.

– Ela disse que eu poderia parar de trabalhar com o pai e poder ser pintor, que seu irmão iria entrar no meu lugar. - a satisfação de dizer aquilo é visível e Sakura ainda tenta entender o que tudo aquilo significa.

– Trabalhar? Você trabalha com o quê, Sai?

– Eu viajo com o pai a negócios. Ele vende...

Tiros.

Sakura sente seu corpo sendo jogado no chão e, assustada, percebe que Sai a empurrou para debaixo da cama.

– Shiiiii. - ele diz com menos calma que o normal.

Mais tiros.

Sakura se encolhe colocando as mãos nos ouvidos e começa a chorar de desespero.

Sai tira um revolver do coldre e fica em pé diante da cama apontando para a porta. Ele repete baixinho como se fosse um mantra:

– Proteja a garota. Proteja a garota. Proteja a garota. Parado!

Uma mão para de abrir a porta no exato momento e Sakura deixa um gritinho escapara de medo.

Uma explosão.

– Sai, querido. É a mamãe. - Mebuki aparece afobada no quarto e Sai relaxa a postura. - Vamos tirar a Sakura daqui. - ela diz olhando por cima do ombro.

– O pai disse que não era pra...

– Estamos sendo atacados! Vão pegá-la se deixá-la aqui! - Mebuki grita tentando tirar Sai da sua frente.

Mais tiros.

Outra explosão.

Um grito.

Sai olha para debaixo da cama onde Sakura aperta os dentes para não gritar mais enquanto todo seu corpo tremem.

– Venha. - ele diz puxando seu braço com rapidez.

Sakura só sente seu corpo sendo arrastado. O pânico é tanto que não consegue se mexer.

Sai corre por um corredor com luzes que falham a cada explosão e Sakura é arrastada pelo braço sem conseguir movimentar as perns direito.

Gritos de ordem e dor são escutados quando passam por uma porta entreaberta.

Sakura chora.

Mebuki corre a frente deles abrindo as portas como se procurasse algo.

Sakura soluça quando mais um grito de dor e mais tiros.

– Janela! - grita Mebuki olhando para trás e Sakura sente sua cabeça sendo abaixada quando passo em frente a uma grande janela.

Não sabe se é pelo choque, a emoção do momento ou se aquilo foi real. Mas ela jura ouvir a voz de Sasuke no meio daquela guerra.

– SAKURAAA!


Notas Finais


Gente ainda to em choque por causa do novo trailer do Boruto!!! aaaaaaaaaaahhhh!!!!!

E então o que acharam??? Gostaram da ação?É a primeira vez qe escrevo algo do tipo, então ficarei agradecida com alguns toques ;)

AGORA A HORA DA NOVIDADE!!!!!
Paulinha e eu começamos uma nova fic!!! Deem uma olhadinha!! Essa vai ser uma long fic cheia de emoção!!!
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-naruto-sem-escape-3637492

Bom, o proximo cap sai na sexta ;) Até lá gente bjoooooos


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