Lá estava ela.
Soberana.
Quando a olhava assim, com a postura ereta, as feições sérias, o vestido branco arrastando na eterna neve do reino de Hortência, os fios loiros em um perfeito penteado e a coroa incrustada de cristais preciosos sobre a cabeça, até me esquecia que havia crescido ao seu lado.
Agora, rainha, Jinsoul já não era mais a mesma. Não patinava nos rios congelados; não dançava com o povo nos raros dias de sol; não via a neve cair ao meu lado; não sorria. Eu não a conhecia mais e sentia falta do seu antigo “eu”, o “eu” que me chamava para passar noites em claro sob o seu feitiço; o “eu" que me dominava, me fazia submissa de todas as sensações mundanas; o “eu” que me completava como ninguém; o "eu" que eu amava.
Oh! Eu sou uma tola que continua ali, pintando os meus lábios de vermelho e esperando pelos seus toques gélidos como o seu coração; eu continuava tentando ser verão, mas ela era inverno. O inverno mais frio que já havia visto.
Só Hortência poderia ser o reino de Jung Jinsoul, pois assim como ela, ele se tornou frio, indiferente e vaidoso, e uma hora Kim Jung un o deixará.
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