História Radical Change - 2°Capítulo

Já se havia passado mais de uma semana e eu apenas continuava na porra daqueles hotéis. Parecia que nada mudava apenas o simples facto que muitas vezes me pegava a pensar no Suga, aquele rapaz não saia da minha mente. Queria voltar a encontrá-lo um dia. 

-É isso! - digo me lembrando de uma excelente ideia. -Vou ligar lhe, afinal de contas ele deu me o seu número e talvez possa ser uma ajuda. Mas onde eu pus o papel. - digo  o procurando nas minhas roupas até que por fim achei. - Coragem Lua, coragem. -encaro o papel e vou marcando o número no meu telemóvel. 

Alguém atende. 

- E-Estou... - percebi que tinha enfraquecido nas palavras e fico fula comigo mesma. 

- Sim quem fala? - ao dizer isso percebi que era o Suga. 

‌- É-e sou a-aquela rapariga q-que você derrubou no chão na f-frente da loja de conveniência - não percebi o porquê de gaguejar um pouco mas isso não importa agora. 

‌- Ah lembro!  Realmente desculpa eu está com pressa e acabei por não te ver! Precisas de alguma coisa?

‌-É sim, quer dizer, mais ou menos... Será que nos podemos encontrar? - estava um pouco nervosa com aquele pedido principalmente porque pensava que estava a parecer uma aproveitadora devido à situação.

‌-Claro! Hum... que tal na frente daquela loja de conveniência na qual eu fui contra ti?!

‌-Sim é melhor. Também não conheço muito da cidade será melhor assim. Então amanhã às quatro horas no local pode ser?

‌-Claro então até amanhã.

‌-Até.

‌Desligo e deito me naquela cama de hotel, só espero que ele me possa ajudar, ele é a unida pessoa que eu "conheço" aqui. Agora é só pedir para que tudo dê certo.

(quebra tempo)

‌Tinha pedido pizza para o almoço já que não me apetecia sair e também tinha coisas mais importantes para fazer como me arranjar para ir me encontrar com o Suga. Estava tão ansiosa que nem sei. Eram duas horas e eu fui tomar banho e me vestir. Quando deu três e meia sai já que ainda tinha que apanhar o metro. Quando lá cheguei, vi o Suga a falar com uma pessoa e antes de o chamar ouvi um pouco do que dizia aquele senhor.

‌-Você viu uma garota baixa, bonita, com cabelos castanhos encaracolados, olhos castanhos claros, morena,... - bonita... Ele havia me chamado bonita?! Eu estava um pouco atrasada deve ser por isso que estava a perguntar as pessoas por mim.

‌-E-Eu estou aqui! - disse e ele apenas olhou para trás e ao ver que era eu ficou com as bochechas rosadas o que sobressaia na sua pele branca.

‌-O-Olá é...

‌-Lua... Chamo me Lua - ainda não tinha percebido que não tinha dito o meu nome.

‌-Ah nome bonito. Que tal nos sentarmos ali naquela esplanada?!

‌-Por mim pode ser! - sorri e seguiu até uma mesa do café

Pedimos o que queríamos e quando fomos servidos ele começou por perguntar:

-Então, disseste que estas a precisar de algo, o que é?!

-Bem, eu estava a procura de um apartamento. É que eu vim para cá apenas por um período limitado para tirar fotos mas eu queria seguir fotografia como profissão e ao dizer isso à minha mãe acabei por não poder voltar para minha casa... - eu dizia isso com o maior peso na consciência, o peso de pensar que tinha feito a coisa errada.

-Ah, é isso que querias pedir? Claro que te ajudo a arranjar um apartamento, até tenho a solução ideal.

-Sério?! Obrigada! - feliz com aquilo só queria o abraçar mas claro não o fiz. - É qual seria essa solução ideal?!

-Vai viver no meu apartamento!

-Como assim? - como é que eu iria viver com ele, isso seria um pouco estranho mas se é isso que tenho que fazer para ter um apartamento tudo bem.

-Bem eu pertenço a uma banda e ando sempre em torne então quase nunca estou no meu apartamento só quando tenho férias então acho que podes morar lá e pagamos a renda a meias.

-Por mim está bem. - não acredito que tenho finalmente um apartamento para onde ir. - Agora só falta um emprego e começo finalmente uma vida nova.

-Tu queria ser fotografa certo?! - fiz que sim com a cabeça. - Eu posso tentar te arranjar lugar lá na minha imprensa, acabarás por usar tanto o apartamento quanto eu por causa das tornes mas garanto te que te pagaram muito bem.

-Estas a falar mesmo a sério?! - ele deu um sorriso e fez que sim com a cabeça

- Não acredito este está a ser o melhor dia desde que cheguei aqui. - disse com um sorriso que quase me tapava os olhos de tão largo que estava.

Eu finalmente tenho um apartamento e um possível emprego. Parece que a minha vida aqui começou.

CONTINUA...