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História Radioactive - Let Me Love You - Cartas e decisões


Escrita por: KWhite

Notas do Autor


Aqui estou eu de novo...
Mais uma vez, muito obrigada por acompanharem.
Preparem as playlists quentes do spotify que está capitulo promete viu?

Capítulo 22 - Cartas e decisões


Fanfic / Fanfiction Radioactive - Let Me Love You - Cartas e decisões

New York, New York – 30 de setembro de 2008

Collegiate School

Selena Clost

Quanto menos esperava, ouvi chamarem o meu nome no palco e percebi que precisava sair daquela barraca imediatamente. Sai correndo em direção ao palco, passei a estela sobre a runa desfazendo o efeito e coloquei a estela dentro da minha roupa e subi no palco.

— Atenção princesas e príncipes, essa noite é muito especial para nós e claro que é em homenagem a uma das maiores rainhas do mundo. — Charles colocava a mão sobre o pedestal do microfone enquanto falava com sua voz nojenta — Mas agora é um momento romântico com a nossa querida Selena Clost.

Ouço os aplausos dos estudantes enquanto eu subia no palco, quem iria cantar comigo agora, era o Maxon e não sei do seu setlist completo porque ele simplesmente esqueceu tirar foto para me pedir opinião se era boa ou não para o baile. Mas eu sabia que ele não iria me decepcionar e que seu gosto musical era um dos melhores, tudo que eu sabia era cantar Heartless hoje.

— Sei que esta música é bem recente e não é da época de Reign, mas gostaria de fazer isso ficar mais romântico e então espero que gostem. — segurei as mãos firmes no pedestal enrolado pelo fio do microfone — Estão prontos para Heartless do nosso querido Kayne West?

Ouvi aqueles jovens gritando que sim, mordi os lábios e olhei para o Maxon com um traje apropriado, ele assentiu com a cabeça rapidamente prestes a dar os seus primeiros acordes sobre seu violão preto. Meus olhos percorriam pela multidão que permanecia calada e cada uma delas dançava com o seu par.

— In the night, I hear 'em talk, the coldest story ever told. Somewhere far along this road, he lost his soul to a woman so heartless...How could you be so heartless? Oh... How could you be so heartless? — segurei mais firme sobre o microfone ao cantar aquela música, ouvia os vocais de fundo do Maxon durante a música — How could you be so, cold as the winter wind when it breeze, yo...Just remember that you talkin' to me though...You need to watch the way you talkin' to me, yo.. Mean after all the things that we've been through

Fechei os olhos enquanto tocava sobre pedestal sentindo a energia daquele som, daquela voz, daquela batida e eu sentia uma tristeza sobre em minha voz junto com concentração misturado com uma doze dupla de prazer despejada em um prato limpo só nessa mesa, é esse efeito que uma música cantada ao vivo com coração.

Outro prazer de saber cantar é que de alguma forma uma parte sua sabe que você pertence um determinado local. Mas acho que esse prazer de cantar soava como se fosse como transar com tanta intimidade, a sensação de conexão e relaxamento naquele momento pelo que dizem. Eu acho que eu não sou a pessoa certa para dizer isso só porque eu senti algumas vezes uma sensação de delírio e satisfação por momentos de amassos com o Brian.

Quer dizer? Eu só sinto o prazer de cantar desse jeito quando eu mergulho fundo a minha mente com pensamentos bons. Mas será que realmente soava como um prazer de como se fosse transar? Será que mergulhávamos tão fundo a nossa mente desse jeito enquanto tocam em seus corpos um ao outro ou ouvindo uma voz do outro?

— Talkin', talkin', talkin', talk. Baby let's just knock it off…They don't know what we been through…They don't know 'bout me and you. So I got something new to see. — apenas estava finalizando a música e abri os olhos vendo todos se viraram para o palco — And you just goin' keep hatin' me.. And we just goin' be enemies..I know you can't believe..I could just leave it wrong

— Selena, Selena! – ele gritava procurei pela multidão de onde vinha seus gritos, lá estava o Brian correndo pela multidão gritando o meu nome e empurrando um a um para chegar perto do palco — Selena, Selena!

Ele para em frente ao palco, ele fica paralisado como se tivesse visto um fantasma enquanto eu cantava. Terminei de cantar e me afasto um pouco do pedestal, faço reverencia diante dos aplausos que estavam surgindo no palco e olho para Maxon que aplaudia orgulhoso para mim. Charles estava retomando ao palco, me afastei um pouco dele na hora que ele reforçou mais uma de suas frases típicas de um apresentador.

— Essa foi nossa incrível Mary Stuart, a rainha da Escócia – Charles olhava para mim enquanto todo mundo aplaudia — Ótima apresentação, alteza.  

— Vida longa a vossa alteza! – ouço o grito do Brian e deixo escapar um sorriso largo e aliviado sobre o meu rosto — Ela merece!

— Vida longa a rainha! – vejo os alunos com suas taças ao alto como feito na peça e em seguida desci do palco enquanto Maxon retomava a sua posição no palco — Ela merece.

— Precisamos conversar. — Brian diz assim que cheguei perto dele, pousei as mãos sobre o meu vestido — Acho que temos muito a dizer um para o outro.

— Claro, eu concordo — o acompanhei devagar andando pela aquela multidão de adolescentes eufóricos com a música que era cantada pelo o meu irmão — Vamos para o jardim, assim respiramos ar fresco e podemos conversar.

— Sel, eu cometi um grande erro. – ele coçou a nuca novamente enquanto andávamos para fora da quadra em direção ao jardim – Eu devia ter dado mais atenção a você, eu não devia ter saído com Charlotte. 

— Se foi um grande erro, então porque o fez? – arqueio uma das sobrancelhas parando de frente para ele escutando o som abafado da música do baile, cruzei os braços e ouvi o grilo fazer o seu barulho típico da noite — Eu só quero saber isso.

— Eu ia com você ao baile, mas demos um tempo e deveríamos respeitar nossos próprios espaços. — eu percebia o quanto ele estava cansado em sua voz, mas eu já sabia que ele iria pedir perdão para mim e eu não sabia se iria perdoar — Então, Charlotte me viu sozinho e se ofereceu para vir ao baile comigo e eu aceitei.

— Quanto tempo você está saindo com ela? — perguntei enquanto eu olhava algumas pessoas rindo bastante em suas conversas e se sentarem em um dos bancos que tinha ali — Quanto tempo vem ficando com ela?

— Só essa semana. — ele assentiu com a cabeça, agora o próximo desafio era saber se eu iria reverter toda essa merda depois de uma semana passada — Eu tenho toda a certeza que é só essa semana.

— Bom, faça o que bem entender. — mexi os ombros fazendo com que ele entendesse que eu ainda não estava tão pronta assim para entender essa situação — Eu preciso curtir o baile

Sai de perto dele andando de volta para a quadra, fui me misturando no meio da multidão onde ouvia Maxon cantar a música Live Your Life de Rihanna, onde ocorria uma batalha de dança e participo um pouco do meio dela. Olhei lá no fundo da quadra perto da arquibancada o meu querido Alec permanecia escondido na festa e o puxo para dançar.

 — Selena, eu não sei dançar. — ele olhou para mim antes que o puxasse para mais para o centro da quadra — Acho melhor eu ficar aqui, acho que Jace conseguiu dançar um pouco com ruivinha.

— Vem se move ao ritmo. — tento insistir mais ainda para que ele dançasse comigo, ele não queria mais e tanto a carinha de cachorrinho que caiu do caminhão de mudança— É tão facil

— Não. – ele disse sem mais delongas me soltando e fiquei sem entender o porque ele estava assim, olhei para Jace que estava dançando com a ruiva — Vai se divertir.

Voltei para a pista de dança onde eu estava me misturando no meio da multidão novamente dançando perto das minhas irmãs. Senti as mãos macias sobre minha cintura, escutei uma voz familiar em meu ouvido e virei o rosto sobre o ombro vendo que era Brian que estava lá.

— Eu quero te perguntar uma coisa. — eu estava pronta para me soltar dele e seguir para mais longe, mas decidir saber o que ele queria — Eu queria saber se poderia me perdoar dessa vez

— Talvez. — ele olhou chateado para mim prestes a se soltar de mim e eu não deixei, era agora ou nunca — Tudo bem, eu te perdoou. — me virei para ficar de frente para ele envolvendo os meus braços em volta do seu pescoço — Mas está é a ultima vez.

— Feito. — ele segurou firme sobre a minha cintura e se aproximou de mim ficando perto do meu ouvido — Eu te amo e sempre saiba disso, sempre será o amor da minha vida

Começamos a dançar juntos agarradinhos ouvindo qualquer uma música lenta que o meu irmão cantava que não consegui identificar. Depois de termos nos cansado de dançar, fomos pegar umas bebidas enquanto Brian estava me contando como foi sua semana sem mim e eu quase cuspi a bebida fora de tanto rir dos seus pequenos dramas.

Brian teve a idéia de irmos a barraca da madame Dorathea para que ela pudesse dizer mais coisas diante de nós. Eu concordei com a idéia, conversamos mais ainda no caminho todo parecia que tínhamos sumido da vida um do outro por anos e que tínhamos acabado de nos reencontrar por causa de um comentário feito no My Space.

 Madame Dorathea revelou as cartas sobre a mesa diante de nós e diante de todas as cartas que tínhamos puxados, todas as respostas que estavam em cada uma das 3 cartas que tínhamos selecionado eram positivas e amigáveis. Brian esboça um sorriso largo ao ouvir tudo isso, ele passou o braço a minha volta e roubou um beijo, coloquei a mão sobre a boca um pouco surpresa enquanto Dorathea sorriu dizendo que éramos um casal lindo.

A música parou novamente e vimos as luzes se direcionarem ao palco onde Charlotte vestida de meretriz da época que era bem chamativo. Pelo menos era um vestido que ela gostava, eu me sentiria agoniada vestindo aquele vestido e já me sinto agoniada com esse que estou vestindo. O vestido dela deve coçar bastante, espero que ela tenha varias pomadas de anti—alérgico para a pele dela e eu já providenciei mais de 15 pomadas como uma mensagem clara de que to doida para me livrar disso.

Eu não sei como os caras se atraiam por gente vestida assim naquela época, algumas pessoas dizem que só haviam burgueses bêbados que não estava nem ai se o vestido era péssimo e acho que o importante para eles na época era tirar os mesmos sem suas esposas saberem o que eles estavam fazendo.

— E agora como é o fim do baile — Charles segurava um envelope na mão diante da platéia que aguardava ansioso pelo resultado do concurso do Rei e da Rainha do baile deste ano. — Nós representantes do grêmio estudantil temos o prazer de anunciar o rei e a rainha do baile deste ano.

— Esse ano o rei e a rainha do baile deste ano são...– Charlotte pega o envelope da mão do Charles e abri o mesmo sorrindo com o resultado — Selena e o Brian!

Subi no palco com o Brian diante de mais aplausos e fizemos reverencias, olhamos um para o outro sabendo o que iríamos fazer. Pegamos as coroas e caminhamos até Charles e Charlotte colocando a coroa sobre as cabeças deles, afinal não precisávamos daquilo e eles realmente precisavam depois de tudo que fizeram incluindo a prisão do Charles que já estava por vir segundo os novos rumores e fofocas que estavam rolando durante o baile inteiro

— O rei e a rainha não somos nós, na verdade não precisamos de coroas para declarar que somos da realeza, porque a verdadeira realeza vive dentro de nós — dei alguns passos até a ponta do palco diante de todos os olhares confusos tentando entender o que estava acontecendo — Essa realeza é demonstrada com carinho, bondade e bom coração.  Não é preciso de coroa e jóias e muito menos vestido para provar isso porque somos nós mesmos que criamos nossa própria realeza

— Agora, o rei e a rainha de verdade não somos nós, é apenas Charlotte e Charlie.  Brian deu alguns passos para frente complementando tudo que eu dizia e se posicionou ao meu lado como se fosse um verdadeiro rei — Eles são o único casal do momento e merecem isso.  

— Vida longa a realeza! – gritei logo erguendo as nossas mãos dadas para o alto vendo o publico vibrar — Vida longa a este baile maravilhoso.

— Viva!  — ouvia os aplausos e as taças erguidas para o alto pelos nossos professores e todos que estavam trabalhando naquele baile — Viva!

[...]

— Alec, se importa se eu roubar sua irmã por algumas horas? – Brian perguntou entrando em nossa frente e tirei minha estela colocando a mesma dentro da minha bolsa que eu tinha pego na mesa fazia alguns minutos antes que furtassem o mesmo — Você sabe....

— Claro — olho para o meu irmão entregando a minha bolsa para ele, me aproximei de seu ouvido falando para ele ir guardar isso e ele balançou a cabeça antes de prosseguir sua resposta ao pedido do loiro e o mesmo sorriu para o Alec com as mãos juntas agradecendo aliviado pela permissão concedida — Desde que não a machuque e não me faça ter arrependimentos por esse momento, ok?

— Maninho — soltei o braço livre do Alec, logo me afastando assim que Brian estendeu a sua mão para segurar a minha e fiquei de frente para ele — O Dexter vai levar vocês pra casa e se cuidem.

— Vá ser feliz, irmãzinha — ele passou a mão sobre o meu rosto e assenti com a cabeça agradecida — Tenham um pouco de juízo.

Eu me despedi de todos antes de ir acompanhar o Brian para a casa, já estava saindo da escola ao lado dele enquanto conversarmos sobre todos esses dias. Estávamos caminhando calmamente até chegar a casa do Brian, tínhamos trocados algumas idéias sobre algumas coisas.

Nós conversamos tanto que nem percebemos que já tinha chegado na casa dele, paramos em frente ao portão que dá acesso ao quintal e ele pegou a chave de dentro do bolso, colocou dentro da fechadura do portão e abriu o mesmo. Empurrei entrando primeiro no quintal e olhei tudo em volta ainda me sentindo como se estivesse em casa, aquilo parecia um pedaço do meu lar e de mim.

Senti alguém vir atrás de mim, pela voz em meu ouvido sussurrando algo e meu peito se aliviou ao perceber que era o Brian. Ele colocou um pano preto sobre os meus olhos, ouvia seus passos ao redor e presumi que estivesse ao meu lado assim que senti sua mão sobre minha cintura e a outra segurando a minha mão vaga. Perguntou se eu estava pronta, eu disse que sim e então ele começou a me guiar a uma direção que eu não conhecia, eu não sabia o que ele estava planejando e eu nem queria perguntar.

Quando finalmente paramos, ele pousou a minha mão em algo e passei rapidamente na mesma tentando identificar o que era. Era somente uma das tabuas da escada da casa do Brian, ele disse que era para nós subirmos e que não precisaria ter medo, pois ele estava atrás de mim.

Era nessas horas que eu agradeço pelos treinos ridículos e puxados do Hodge, também agradecia a Idris por seus treinos intensos que se não fosse por eles, eu acredito que estaria completamente fodida e muito. Dei um impulso com o meu pé para subir com calma e devagar na escada e sem o meu namorado me apressando o caminho todo.

Bati a cabeça em algo e passei a mão na cabeça tentando aliviar a dor, logo empurrei o que estava acima e só ouvia o Brian me dizendo que devia entrar. Empurrei a tampa do chão da casa e dei mais um impulso para entrar por completo e passei a mão em tudo, através da venda percebi que tudo estava claro.

Eu me sentei no buraco onde ficava a tampa e me arrastei pela casa da árvore tendo uma noção de onde estava e o que eu estava fazendo. Ouvi a tampa ser fechada e rapidamente senti as mãos familiares do Brian ajudaram a me levantar devagar, eu estava me sentindo um pouco perdida com essa venda.

Então sinto a mascara ser retirada do mesmo e fui abrindo os meus olhos novamente devagar agora sem o impedimento da venda. Olhei tudo a minha volta desde o teto até o chão, olhei para a cama que estava a minha frente coberta por pétalas de rosas tanto vermelhas e pretas, os pisca—piscas transparentes enfeitavam quase toda a casa.

— Sinto muito, não serem velas. — ele me tocou no ombro e me virei imediatamente o olhando parado em minha frente — Não queria que a essa noite maravilhosa não terminasse em chamas e optei em roubar seus piscas-piscas

— O que pretende fazer? – ele sorriu assim que me virei para frente admirando mais a beleza daquele local — O que tudo isso quer dizer?  

— Precisamos de algo para nós – ele me abraçou por trás e foi me guiando para ficar de frente a cama — Estamos muito tensos e você merece tudo isso.

— Já entendi o código, Lamar. – senti seus lábios em meu pescoço sendo beijados causando um arrepio enorme — Eu concedo permissão dada a esse código.

— Que bom que entendeu, minha morena. – virei de frente novamente entrelaçando os meus braços sobre o seu pescoço e ele se aproximou do meu rosto, rapidamente tomei atitude o beijando devagar e lentamente.  — Eu quero transar com você essa noite, quero fazer amor com você a noite toda e amar cada parte sua.

Ele sorriu retribuindo o beijo deixando o mesmo mais quente e senti suas mãos percorrerem sobre meu corpo encontrando um jeito para tirar o meu vestido. Notei a dificuldade ainda entre os nossos beijos, tirei minhas mãos de seu pescoço para pegar em sua mão e levar sobre as minhas costas desamarrando o mesmo rapidamente.

Retirou—se sua jaqueta formal de príncipe encantando e me deixou brincar um pouco com a barra da camisa dele e retirei a mesma do seu corpo fazendo com que a mesma rasgue com voracidade durante os beijos que estavam me fazendo pedir por mais e a adrenalina só estava começando a aumentar deixando as coisas bem quentes. Parei de beija—lo por um instante, passei a mão admirando o seu tórax pouco malhado e senti o seu olhar acompanhar minha mão passar por seu abdômen e fui mais rapidamente mexendo com o seu cinto tirando o mesmo rapidamente, desci sua calça e ele tirou o mesmo rapidamente tirando o mesmo com dificuldade e jogou em algum canto da casa.

Ele olha sobre o meu corpo com certa delicadeza e olhei sobre o meu ombro onde estava a sua mão sobre o mesmo, ele baixou as alças do meu vestido que já foi logo me deixando seminua só deixando a mostra o espartilho. Não pensou em duas vezes em rasgar o meu vestido e jogar a qualquer canto.

Eu não sabia se isto estava me excitando ou não, eu só sabia que minha adrenalina junto ao meu coração estava indo a mil e só agora eu tinha certeza de que eu estava fazendo a coisa certa. Apenas o beijava como se não houvesse amanhã enquanto ele desamarrou o meu espartilho e jogou em qualquer canto deixando a bagunça para resolvermos isso amanhã.

— Eu sei que não sou o melhor nisso — ele olhou para os meus seios não tão fardos típicos de garota de 15 e desviou o olhar de volta para mim sentindo sua mão no meu queixo, deixei — me escapar um sorriso — Mas eu quero que isso seja inesquecível

Isso seria uma primeira vez, carinhosa e ao mesmo tempo desajeitada. Mas fico feliz pelo Brian se esforçar para me agradar e ficar perfeito a noite. Ele me deitou devagar sobre a cama e ficou por cima de mim passando a mão por todo o meu corpo quase nu.

Ele voltou a me beijar enquanto suas mãos levantavam a minha coxa devagar e a outra brinca com a minha calcinha fazendo com que a mesma seja arrancada do meu corpo. Retribui passando a mão por baixo até sentir a barra de sua cueca box repetindo a mesma coisa que ele fez com minha calcinha.

— Ah meu Deus, como é tão linda! – ele parou de me beijar mais uma vez e admirava o meu corpo. — O que são as deusas da Athena perto de você?

Fico levemente corada com o seu elogio e então voltou de novo a me beijar mais uma vez só que não era um beijo simples e sim um beijo voraz do qual eu queria tanto. Ele mordeu o lóbulo da minha orelha deixando com que escape o meu pequeno gemido, mas não era só isso. A festa começava agora com os lábios percorrendo em meu pescoço e passando devagar aos poucos até chegar a minha clavícula.

 Sinto uma de suas mãos segurando o meu seio esquerdo apertando o mesmo de leve, suspirei fundo e fechei os olhos notando que ele estava fazendo uma trilha de beijos até os meus seios, ele deu uma mordida no bico do seio direito e outro gemido foi solto com a mordida, pousei minhas mãos sobre o lençol apertando o mesmo.

Suas mãos estavam passando sobre a minha cintura e segurou a mesma um pouco mais forte. Ele continuou fazendo a trilha por toda a minha barriga até chegar a minha parte intima completamente exposta fazendo contrair o meu corpo e ouvi a calcinha que tinha sido retirada cair da cama.

— Ops, isto é um acidente. – ele brinca deixando escapar um pequeno riso e ri levemente voltando a beija—lo — O melhor acidente de todos.

Retomou a posição inicial ficando por cima de mim só que dessa vez com os seus dois dedos dentro da minha intimidade fazendo alguns movimentos leves dentro da mesma e isso estava me fazendo delirar e apertei o lençol novamente mordendo os meus lábios um pouco mais fortes.

Ele continuou brincando com os seus dedos dentro de mim fazendo com que o meu corpo responda a toda sua brincadeira de me torturar, me deixar louca do jeitinho que ele estava querendo. Só ele conseguia me fazer delirar de prazer, fazer o meu corpo pedir mais por ele e eu não sabia que isso era tão divertido, tão prazeroso e isso estava uma mistura de preto e vermelho do qual eu podia descrever no mesmo.

Irônico, bem irônico.

Eu estava pensando hoje cedo sobre mergulhar a minha mente durante a minha apresentação no baile e comparando com um mergulho na mente durante o sexo. Agora percebo que a maneira de mergulhar a mente durante as duas coisas são diferentes e que as duas coisas só tinham algo em comum o prazer controlado.

Isso significava que teoria mental e sexual de mergulhar em mentes completamente diferentes e estou me perguntando porque eu pensei nisso, de onde eu tirei isso? Isso é loucura complementada com insanidade mental, mostrava o quanto podemos ser selvagens e desesperados por um toque único do qual ninguém esquece.

Meus pensamentos foram interrompidos pelas brincadeiras feitas pelos dedos do Brian dentro da minha intimidade fazendo com que o meu corpo se contraia mais um pouco. Deus, ele estava me levando para o céu somente com esses movimentos e eu não queria que ele parasse mesmo sabendo que era uma tortura.

— Onde aprendeu isso? – perguntei depois que ele tirou os dedos de dentro da minha intimidade — Desde quando se tornou tão selvagem? Desde quando gosta de torturar? Porra, Brian.

— Nem queira saber. – arqueio a sobrancelha com sua resposta provocante e ele levantou a cabeça rindo — É desagradável, Selly, é coisa de garoto.

— É tão ruim assim? – olhei fazendo uma careta fazendo com que eu apertasse de novo os lençóis ao sentir os seus dedos novamente dentro da minha intimidade brincando com mais força — É tão nojento assim que não pode me contar?

— É sim, para as meninas é sim. — ele riu novamente e pelo tom da sua voz parecia que ele estava adorando em me ver completamente maluca com o seu toque e seus dedos mágicos — Pelo menos é que dizem.

— É o que então? – seus dedos mudaram de brincadeira me fazendo ficar ainda mais maluca e isso eu nunca senti em toda a minha vida — Por favor, me diga o que é então.

— É pornô. – ele olha constrangido cedendo o meu pedido de tanto saber o que era e acho que ele pensou que eu ia achar nojento, sua voz mostrava o medo de que eu ia o deixar sozinho pelado e fosse embora — Puro pornô.

— Ai que nojo, Brian, você é um nojento – solto uma gargalhada do que eu tinha ouvido falar e seus olhos arregalaram mostrando a surpresa com minha reação fazendo com que parasse a magia de seus dedos em minha intimidade — Eu já devia suspeitar e outra, quem é que nunca aprendeu ser selvagem com isso? Até eu aprenderia e isso não é coisa de garoto, meninas também veem pornô.

— Sou seu nojento. — ele retomou com os seus dedos me fazendo torturar novamente e esboçou um sorriso largo que mostrava o seu alivio — Sempre serei o mesmo nojento que escolheu amar pelo resto da sua vida

— Meu nojento. – ri antes de me levar o delírio que os seus dedos estavam fazendo comigo e voltou com a sequência de beijos mais quentes — Eu amo você.

Acho que ele sabia que eu já estava no ponto de querer mais, eu o queria aqui e agora dentro de mim. Mas eu não queria os seus dedos e ele sabia o que eu queria tanto que seu ato de sair de cima de mim e ir até a gaveta pegando uma camisinha comprada da farmácia que eu garanto que era a melhor e a mais cara que tinha, logo ele rasgou o pacote da mesma e tirou a camisinha que tinha.

— Eu sei que um dia quero ter filhos com você um dia e não é agora — ele coloca sua camisinha em seu membro com cuidado sem a mínima pressa — Eu não quero ser pai agora não, mas todo cuidado precisa ser pouco.

— Pouco não, tem que ser muito e o suficiente. – ele riu da minha piada e voltou a ficar por cima de mim novamente ficando cara a cara, eu senti minhas mãos sendo levadas para perto da cabeceira da cama e ele segurou os meus pulsos — Me surpreenda.

Continuamos a nos beijar até que ele solta aos poucos os meus pulsos quando ele começa a beijar o meu pescoço novamente e entrelaço os meus braços sobre suas costas e passei os dedos delicadamente de leve sobre suas costas percebendo que o mesmo se arrepiou por um instante.

Ele passou o seu membro sobre minha intimidade de leve com cuidado fazendo pequenos movimentos com o mesmo até ele começar o pequeno vai e vem de leve. Perguntava em meu ouvido se eu estava gostando e respondia que sim, eu estava pedindo por mais e que aquela lentidão não estava me agradando.  

Desço minhas mãos para um pouco de suas costas, cravo minhas unhas de leve e ele percebeu que eu queria mais além do que um simples vai e vem devagar dentro de mim. Aos poucos ele vai aumentando a velocidade do vai e vem e comecei a ouvir o barulho da cabeceira bater contra parede.

Em uma determinada velocidade rápida e forte que me fazia gemer o seu nome e arfar cada vez mais tanto que tirei uma das minhas mãos de suas costas levando as mesmas para o seu cabelo puxando o mesmo. Eu estava me divertindo com suas brincadeiras, com esse vai e vem que me enchia de prazer cada vez mais. Estava ficando excitada cada vez mais até que ele pediu para que gozasse.

Acabei sentindo um liquido saindo de mim e fiz careta ao sentir aquilo parecia que eu mijei na cama. Realmente parecia ser aquela sensação de estar mijando na cama e se eu mijei que vergonha para uma primeira vez. Legal! Minha primeira vez resultou em um xixi na cama e pela primeira vez, eu me sinto envergonhada.

Será que eu mijei?

Brian retirou o seu membro lentamente de onde estava ignorando a minha questão de possivelmente ter mijado em sua cama. Ele se retirou de cima de mim e caiu do lado vago na cama fazendo com que me puxasse para cima dele mudando de posição. Eu não tinha idéia do que ele queria que eu fizesse.

— Rebole, Selena. – ele umedeceu os seus lábios enquanto ele olhava todo o meu corpo nu enquanto eu estava sentada em seu colo – Rebole, meu amor.

— O que? – olhei constrangida sem ter idéia do que fazer naquele momento tão intimo e eu não sabia rebolar no colo de alguém, suas mãos saíram da minha cintura e passaram rapidamente até sobre o meu peito apertando o mesmo de leve – Brian, eu não sei fazer isso.

— Tente, Selly. — ele sorriu descendo suas mãos até chegarem novamente a minha cintura — Eu sei que está nervosa tentando me impressionar dando o seu melhor e que não esperava isso, mas não se preocupe.

— Eu não sei rebolar com que está acostumado a ver, Brian. — pousei minhas mãos sobre sua barriga levemente — Tem certeza?

— Selly, é sua primeira vez e confie em mim – olho para ele chateada ainda com o seu pedido, mas também não custava nada que eu tentasse — Eu não estou pedindo para que rebole feito elas.

— Vou tentar dar o meu melhor – comecei a rebolar sobre o seu membro que eu já sentia o mesmo ficando ereto aos poucos e o ouvi sorrir descendo suas mãos até minhas coxas e apertando as mesmas de leve – Você tinha razão, não custava nada tentar até porque ninguém nasce sabendo. Só nascemos pelados e gritando é tudo que nós sabemos.

Ele riu com que eu disse e mordeu os seus lábios assim que pressionei as unhas sobre seu abdômen deixando algumas marcas enquanto eu rebolava sobre o seu colo. Brian interrompeu o meu rebolado e se sentou pegando as minhas pernas deixando as mesmas entrelaçadas sobre sua cintura.

Pousei a minha mão sobre o seu rosto, me aproximando do mesmo e o beijei como agradecimento pela noite maravilhosa que tivemos. Ele entendeu o recado retribuindo o beijo e decidiu tornar o mesmo mais intenso. Eu o empurrei de leve parando o beijo indicando que eu não parei por ali fazendo com que ele deitasse deitando na cama.

Ainda continuei sobre o seu colo que acabei lembrando dos seus movimentos vai e vem sobre o meu corpo e decidir tentar fazer os mesmo sobre o seu corpo charmoso. Eu me arrumei um pouco desajeitada passando a minha intimidade sobre seu membro de leve e o vi apertar uma parte do lençol.

 Ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás que estava sobre o meu rosto, comecei fazer o vai e vem sobre o seu membro ou ao menos tentei rapidamente deixando cada vez mais intenso adorando ouvir os seus gemidos e apertões sobre o meu corpo até um leve tapinha e apertão na bunda acabei ganhando até ele acabar gozando que mais uma vez pensei que ele tivesse mijado pelo barulho da camisinha sendo preenchida e cheia.

Sai de cima dele caindo sobre o lado vazio da cama, ele se levantou e pediu para que eu saísse da mesma. Retirou os lençóis e jogou os mesmo sobre o chão, pegou no armário perto do mini freezer e trocou os lençóis.

— Isso foi bom. – peguei uma camisa sua que estava jogada na cadeira e vesti a mesma abotoando os botões brancos antes de me deitar — Eu to completamente exausta, posso voltar pra casa amanhã?

— Muito bom, melhor do que eu imaginava. – ele vestiu uma calça moletom e se deitou na cama, bateu sobre o lado da cama vago como estivesse pedindo para que eu deitasse lá — Acredite, você foi maravilhosa.

— Me imaginou nua? – olhei para ele assim que me deitei em sua cama ao seu lado e me cobri — Você também foi maravilhoso e é maravilhoso.

— É imaginei, mas seu corpo é bem mais bonito sem ser na imaginação. — ele colocou as mãos sobre sua nuca rindo e beijei sua bochecha rapidamente — Você é uma deusa.

— Mente suja! — ele gargalhou junto comigo, deitei a minha cabeça sobre o seu tórax e ele tirou suas mãos da sua nuca passando a minha volta — Seu pervertido.

— Provavelmente. — ele brincou exibindo o seu sorriso sacana e ao mesmo tempo brincalhão do qual eu mesmo adorava — Você não pode dizer nada depois de hoje, eu não sou o único perverso que está aqui, madame Selena.


Notas Finais


Oh louco bicho!
Brelena tá pegando fogo, heim!
Amei escrever esse capitulo e mais uma vez obrigada pelos 25 favoritos.
São os 25 favoritos e 9 listas de leituras que fazem a diferença
São os primeiros favoritos de muitos que vem por ai.


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