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História Rainha do Submundo - Segundo Encontro


Escrita por: AiUzumaki

Notas do Autor


Espero que gostem do capítulo, agora que a coisa ficou boa.

Capítulo 6 - Segundo Encontro


Fanfic / Fanfiction Rainha do Submundo - Segundo Encontro

 

O deus ferreiro ainda estava furioso, ele havia sido humilhado pelos dois. Outros olimpianos faziam o que com sua dor?  Zombavam e ridicularizavam, mas pensando melhor, que estava sendo humilhado era Neji e Ino, sua esposa traidora e seu irmão maldito. Foi necessário tempo para que deuses olimpianos se acalmarem das gargalhadas.

 – Não irá os libertar Óbito? – disse o deus dos mares Itachi, enxugando as lágrimas. – Há muito tempo que não dou tanta risada assim, mas você tem que solta-los.

- Não, desejo que fiquem resto da eternidade assim, mostrando sua vergonha. – falou rancoroso.

 

Capítulo VI

 

Segundo Encontro   

 

As gargalhadas e risadas haviam sido substituídas por longas discussões pela libertação da deusa Ino e do deus Neji, o deus traído desejava deixa-lo pelo resto da eternidade naquela posição comprometera e infame, porém estava sendo de maneira lenta persuadido pelas palavras do deus dos mares.

- Caro, sobrinho. – disse Itachi. -  O que deseja para libertar os dois? Você já teve sua vingança, e jamais nos esqueceremos dessa memorável cena. – disse se aproximando de forma amigável, dando uma risada baixa.

O que desejava, pensou Óbito, desejava a morte deles dois malditos, porém eram imortais, se fossem reles mortais, não teria feito uma armadilha tão bem elaborada, teria feito uma arma, mataria sua esposa traíra e irmão arrogante sem mínimo de ressentimento. Então machucaria ambos, viveria resto de sua eternidade, pensando maneiras de humilha-los.

- Pai. – Chamou o rei dos deuses. – Desejo a anulação de meu casamento com ela. – disse com desprezo em sua voz. – Não aguentarei mais a arrogância e orgulho dessa criatura maldita. – Apontou o dedo na direção da deusa do amor.

- Anulação?  - repetiu Madara.

- Vocês acreditam que Inojin e os outros são meus filhos. – riu sarcástico, esse pensamento alimentou mais o seu ódio em direção da loira.

- Entendo, mas acredito que existem mais exigências para liberta-los? – ponderou rei dos deuses.

- Sim, para soltar Ino, desejo a mais bela e inteligente de todas as Graças, desejo a Graça Rin como minha nova esposa.

- Entendo, é uma exigência razoável. – Se pronunciou Hinata, deusa da sabedoria. – Agora sobrara apenas uma Graça sem marido, a Graça Temari acabou de se casar com o deus do submundo Shikamaru.

- Aceito. – Concordou Madara. – Mas então quais são suas exigências para libertar seu irmão Neji.

- Quero as 100 melhores armas do arsenal de guerra dele. – Óbito evitou olhar em direção ao deus da guerra, se olhasse mais uma vez deixaria o casal de amantes na eternidade.

- Será cumprido suas exigências, filho. – disse rei dos deuses com uma voz mais suave, mas seus olhos pretos como a escuridão estavam presos na figura de sua esposa, Mito.

Após o espetáculo acabar, deuses Minato, Jiraiya, Rock Lee, Hinata, Kushina, Tsunade e Hanabi saíram do aposento da deusa do amor, alguns cochichando entre si, que jamais esquecendo tamanha cena como deus do sol e do vinho, outros pensativo como a deusa da sabedoria, fogueira e caça, e pôr fim a deusa da agricultura agradecendo a si mesma por não trazer Sakura para ver aquele cena sórdida e patética.  Sobrando apenas Itachi, Madara, Mito com os participantes daquele momento memorável do Olimpo.

A deusa do amor suspirou ao notar que alguns deuses já haviam saído para não verem ser derrubada no chão, quando seu marido soltou a armadilha, libertando-a e seu amante. Suas mãos tinham sangue seco, sua regeneração divina fez que sumisse os ferimentos causados pela tentativa frustrada de se libertar. Com pouco de força que tinha pegou túnica branca, vestiu com resto de sua dignidade. Colocou a coroa de louros de ouro nos cabelos dourados, com seus olhos azuis observou o deus da guerra se vestir possuindo uma raiva imersa nos orbes perolados, desejos de sangue. Mas isso não aparecia importar mais para Ino.

 - Como você descobriu sobre meu caso? – questionou para seu marido, ainda não conseguia olha-lo.

- Mito. –  Resposta seca, a pegou de surpresa.

Virou-se chocada em direção da rainha do Olimpo, detinha um pequeno sorriso em seus lábios carnudos e avermelhados, porém resto de sua expressão aparecia como mármore, frio e sem sentimentos. Vingativa, orgulhosa e arrogante, assim era Mito, esposa de Madara. Com passos curtos e elegantes, chegou perto de sua rival, seu sorriso aumentava a cada instante.

- Não comece uma guerra contra mim deusa do amor, eu sou uma rainha, jamais perderia para você. – Suas palavras saíram tom mortal e aterrorizante. – Isso, foi apenas um simples aviso, não se intrometa na escolha, pois minha filha será a rainha do Submundo, espero que tenha entendido.

Silêncio mortal se instalou no lugar, uma guerra entre duas deusas do Olimpo, apenas poderiam esperar guerra, caos, sangue e violência.

 

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Só havia a encontrado uma vez a deusa da primavera, apenas uma vez, quando era uma simples criança, aparecia ser uma doce criança. Se lembrava de seus cabelos róseos e olhos verdes, seus traços lembravam sua amada mãe Mikoto, quando se aproximava da deusa sentada na grama vivida do campo, tão absorta em seus pensamentos juvenis. Cada passo percebia sua beleza divina, aquela coroa de flores colocada em seus cabelos róseos, seu sorriso contemplando as flores que carregava em seu colo, começou a surgir um desejo desconhecido dentro de si. Desejou tocar sua pele alva, tocar seus lábios doces e intocados, sentir suas curvas de mulher com suas mãos.

Não estava tentando controlar, estava descontrolado, desejoso e insano. Assim que Madara ou Itachi se sentia ao ver uma bela deusa ou ninfa, esse sentimento poderoso, sem razão ou lógica. Ainda com o elmo do terror em sua cabeça era invisível até aos deuses, a cada instante mais perto de seu alvo, de seu desejo mais profano. Tão focado na deusa, ignorou a dor na coxa de sua perna esquerda, em um lapso de consciência, olhou o local, seus olhos onixes se arregalaram, uma flecha, uma flecha fincada em sua perna. Não pensando nas consequências, arrancou o elmo do terror, jogou no campo, assustando a jovem deusa que notou sua presença.

- Quem é você? - perguntou com medo nos olhos esmeraldinos.

Tirou a flecha, não era uma flecha de seus sobrinhos Minato e Kushina, com intenção de matar, era uma flecha do Inojin, deus do amor. Tudo que estava sentindo era ilusão causada por aquela arma mortal. Mesmo com seus pensamentos e raciocínio falhando, desembainhou sua espada negra e girou seu corpo com rapidez digna do deus mensageiro, interceptou a foice de Tsunade alguns centímetros de seu rosto.

-Quanto tempo minha irmã.

 

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Clima do ambiente estava ameno, as flores desabrochadas exalavam seus diferentes perfumes e mostravam beleza de suas pétalas ao mundo, pássaros cantavam melodias doces, os animais pequenos passeavam sem qualquer perturbação na grama vívida do campo. Nada aparecia fora do curso natural, apenas duas figuras quebravam a harmonia do lugar. Deus do Submundo, ainda segurava a espada negra na frente de seu corpo, se prevenindo de qualquer ataque sorrateiro de sua irmã, a vermelhidão do rosto da deusa da agricultura sumia a cada instante e sua respiração se regularizasse pela corrida que tinha feito.

- Como você ousa Sasuke. – Acusou Tsunade. – Se aproximar assim da minha filha. – Segurando a foice com mais raiva, segurando a vontade de cortar cada pedaço do senhor do Submundo.

- Não me lembro de me importar com sua opinião minha irmã, nunca me importei na realidade. -  guardou a espada na bainha, sua expressão fria e cortante tinha se apossado de seu rosto másculo.  – O que eu deixo ou não de se fazer, não é da sua conta, irmã.  – Disse com a voz carregada, de todas suas irmãs, a que mais odiava com certeza era Tsunade.

 As palavras duras de Sasuke, não abalaram a loira, que mantinha no rosto um olhar furioso, mesmo estando na frente de um dos Três Grandes. Porém para Tsunade, a pessoa mais importante nesse momento era sua filha, sua amada Sakura, não aquele maldito deus do Submundo. Segurando com firmeza a foice, passou pelo moreno, que em um reflexo segurou o cabo da espada, se preparando para um possível ataque, mas ele não se virou o rosto para trás.

Abraçou com toda força Sakura, que aparecia atordoada e confusa com a cena. Sentiu o corpo relaxar pelo toque de sua progenitora, mesmo confusa não conseguia segurar a curiosidade, aquele homem era tão belo, mais belo que deus Minato, que seu pai, que seu tio Itachi, nenhum deus poderia se comparar a aparência dele. Seus cabelos negros eram tão compridos como o dela, mas isso não diminuía sua beleza, cada traço de seu rosto era perfeito, queixo quadrado, olhos negros atraentes, e principalmente sua boca, como aparecia desejável, como queria beija-lo, aquele pensamento fez que suas bochechas corarem, jamais tinha pensado nessas coisas. Também ele era forte com armadura negra e sua espada na cintura, e tão alto como seu pai e seu tio.  

Alguns instantes atrás ele aparecia determinado em sua direção, se sua mãe não tivesse surgido, o que teria acontecido ali, com os dois? Sasuke, ainda estava ali, mas não com aquele olhar no rosto, aquele olhar que Minato lançava para ela de vez em quando, tão intenso e desejoso, beirando a selvageria. Aparecia distante e pensativo, não conseguiu lê-lo. Sentiu um calor subir em seu corpo quando ele deu passos na direção das duas.

- Sou seu tio Sakura, O Rei do Submundo. – disse estendendo pegando sua mão, e dando um beijo demorado e molhado na palma da sua mão, seu corpo tremeu pelo contato.

- Solte-a imediatamente Sasuke. – falou sua mãe, irritada pela afronta do deus do Submundo.

Ficou triste quando o deus tirou os seus lábios de sua mão, toque tinha feito suspirar pesadamente. Outros deuses já tinham feito isso, mas nenhum tão belo como Sasuke, mesmo não a tocado mais, ele não tinha tirado seus olhos onixes dela nem por um instante. Então a deusa da primavera notou que estava sentindo atração logo por seu próprio tio, essa informação a desarmou completamente. Por um homem que tinha visto, apenas uma vez na vida. 

- Não seja tão agressiva minha irmã. – disse Sasuke agora com um pequeno sorriso nos lábios. – Só quis conhecer seus belos campos, Hanabi me disse que não existia lugar mais belo no Olimpo. – Mentiu com propriedade, envolvendo até sua mais amada irmã.

- Por que se aproximou de Sakura? – questionou a deusa da agricultura, apertando os olhos de mel.

- Só queria apreciar de mais perto, a coisa mais bela de seus campos. – Sorriu aumentou. – Realmente Sakura cresceu muito, mais bela do que a deusa do amor jamais sonhou em ser. – comentou, gostando muito das bochechas coradas da sobrinha.

Apenas conseguiu escutar um bufar irritado vindo da deusa da agricultura, Sakura olhava para seus próprios pés, perdida em seus pensamentos. Teria mais chance de conversar com a rosada, pensou dando um sorriso de canto, se virando em direção ao palácio do Olimpo, deixando uma desconfiada Tsunade e perturbada Sakura, parada perto de uma bela árvore de cerejeiras. Afinal, tinha deixado de maneira estratégica seu Elmo do Terror ali, para que a rosada pegasse e o guardasse, e não demoraria muito tempo para ele vir busca-lo.

Havia notado as reações da sobrinha, tinha desejo nos olhos esmeraldinos, um desejo correspondido por si, mesmo que por causa da flecha de Inojin, e pela cor da ponta, demoraria bastante para seu desejo passar, mas esse detalhe não era importante. Tsunade o temia pela sua força e frieza, jamais o conheceu profundamente, na realidade a deusa da agricultura não o temia, era na verdade puro ódio. Tudo por causa de um simples mortal, se recordava pouco dele, seu nome era Dan, Tsunade de maneira tola se apaixonou por ele, em um de seus passeios pelos campos do mundo dos mortais, e o rei dos deuses mesmo já casado com Mito, não aceitou que um mulher que já havia sido sua, deitasse com um reles humano. Com um de seus raios o fulminou, e ordenou que sua alma fosse punida por ousar se deitar com uma deusa, e como esperado ele cumpriu o seu desejo.  

Mas não se importava com ódio da irmã, pela primeira vez em milênios estava desejoso por alguém, ninguém podia tirar isso dele.


Notas Finais


Outro fanfic meu SasuSaku, esta apenas no começo, se interessar.
https://www.spiritfanfiction.com/historia/sultana-15305237


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